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Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

Até onde vai o perdão?

31.08.19 | asal

Leitura de "7Margens"

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Rabi apela a que atacante da sinagoga de Pittsburgh não seja condenado à morte

Guilherme Lopes30 Ago 19NewsletterOutras confissões - homepageSociedadeÚltimas

 

                                                                                                                                                                                                                                                    Memorial às  vítimas do atentado em Outubro de 2018 .   
                                                                                                                           Foto © Andrea Hanks-Official White House Photo/Wikimedia Commons

Responsáveis judeus de diferentes congregações que partilham a sinagoga Tree of Life, na Pensilvânia, dirigiram-se ao procurador-geral daquele Estado dos EUA, William Pelham Barr, apelando a que ele não peça a pena de morte para Robert Bowers, de 46 anos, que em Outubro de 2018 atacou aquele lugar de culto judeu e matou onze pessoas.

“As nossas tradições religiosas, as católicas, dele, e as minhas, opõem-se veementemente à pena de morte” escreveu o rabi Jonathan Perlman, da Congregação da Nova Luz em Pittsburgh, num apelo dirigido ao procurador.

A 27 de Outubro de 2018, Robert Bowers entrou pela singaga Tree of Life (Árvore da Vida) dentro a disparar. Do ataque resultaram onze vítimas mortais e o atirador rendeu-se as autoridades logo após o sucedido. Bowers enfrenta agora 29 acusações por causa do tráfico incidente, o mais mortífero a atingir a comunidade judaica nos Estados Unidos.

“Eu prefiro que ele fique preso para o resto da sua vida, sem perdão. Deixem-no viver para sempre” afirma o rabi. Citado ainda no Religion Digital, William Pelham Barr acrescenta: “Eu estou primeiramente interessado que esta causa criminosa não cause mais dor na minha comunidade”.

Na altura do ataque, Judah Samet, um judeu húngaro de 80 anos, sobrevivente do Holocausto, chegou atrasado à sinagoga, escapando pela segunda vez a uma morte quase certa.