Sobre o Leonel C. Martins
Seguem vários testemunhos sobre a pessoa do nosso amigo Leonel Cardoso Martins. AH
Testemunho
Soube agora pelo Facebook do falecimento do Dr. Leonel Cardoso Martins.
Tive o privilégio de ter sido seu aluno de Português, Latim e Grego durante o Ensino Secundário no Colégio Diocesano de Santo António em Portalegre de 1972 a 1974.
Professor de grande nível intelectual, distinguia-se pelo trato afável e familiar com os alunos, criando um ambiente pedagogicamente adequado à autoestima e à motivação pelo saber.
Sendo um exímio comunicador, transmitia com facilidade os conhecimentos e os valores que estão na base de pessoas cultas e bem formadas.
O Prof. Leonel foi sem dúvida um dos Professores que me deixou saudades e uma marca positiva em muitos aspetos da vida. Os meus sentidos pêsames a a família.
António Luís
Mais comentários:
Anabela Rocha Que Deus lhe dê o eterno descanso, e condolências à sua família, 🙏
Jose Do Carmo Também não sabia do seu falecimento. Foi meu professor no CDSA e no Magistério Primário em Portalegre. Homem com muita categoria tanto como pessoa como professor. Sentidas condolências a toda a família...
José Farinha Alves Subscrevo inteiramente tudo o que o Ant. Luís escreveu.
Foi um dos professores que me deixou melhores memórias.
O Grego que sei foi ele que mo ensinou todo.
Obrigado doutor Leonel.
Sentidos pêsames à família.
José Maria Morgado Martins Também fui aluno dele na disciplina de Grego.
Subscrevo totalmente o elogio que lhe fazes.
As minhas condolências à família.
Leonel Cardoso Martins
Nasceu em S. Pedro do Esteval, a 16 de setembro de 1938.
Foi professor de Grego.
Olá, professor Leonel Martins!
Alfa, beta, gama, delta e por aí fora …
É a cantilena de que me lembro, agora.
Quem não sabe grego, o clássico,
sabe menos e sai de cena,
pois nunca o aprenderá, por não valer a pena…
Talvez um dia… como rezam as lendas,
o venha a estudar…lá mais para as calendas…
Nós sabemos pouco, mas sabemos ler,
escrever, traduzir, retroverter,
não a falar, claro está,
que o grego não é fácil de aprender.
O nosso, erudito,
é a lembrança do tempo que ficou para trás
na linha do tempo que deixou rasto,
mas que se esquece e se desfaz…
Ficaram as fábulas de Esopo, com lições de moral
para contar, como um diário,
no nosso imaginário…
Os grandes filósofos, como Sócrates,
Aristóteles e Platão,
que não passam e estão sempre à mão!
E bem nos lembramos da velhinha frase
“Conhece-te a ti mesmo”,
máxima de vida, sentida,
gravada, cantada e mil vezes em grego repetida
nas vibrações do som de um antigo gramofone:
“ Gnothi, gnothi, gnothi seauton”
J. Mendeiros