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Animus Semper

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

Faleceu o P. Américo Agostinho

26.05.21 | asal

Américo Agostinho1.jpg

Mais um amigo que se vai deste mundo... Faleceu esta tarde no hospital de Portalegre o nosso amigo P. Américo Agostinho. Chegou a sua hora, que havemos de fazer? Estamos de passagem...

Quando tivermos mais informações, daremos notícias...

Que Deus o receba na sua Paz Eterna! AH

Última hora:

Celebração amanhã, pelas 15h, na Igreja de S. Lourenço. O corpo seguirá para S. Pedro do Esteval, onde, pelas 18h, o Sr. Bispo presidirá a nova celebração, seguindo o corpo depois para o cemitério local.                  

 

Trago para aqui a palavra do Sr. Cón. Emanuel Matos Silva:

Com profundo pesar mas com esperança cristã, informo que acaba de falecer, no Hospital de Portalegre, o nosso Rev.do Senhor Padre Américo Ribeiro Agostinho. Internado há mais de um mês quando acometido de uma vulnerabilidade pancreática inesperada, o seu estado de saúde veio a agravar-se nos últimos dias.
Criados à imagem e semelhança de Deus, é o dom de nós próprios que mais e melhor nos realiza e identifica como filhos amados do Pai e, em Cristo, chamados à vida eterna. Na vida como na morte, o homem não se realiza plenamente senão pelo dom gratuito de si mesmo.
O nosso P. Américo Agostinho nasceu em São Pedro do Esteval no dia 7 de setembro de 1936 e aí foi baptizado na Igreja Matriz a 27 de setembro do mesmo ano. Fez a sua formação nos nossos Seminários e viria a ser ordenado Presbítero para Igreja Diocesana em 9 de Julho de 1961 pelas mãos de Sª Exª Rev.ma o Senhor D. Agostinho Lopes de Moura.
Começou por servir a Igreja diocesana em Portalegre como coadjutor e, logo de seguida em Ponte de Sor. Em 1964 foi nomeado pároco de Alegrete e de Reguengo e, mais tarde, encarregado da Paróquia da Urra. Em 1983 foi nomeado Vigário paroquial das Paróquias da Sé e de S. Lourenço, em Portalegre e em 2000 foi nomeado Capelão do CIP de Portalegre. Em 2002 foi nomeado para Alagoa e Fortios onde permaneceu como Pároco até aos dias de hoje.
Juntamente com a paroquialidade foi Professor de Religião e Moral desde 1963, primeiro na Ponte de Sor e, depois, em Portalegre.
As parábolas de Jesus que reflectem a morte ajudam-nos sempre a ultrapassar a própria morte: é o grão de trigo (Jo 12, 24), é o grão de mostarda (Mt 13, 31, é o fermento (Mt 13, 33), é a semente (Mc 4, 26). O que nos espera para além da morte não é um lugar mas uma relação plena de filhos com o Pai de Misericórdia. Por isso morrer é descansar, é confiar em Deus, é estar com o Senhor. O que não se dá, perde-se. Mas, escondido com Cristo em Deus, o homem aprende sempre a dar-se (Col 3,3). É a densidade da vida humana e o horizonte da esperança cristã.
Quem o conheceu ou com ele lidou ficou sempre mais enriquecido pela sua alegria cristã, pela sua presença fraterna e palavra sábia, pela comunhão gerada. Homem de grande amor ao Pai do Céu a Quem tanto anunciou e a Quem tantos apresentou pelo baptismo e vida na Igreja, as suas Comunidades nutriam por ele um profundo carinho, amor e respeito.
Não estando ainda definidas as horas das exéquias, oportunamente serão dadas indicações precisas sobre a sua realização.
Lembremos, ao Senhor da Messe, na oração de súplica e de acção de graças, o nosso Rev.do Padre Américo Agostinho. Ele, que celebrou, com tantos irmãos, a Liturgia da Igreja nesta terra, possa agora, na primeira pessoa, participar na liturgia celeste com o próprio Cristo Ressuscitado.
Emanuel Matos Silva, p
 

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