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Animus Semper

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

Encerrado

05.07.22 | asal

Chegámos ao dia de aniversário deste blogue pela sexta vez. O ANIMUS SEMPER foi uma aposta da Comissão que se voluntariou em Abrantes em 2016 para continuar a dinamizar a nossa Associação. Continuávamos assim o trabalho do blogue anterior - Animus60, que o António Colaço conseguiu orientar durante nove anos. Até pelo nome que escolhemos, desejámos ser seu continuador!...

A Comissão era constituída por sete elementos. No final do primeiro triénio, os mesmos elementos, à falta de novos voluntários, continuaram igual missão. Nem sabíamos o que nos esperava, com a pandemia a mudar hábitos e até a nossa personalidade - já não somos os mesmos! Entretanto, o João Heitor já faleceu (nem pudemos ir ao seu funeral!) e o Joaquim Nogueira também lhe seguiu as pisadas. Saúdo estes dois amigos e levanto a minha oração pelo seu eterno descanso - RIP. 

Este ano era tempo de iniciar novo triénio e aí o António Henriques decidiu parar. Há muito que a minha experiência associativa me diz que é importante mudar para surgirem novas energias, novas perspectivas e facilitar o próprio desenvolvimento humano de novos valores. Por certo, haverá problemas na mudança, como estamos já a ver (neste momento a Comissão tem quatro elementos), mas mesmo assim, debaixo da muita pressão para continuar, eu resolvi parar.

O que sinto? Sinto que valeu a pena, que o trabalho que fizemos juntos foi belo... Conheci muita gente nova e até entrei no coração de muitos, vivendo os seus problemas. Alegrei-me muitas vezes com as conquistas, que são sempre fruto da nossa dedicação. Era a minha grande obsessão...

Mas esta obsessão também me estava já a perturbar. Por isso, resolvi parar, sem saber ainda como vou passar o meu tempo. Não foram vocês que me empurraram para fora do barco, pois a verdade é que saio a bem com todos, sem qualquer queixume. Quero apenas começar a ser um igual à maioria de vós, quero continuar a ser colega e amigo, empenhado nos propósitos da Associação, como já aí está o livro sobre o Seminário do Gavião, para o qual eu também quero escrever.

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Ao Mendeiros, a quem já entreguei a pasta (com todos os elementos que reuni), ao João Lopes e ao Florentino Beirão, que já se desgastam para reunir elementos para o novo livro, e ao Martins da Silva, o nosso tesoureiro, a estes quatro amigos da Comissão quero deixar a minha estima e muita consideração, que cresceu muito nestes seis anos. Juntos fizemos obra! Desejo-vos bom trabalho para mais um triénio. E vemo-nos por aí.

Como já disse no texto de ontem, o blogue continua a ser o repositório destes seis anos. E vivo continua o "Animus Semper Antigos Alunos", do Facebook. Peçam amizade.

Obrigado a todos! E perdoem-me os meus dislates!

Com um abraço, António Henriques

GRATIDÃO

04.07.22 | asal

6.º ANIVERSÁRIO DO NOSSO BLOGUE “ANIMUS SEMPER” - 5JUL2022

GRATIDÃO

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No 6.º Aniversário do nosso Blogue “ANIMUS SEMPER“, é com prazer que dou público testemunho da importância deste valioso meio de comunicação dos antigos alunos dos seminários da diocese de Portalegre-Castelo Branco que, hoje, está em festa, merecendo os mais fortes aplausos por tudo o que nos transmitiu e ensinou, servindo de ponto de encontro inesquecível a todos aqueles que, de espírito aberto e sadio, quiseram compartilhar o seu convívio.

Ao longo de seis anos, tivemos a felicidade de ter connosco o António Henriques que se disponibilizou, com a grandeza da sua alma, para conduzir este barco, o que fez, desde a primeira hora, de uma forma absolutamente inexcedível!

Como em tempos referi, acompanhei o seu trabalho, a sua dedicação, a sua preocupação de nos dar a notícia na hora, mesmo em férias e com poucas condições de transmissão operativa, os cuidados que punha na composição estética dos textos, a pesquisa de elementos que ajudam a mostrar e identificar os intervenientes, a alegria com que tomava conhecimento de crónicas e comentários, o entusiasmo com que nos entusiasmava, nos chamava a participar e nos fazia conviver com a sua própria vivência dos acontecimentos.

E acrescentei que lhe via um brilho de felicidade nos olhos quando nos encontrávamos e ele lembrava os números das suas estatísticas, como nos agradecendo a nós o que nós lhe deveríamos agradecer a ele…

Por isso, e por tudo isso, a nossa GRATIDÃO!

É com uma enorme satisfação que aqui deixo memorizado que o nosso blogue “ANIMUS SEMPER” ficará a constituir a marca mais emblemática do mandato da nossa Comissão, a par da edição dos livros publicados que perpetuam as nossas memórias.

E que mais posso dizer?

Parabéns, ANIMUS SEMPER! Não terás mais aniversários, porque ficarás para sempre nos seis anos. Nunca chegarás, como eu, aos setenta e cinco, onde gostaria de ficar, eternamente!

Felizmente, nem sempre se morre, quando se está parado ou adormecido, como diria o teu criador!

Adeus! Irei visitar-te, de vez em quando…

Abraço-te, meu caro António Henriques!

Em 05 de julho de 2022

Joaquim Mendeiros   

Passear pelo blogue

04.07.22 | asal

Um blogue parado não é um blogue morto...

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Nisto se distingue das páginas do Facebook, mais espontâneas e tão atuais que também depressa desaparecem no turbilhão dos dias. Ninguém apaga os posts no Facebook, mas é muito difícil ir buscar o passado.

O blogue é um património vivo, acessível, com as portas e janelas todas abertas à curiosidade dos leitores. Como se pode entrar? 

1 - Entrando pelo Arquivo (coluna escura à esquerda), clicando no ano e mês pretendido, passeando pelas duas ou três páginas do mês (lá ao fundo, do lado direito, pode-se passar para as restantes páginas do mês, como mostra a figura seguinte) Captura de ecrã 2022-07-04 132612.jpg

 

 

2 - Ou entrando pelo Pesquisar (coluna escura à esquerda): pode-se pesquisar por nomes ou por assuntos. Escreva um nome ou um tema (duas ou três palavras) e verá o que o blogue lhe oferece. Convém sempre colocar aspas no princípio e no fim, para a pesquisa não se fazer por cada palavra, mas apenas a toda a expressão. 

Vamos ver exemplos:  

Captura de ecrã 2022-07-04 152429.jpgOutro exemplo, agora com um nome:

Captura de ecrã 2022-07-04 153059.jpg3 - E o blogue anterior, da responsabilidade do António Colaço? Também é possível andar a passear por lá, clicando na coluna da esquerda em

ANIMUS60

Em busca do início de uma longa história

O ANIMUS SEMPER acaba amanhã mas não morre, como estão a ver por estas dicas. Bons passeios, são os votos do António Henriques 

Um pequeno balanço

03.07.22 | asal

Quase a terminar a tarefa que me propus, dentro da Comissão de Voluntários (éramos 7...), como elemento dinamizador da comunicação dentro da Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, recorro aos dados estatísticos de que dispõem os blogues Sapo como simples curiosidade, mas ao mesmo tempo para nos alegrarmos com a adesão às visitas e visualizações que conseguimos.

O mapa remonta a 2017 e vai até ao presente.

É significativo vermos que foram os anos da pandemia, a partir de Março /2020, que o ANIMUS SEMPER foi mais frequentado, chegando ao máximo de 8975 visualizações em Abril/2021. Estávamos a terminar a campanha do belo livro sobre o Seminário de Alcains!...

Nestes seis anos, é bom também termos tido uma média de 76 visitas diárias e 156 visualizações (a mesma visita olha para mais do que um texto). 

Agora, que eu vou parar, podemos assumir uma reflexão coletiva sobre como podemos manter esta relação virtual entre todos. Pertencemos a uma associação com gente de muito valor e capacidade. O que é preciso é atrever-nos a dar ao grupo o que podemos.

António Henriques 

Desde 2017.jpg

Aniversário

03.07.22 | asal

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PARABÉNS, JOÃO DIAS!

Nasceu em 3 de Julho de 1962 no Estreito, andou pelo Ministério da Defesa Nacional e mora em Castelo Branco. 

Pois então, aqui ficam os parabéns da malta, com votos de muita saúde e felicidade, na companhia de familiares e amigos. E não temos mais informações.

Aniversário

02.07.22 | asal

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Olha, é o Abílio da Silva Dias que se atreveu a nascer hoje, quer dizer num dia igual a este, mas em 1953... Onde? Pois, em Sernache do Bonjardim, na terra de ilustres senhores como o Nuno Álvares Pereira, o Fernando Leitão e o Tó Manel Martins!... Passou pelos seminários, trabalhou na Galp (outros também por lá passaram, nem que fosse só para meter gasolina!...) e agora, reformado, vive em Sines. E mais não sabemos...

PARABÉNS, ABÍLIO! Que a vida te sorria em saúde e alegria...

Palavra do Sr. Bispo

01.07.22 | asal
QUINZE PAÍSES EM QUEIXOPERRA?!...

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Queixoperra não se coloca em bicos de pés para ombrear com as grandes metrópoles ou as importantes terras que se espraiam em iniciativas culturais e títulos de jornais a fazer ecoar, ao perto e ao longe, os seus pergaminhos e penachos, os muitos acontecimentos e os sonantes discursos a fazerem crer que agora é que foi ou vai ser!
Queixoperra é Queixoperra, e pronto, ponto. Discreta mas eficaz, a sua gente tem os pés bem assentes no chão. Não dá passo maior que a perna, não vai em cantigas, é da fibra de antes quebrar que torcer!
Por acaso o leitor sabe onde fica Queixoperra?... Fica em Penhascoso. E sabe onde é Penhascoso?... Eu faço de GPS: indo na A23, Norte-Sul, na autoestrada da Beira Interior que a Wikipédia diz que também atravessa Portalegre (olaré!...), encoste-se ligeiramente à direita e pisgue-se pela saída 12. Vire novamente à direita para o acesso a Mação. Sem entrar em Rosmaninhal e no Casal da Barba Pouca, na próxima rotunda saia na segunda saída, enfie-se por essa estrada adentro e lá chegará. É uma terra do concelho de Mação que, por critérios de quem ajuíza e decide – aliás, nem sempre bem e muito menos a gosto dos residentes! -, é uma terra que perdeu a sua titularidade de freguesia e pertence agora à União de Freguesias de Mação, Penhascoso e Aboboreira: o plural de comboio é vagões, pois claro!
Pois foi aí que, numa cimeira ao mais alto nível do Movimento a que pertencem, se juntaram peritos na ciência e arte de bem agir em função das mui elevadas e nobres causas em prol daquela humanidade tão rica em conhecimento e travessuras quão pobre em sabedoria e valores. Em Queixoperra, gente de cá, e outra coligada desde alguns cantos do mundo, juntou-se à iniciativa para se dizer e explicar, e bem.
Proveniente das cristas quartzíticas de junto aos icnofósseis de Cruziana rugosa da bela terra de Penha Garcia, onde a natureza caprichou e eu me encontrava em pastoreio de outras ovelhinhas do mesmo rebanho, também desci, apressadamente, por ruas estreitas e curvas inclinadas a indicarem becos e escadinhas, para chegar a tempo a Queixoperra e nada perder de importante. Pelo que vi e ouvi, ninguém ali prometeu fosse o que fosse, a não ser continuar a dar as mãos para a concretização dos objetivos há muito delineados. Quem usou da tribuna apenas disse o que fazia com muita resiliência para melhor alavancar, em si e nos outros, o projeto que a todos honra e beneficia, mesmo sem majorações no pré, que, muitas vezes, por amor à causa e pela consciência de ser fermento, bem como pelo gosto que dá, o trabalho vai muito para além das horas extraordinárias. E neste cacarejar épico com que narro o facto, que bem me sabe usar os termos da altíssima ciência hodiernamente em voga: resiliência!... alavancar!... majoração!... descarbonização!... oh, que bem sabe, até dá estatuto!...
Dos presentes, porém, quem o quis fazer, não foram os únicos a usar da palavra. É verdade que não era a Conferência dos Oceanos em Lisboa, nem a Cimeira da NATO em Madrid, nem o Congresso do PSD em Barcelos, nem aquela magna reunião ministerial portuguesa a fazer lembrar a ida de Henrique IV a Canossa e a de Egas Moniz a Toledo, ambos mui contritos e suplicantes. Mas houve gente que enviou mensagens de aplauso, manifestando alegria e comunhão por tão solene e importante acontecimento em Queixoperra. Mensagens que vieram de Portugal, claro, mas também de Espanha, México, Itália, Colômbia, Brasil, Argentina, Costa Rica, Estados Unidos da América, Chile, Panamá, Venezuela, Perú, Nicarágua e Paraguai. Algumas foram lidas, todas foram arquivadas para memória futura e estímulo para quem as ouviu, leu ou lerá.
Sendo a grandeza a única medida das coisas grandes, assim decorreu a Ultreia Diocesana do Movimento dos Cursilhos de Cristandade, na Queixoperra, em dia do Encontro Mundial das Famílias, em Roma. Cinquenta e quatro dioceses de quinze países marcaram a sua presença, manifestando a comunhão e a catolicidade da Igreja, uma Igreja a caminho, peregrina. Ultreia é grito de coragem, de incentivo e motivação para se ir mais além, sem desânimo nem desistências, mas com ‘resiliência’, sem ‘majorações no pré’, ‘alavancando’ o essencial para descarbonizar corações, tão poluídos e endurecidos. Unidos e partilhando experiências, tudo ajuda a renovar e a procurar energias novas e alternativas, incita a oxigenar a mente e o cérebro, faz abolir as cortinas blecaute que escondem o radioso SOL que aquece o coração humano, ilumina os caminhos da vida, faz apreciar os valores da fraternidade universal e abjura o relativismo que mata, descarta e destrói sem dó nem piedade.
Sabemos que é importante apostar nos sistemas de ensino. No entanto, mesmo que se ensine muito e muito se saiba, quem tenta não falhar na missão de educar – que não é bem a mesma coisa! -, sente-se frágil, desautorizado, incapaz: pais queixam-se, professores queixam-se, quem tem responsabilidades queixa-se, quem não tem responsabilidades geme e pragueja baixinho perante o que não gosta de ver e sentir. Quando se facilita ou promove superficialidades educativas, esquecendo, por meros conceitos ideológicos e quejandos, a importância dos princípios morais e éticos que garantem a convivência pacífica, honesta e justa entre as pessoas, os noticiários enchem-se com casos que a todos envergonha, entristece e faz sofrer.
Sem esquecer essas preocupações, os participantes nesta importante cimeira estão convictos de que levar a todos o Evangelho e os seus valores, constitui "o serviço mais precioso que a Igreja pode render à humanidade e a cada pessoa que busca razões profundas para viver em plenitude". Esta missão de Cristo confiada à Igreja “ainda está bem longe de ser cumprida”, está no princípio. E é uma tarefa que não pode deixar de considerar “os temas que envolvem a promoção humana, a justiça, a liberdade a cada forma de opressão”. Ignorar os problemas temporais da humanidade significaria esquecer a lição que vem do Evangelho sobre o amor ao próximo e não se estaria em sintonia com o comportamento de Jesus que “percorria todas as cidades e aldeias. Ensinava nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo o mal e toda a enfermidade" (cf. Bento XVI, dia das Missões, 2011).
Parabéns, Queixoperra, e todos os participantes!
Plus ultra!
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 01-07-2022.