Em defesa da nossa casa comum
Lemos no "7Margens"
Plástico acaba no Vaticano até 2020
O Vaticano proibiu a venda de plásticos no espaço da cidade-estado, medida que deverá tornar-se efetiva a partir de 2020, assim que acabem as existências armazenadas, e um ano antes do prazo sugerido pela União Europeia.
“Temo-nos esforçado por separar [o plástico] o mais possível, e o estado limitou todas as vendas de plástico de uso único”, declarou à agência italiana Ansa o responsável máximo pelos jardins e pela recolha de lixo do Vaticano, Rafael Tornini.
As preocupações do Vaticano com a salvaguarda do meio-ambiente não começaram após a encíclica Laudato si’, sobre “o cuidado da casa comum”, que o Papa Francisco publicou em 2015. Por exemplo, já em 2008 tinha sido instalado um sistema de painéis para captação de energia solar sobre o grande auditório Paulo VI.
Para Rafael Tornini, mais importante que os programas de reciclagem é uma mudança de mentalidades e o Vaticano leva “muito a peito” as orientações do Papa na encíclica. “A nossa casa comum precisa de salvaguarda” e isso deve começar por cada um, acrescenta.