ENCONTRO FORTUITO
Foi hoje, na estrada de Azeitão.
Estava eu parado, a preparar o carro para a esposa o experimentar pela primeira vez, depois de o termos ido buscar ao ACP, eis que, sentado já no lugar do pendura, à espera que a condutora iniciasse a marcha, vejo ao longe um caminhante, barbudo, com seu cigarrito nas mãos, que se aproxima de nós...
- "Antonieta, espera! Parece que eu conheço este gajo..."
E conhecia mesmo. Comecei a gesticular, mas nada. Tive de abrir a porta, sair e chamar por ele para o encontro ser possível... Era o Arménio Silva Duque na sua caminhada higiénica entre Vila Nogueira e Vila Fresca, onde ele mora (e eu a imaginá-lo em Setúbal...). Há muito já imaginara este encontro. Foi rápido, mas eu prometo prolongá-lo um dia destes.
Conversa dele: então quando começam as inscrições para Marvão? Eu quero estar lá... E autocarro? Sempre vai haver autocarro? Olha que alguns parece que desistiram de ir. Quem? pergunto... Os mais novos, os de 60 e tal...
Arménio, disse eu, em Abril, a Comissão vai avançar definitivamente com os pormenores do encontro de Marvão em 20 de Maio. Já se falou com os principais da terra e a seu tempo começam as inscrições. Ainda vejo muito problemático o contrato com um autocarro (o Arménio ficou triste, era o melhor para ele e outros. Logo ali me disse que então ia comigo!). Quanto aos que não vão, sinceramente não ouvi nada sobre isso. As redes sociais que frequento nunca se manifestaram contra.
Mas não há dúvida que todos temos a liberdade de ir ou ficar em casa. Este grupo de antigos alunos dos seminários de Portalegre e Castelo Branco pauta-se sobretudo pela recordação alegre dos anos que na juventude convivemos e crescemos em personalidade, o que faz com que hoje só de ver um antigo aluno o dia fica mais rico e cheio de boas memórias.
Foi o que me aconteceu hoje com o Arménio. Não me lembrei de registar o momento em foto, mas aí vai uma de Castelo Branco. E é mesmo bom ter outros encontros fortuitos ou combinados...
Para Marvão em força! E o autocarro? É possível enchê-lo? Não se calem. Digam da vossa justiça!
AH