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Animus Semper

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

Os nossos projetos

31.05.22 | asal

Desde o Encontro da Sertã em 2019, não mais este grupo pôde juntar-se em grande número. O Covid empurrou-nos para casa e por ali andámos com medo e com muita precaução para não ficarmos ainda mais diminuídos. 

Mas não parámos! Como pude referir na sessão da tarde, o blogue ANIMUS SEMPER foi religando os amigos, despertando sonhos e algo pudemos fazer. Não vou demorar:

1 - O José de Jesus André - Zeca - propôs-me que eu avançasse com uma campanha para conseguir apoio monetário e levar a Estrasburgo a obra poética e artística do António Colaço numa carrinha cheia de objetos a que o artista deu novo significado. Queria ele mostrar aos portugueses da grande cidade francesa, no Palácio Josephine, uma mostra artística e cultural distinta das atividades habituais, ele que durante muitos anos foi o animador-mor daquela associação.

Carrinha.jpg

Conseguimos os 2.014 € que ele achou suficientes (talvez seja pouco!) e amanhã é esta carrinha que leva o património mais significativo para França. O Zeca veio a Castelo Branco e amanhã parte de Mação, começando a ser o "chauffeur"  a palmilhar mais de 2.000 km. Que grandes vontades encontramos no meio de nós!...

No próximo sábado, é inaugurada a expo do Colaço, que de lá promete uns diretos. 

Diz o Zeca: A viagem começou ontem em Sevilha. É esta carrinha que vai levar a obra do nosso Amigo Colaço até Estrasburgo.

 

Livro Seminário.jpeg

2 - O segundo projeto foi a feitura do livro "Seminário de Alcains - História e Memórias", com o labor do Florentino na pesquisa histórica e arrumo final, trabalho coadjuvado pelo João Lopes. O ANIMUS SEMPER "animou" a tarefa, conseguindo que 28 colegas escrevessem testemunhos e que 84 doadores pudessem juntar os 4.634,00€ necessários para a sua impressão. Também juntámos fotos recentes dos nossos Encontros após o Pergulho em 2009.

DEIXEM AGORA OS TEXTOS E DELICIEM-SE COM AS IMAGENS CAPTADAS PELO ANTÓNIO COLAÇO.

É o Encontro ao vivo!!!  António Henriques

                                    ver LINK 

https://www.facebook.com/animo.diasmaisleves/videos/5689854631044601 

E aconteceu Encontro!

31.05.22 | asal

É verdade! Desde a Sertã em 2019 que não nos encontrávamos a nível diocesano.  A pandemia quebrou as nossas rotinas e ainda fez mossa contundente nesta iniciativa da Associação dos Antigos Alunos dos seminários da diocese de Portalegre-Castelo Branco.

Na Sertã em 2019 ou em Castelo Branco no ano de 2016, éramos uns 125 participantes. Na realidade, desta vez ficámos pelos 56 no almoço e sessão da tarde no hotel Meliá. De manhã, na Igreja de N.ª Sr.ª do Valongo, ainda estiveram mais algumas caras que eu pude abraçar…

Durante um mês, andámos a contar com mais nomes (75?), uns a sair da lista e outros a entrar nela, com o Covid a martirizar-nos de modo violento. E até nas vésperas houve cinco ou seis que ficaram “PROIBIDOS” de se juntarem a nós. E o mais rotundo NÃO veio de Sesimbra, onde o nosso chefe, o Joaquim Mendeiros, também foi apanhado nas malhas de algum sopro vírico…

Os quatro que sobravam da Comissão – João Lopes, Florentino Beirão, António Martins da Silva e António Henriques – lá foram “levando a carta a Garcia”… Quem escreve este texto espera que outros critiquem o que aconteceu. Pessoalmente, saí de lá de cara alegre e muito feliz pelas horas que passámos juntos. O que cada um pensou escreva-o, que o blogue está disponível para os comentários de todos… O email é asal.mail@sapo.pt.

De manhã, a Eucaristia uniu-nos em oração, orientados pelo Sr. Bispo, que, na sequência das leituras, falou da importância dos líderes numa comunidade, a que por vezes não se dá a devida importância. Chamar quem pode ajudar, mesmo que não sejam exemplares em tudo (!), vai enriquecer o conjunto. Lembrámos os 16 colegas que nestes três anos partiram para o Pai. E até o Coro fez bonita figura (um misto de fiéis locais e antigos alunos, com maestro e tudo, acompanhados pelo rico órgão bem tratado pelo Colaço(!). Antes, sofremos muito ao vermos ficar “covidado” quem se ofereceu para dirigir o grupo…

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Almoço no Hotel Meliá, num ambiente de alegre e franca camaradagem, tão cheia de recordações que durou mais uma hora do que o previsto. Sessão da tarde a começar só às 16h, mas nem por isso deixámos de cumprir o programa. Em vez de terminar às 17, avançámos até às 18 horas, pois então. E ninguém se queixou!

Num ambiente de distensão real, falámos e falámos pela boca de vários, o que animou a sessão. Pudemos assim ouvir o João Lopes a comentar o “nosso livro” com a mestria que todos reconhecem e o seu autor, o Florentino Beirão, a dizer coisas interessantes sobre os motivos fundos da construção do Seminário de Alcains, insinuando a força do movimento de figuras socialmente relevantes que tentavam restaurar a diocese de Castelo Branco, quando o Sr. D. Agostinho nem podia ouvir falar da cisão da sua diocese (referiu o Manuel Bugalho).

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Muito ativos estiveram também o Mário Pissarra, o António Colaço, o P. Manuel Mendonça e o Alves Jana, quer situando o momento (os seminários funcionam de outro modo agora) quer insistindo na dinâmica do nosso grupo, que continua a congregar gente de valor e a unir vontades. O Colaço foi mesmo quem mais “internetizou” o encontro com vários diretos para os ausentes provarem o que nele se passava. Até eu fui apanhado…

Com muito à vontade, ouvimos com gosto o meu vizinho Francisco Simão a falar dos testemunhos escritos no livro, ressaltando o ambiente no seminário, onde não faltava a música anglo-saxónica, a preparação para os exames no liceu e o valor dos professores, referido por vários colegas.

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Foi assim, com a partilha da palavra por muitos, que o Relatório dos anos anteriores fui aprovado, sem votos contra(!). Mendeiros, como vês, cumprimos o programa!!!

O tema final é que ficou um pouco maltratado! Dizia simplesmente: «Eleição da Comissão Administrativa para o triénio 2022/2024»! Já tinha soado que o António Henriques não queria continuar para além dos seis anos passados, fiel ao espírito associativo que manda renovar energias e permitir que outras despontem. E então o Martins da Silva fez ali um finca-pé forte, levado pelo Mendeiros que estava longe, que “tu não podes sair, tu fazes falta, só tu é que mexes no blogue, etc, etc,…” E vieram palmas a confirmar… E o António Henriques, com toda a calma a dizer que a Comissão não pode ficar com quatro elementos – Joaquim Mendeiros, João Lopes, Florentino Beirão e A. Martins da Silva… Antes éramos sete… O João Heitor e o Joaquim Nogueira despediram-se para sempre!

Esta gente não gosta de novidades. Querem que os mesmos continuem! Conclusão: ainda foram abordados alguns nomes, ouviram-se negativas… Pelos vistos, não soubemos tocar nos corações certos… É, por isso, assunto a ser tratado na Parreirinha ou noutro lugar, “depois de bem comidos e bem bebidos”, pode ser que alguém assuma o serviço à comunidade como benefício para os outros e maior benefício para o próprio. Se não concordam, experimentem.

A palavra agora é vossa. Seguem alguns links significativos do Ant. Colaço (obrigado, amigo) e depois virão também fotos e os vossos testemunhos.

António Henriques

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Aniversário

30.05.22 | asal

Francisco Amaro1.jpgHoje damos PARABÉNS: 

Ao Francisco Silva Amaro, natural de Juncal do Campo, onde nasceu em 1948, e a viver há muito no Fundão...

Aqui estamos nós a animar-te nos teus projectos, que sabemos te ocupam o tempo... Parabéns! E que a vida te favoreça com saúde e muita felicidade pessoal e familiar.

Adeus até ao meu regresso

27.05.22 | asal

IMG_1316.jpgCaros visitantes, a partir de hoje, 27/05, até ao dia 31/05 não se vai publicar nada neste blogue. 

O Encontro em Castelo Branco e razões familiares impedem-me de ter acesso a este portátil.     

Só depois, eu conto publicar as minhas e as vossas impressões destes dias. Agora vamos privilegiar as conversas e os abraços reais, mais apelativos que os virtuais.

Para já, à última hora, sabemos pelo menos de três convivas que o vírus impediu de aparecerem em Castelo Branco. Boa viagem aos que podem aparecer! 

Mas estamos vivos e conversando uns com os outros. 

Em 2016, foi lá que abracei o João Henriques Ribeiro. António Henriques

Ucrânia, quem és tu? (1)

27.05.22 | asal
Uma história agitada

Florentino_beirao.jpg

O caso dos refugiados ucranianos no concelho de Setúbal, a abertura quotidiana dos noticiários nos órgãos de comunicação social, a longa guerra, quotidianamente, têm trazido à opinião pública questões que não podemos olvidar, de tal modo se tornaram centrais nas conversas privadas ou públicas. Não é caso para menos, quando se sabe o elevado número de vítimas desta prolongada guerra bem como o elevado número de refugiados que todos os dias fogem para a Europa. De tal modo se prolonga no tempo e nos efeitos perniciosos que gera, que já é considerada a maior crise de refugiados da Europa desde a II Guerra Mundial. Segundo o Alto-Comissariado das Nações Unidas (ACNUR) estima-se que, cerca de 30% dos ucranianos tenham sido obrigados a fugir de suas casas, procurando no estrangeiro um país amigo que os acolha e cuide do seu bem-estar. Desde 24 de Fevereiro, início da invasão ilegal e condenável da Rússia à Ucrânia, mais de 5,5 milhões de refugiados deixaram este país. Também sabemos que 7 milhões de ucranianos saíram de suas casas e deslocaram-se para outras zonas da Europa. Só para Portugal, vieram 34 562 cidadãos ucranianos e estrangeiros, a viver na Ucrânia, de acordo com o SEF. Segundo este organismo, para Portugal, 34 562 cidadãos ucranianos e estrangeiros, a viver na Ucrânia, foram aqui recebidos. Um imenso número de pessoas que têm sofrido nas suas vidas imensas dificuldades, uma vez que andam com as suas casas às costas. Muitas vezes famílias inteiras com crianças e idosos a serem deslocados, no meio de um sofrimento inaudito. As televisões têm-nos dado diariamente, em directo, imensos exemplos destas dramáticas situações.
Mas, afinal, quem é este país europeu, vizinho da Rússia? Lancemos um rápido olhar para a sua longa e perturbada história, com uma identidade atormentada, o qual, por se encontrar longe de nós geograficamente, não o conhecemos suficientemente. Iniciemos a sua história sublinhando que a Ucrânia percorreu um longo caminho para obter a sua independência política.
Segundo um recente artigo do “Le Monde”, a Ucrânia partilha com a Rússia uma dupla herança étnica que remonta a uma mistura de culturas eslavas e religiosas, através da conversão do povo ucraniano ao cristianismo, pela igreja de Bizâncio. Acontece ainda que a Ucrânia possui uma consciência nacional muito antiga, mesmo anterior à sua pertença ao império Russo. A dinâmica deste espírito nacional de Hètmanat Cosaco (1649-1764) à Ucrânia actual, passando pela República popular ucraniana de 1919, revela uma constante vontade deste povo, pela afirmação da sua independência e liberdade. Mas já desde a antiguidade, o território da Ucrânia – uma vastíssima área da Europa de Leste - viu passar pelo seu território diversos povos, por altura de grandes migrações. Entre eles, os eslavos que fazem parte da última que incluiu povos indo-europeus os quais entraram na Europa, oriundos do norte do Cáucaso. Estes povos instalaram-se no norte da Ucrânia, a partir do séc. VI. Dois séculos mais tarde, foram os vikings suecos que invadiram estes territórios, desenvolvendo neles o comércio. Por onde passavam, foram criando várias cidades eslavas. Uma delas foi Novgorod, no séc. IX. A população do território dominada por Kiev era sobretudo eslava e autóctone, tanto que as elites dirigentes, reagrupadas em cidades, eram sobretudo escandinavas. Entretanto, a influência cultural fez-se fortemente à custa da cultura popular, face à aristocracia a qual reflecte o paganismo escandinavo. A relação de Kiev com o Império Bizantino fez-se de um modo igual ao dos povos bárbaros, perante as grandes civilizações. As sucessivas pilhagens foram sendo substituídas por relações comerciais regulares, chegando-se ao ponto de serem fundadas novas cidades ligadas a Kiev, por laços de vassalagem, face ao grande Príncipe, senhor desta importante cidade. A nova proximidade com Constantinopla favoreceu com naturalidade a chegada de missionários bizantinos. Nomeadamente S. Cirilo, que deu à língua eslava o seu alfabeto, bem como a conversão ao cristianismo, sob o reinado de Vladimir I (980-1015). Com a influência religiosa veio também a influência institucional. Assim Vladimir deu à Rússia um Estado inspirado num modelo imperial, à imagem de Bizâncio. Será com o seu filho Iaroslav o sábio, (1019.1054) que a Rússia atinge o seu apogeu territorial e cultural. Durante o séc. XII e XIII o modo de funcionamento da Rússia foi muito semelhante ao do sacro -império romano – germânico.

florentinobeirao@hotmail.com   

INSCRIÇÕES EM 25 DE MAIO

25.05.22 | asal

A dois dias do nosso Encontro, é esta a lista dos que se inscreveram. Pode ser que ainda apareça mais alguém na última hora. Às 11 horas estamos na Igreja do Valongo.

Abílio Cruz Martins (2)

Alexandre Nunes (2)

conjunto (2).jpg

Alvarino Barata (2)

(D.) Antonino Dias (1)

António Colaço (1)

António Gil Martins Dias (2)

António Henriques (2)

António Lopes Luís (2)

António Manuel Alves Martins (1)

António Martins da Silva (2)                                                                 Em 2016

António Patrocínio (1)

António Rodrigues Lopes (2)

Armindo Luís (2)

Augusto Rei (2)

Carlos Diogo (2)

Carlos Filipe Marques (1)

Carlos Tavares (1)

(Pe) Eusébio da Silva (1)

Felismino Prata dos Santos (2)

Fernando Manso (2)

Florentino Beirão (1)

Francisco Simão (2)

(Pe) Ilídio Mendonça (1)

João Oliveira Lopes (2)

Joaquim Mendeiros (2)

José Alberto Santos Martins (1)

José Alves Jana (1)

José Castiço (2)

José de Jesus André (2)

José Maria Lopes (1)

José Maria Martins (1)

José Maria Santos Esteves (1)              

José Ribeiro Andrade (2)

José Ventura (1)

Luís Lourenço (1)

Manuel Bugalho (2)

(Pe) Manuel Lopes Mendonça (1)

Manuel Pereira (1)

Mário Pissarra (1)

Narciso Ribeiro Fernandes (1)

Saúl Nunes Valente (1)

Sebastião Martins (2)

Sílvio Lopes Barata (1)

Victor Domingos (2)

Vitorino Barata Reis (1)

Total - 67

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS

25.05.22 | asal

ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS DOS SEMINÁRIOS DA DIOCESE DE

Logótipo azul.jpg

PORTALEGRE - CASTELO BRANCO

COMISSÃO ANTIGOS ALUNOS SPCB

                          (comasalpcb@gmail.com)

                              (asal.mail@sapo.pt)

 

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DOS ANOS DE 2019/2020/2021 

I – INTRODUÇÃO 

1 – Nos termos do artigo 8.º, n.º 3, alínea c) dos Princípios Programáticos Estatutários, adiante designados por “Estatutos”, da Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, compete à Assembleia Geral “apreciar e votar os Relatórios de Atividades e Contas”, cuja elaboração está cometida à sua Comissão Administrativa, nos termos do seu artigo 9.º, n.º 3, alínea f), com referência a 31 de dezembro de cada ano.

2 – No ano de 2019, as atividades da Associação foram desenvolvidas, como habitualmente, mas os anos de 2020 e 2021 foram anos atípicos devido à pandemia da COVID-19, não se tendo realizado, por isso, os grandes Encontros anuais de maio e, apenas, foi possível levar a bom termo um Encontro na zona de Lisboa, no Seminário dos Dehonianos, em Alfragide, no dia 1 de fevereiro de 2020.

No entanto, nesses dois anos de confinamento (a partir de março de 2020), conseguiu-se promover um movimento de solidariedade de angariação de fundos a favor da iniciativa do José de Jesus André de levar a Estrasburgo (França) a exposição do António Colaço “CINQUENTA ANOS A FAZER P.ARTE”, em parceria com a Associação Cultural Portuguesa daquela cidade, prevista inicialmente para ter lugar em junho de 2020 e que só será possível concretizar, em junho de 2022, devido à pandemia.

Para além disso, também conseguimos patrocinar a edição do livro “SEMINÁRIO DE ALCAINS - HISTÓRIA E MEMÓRIAS”, de que se encarregou o membro da Comissão Administrativa, Florentino Beirão, e que teve o contributo dos Testemunhos de 27 antigos alunos, angariando-se os fundos necessários para esse efeito através de uma campanha no blogue ANIMUS SEMPER a que corresponderam 84 associados e amigos. Esta iniciativa partiu da Comissão Administrativa com vista à celebração dos 90 anos do Seminário de Alcains, com previsão de lançamento em 2020, diferida, depois para 2021, ano da sua edição e distribuição, mas cuja apresentação formal só virá a ter lugar em 2022, no Encontro de Castelo Branco, também por causa da pandemia.

Estas duas atividades foram incrementadas através do nosso blogue “ANIMUS SEMPER” e da nossa página do Facebook “ANIMUS SEMPER ANTIGOS ALUNOS”, da responsabilidade editorial do membro da Comissão, António Henriques, de forma inexcedível, com toda a dedicação e competência.

Assim, a Comissão Administrativa eleita no Encontro do Seminário de Portalegre, em 19 de maio de 2018, elaborou o presente Relatório de Atividades e Contas, englobando os anos de 2019/2020/2021, que submete à apreciação e votação da Assembleia Geral da Associação, no Encontro de 28 de maio de 2022, em Castelo Branco.

II – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ANO DE 2019.

1 – No ano de 2019, foram promovidas as seguintes atividades:

  1. Um primeiro Encontro, em 2 de fevereiro de 2019, em Alfragide, no Seminário de Nossa Senhora de Fátima/Dehonianos com o seguinte

                                                           PROGRAMA 

11H00 – Concentração e cumprimentos no Átrio do Seminário

12H15 – Missa na Capela do Seminário

13H00 - Almoço

15H00 – Sessão com a seguinte Ordem de Trabalhos:

  1. Ponto de situação relativamente ao Encontro de 18 de maio de 2019, na Sertã.
  2. União das Associações dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses (UASP) - Informações.
  3. Antevisão da obra do Padre Manuel Antunes, natural da Sertã, a cargo do João Oliveira Lopes, seguida de debate.
  4. Diversos – Temas livres.

17h30 – Café, no bar.

18H00 – Encerramento.

Neste Encontro contámos com 63 inscrições, tendo afinal registado a presença de 56 participantes.

O programa foi cumprido integralmente e decorreu num ambiente de grande cordialidade e alegria, sendo de realçar:

  1. As palavras carregadas de simbolismo do Pe Cardoso na eucaristia (cantada pelos nossos solistas dirigidos pelo Manuel Pires Antunes com acompanhamento do António Colaço, ao órgão) que concelebrou com o Pe Lúcio, lembrando, na homilia, como são gratificantes os Encontros que de há muito vimos organizando e que nos fazem “rejuvenescer”, destacando a esse propósito as figuras do João Heitor e do Joaquim Nogueira, como os impulsionadores de todo este movimento ao longo dos anos.
  1. A sessão cultural aberta pelas 15 horas pelo presidente da Comissão, João Heitor, iniciou-se com uma antevisão do Encontro de 18 de maio, na Sertã, pelo Joaquim Mendeiros, seguindo-se uma exposição do António Henriques sobre a União das Associações dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses (UASP) prestando Informações sobre o Encontro realizado em Fátima por esta organização, em 2018 (no qual esteve presente a título pessoal), ficando acordado que na Sertã seria debatida a possibilidade da nossa Associação integrar a UASP, como “Observador”.
  1. A palestra do João Oliveira Lopes que nos deu a conhecer alguns tópicos do pensamento do Pe Manuel Antunes extraídos do livro “ A Anatomia do Presente e a Política do Futuro”, e do ensaio “Repensar Portugal”, reconhecido pela capacidade de análise sobre a Identidade Nacional, onde traça um programa de regeneração do país, fazendo vários "avisos à navegação” nos capítulos da coesão nacional, combatendo o dualismo litoral – interior e as desigualdades salariais contrárias ao espírito de justiça e solidariedade, e ainda os interesses partidários e de grupos hegemónicos que se apropriam dos bens da maioria em proveito próprio, caracterizando-o como um europeísta de formação.
  1. Um segundo Encontro, em 18 de maio de 2019, na Sertã, com o seguinte 

PROGRAMA 

1.º - Concentração - Receção na igreja matriz da Sertão, inscrições (25,00 € per capita), fotografias e convívio, a partir da 10H30, com oferta de uma embalagem de Tisanas do João Chambel a todos os participantes.

2.º - Missa – Celebração eucarística presidida pelo Bispo da Diocese, D. Antonino Dias, pelas 12H00, na igreja matriz. No ato da inscrição será facultado um envelope para, quem quiser, entregar no ofertório uma dádiva para a Diocese.

3.º.- Almoço - Pelas 13H00, no restaurante “Ponte Velha”, na Rua do Convento, tel. 274 600 160.

4.º - Sessão na Casa da Cultura - Pelas 15H30, com a seguinte 

ORDEM DE TRABALHOS 

    - Ponto 1 - Apreciação e votação do Relatório de Atividades e Contas da Associação, referente ao ano de 2018.

     - Ponto 2 - União das Associações dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses (UASP) – Como aderir com o estatuto de Observador.

     - Ponto 3 – Marcação do lugar do Encontro de 2020.

     - Ponto 4 – Intervenções diversas

     - Ponto 5 – Palestra sobre o Padre Manuel Antunes, pelo António Manuel Martins Silva. 

5.º- Homenagem ao Padre Manuel Antunes - Deposição de uma coroa de flores na sua estátua e passagem pela Biblioteca “ Padre Manuel Antunes”. 

6.º - Lanche - Pelas 17H30, na sede dos escuteiros do Corpo Nacional de Escutas (CNE) da Sertã

7.º - Encerramento pelas 18H30.

O Encontro decorreu, como habitualmente, num ambiente de alegria e num espírito de grande cordialidade e amizade, sendo de realçar:

  1. A presença e apoio de um número tão significativo de antigos alunos (125 participantes em 130 inscrições), a presença e a confiança do Senhor Bispo, D. Antonino Dias e as suas palavras amigas, na eucaristia, a que presidiu, concelebrada também pelos nossos companheiros e antigos alunos, Cónego Lúcio, Pe Cardoso, Pe António Neto, Pe Joaquim Matias e Pe Manuel Mendonça, a dedicada colaboração do Pires Antunes e do grupo de solistas que dirigiu durante a missa (antigos alunos e paroquianos da Sertã), acompanhados pelo nosso organista António Colaço bem como as presenças do Senhor Presidente da Câmara da Sertã, José Nunes e da Dr.ª Adelaide Canas em representação da Casa da Comarca da Sertã, em Lisboa.
  1. A aprovação do Relatório de Atividades e Contas, da Associação, referente a 2018.
  1. O excelente almoço no restaurante “Ponte Velha”, com a ementa acordada, rigorosamente cumprida pelo Senhor Helder Marçal.
  1. A brilhante palestra do António Manuel Martins Silva sobre a vida e a obra do Pe Manuel Antunes, na sessão das 15H30, na Casa da Cultura, destacando o percurso de vida e a craveira intelectual deste sacerdote jesuíta, grande pensador do século XX, natural da Sertã, culminando as comemorações do centenário do seu nascimento que tiveram lugar no ano de 2018 e princípios de 2019.                                                                        
  1. O reconhecimento, com aplauso, na mesma sessão, do trabalho do António Henriques dinamizando o blogue “Animus Semper” e a Página do Facebook “Animus Semper Antigos Alunos”, mediante proposta do João Lopes; as palavras sentidas do António Colaço agradecendo a solidariedade dos elementos do grupo durante a sua prolongada doença e convalescença, e a sua manifestação de apreço através da oferta de uma serigrafia do seu mais recente trabalho artístico criado no âmbito das comemorações do 25 de Abril;
  1. O anúncio de um novo livro do Joaquim Nogueira contendo os seus escritos publicados nos últimos anos no Blogue “Animus Semper” e a apresentação do livro “O Meu Seminário” pelo seu autor, José Alves Jana, repositório das suas memórias durante o seu tempo de seminário que são, na generalidade, também, as memórias da maioria dos nossos associados e amigos, antigos alunos.
  1. A homenagem ao Pe Manuel Antunes, mediante a deposição de uma coroa de flores na sua estátua com recitação in loco de um poema alusivo à sua figura, pelo autor, Miguel Manso, filho de um dos nossos companheiros e subsequente visita à Biblioteca “Pe Manuel Antunes”, onde fomos presenteados com bibliografia diversa sobre a mesma temática.
  1. A dedicada colaboração do Pe Daniel, pároco da Sertã, que nos acompanhou nos trabalhos preparatórios e durante o Encontro, e nos proporcionou as instalações da sede do CNE para o lanche, para além de que sempre foi de uma simpatia inexcedível, correspondendo com rapidez e eficiência a todas as nossas solicitações;

(c) Um terceiro Encontro, em 30 de Novembro de 2019, no salão da Fábrica da Igreja Paroquial de São Francisco Xavier, no Alto do Restelo, em Lisboa (S. Martinho), sendo de destacar:

  1. O convívio teve início a partir das 11H00, com a presença de 44 participantes, com abraços, cumprimentos e recordações, a que se seguiram os aperitivos e a tão desejada feijoada, obra do mestre Higino Queiroz de Mello, terminando com as habituais castanhas assadas, na companhia de vários colaboradores da paróquia, num conjunto fantástico, merecedor dos maiores aplausos.
  1. Aberta a sessão cultural gastronómica do São Martinho, pelas 13H00, agradecemos a presença dos participantes, a disponibilidade das instalações por parte do pároco da freguesia, Cónego José Manuel Ferreira que, por dificuldades de agenda, não nos pôde acompanhar durante o almoço, e reiterámos o convite para a indispensável colaboração de todos na edição de um livro sobre o seminário de Alcains, escrevendo textos e enviando fotografias para poder ser lançado a 16 de maio de 2020 no grande Encontro que teria lugar no seminário, celebrando os seus 90 anos.
  1. A propósito de livros, o António Henriques fez um relato da sua recente visita à Catedral de Portalegre (já transmitida em vídeo no blogue Animus Semper) onde entrevistou o Cónego Bonifácio sobre os trabalhos que se irão realizar na recuperação do seu interior (altares, imagens e retábulos, nomeadamente) para os quais a diocese terá de contribuir com um milhão de euros. E neste contexto, o Cónego Bonifácio editou também um livro sobre o seminário de Portalegre, revertendo os lucros para aquele efeito, esperando-se que os antigos alunos contribuam para o bom êxito da iniciativa através da compra do livro, para além de outra qualquer forma de participação que julguem adequada.
  1. As honras da casa foram feitas pelo Padre Borges, coadjutor da paróquia, que apresentou cumprimentos e felicitou os presentes, pondo em destaque o valor das iniciativas como a nossa, verdadeiramente essenciais para o fortalecimento da amizade e da solidariedade.

III – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ANO DE 2020.

  1. No ano de 2020, a Comissão Administrativa apenas promoveu um Encontro, em Alfragide, no Seminário de N. Sr.ª de Fátima – Dehonianos -, em 1 de fevereiro, para o qual contou com 44 inscrições.
  1. O programa foi cumprido integralmente e decorreu num ambiente de grande cordialidade e alegria, sendo de realçar a missa celebrada pelo Senhor Cónego Lúcio, a sessão cultural, onde intervieram o Joaquim Mendeiros fazendo o ponto de situação relativamente ao Encontro previsto para de 16 de maio de 2020, no Seminário de Alcains; o João Oliveira Lopes prestando informações sobre o livro “ O Seminário Maior de Portalegre - Milagre da Providência” da autoria do Cónego Bonifácio, fazendo a antevisão do livro sobre o Seminário de Alcains – edição coordenada pelo Florentino Beirão –; e o António Henriques reiterando os apelos à participação de todos no nosso blogue “Animus Semper” que ele vem alimentando diariamente e dando a conhecer as diligências que estão a ser efetuadas relativamente à iniciativa do José de Jesus André de levar a Estrasburgo a exposição artística do António Colaço, no próximo mês de junho, a que se têm associado vários amigos nossos com os seus contributos pecuniários.
  1. Foram feitos insistentes pedidos pelo João Lopes no sentido de se conseguir reunir um conjunto significativo de textos sobre episódios da nossa passagem pelo Seminário de Alcains, para integração no livro que se está a preparar, e de que tivemos uma pequena amostra pelas lembranças do Joaquim Nogueira, do José Maria Lopes, do José Maria Martins e do António Henriques, como exemplos do que se pretende para aquela obra.
  1. O João Oliveira Lopes e a esposa Maria José foram portadores de 30 livros sobre o “Seminário Maior de Portalegre” para venda, tendo sido adquiridos pelos participantes, 22 livros, cuja receita já foi enviada ao Sr. Cónego Bonifácio.
  1. O Encontro inicialmente previsto para 16 de maio de 2020, em Alcains, não pôde ser realizado nem quaisquer outras atividades, nesse ano, devido à COVID-19, dada a situação de confinamento resultante da pandemia a que fomos sujeitos, a partir de março. No entanto, conseguiu-se promover um movimento de solidariedade de angariação de fundos a favor de uma iniciativa do José de Jesus André de levar a Estrasburgo (França) a exposição do António Colaço “CINQUENTA ANOS A FAZER P.ARTE”, em parceria com a Associação Cultural Portuguesa daquela cidade, prevista inicialmente para ter lugar em junho de 2020, mas que só será possível concretizar, em junho de 2022, devido à pandemia. O membro da Comissão, António Henriques, desempenhou, através do blogue “Animus Semper”, um papel crucial e decisivo na mobilização de vontades para a obtenção dos fundos necessários para o êxito da iniciativa. 
  1. Para além disso, ainda neste ano de 2020, conseguimos dar início ao patrocínio da edição do livro “SEMINÁRIO DE ALCAINS- HISTÓRIA E MEMÓRIAS”, com vista à celebração dos 90 anos do Seminário de Alcains, com previsão de lançamento para 16 de maio de 2020, mas adiada por causa da pandemia.

IV – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ANO DE 2021 

  1. No ano de 2021 não foi possível realizar qualquer Encontro, devido à persistência da pandemia da COVID-19. Todavia, conseguiu-se editar o livro “SEMINÁRIO DE ALCAINS- HISTÓRIA E MEMÓRIAS” de que se encarregou o membro da Comissão Administrativa, Florentino Vicente Beirão, seu autor e coordenador com a ajuda e colaboração do João Oliveira Lopes, igualmente, membro da Comissão, e que teve o contributo dos Testemunhos de 27 antigos alunos, com nova campanha de angariação de fundos no blogue “Animus Semper” a que corresponderam 84 associados e amigos. Esta iniciativa partiu da Comissão Administrativa com vista à celebração dos 90 anos do Seminário de Alcains, como acima se referiu, com previsão inicial de lançamento em 2020, diferida, depois para 2021, ano da sua edição e distribuição, mas cuja apresentação formal só virá a ter lugar em 2022, no Encontro de Castelo Branco, também devido à pandemia.
  1. Mais uma vez foi determinante para o êxito desta iniciativa a excecional motivação e mobilização do membro da Comissão, António Henriques, no blogue “Animus Semper” e a dedicação dos antigos alunos, quer na autoria de 27 Testemunhos incluídos na segunda parte do livro, quer na doação da verba requerida para a publicação do livro com uma tiragem de 300 exemplares em tipologia de luxo.

V – RELAÇÕES COM UNIÕES/FEDERAÇÕES.

  1. A Comissão não avançou com quaisquer iniciativas junto da União das Associações dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses (UASP), nem de qualquer outra União ou Federação de antigos alunos dos seminários, continuando a dar prioridade à organização e representatividade internas, através da promoção das suas atividades habituais.
  1. Na Sessão realizada em 2019, no Encontro da Sertã, não chegou a ser equacionada a possibilidade de uma qualquer adesão, atual ou posterior, à União das Associações dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses (UASP) ou outra de natureza análoga, nem os termos em que o seu relacionamento, formal ou informal, se poderia processar, deixando-se para iniciativas individuais eventuais contactos ou participações em eventos daquela União ou de outras Associações, Uniões ou Federações de antigos alunos de seminários. 

VI – OS NOSSOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO.

  1. Como se referiu no Relatório de 2016, a Comissão, reconhecendo a importância de um blogue que permitisse a continuidade do excelente trabalho do Blogue “ANIMUS60”, editado pelo António Colaço, avançou para a criação do Blogue “ANIMUS SEMPER”, cuja implementação foi possível em julho de 2016, tendo o António Henriques como editor e coordenador desempenhado um papel extraordinário de divulgação das atividades da Comissão e de participações individuais, ao longo de todos estes anos, mantendo uma ligação permanente com os antigos alunos que se reveem nos princípios de amizade e solidariedade que prosseguimos.
  1. 2. De igual modo, a Comissão sentiu a necessidade de criar uma “Página” própria no Facebook de difusão mais célere de notícias, que denominou de “ANIMUS SEMPER ANTIGOS ALUNOS”, o que veio a concretizar no princípio de setembro de 2016.

Os endereços eletrónicos da Comissão são os seguintes: asal.mail@sapo.pt e comasalpcb@gmail.com)

  1. 3. Para além do Blogue e da Página do Facebook, a Comissão continuou, nos anos de 2019/20/21, a comunicar com os antigos alunos através de e-mail e de Circulares, em papel, entregues pessoalmente ou enviados pelos CTT, num universo que ronda um número global de 250 elementos contactados.

VII – FUNDO DE SOLIDARIEDADE 

  1. 1. Na sua reunião de 14 de dezembro de 2015, a comissão deliberou instituir um “Fundo de Solidariedade” para fazer face às despesas gerais da Associação.

O “Fundo de Solidariedade” é provido pelas quotas dos associados, saldos das contas dos Encontros e donativos consignados ao Fundo ou postos à disposição da Comissão.

  1. 2. Em 31 de dezembro de 2021, o “Fundo de Solidariedade” apresenta um saldo positivo de 418,74 €, constituído pelas seguintes verbas:

- Saldo transitado do ano de 2018                                                                                 +  637,84 €

- Encontro de 02FEV2019 – Alfragide                                                                             +522,00 €

- Encontro de 18MAI2019 – Sertã                                                                                        00,00 €  

- Encontro de 30NOV2019 – Igreja de S. Francisco Xavier- Lisboa                            (-154,10 €)

- Receita –Pagamento de Quota de 2019 –                                        +12,00 €  

- Receita – Saldo entre donativos do Livro “Seminário de Alcains” e Custo da Edição +15,00 €

- Encontro de 01FEV2020                                                                                                +521,00 €

- Despesa – Palmas de flores/Funeral do Pires da Costa e do João Heitor                 (-135,00 €)

- Despesas Diversas com o Livro “Seminário de Alcains – História e Memórias”      (-1000,00 €)

                                              Saldo Positivo                                                                     +418,74 €  

VIII – CONTAS DO EXERCÍCIO DO ANO DE 2019

 1 – O movimento de receitas e despesas do ano de 2019 foi o seguinte:

  1. a) Encontro de 2 de fevereiro de 2019, no Seminário dos Dehonianos, em Alfragide

 Receita

Inscrições                                                                                                    820,00 €

Quotização/2019                                                                                         352,00

                                                                                      Soma                   1.172,00 € 

Despesa

Almoço e lanche                                                                                     (-650,00 €)

Saldo Positivo (A favor do Fundo de Solidariedade)                           +522,00 € 

 

  1. Encontro de 18 de maio de 2019, na Sertã

Receita

Inscrições                                                                                                 3.025,00 €

Autocarro                                                                                                    390,00 €

Quotização                                                                                                 27,00 €

Donativos                                                                                                  113,99 €                                                                                                                        Soma          3.555,99 €

Despesa

Almoço                                                       2. 500,00 €

Lanche                                                            157,40 €

Autocarro                                                        450,00 €

Seguro de Acidentes Pessoais                         199,83 €

Tisanas                                                              60,00 €

CTT – Envio de Circulares                               16,58 €

Palma de flores                                                  50,00 €

Paróquia Sertã (Complemento Donativo)         62,18 €                         

                          Soma                               (-3. 495,99 €) 

Saldo Positivo                                                                               +60,00 €

NOTAS: 1- Donativo (Ofertório na Missa) transferido para a Diocese -  1 000,00 €

  1.    Donativo para a Paróquia da Sertã                                             250,00 €
  1. Despesa extra: Palma de flores para o funeral do José da Luz Carvalho, em abril de 2019, no montante de 60,00 €, pelo que nada há a transferir para o Fundo Solidariedade da Associação.
  1. Encontro de 30 de Novembro de 2019, no salão da Fábrica da Igreja Paroquial de São Francisco Xavier, no Alto do Restelo, em Lisboa (S. Martinho)

.Receita

Participantes:

1 -  44 X 18,00 € (A favor da Igreja)                                                  792,00 €

2 -  44X 2,00€ (a favor do Fundo de Solidariedade da Associação)    88,00 € 

                                                                         Soma        + 88, 00

Despesa

Correio e Consumíveis diversos                                                                                        (-242, 10 €)

Saldo Negativo (A suportar pelo Fundo de Solidariedade)  (242,10 – 88,00)     (- 154,10 €)

  1. Receita Extraencontro

- Quota recebida                                                                                                                 +12,00€       

 IX – CONTAS DO EXERCÍCIO DO ANO DE 2020

  1. O movimento de receitas e despesas do ano de 2020 foi o seguinte:

- Encontro de 01 de fevereiro de 2020, no Seminário dos Dehonianos, em Alfragide

Receita

Inscrições                                                                                                 615,00 €

Quotização/2020                                                                                      286,00 €                                                        

                                                                                     Soma               901,00 €

Despesa

Almoço e lanche                                                                                (-380,00 €)

Saldo Positivo (A favor do Fundo de Solidariedade)                              521,00 € 

  1. Despesa Extra: Palmas de flores para os funerais do João Torres Heitor, e do António Valentim Pires da Costa, em Maio e Julho de 2020, respetivamente, no montante total de 135,00 €.

 Ainda no ano de 2020, promoveu-se um movimento de solidariedade de angariação de fundos a favor da iniciativa do José de Jesus André de levar a Estrasburgo (França) a exposição do António Colaço “CINQUENTA ANOS A FAZER P.ARTE”, em parceria com a Associação Cultural Portuguesa daquela cidade, tendo-se obtido a quantia de 2040,00 €, entregue diretamente àquela Associação, pelo que não foi contabilizada nas contas da nossa Associação.

 

X – CONTAS DO EXERCÍCIO DO ANO DE 2021

No ano de 2021 não se realizaram Encontros devido à pandemia, pelo que não houve qualquer movimento de receitas e de despesas daí resultantes.

No entanto, o António Henriques promoveu, através do Blogue “Animus Semper” a angariação de fundos para a edição do livro “Seminário de Alcains - História e Memórias”, tendo-se obtido a quantia de 4 649,00 €, em donativos, valor que reverteu para o pagamento da respetiva edição, no montante de 4 634,00 €. O saldo entre estas importâncias, no montante de 15,00 € (4 649,00 – 4 634,00) foi consignado ao Fundo de Solidariedade.

A COMISSÃO, EM 31 de DEZEMBRO DE 2021

Venho lembrar

24.05.22 | asal

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1 - que vai ser celebrada Missa por alma do Francisco Cristóvão no dia 25 de Maio, quarta-feira, às 18.30 h, na Igreja Paroquial de Alfragide, Alfragide Norte, conhecida por Igreja da Divina Misericórdia (não é a do Seminário).

Foram já 16 os colegas que se despediram definitivamente nos anos 2020, 21 e 22. Vamos lembrá-los na missa do Valongo.

2 - que levem para o Encontro o livro já adquirido, se puderem, para que a sessão de apresentação do "Seminário de Alcains - História e Memórias" se torne mais profícua e dialogante, sugiro eu, João Lopes.

3 - que foi em Castelo Branco, em 2016, que iniciámos a publicação de opúsculos de homenagem aos nossos professores, vivos e já falecidos. Cada um deles lá encontra uma página de preito e amizade, pela pena dos muitos voluntários que se ofereceram para testemunhar.

Há comboio de Lisboa

24.05.22 | asal

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Em conversa com o Manuel Bugalho, chegou-me a hipótese de podermos utilizar o comboio para irmos ao Encontro de Castelo Branco. É possível que alguém esteja interessado e ainda se inscreva. É assim:

- Saída no Inter-Cidades às 8,15h (S.ta Apolónia) ou 8,23h (Oriente), paragens em Santarém (9,04), Entroncamento (9,23), Abrantes (9,45), Ródão (10,43) e Castelo Branco (11,06h).

- Regresso com saída de Castelo Branco às 19,43h e chegada a Lisboa às 22,13h (Oriente) e 22,20 (S.ta Apolónia).

Para quem não quer usar carro, é uma boa solução, até para desfrutar belas paisagens! AH

Castelo Branco e Alcains – notas soltas

24.05.22 | asal

Veio mesmo a calhar este desbravar do passado para dar mais vida ao nosso Encontro de sábado. Mais uma vez, obrigado, Mário! AH

 

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1.- As viagens de Castelo Branco para Alcains eram um martírio. Para quem se deslocava das suas terras, saindo pela manhã, tinha de esperar pela única carreira para Alcains até às 16.15h. Não é que não fosse agradável passar um dia em liberdade na cidade, mas as malas eram um grande estorvo. Além disso, as empresas de camionagem tinham as suas garagens em lugares distantes e esta camioneta apanhava-se na Avenida do Liceu (Nuno Álvares). Um dia inteiro de guarda às malas, mesmo que rotativamente, era um martírio. Por fim, outro martírio: de malas na mão ou às costas do centro de Alcains para o seminário. Esta situação proporcionou que, por vezes, os seminaristas da raia viessem com as malas dos Escalos de Cima para Alcains.

A alternativa era o comboio. Mas a Estação ficava muito longe de Alcains e o seminário localiza-se no extremo contrário. Havia a carroça do Ti Máximo, mas era preciso pagar e, naquele tempo, os tostões eram bem contadinhos.

 

2.- Outra lembrança foi a chegada de Dom Agostinho quando veio da primeira sessão do Concílio Vaticano II. As forças vivas da diocese foram esperá-lo aos limites da diocese. A viagem de Roma foi de carro e a entrada por Alpedrinha. A grande receção foi na Sé de Castelo Branco. Todos os estabelecimentos de ensino e organizações de juventude estiveram representados. Houve um Te Deum solene. O Senhor Bispo falou empolgado do concílio, da honra de participar e a de a nossa diocese estar presente.

De tudo, ficou-me na memória a referência à doença do Pe. José Ruivo das Sentieiras. A grande esperança de cura estaria num tratamento com bombas de cobalto iniciado nos países nórdicos. O cancro vitimou, passado relativamente pouco tempo, este jovem sacerdote.

Um belo dia, ao arrumar livros, descobri que estava na minha posse um manual de grego bíblico com a sua assinatura. Passados uns anos uma sua sobrinha foi minha aluna. Enviei-lhe o livro para o pai. Ele devolveu-o, dizendo que não lhe serviria para nada. Andará pelo sótão, essa mistura insólita dos meus livros e das capelas imperfeitas ou inacabadas da minha esposa.

 

3.- Quando eu frequentava o 3.º ano, o ano do Bonifácio frequentava o 6.º ano. Era um ano muito diferente, iniciava a filosofia e tinha cadeiras estranhas para mim. Foi o último ano em que não se fez o curso liceal. Houve um jogo de futebol com os seminaristas dos Redentoristas. Alguns deles já em teologia, mas o seu número era reduzido. O jogo foi animado e o convívio foi praticamente só com os mais velhos. O melhor jogador deles era um esgravulha e um autêntico piolho elétrico e eletrizante para a equipa. Dos meus registos não consta o resultado, mas o referido jogador com tanta atividade esqueceu-se ou perdeu os óculos. Lá teve de ir alguém levá-los a Castelo Branco. Disponíveis para fazer a entrega havia muitos, ainda que não o confessassem. Não tinham meio de transporte e as ligações com a cidade eram raras …

O seminário e a igreja dos redentoristas localizam-se mesmo frente ao liceu. As minhas fontes garantem, com uma margem de erro mínima, que a frequência do templo, as novenas, as velas e as orações aumentavam substancialmente na época dos exames. A proteção mais invocada era a de São Judas Tadeu. Não é de estranhar! Diz-se que alguns aflitos só se lembram de Santa Bárbara quando fazem trovões… Também os cábulas se lembram e recorrem ao seu santo protetor nas aflições dos exames…

Esta igreja também era muito concorrida nas missas dos cursos Dominique do Pe. Milheiro. Ouvi muitos não praticantes dizer que não faltavam a uma dessas missas. Apreciavam fundamentalmente, diziam eles e os outros não desmentiam, o momento de dar a paz. Dar e receber uns beijos e abraços – se fosse brasileiro diria amassos. Alguns acrescentavam com ironia: beijos e abraços não só permitidos, mas santos e abençoados …

 

4.- No ano do Boaventura Calvário Antunes, os seminaristas vão pela primeira vez fazer exames ao liceu de Castelo Branco. O facto de o seminário se ter tornado seminário liceal fez com que os livros fossem comprados pelo Seminário à Livraria Semedo. Esta fazia uns descontos e esses descontos financiaram algumas visitas de estudo/excursões no Verão. Além disso, premiavam os melhores alunos com pequenas ofertas.

O seminário, inicialmente, não tinha um corpo de professores preparado, mas muitos dedicaram-se com alma e coração, aperfeiçoando-se quer ao nível dos conteúdos quer ao nível pedagógico. Os resultados das provas escritas foram sempre excelentes. Os das provas orais, inicialmente nem tanto. Erros que rapidamente foram sendo corrigidos. Lembro-me das incorreções de linguagem em matemática. Uma aprendizagem mecânica e com muito treino a fazer todos os exercícios do Palma Fernandes. A Dra. Amélia Chagas e os seus colegas de matemática ficavam esbaforidos quando os seminaristas diziam «corta-se» em vez de «elimina-se» e espantavam-se por não saberem fazer demonstrações. Nos anos seguintes, já havia um compêndio de capa verde com as demonstrações e a linguagem era mais elaborada e rigorosa.

No seminário, havia disciplinas em que no 3.º e 4.º ano se avançava na matéria para o ano seguinte. No 5.º ano, terminava-se a matéria e ficava muito tempo para as revisões e para fazer as coleções de pontos de exame.

5.- Uma outra ligação do seminário de Alcains com Castelo Branco era através do escutismo. Lembro-me de ter participado em várias cerimónias e atividades escutistas. A sede era mesmo ao lado da Sé. Íamos participar com gosto nestas iniciativas. No seminário, superabundava o contacto com a natureza e rareava o contacto social. O contacto com a cidade trazia outros ares e aves raras…

Este texto veio de supetão das esquinas das minhas memórias. Sábado próximo desatar-se-ão os atilhos de algumas vossas e minhas recordações e brotarão em conversas sem fim. Quando os horizontes do tempo minguam, evocar memórias da juventude é uma terapia eficaz.

Abrantes, 23.05.22.

Mário Pissarra

Aniversário

23.05.22 | asal

José Alberto Sant. Martins.jpg

Hoje é o dia do José Alberto dos Santos Martins, natural de Castelo Branco, onde nasceu em 1957. Foi aluno dos Seminários de Gavião e Alcains entre os anos de 1968 e 1973. Casado desde 24 de Maio de 1980, com dois filhos e dois netos. Reformado como Sargento-Mor da GNR, reside em Agualva - Cacém.
Num testemunho pessoal cheio de vida, eis a sua ocupação atual: "Voluntário na Paróquia de Agualva, onde além de catequista, MEC, Secretário do Conselho Pastoral Paroquial e Secretariado Permanente da Paróquia, desempenho outras tarefas pontuais que me são pedidas e que vejo estarem dentro das minhas capacidades". 
Assim é este colega, inscrito para o Encontro de Castelo Branco e cheio de energia. 
Resta dar-lhe muitos PARABÉNS e desejar-lhe anos de muita saúde e felicidade. E até daqui a cinco dias.

Aniversário

22.05.22 | asal

PARABÉNS, JOÃO!

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Nascido em 22-05-1946 na turística Penha Garcia, vive hoje aqui perto, em Sacavém, onde se esmera no trabalho social da paróquia como elemento activo no serviço da comunidade.

João Pires Antunes é presença assídua nos nossos encontros e nos almoços da Parreirinha, razão pela qual é bem conhecido da malta. Aqui está ele numa foto da Parreirinha, ao lado de amigos!  A sua última façanha foi publicar dois livros sobre usos e costumes da sua terra...

Assim, aqui te deixamos os sinceros PARABÉNS DO GRUPO, com votos de muita saúde e longa vida, na felicidade e alegria familiar e dos amigos.

Aniversário

21.05.22 | asal

Hoje o Manuel Inácio faz 93 anos. E nós estamos aqui para o lembrar como amigo fiel, comprometido com o grupo e sempre presente nos nossos encontros.    

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Mas os dias passam e fazem mossa, a ponto de ele já não ter suficiente domínio pessoal para decidir, sequer para estar a par das nossas atividades, a começar pelas grandes dificuldades auditivas. Por isso, será um dos ausentes.

Assalta-nos, porém, uma onda de admiração e de aplauso, ao ver o testemunho vivo do Manuel Augusto Inácio, que pelo seu exemplo nos diz que vale a pena fazer o sacrifício/esforço de sair de casa para estar com os amigos do tempo do seminário. 

Os nossos dias continuam a esgota-se em cada ano que passa, mas enquanto cá estivermos vamos celebrar a vida, a amizade e o gosto de ver outros amigos que nos enchem os dias de nova energia!

PARABÉNS, MANUEL!   Celebremos a VIDA... 

Palavra do Sr. Bispo

20.05.22 | asal
BATER A PORTA NÃO RESOLVE E BANALIZA

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A fé partilha-se e vive-se em comunidade, em Igreja, e anuncia-se na missão. Bater a porta à comunidade cristã nada resolve, banaliza, empobrece. Empobrece a comunidade e empobrece quem bate a porta. É certo que nem todas as comunidades cristãs são mar de rosas. É possível que, numa ou noutra, muita gente viva de suposições, de tradições, de fé herdada mas não experienciada, e, por isso, destoe e faça destoar a comunidade. Tornam-se reivindicativas em exceções, não raro muito consumidoras em ‘coisas do Senhor’, mas facilmente manipuláveis e pouco ou nada proativas na construção da mesma. Constituídas por pessoas, as comunidades são muitas vezes espaço de contradições e de tensões, de falta de acolhimento e de escuta, de individualismos e frustrações, de incapacidade para se questionarem sobre o que transmitem, o que celebram, o que fazem, o que defendem e sobre qual a inclusão de quem pensa diferente e muito as poderia ajudar a darem um salto de qualidade. É verdade, nem sempre são “casa e escola de comunhão”.
A Igreja, porém, ‘não é uma massa, mas uma comunidade formada por pessoas identificáveis, que viveram a experiência da intimidade com Jesus’. Quando os compromissos batismais são verdadeiramente assumidos e exercitados na comunidade cristã, sem fanatismos nem superficialidade, eles são sempre novos e sempre desafiantes. Não permitem que nos acomodemos, que nos fechemos em nós próprios, que coloquemos trancas na porta da própria comunidade com medo que alguém saia ou entre, como se ela fosse uma ilha ou um gueto sem sentido nem faísca criativa. Se aquela comunidade onde estamos integrados não corresponde ao que pensamos ou àquilo que deveria ser, importante será arregaçar as mangas e meter mãos à obra para que venha a ser o que pretendemos que ela seja, diferente. Amuar, virar as costas ou tornar-se indiferente é morrinha que nada resolve.
Não podemos esquecer que temos uma dívida para com a comunidade cristã, uma dívida que não se paga desertando. Ela escancarou-nos as portas, nela fomos acolhidos e gerados para a fé, nela nos fomos e vamos tornando mais cristãos, de forma gradual e progressiva, num processo em que se vai conjugando a graça de Deus, o testemunho da própria comunidade e o esforço pessoal de conversão.
Aí, e através das pessoas que lhe deram e dão rosto – pais, avós, famílias, pastores, catequistas e fiéis cristãos – fizemos ‘a descoberta do mistério de Jesus Cristo e da alegria da vocação cristã’. Aí crescemos, formamos, fortalecemos, celebramos e nos confirmamos na fé uns aos outros, sendo todos um só em Cristo Jesus. Aí, através de um constante esforço para uma pastoral descentrada de si própria e alicerçada na escuta da Palavra, na oração conjunta e no amor recíproco se oferecem constantemente espaços de descoberta da fé, se desenvolve e dinamiza a fé, se celebram os sacramentos, se faz catequese, se promove o voluntariado e a ação social em favor da sociedade envolvente, se convive e faz festa, se experimenta um modo de vida inspirado no Evangelho. Ao fomentar o crescimento pessoal, familiar e social dos seus membros, ela possibilita a complementaridade, enriquece, rasga horizontes e caminhos, motiva, estimula, convida à comunhão, à mudança de vida, à vida com sentido.
Os grupos, como espaço de reflecção, de partilha de vida, de sentimentos, de ideias e de ação solidária, fortalecem, ampliam o nível de compreensão acerca do mundo e da Igreja, geram novos recursos interiores para que cada um se mova com mais autonomia e destreza na realidade concreta da sua própria vida. Todas estas experiências comunitárias, com mais ou menos diversidade de culturas ou de origem, promovem uma postura ética como convém, abrem à missão, fazem pôr a render os carismas e os talentos ao serviço da construção de um mundo melhor no respeito pelas realidades terrenas sobre as quais se aprende e se procura fazer uma leitura à luz da Palavra de Deus.
Da comunidade se parte para a missão, para a comunidade se converge da missão. E se a comunidade é essencial para a missão, a missão também é essencial para a comunidade. Onde está um cristão a fazer seus os sentimentos de Cristo, aí está, de alguma forma, a presença da Igreja como fermento, luz e sal: seja na medicina, na economia, na política, na escola, na universidade, na família, nas artes, no desporto, na ciência, na sociedade em que se vive, onde quer que for. Como sabemos, “Há um só corpo e um só Espírito, como existe uma só esperança, para a qual Deus nos chamou. Há um só Senhor, uma só fé e um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que está acima de todos, atua por meio de todos e está em todos” (Ef 4, 4-6).
Que bom seria se todas as pessoas e famílias cristãs tivessem esta consciência ou brio de pertença à comunidade cristã e agissem como tal, sempre abertos às surpresas do Espírito e dispostos a colaborar. E que bom seria se todas as comunidades conseguissem fomentar a tal pastoral de proposta, de iniciação, de gestação, com padrões de coerência evangélica e de alegria cristã. Só os valores de referência são capazes de orientar opções e de fundamentar compromissos.
Conforme o dom que cada um recebeu, a Igreja exorta-nos a que nos consagremos ao serviço uns dos outros, como bons administradores da multiforme graça de Deus (cf. 1Ped 4, 10). De facto, se cada um fizer a sua parte, tudo será bem diferente!
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 20-05-2022.

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