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Animus Semper

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

A CAMINHO DE STRASBOURG

04.05.22 | asal
Porque também nós andámos a "fazer parte" deste projeto, juntando dinheiro para custear despesas da deslocação do artista e sua obra a Estrasburgo, trazemos para aqui as últimas novidades, alegrando-nos com o desenvolvimento desta iniciativa, que envolve diretamente os amigos António Colaço e José de Jesus André (Zeca). São estes e outros projetos que nos dão vida! AH

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A CAMINHO DE  STRASBOURG

TEMOS CATÁLOGOS

QUALIDADE A TODA A PROVA

 
A acabar de sair da vizinha Gráfica "PROVA DE COR", eufórico com a qualidade do trabalho final.
Renovo o agradecimento para o meu amigo designer João Saraiva e, tranquiliza-te, Zeca, José Jose De Jesus Andre, pois esta etapa está cumprida.
Um OBRIGADO, outra vez e sempre, para os amigos da Animus Semper Antigos Alunos.
Porque sim!!!
 
Ontem foi dia de embrulhar e seleccionar os eleitos que viajarão ate ao Pavillion Josephine, 4 e 5 de Junho, terminando, assim, a itinerância da exposição CINQUENTA ANOS A FAZER P.ARTE, depois de Lisboa, Mação, Gavião, Sardoal e depois de algum eco na imprensa e nas três televisões generalistas nacionais.
Abrantes. Gráfica Prova de Cor. Rua General Humberto Delgado.
 
António Colaço

Reflexões incompletas

04.05.22 | asal

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Ainda sobre o 25 de Abril

Na data em que recordamos o 25 de Abril de 1974, desejo partilhar convosco o que de bom e menos bom a Revolução dos Cravos nos trouxe e que podemos ir deixando cair no cesto do esquecimento. Como a memória é muito curta, balancear o antes e depois de Revolução do 25 de Abril é sempre saudável para não absolutizarmos a nossa história recente, repleta de significativos acontecimentos que foram formatando a nossa consciência. Não podemos nem devemos olvidar tudo o que de bom e de menos bom, como povo, fomos capazes de desenhar nas últimas décadas.
Temos ouvido desabafos de muitos que, quando comparam os tempos de antes e depois do 25 de Abril, tiram conclusões precipitadas. Muitos chegam a concluir que antes é que era bom, sobretudo a nível dos costumes e que o período que se lhe seguiu abriu um ambiente de decadência no país, sobretudo a nível dos costumes e das condições de vida. Referem ainda, nomeadamente, o facto de ter havido mais educação e mais respeito na sociedade do regime salazarista do que nos tempos da democracia. A eterna questão do copo meio cheio, meio vazio, dependente do observador que o analisa.
O certo é que Portugal mudou muitíssimo nestes últimos anos da nossa democracia, em que o poder autárquico se foi implantando e desenvolvendo, sobretudo a nível dos valores da liberdade democrática, das infraestruturas e do urbanismo. O programa Polis e as numerosas autoestradas aí estão, embora, muitas vezes, às moscas.
Porém, também se constata que o nosso sistema democrático, como tantos outros na Europa, entraram em período de crise e risco, encontrando-se hoje debaixo da pressão dos recentes nacionalismos que assumem na sua programação serem ostensivamente contra os sistemas democráticos que dizem estar eivados de um pecado capital, revelado no clima de abstenção política eleitoral que tem deixado muitos eleitores de fora, com níveis de abstenção elevadíssimos.
Portugal, de um modo geral, tem sido governado nos tempos da democracia, alternadamente, pelos socialistas e pelos sociais-democratas. Governos ao centro, mais ou menos reformistas, têm tentado responder aos anseios dos portugueses. Comparando com as décadas anteriores em que não havia eleições democratas, mas uma farsa delas, controladas pelos governos ditatoriais que manobravam os resultados eleitorais a seu belo prazer. Sem partidos políticos, o Estado Novo era governado despoticamente, sem qualquer poder contraditório. Sem esquerda nem direita. Politicamente, o país era um regime monocolor, sem direito a contraditório. A PIDE vigiava todos aqueles que eram considerados discordantes dos valores do regime ditatorial.
Hoje a crítica aos partidos políticos consiste mais no fechamento dos partidos do poder sobre si mesmos, recrutando dentro da sua família política o grupo dos mais fiéis ao chefe, para governarem o país, em regime de partidocracia. Alternadamente, como no século XIX, o PS e o PSD foram governando o nosso país com resultados medíocres, deixando-nos nos últimos lugares da Europa democrática. Hoje, o que mais se discute no país é tentar saber por que razão Portugal não consegue dar o salto para lugares mais cimeiros, continuando a rastejar, há tantos anos, na cauda da União Europeia, apesar dos rios de dinheiro que têm jorrado dos fundos europeus. Entre algumas razões que se têm avançado a este respeito, uma tem a ver com a corrupção que tem grassado no nosso país nas últimas décadas da nossa democracia. Outra, não inferior a esta, está ligada à falta de escolaridade dos portugueses, sobretudo das gerações mais velhas. Seja como tenha sido, a interrogação permanece de pé, a espicaçar a nossa interrogação acerca do atavismo em que vivemos, com ordenados baixos e parados há tantos anos e sem se vislumbrarem melhorias. Por esta razão, a maior parte dos nossos cérebros têm procurado noutras paragens melhores condições para poderem viver com mais dignidade. 
No que à censura diz respeito, comparando o Estado Novo com estes 48 anos de democracia, constatamos que, se antes havia censura feroz por parte do regime salazarista, hoje, a censura utilizada pelos meios da comunicação social é mais sofisticada, consistindo, nas palavras de José Pacheco Pereira, em “impulsos censórios de hoje” limitadores da nossa liberdade, de podermos escolher livremente porque formatados pela bolha censória que existe em nós, fruto dos tempos passados de poder ditatorial, mas que mal se dá por ela. 
florentinobeirao@hotmail.com

Aniversários

04.05.22 | asal

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Hoje celebra 83 anos o Hermínio Canhoto, um colega muito chegado (entrou no Gavião em 1952), a viver agora na Aldeia de S. Francisco de Assis, a terra do P. Eusébio. O Hermínio passou uns longos 60 anos na Venezuela, de onde regressou há algum tempo. 

Caro amigo, os nossos PARABÉNS, com votos de muita saúde e longa vida em felicidade. Espero abraçar-te em 28 de Maio, certo?

 

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E o P. Marcelino Dias Marques, pároco de Marvão, celebra hoje o seu 57.º aniversário. Bem nos lembramos do seu trabalho aquando do nosso encontro naquele "Ninho de Águias". A foto foi tirada num dos momentos em que com ele estivemos.

Aqui estamos a dar-lhe os PARABÉNS e desejar-lhe muita saúde e longa vida na sua missão de bem-fazer. Pois, que a Vida te cumule de muita felicidade pessoal com todos os que serves em missão apostólica.