HÁ MAIS NA LOURINHÃ
Na Lourinhã, não há só dinossauros.
Na mesma rua do Museu, fomos surpreendidos por estes quadros de pintura do séc. XVI, expostos ali ao ar livre, como quem quer à força que os nossos olhos parem de olhar bugigangas e fixem estas belezas bem antigas, a adornar os nossos monumentos, neste caso o Museu da Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã. Como quem diz: se Maomé não vai à montanha, vem a montanha a Maomé...
Destaco o nome de Mestre da Lourinhã, quadros n.º 2 e 3, que coloco por baixo para mais visibilidade. Trata-se de um pintor de influência flamenga (séc. XVI) a quem se atribuem também as pinturas do retábulo da Sé do Funchal. Este pintor, em que a figura humana e a natureza são elementos destacados no seu estilo, ainda não tem nome definido, embora alguém já lhe atribua o nome de Álvaro Pires...
S. João Evang. em Patmos S. João Baptista no Deserto
Terminamos com imagens ainda mais brilhantes do mesmo pintor na Sé do Funchal:
Políptico da Capela-mor da Sé do Funchal (1512-1517), do Mestre da Lourinhã e outros, composto por doze painéis, e que faz parte do Retábulo do altar-mor da Sé do Funchal