AJUDA à IGREJA QUE SOFRE
Meu caro António
AJUDA à IGREJA QUE SOFRE
Leio no Boletim: “Por favor, não se esqueçam de nós” Refugiados da Síria dentro do seu próprio país. Muitos dos idosos que vivem na parte oriental de Alepo, na Síria, acolhidos pela paróquia de Nossa Senhora da Anunciação, tiveram de fugir das suas casas, perseguidos pelos guerreiros, terroristas religiosos que os expulsaram da sua própria casa. “Entraram na nossa aldeia e impuseram a lei islâmica da Sharia. Nem sequer podíamos ir à igreja. Não podíamos estar à porta nem à janela; por outras palavras, nós (cristãos) não podíamos ser vistos. Eles tiraram-nos o nosso sustento e as nossas casas. Também não nos deixavam tocar o sino da igreja, mas continuámos a rezar e a fazer o sinal da cruz em privado, dentro das nossas casas.” – confessa Moufida Jallouf que, com o seu marido, fugiu para Alepo, através de um corredor humanitário.
O pároco criou o projeto ”Refeições sobre rodas” em que um grupo de voluntários cozinha três dias por semana, numa cozinha comunitária, por forma a fornecer refeições quentes a estas pessoas idosas em sua casas. A Fundação Ais presta-lhes ajuda nas necessidades básicas, uma vez que não têm dinheiro e foram despojados de tudo.
Muitos cristãos sírios emigraram para o vale de Bekaa, no Líbano - um país, outrora muito rico, mas hoje destruído pela corrupção, pela guerra e por grupos terroristas. “Se para os libaneses a vida se transformou num tormento, com a economia destruída, que leva já famílias a procurar comida nos caixotes do lixo, como será para os refugiados? O Senhor Arcebispo D. Darwish criou a “Mesa da Misericórdia de São João”, uma cozinha que serve uma média de 1.500 refeições por dia. São 900 refugiados sírios e 600 libaneses que são alimentados com a sua ajuda - lê-se no Boletim. Na imagem, vê-se o próprio Senhor Arcebispo a servir os mais pobres da comunidade em Zaleh.
Estes e outros pelo mundo são os pobres que nos batem à porta. Em Portugal, temos a Caritas, Aqui em Coimbra, o Professor Manuel Antunes, seu Presidente, falou-nos há dias dos milhares de sem-abrigo, e pobres de toda a sorte, iletrados e licenciados que não têm como acudir às necessidades básicas da família.
“Nos rostos dos pobres, somos chamados a reconhecer o rosto de Cristo “lembrava-nos há dias o santo Padre. Se pudermos contribuir para a Igreja que Sofre, Fundação AIS, aqui deixo o IBAN: PT50 0269 0109 0020 0029 1608 8.
Rua Prof. Orlando Ribeiro 5-D, 1600-796 Lisboa
Mande comprovativo com o seu número de contribuinte. Ou peça já o Boletim.
João Lopes