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Animus Semper

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

Já em Estrasburgo

04.06.22 | asal

ÚLTIMA HORA: Inauguração passa para as 17,00 h.

Os amigos José de Jesus André e António Colaço já se encontram no Palácio Josephine, em Estrarbur.jpgEstrasburgo, a montar a exposição de arte do Colaço para a sua inauguração neste sábado às 14,30h.

Quem puder, veja em direto pelo Facebook de António Colaço.

De algum modo, também nos sentimos lá.

Os começos estão no link abaixo. AH

https://www.facebook.com/animo.diasmaisleves/videos/1449548562149394/?notif_id=1654327179634516&notif_t=live_video_explicit&ref=notif 

E viva o Vento

04.06.22 | asal

José Maria Lopes.JPGCaro António Henriques, tive muita pena de não ter podido ir a Castelo Branco. Uns quantos inesperados acontecimentos sobrepuseram-se naquela sexta-feira, dia 27, que nos fez desistir, eu e o Zé Maria Martins, que tínhamos combinado ir juntos.

Tinha em mente ter oportunidade de conversar com o João Lopes, dar-lhe um abraço e falar-lhe dos encómios que me tem dispensado.  Pode ser que ainda tenha vida para o convívio do próximo ano.E viva
No dia 28, sofrendo o incómodo da minha desistência, tive tempo para atamancar esta simples poesia, dedicada ao VENTO.
Se entenderes, publica-a. Um abraço e obrigado.
 
 
                                                  O  V E N T O
 
O que é o VENTO?
Não se vê, não se apanha, não se guarda,
Nem nasceu no Concílio de Trento.
O VENTO é uma grandeza de Deus,
Empurra as nuvens ferozes que vagueiam nos céus.
O VENTO varre o ecran de noites sem estrelas
E, sorrateiro, entra-nos pelas janelas, 
Varre ruas luzidias
No encontro das luzes tombadas dos candeeiros
Quando quer, a qualquer hora, todos os dias.
Varre as pedras casmurras
Varre terras brumosas e longínquas
E quebra a monotonia dos dias cinzentos,
Agitando as árvores propíncuas.
Diz o fado de Coimbra que o VENTO aviva as flores
Como os corações dos namorados, plenos de amores.
Com o VENTO quente:
Os grilos e as cigarras cantam,
As cobras sibilam,
As andorinhas trissam contentes em voos rasantes, 
Aquece a parte selvagem da Natureza,
Sacode as colinas,
Agita as florzinhas alvas das boninas.
O VENTO uiva como os lobos pelas frinchas das portas,
Principalmente quando elas são tortas.
O VENTO tem mais nomes que um membro real
Contam-se noventa e sete, 
Incluindo o violento Mistral.
VENTOS terminados em " ão " são doze:
Aquilão, Cascarrão, Furacão, Harmatão, Monção
Nortão, Palmeirão, Soão, Suão, Solão, Travessão e Tufão.
O VENTO não tem anos porque já é antigo
 Não se sabe como nasceu, não tem umbigo.
O VENTO faz as casas inteligentes
Por passarem tanto tempo, escutando o VENTO.
O VENTO não é rico,
Mas varre a terra dos metais preciosos escondidos.
E o VENTO quando amaina fina-se num desmaio
Como que atingido por um raio.
O VENTO é brincalhão
Brinca com o vapor aquoso
Da bruma decapitada pela luz
Desde o Meridião ao Setentrião.
 Peço a Deus que o Vento não acabe,
Ele que enche os pulmões, 
Dádiva e Amor aos nossos corações
 
Zé Maria Lopes
 
NOTA: Caro Zé Maria, eu sabia que ias ao Encontro, mas a tua boleia ficou "covidada"! Como o teu vento, que "varre ruas luzidias", também o vírus varre as nossas intenções e ficamos presos em casa para não incomodar ninguém, que para nós, felizmente, o incómodo não é muito, graças a Deus.
Serias o decano! Assim, passou a ser o Manuel Pereira o jovem menos jovem, que ele assumiu com toda a energia.
Obrigado pela tua colaboração e continua a surpreender-nos e a acicatar os mais novos a não parar! AH

Aniversário

04.06.22 | asal

IMG_1966.jpg

Mais um aniversariante!

Segundo a sua página do Facebook, o Victor Domingues é natural de Monsanto (nasceu em 1953) e veio de lá para se apresentar no Encontro de Castelo Branco.

Profissionalmente, esteve ligado aos CTT.

Olhem a força desta cara em 28/05! Ainda pude conversar com ele a lembrar ligações mais antigas.

Aqui lhe deixamos os PARABÉNS e votos de muita felicidade.