O sucesso da vacinação
30.09.21 | asal
Olha esta maravilha num só dia: o comentário do Mário Pissarra ao "Os nossos dias" e agora este texto quase espontâneo do João Lopes são duas pérolas a colorir o "ANIMUS SEMPER". Muito obrigado pela vossa colaboração. AH
Meu Bom Amigo
Acabo de ver na RAINews24 um rasgado elogio a Portugal pelo sucesso alcançado na campanha de vacinação contra a Covid. Durante um quarto de hora, mantiveram a ligação com um médico português de Medicina Familiar que, num Italiano escorreito, explicou à locutora do Canal como foi possível termos vacinado até hoje 85% da população com as duas doses. Uma coisa admirável para um pequeno país! O Médico disse que esta vitória do domínio sanitário se deveu a uma equipa de militares, liderada por um vice-almirante e pelo esclarecimento do povo que, desde a 1º hora, seguiu as recomendações do governo, rejeitando as sugestões dos negacionistas, residuais no nosso país, ao contrário do que aconteceu com outros, ditos mais evoluídos que nós.
Registo que a TV italiana, muito ciosa do seu espaço, raramente publica notícias deste género de um pequeno país estrangeiro. Como português, sinto-me orgulhoso do desconfinamento geral que nos permite respirar sem medo!
Outra questão: os Taliban voltaram à pratica antiga, de 1996 a 2001, de expor em público os corpos executados pela sua polícia de serviço, tanto em Cabul como em Herat, cidade do oeste, na fronteira com o Irão, de maioria tajique. O Qatar e alguns países árabes já estão a reconsiderar o apoio que deram a este novo grupo. Julgaram-no diferente do 1º e estão muito desiludidos. A questão é tão grave que, nos EUA, Biden e a Casa Branca, que defenderam a rendição sem condições, andam de candeias às avessas com o Pentágono, que sempre pretendeu deixar lá um contingente militar aí de 3000 operacionais para poder controlar a situação, caso ela viesse a descambar para o crime arbitrário e a perseguição aos jornalistas e colaboradores da NATO, como, infelizmente, está a acontecer. Voltarei a este assunto. em artigo mais extenso, quando puder.
UM Grande abraço do João Lopes