As grandes interrogações do século XXI
• O que se passa no mundo, hoje, e qual o sentido mais profundo dos acontecimentos?
• O que significa a ascensão de Donald Trump?
• O que podemos fazer quanto à epidemia das fake news?
• Porque está a democracia liberal em crise?
• Está Deus de volta?
• Caminhamos para uma nova guerra mundial? • Que civilização domina o mundo – a ocidental, a chinesa, o Islão?
• Deve a Europa manter as portas abertas aos imigrantes?
• Conseguirá o nacionalismo resolver os problemas da desigualdade e das alterações climáticas?
• Que devemos fazer quanto ao terrorismo?
• Para onde caminhamos?
Yuval Noah Harari (2018). 21 Lições para o Século XXI. Lisboa, Elsinore: 15.
Teses de Harari sobre a religião
1. As religiões tradicionais perderam muito terreno [para a ciência] porque, honestamente, não eram lá muito boas nas áreas da agricultura e dos cuidados de saúde. (p.157)
2. Ecologia e inteligência artificial. As religiões nada terão a dizer. Os homens dividir-se-ão entre o pró e o contra. (pp. 160 – 161)
3. Marx exagerou ao desvalorizar a religião como uma mera super-estrutura a ocultar poderosas forças tecnológicas e económicas. (p. 162)
4. As religiões não fazem chover, não curam doenças e não constroem bombas – mas são elas que determinam quem faz parte do «nós» e quem faz parte do «eles». (p.162)
5. As religiões, os ritos e os rituais continuarão a ser importantes enquanto o poder da Humanidade depender da cooperação de massas e enquanto esta depender da crença em ficções partilhadas. (p.166)
6. As religiões ainda têm muito poder político e estão a ser instrumentalizadas pelo nacionalismo (pp. 166 – 167)
7. Só os cristãos é que escolheram algumas passagens do código moral judaico, o transformaram em mandamentos universais e espalharam essas ideias por todo o mundo. (p. 222)
8. De um ponto de vista ético, o monoteísmo foi, provavelmente, uma das piores ideias da história da Humanidade. (p.223)
9. Antes que seja acusado de ser um «judeu que odeia judeus» ou de anti-semitismo, gostaria de sublinhar que não estou a dizer que o judaísmo foi uma religião particularmente malévola ou ignorante. Digo apenas que ela não foi especialmente importante para a história da Humanidade (p.228)
Dois aspectos da minha apresentação do livro, hoje no Chiado.
Mário Pissarra