A Senhora da Saúde em Sacavém
MARIA
MÃE DE DEUS E NOSSA MÃE
-INVOCAÇÕES E VENERAÇÕES-
Nossa Senhora é invocada e venerada por inúmeros títulos.
A tradição antiga, registada por Doutores da Igreja, diz que desde os primeiros séculos o povo cristão honra a Virgem Maria, onde o título mais antigo dado a Nossa Senhora é a “cheia de graça” seguindo-se outros como “a Virgem”, “Estrela do Mar”, “Mãe de Deus”, “Rainha do Céu” e “Santa Maria”.
Temos presenciado ao longo dos séculos muitas curas milagrosas que estão relacionadas com Nossa Senhora e apresentadas em imagens e pinturas. São relatadas imensas aparições de Nossa Senhora que trazem ao mundo mensagens e missões.
Quantas festas se fazem por todo o mundo sob a invocação a Nossa Senhora e no culto que lhe prestamos como Mãe de Deus e nossa mãe, nós cristãos, honrámo-la com um culto muito especial.
Refugiamo-nos na sua protecção, dirigimos para Ela as nossas orações, participamos nas festas litúrgicas em seu louvor, realizamos peregrinações, sozinhos ou em grupo, aos seus Santuários.
Exprimimos toda a nossa gratidão e amor de uma forma interior e exterior, pedimos-lhe protecção nos momentos de apuro e recorremos a Ela em busca de ajuda e orientação.
Ela é modelo da vida cristã e estimula-nos a seguir Jesus Cristo.
E o nosso relacionamento com Nossa Senhora e pelo amor que lhe temos, a nossa devoção há-de ser sempre baseada na fé, excluindo todo o sentimento alienante, gratuito e desinteressado e não pela procura de benefícios mesquinhos e egoístas.
Sacavém tem perpetuado o culto a Nossa Senhora da Saúde, reconhecendo o fim da peste negra que tanto sofrimento e sacrifícios causou nestes lugares aqui próximos, na época de 1599.
Esta festa anual que culmina com a grande procissão que percorre as ruas de Sacavém em que o povo participa e assiste, não é mais do que um acto de acção de graças a Nossa Senhora da Saúde e à Glória de Deus Pai.
Por isso, não deixe de participar nesta grande manifestação religiosa, venerando Nossa Senhora e demonstrando vitalidade da comunidade paroquial.
João Antunes
2019-08-25