Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Animus Semper

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

Aniversário

30.05.21 | asal

Hoje damos PARABÉNS:

Francisco Amaro1.jpg Ao Francisco Silva Amaro, natural de Juncal do Campo, onde nasceu em 1948, e a viver há muito no Fundão...

Aqui estamos nós a animar-te nos teus projectos, que sabemos te ocupam o tempo... Parabéns! E que a vida te favoreça com saúde e muita felicidade pessoal e familiar.

Contacto: tel. 964 461 426

 

 

As nossas leituras

28.05.21 | asal

Bom dia, António, Tudo bem contigo e a tua família?

Junto uma ficha de leitura. Se achares por bem publica-a. Se houver gralhas, agradeço a correção.

Um abraço, Mário Pissarra 

O-Meu-Deus-e-um-Deus-Ferido.jpg

 

Fico sempre grato a quem me ajuda a pensar 

 “Sim, esforço-me, já há anos, por estudar e compreender, com apreço e abertura, os mais diversos caminhos religiosos. Percorri uma boa parte do mundo, e o que consegui ver e conhecer não me autoriza a permanecer na lógica elementar do «ou – ou» (se dois homens são de opinião diferente, então um deles, pelo menos, estará enganado). Tenho a consciência de que, quando alguém diz e pensa algo diferente de mim, isso se pode dever apenas a que ele vê as coisas a partir de outro ponto de vista, de outra tradição ou experiência; que ele se expressa numa outra «linguagem» -- que, portanto, a disparidade das nossas conceções e afirmações não desmente nem rebate forçosamente a sua ou a minha pretensão à verdade; de igual modo, tal divergência também não porá em causa a sua e a minha honestidade e sinceridade. Sou, ao mesmo tempo, consciente de que este conhecimento não tem necessariamente de levar a um relativismo cómodo e resignado («cada um tem a sua verdade»), mas antes, a um esforço de, pelo diálogo recíproco, pela troca de experiências, alargar os horizontes pessoais, sempre necessariamente limitados, e, nesse diálogo com o outro, aprender igualmente a conhecer-se a si mesmo. 

     Aprendi a respeitar as muitas e distintas sendas pelas quais os seres humanos tentam penetrar no derradeiro mistério da vida. Creio que esse «mistério supremo» excede infinitamente todas as representações e todos os nomes que nós, homens, a ele associamos. Sim, creio em um só Deus, Pai de todos nós, do qual nenhum homem individual nem nenhuma das «instituições religiosas» ou os seus representantes detém o «monopólio»; confio e tenho a esperança de que Ele é a foz ou Mário.jpgconfluência definitiva também dos rios mais meândricos e tortuosos; que para ele se dirigem, ao fim e ao cabo (para lá de todas as fronteiras entre diferentes sistemas e culturas religiosas), os caminhos de todos os que, guiados pela luz das suas tradições, da sua ânsia de verdade, da sua consciência moral e do seu conhecimento, sinceramente, buscam e veneram o mistério último da vida.” 

Thomás Halik (2015) . O Meu Deus É Um Deus Ferido. Lisboa Paulinas Editora: 17 -18.

Palavra do Sr. Bispo

28.05.21 | asal
NÃO ADORES NUNCA NINGUÉM MAIS...

1.jpg

Celebramos “o mistério central da fé e da vida cristã”, o mistério da Santíssima Trindade! Porque é um mistério, por mais que nele penetremos, permanecerá sempre mistério. O mistério, porém, não é uma parede contra a qual esbarremos. É antes, um mar saudável onde mergulhamos, explorando, com serenidade contemplativa, a sua beleza inesgotável, a sua profundidade sem pé. A Trindade experimenta-se, vive-se, reza-se, ama-se.
Com os judeus e os muçulmanos, nós, cristãos, proclamamos que o nosso Deus é o único e verdadeiro Deus, não há outro. Mas este Deus verdadeiro e único, na sua condescendência e pedagogia sem igual, enviou o seu Filho ao mundo, Jesus Cristo, Deus amor total no centro da história. Jesus falou-nos de Deus Pai, origem e causa do amor. Enviou-nos o Espírito Santo, Espírito de vida e comunhão. É, pois, através da vida e dos ensinamentos de Jesus, que nós, cristãos, tivemos conhecimento, tanto quanto nos é possível entender, do mistério da Santíssima Trindade. Basta recordar a Anunciação, o Batismo de Jesus, a Transfiguração e tantas outras palavras, atitudes e promessas de Jesus, bem como o mandato que Ele nos deu de ir por todo o mundo a anunciar e a batizar em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Nós, cristãos, professamos, pois, a nossa fé em Deus Pai, eterno e omnipotente, mas que, com o seu Filho Unigénito e o Espírito Santo, são um só Deus, um só Senhor, não na unidade de uma só pessoa, mas na trindade de uma só natureza. Mesmo que esta afirmação nos faça parar e olhar para trás para reler e tentar saber como isso jogará - um só Deus, um só Senhor, não na unidade de uma só pessoa, mas na trindade de uma só natureza -, mesmo que isso aconteça, é-nos revelado que Deus é relação, é comunidade, é família. Não uma família ou comunidade cujos membros vivam de costas voltadas uns para os outros, isolados, amuados, ciumentos, ingratos, desinteressados, indiferentes, só valentes em gritarias e violência. Mas uma família comunidade de vida e de amor, com tudo o que isso implica de pura relação.
Fomos criados à imagem e semelhança deste Deus que é único e família. Por isso, também cada um de nós é único, todos iguais mas todos diferentes, ninguém pode ser em vez do outro, o outro não pode ser em vez de mim, cada um é cada qual, é ele mesmo, único. Ao mesmo tempo, porém, porque criados à imagem deste Deus único, mas comunidade de pessoas, também somos seres sociais, só nos realizamos em comunidade, em relação com os outros. Mais: mesmo que Deus não tenha definição possível, São João Evangelista indicou-nos uma maneira de penetrarmos no seu mistério, de falar d’Ele e sobre Ele, dizendo-nos que “Deus é amor”. O amor, porém, afirmou Bento XVI, “é sempre um mistério, uma realidade que supera a razão sem a contradizer, antes exalta as suas potencialidades”. Ora, se fomos criados à imagem deste Deus único e social que é Amor, fomos criados por amor e só nos realizaremos amando. São João, ao dizer que Deus é amor, acrescenta uma espécie de recado para nós: “amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus. Quem não ama, não conhece a Deus, porque Deus é amor” (Jo 4,8). Essa é a novidade cristã: o amor é a experiência original e originante de toda a vida deveras vivida: “quem não ama permanece na morte” (1Jo 3,14).
Na experiência do amor há sempre qualquer coisa de uno e trino. Há sempre qualquer coisa de unidade e de alteridade, tão exigente para a comunidade como para o indivíduo. Há um EU que ama, há um TU que é amado, há o AMOR que une esse eu e esse tu, dando origem ao nós. É assim connosco, em nós e entre nós. Apesar de diferentes, somos com os outros, para os outros e a partir dos outros. Os outros não são o inferno, contrariando Sartre. Não são o inferno para nós e nós não podemos ser o inferno para os outros. Se o amor é verdadeiro, se as pessoas se amam verdadeiramente, cada uma acolhe e reconhece a outra como outra, como dom, não se diluem, não se assimilam, não se invadem, mantêm a sua alteridade pessoal, são um valor em si mesmas, nenhuma pode ser usada ou sacrificada por qualquer interesse seja ele qual for. Há respeito mútuo, corresponsabilidade, participação, diálogo, atenção constante ao bem do outro. Em Deus único, há três pessoas que não se diluem, nem se assimilam, mantêm a sua alteridade e missão distinta, em liberdade comum e criatividade amorosa, num dinamismo constante de mútuo dar-se e receber-se. É na experiência do outro e, sobretudo, na experiência do amor ao outro que está muito daquilo que confessamos em Deus Trindade. Esta analogia trinitária do amor não pretende esgotar nem será, por certo, a única possibilidade da experiência do amor. Ela permanece aberta a que sempre se possa dizer muito mais, mas ajuda-nos a entrar nos dinamismos do amor da Santíssima Trindade. Há o Pai, aquele que ama. Há o Filho, aquele que é amado. Há o Espírito Santo, o amor que tudo unifica, renova e transforma.
Acreditar, celebrar, falar, refletir, rezar e contemplar a Santíssima Trindade deveria levar a pessoa, a Igreja, a família, a sociedade e os diversos setores da atividade humana, não só a pastoral, mas também a economia, a cultura, a vida social, etc., a tirarem conclusões para a sua maneira de ser, estar e agir. Não que a Santíssima Trindade seja uma espécie de guião pastoral, político, económico ou cultural. Não para esperar que ela dite soluções ou dispense alguém do que deve fazer. Mas para que se busque a sua inspiração e a experiência do outro seja, para todos, tudo o que idealmente pode ser, dentro dos dinamismos do amor.
A Igreja tem a sua origem fundamental no mistério da Trindade e existe para a realização do desígnio de Deus na história: o Deus amor que criou o universo e gerou um povo, o Deus que se fez homem, morreu e ressuscitou por todos nós, o Deus que, pelo seu Espírito, tudo transforma e leva à plenitude, o Deus Criador, Salvador e Santificador. Ela nasceu do coração de Deus Pai, foi prefigurada desde toda a eternidade, foi preparada ao longo de todo o Velho Testamento, foi instituída por Cristo, foi manifestada pelo Espírito Santo, há de ser consumada no fim dos tempos, na glória (cf.LG2). Se ela é obra do Pai e do Filho e do Espírito Santo, se a vida que existe em Deus, no seio da Trindade, é o Amor, a Igreja não tem outra missão senão a de reproduzir no mundo a vida que existe no seio da Trindade, Ela é extensão da Trindade no tempo. Por isso, a Igreja será tanto mais fiel a si mesma, quanto mais for, no tempo, agente fomentador do amor, isto é, da proximidade, da cultura do diálogo, da corresponsabilidade, da participação, da delicadeza, do perdão, do compromisso, da justiça, da verdade, da alegria, da paz, do entendimento. Mas esta Igreja não são os outros, melhor, também são os outros, mas esta Igreja é cada um de nós. Por isso, cada um de nós será tanto mais fiel a Deus e à Igreja, quanto mais for, individual e coletivamente, fomentador dessa mesma cultura no mundo em que vive.
De igual modo a família. Também ela é ícone da Trindade, devendo deixar-se inspirar na sua maneira de ser, estar, agir, viver e conviver. E que bom seria se toda a sociedade humana descobrisse que é na Trindade que também se encontra a sua origem e o seu modelo social! Haveria mais amor, amor desinteressado, de uns para com os outros, lutar-se-ia mais abnegadamente pela justiça, inverter-se-iam tantos procedimentos e estruturas em favor dos mais desfavorecidos, fomentar-se-ia a reciprocidade entre todos, sempre em testemunho alegre mesmo que por entre adversidades e perseguições.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 28-05-2021.

O livro aí está

27.05.21 | asal

Ontem, em Abrantes, aconteceu entrevista com o António Colaço a falar com o Mário Pissarra. Assunto principal? - o nosso livro, que o Pissarra já leu. No Facebook, eu próprio já comentei esta rica entrevista. Podem aceder à conversa abrindo este link:

https://www.facebook.com/animo.diasmaisleves/videos/5539648582774506 

Seminário Alcains CAPA.jpg

Para todos saberem como podem comprar o livro, já combinei com o Florentino a forma mais expedita de o fazerem.

Se estivéssemos num encontro, o preço real eram 15 €. Mas para ser enviado pelo correio, com as despesas do selo e do envelope almofadado, vamos pedir que façam uma transferência bancária de 20 € para a conta do Florentino Beirão (IBAN -  PT 50 0035 0222 0004 3193 5005 1) e pelo email dele (florentinobeirao@hotmail.com) ou pelo telefone ( 964 819 423 ) lhe façam chegar o endereço postal.

Se vivem perto de Alcains, talvez queiram pagar menos e ir lá pessoalmente a desconfinar!

E escrevam as vossas impressões, façam favor!

António Henriques

Faleceu o P. Américo Agostinho

26.05.21 | asal

Américo Agostinho1.jpg

Mais um amigo que se vai deste mundo... Faleceu esta tarde no hospital de Portalegre o nosso amigo P. Américo Agostinho. Chegou a sua hora, que havemos de fazer? Estamos de passagem...

Quando tivermos mais informações, daremos notícias...

Que Deus o receba na sua Paz Eterna! AH

Última hora:

Celebração amanhã, pelas 15h, na Igreja de S. Lourenço. O corpo seguirá para S. Pedro do Esteval, onde, pelas 18h, o Sr. Bispo presidirá a nova celebração, seguindo o corpo depois para o cemitério local.                  

 

Trago para aqui a palavra do Sr. Cón. Emanuel Matos Silva:

Com profundo pesar mas com esperança cristã, informo que acaba de falecer, no Hospital de Portalegre, o nosso Rev.do Senhor Padre Américo Ribeiro Agostinho. Internado há mais de um mês quando acometido de uma vulnerabilidade pancreática inesperada, o seu estado de saúde veio a agravar-se nos últimos dias.
Criados à imagem e semelhança de Deus, é o dom de nós próprios que mais e melhor nos realiza e identifica como filhos amados do Pai e, em Cristo, chamados à vida eterna. Na vida como na morte, o homem não se realiza plenamente senão pelo dom gratuito de si mesmo.
O nosso P. Américo Agostinho nasceu em São Pedro do Esteval no dia 7 de setembro de 1936 e aí foi baptizado na Igreja Matriz a 27 de setembro do mesmo ano. Fez a sua formação nos nossos Seminários e viria a ser ordenado Presbítero para Igreja Diocesana em 9 de Julho de 1961 pelas mãos de Sª Exª Rev.ma o Senhor D. Agostinho Lopes de Moura.
Começou por servir a Igreja diocesana em Portalegre como coadjutor e, logo de seguida em Ponte de Sor. Em 1964 foi nomeado pároco de Alegrete e de Reguengo e, mais tarde, encarregado da Paróquia da Urra. Em 1983 foi nomeado Vigário paroquial das Paróquias da Sé e de S. Lourenço, em Portalegre e em 2000 foi nomeado Capelão do CIP de Portalegre. Em 2002 foi nomeado para Alagoa e Fortios onde permaneceu como Pároco até aos dias de hoje.
Juntamente com a paroquialidade foi Professor de Religião e Moral desde 1963, primeiro na Ponte de Sor e, depois, em Portalegre.
As parábolas de Jesus que reflectem a morte ajudam-nos sempre a ultrapassar a própria morte: é o grão de trigo (Jo 12, 24), é o grão de mostarda (Mt 13, 31, é o fermento (Mt 13, 33), é a semente (Mc 4, 26). O que nos espera para além da morte não é um lugar mas uma relação plena de filhos com o Pai de Misericórdia. Por isso morrer é descansar, é confiar em Deus, é estar com o Senhor. O que não se dá, perde-se. Mas, escondido com Cristo em Deus, o homem aprende sempre a dar-se (Col 3,3). É a densidade da vida humana e o horizonte da esperança cristã.
Quem o conheceu ou com ele lidou ficou sempre mais enriquecido pela sua alegria cristã, pela sua presença fraterna e palavra sábia, pela comunhão gerada. Homem de grande amor ao Pai do Céu a Quem tanto anunciou e a Quem tantos apresentou pelo baptismo e vida na Igreja, as suas Comunidades nutriam por ele um profundo carinho, amor e respeito.
Não estando ainda definidas as horas das exéquias, oportunamente serão dadas indicações precisas sobre a sua realização.
Lembremos, ao Senhor da Messe, na oração de súplica e de acção de graças, o nosso Rev.do Padre Américo Agostinho. Ele, que celebrou, com tantos irmãos, a Liturgia da Igreja nesta terra, possa agora, na primeira pessoa, participar na liturgia celeste com o próprio Cristo Ressuscitado.
Emanuel Matos Silva, p
 

Alcains e o Acampamento de Teixoso 

24.05.21 | asal
Acabei de ler o livro sobre o Seminário de Alcains. Felicito os que tiveram a ideia e meteram ombros à sua edição. A opção por papel mais caro e a edição das fotografias a cor garantem uma qualidade superior e dão-lhe outra dignidade. 

Escuteiros em 1962-63.jpgVerifiquei que, nos testemunhos, ninguém referiu um episódio marcante na vida do escutismo no seminário: a participação no Acampamento Internacional de Teixoso. As estrelas desse acampamento foram as polacas. A frustração foi elas terem um campo à parte. Os polacos, rapazes e raparigas, eram exilados polacos que viviam em Inglaterra.  

O nosso chefe era o Manuel da Silva Pereira. Eu era dos mais novos e os mais velhos eram os do ano do Mendeiros e Bonifácio. O pórtico do nosso campo ganhou um prémio e a sua foto saiu em revistas do escutismo. Também uma patrulha ficou bem classificada. 

Um dia, depois do jantar, estávamos a cantar uma canção tradicional da Beira Baixa, quando pelo local passava um repórter duma rádio. Abeirou-se de nós e perguntou se podia gravar. Num ápice, o Manuel Pereira assume o papel de maestro e lá cantámos várias canções populares para a rádio. 

A patrulha dos mais velhos foi para atividades na Serra da Estrela. A minha, nesse dia, teve outras atividades dentro do acampamento. Uma das tarefas era apresentar um bilhete de transportes públicos estrangeiro. Eu esfalfei-me à procura, mas não consegui encontrar nenhum estrangeiro portador do referido bilhete. Quando a patrulha dos velhos regressou da serra, ao fim da tarde, fiquei admirado: os de pele mais branca tinham as pernas muito vermelhas. O salmoneado da pele era mais notório no Boaventura. Melhores paisagens da cor de marisco só muito mais tarde na praia. Que o Sol queimava, já sabia de tanto ter trabalhado na campina da Idanha. Até tisnava, dizia-se. Que a altitude aumentava esse efeito, fiquei a saber. O atomato e a mariscada visual das turistas ficou para mais tarde. A curiosidade foi sempre a mesma. O que mudou foi a apreciação e o desejo das amariscadas. 

Eu simpatizei com uma polaca. Falei com ela e ela prometeu entregar-me um bilhetinho com a sua morada. Nunca mais nos voltamos a encontrar. Se ela escreveu o referido bilhetinho não sei. O meu andou sempre nos bolsos até ao fim do acampamento.  O querer a direção das polacas foi uma fúria geral. Alguém, não sei se por brincadeira se a gozar comigo, no regresso ao seminário no início do ano, informou-me que quem tinha a direção da referida polaca, cujo nome já não recordo, mas o rosto e os óculos permaneceram gravados até hoje, era o Bonifácio. O Bonifácio e os do seu ano tinham partido para o Seminário de Portalegre. Não estive com meias medidas. Escrevi-lhe a pedir a direção. Responde-me de imediato. Num postal simpático, lamentava não ter a direção pretendida. O meu espanto maior é que aquele postal é único na correspondência que recebi em toda a minha vida. Vinha escrito em Latim. Salve, Bonifácio! 

Mário Pissarra.jpeg

Lá tive de me contentar com a correspondência ao longo de algum tempo com um simpático escuteiro polaco. No ano seguinte houve Jogos Olímpicos. Questionou sobre as medalhas de Portugal nos jogos olímpicos, pois não constavam na lista, referindo orgulhosamente as medalhas da Polónia. Entre o reconhecer que não tínhamos nenhuma medalha e não constávamos na lista, considerei aquilo uma afronta e nunca mais lhe respondi. 

Mário Pissarra 

Aniversário

23.05.21 | asal

Hoje faz anos o P. Miguel  Farinha.

Miguel Farinha P..jpg

Natural de Troviscal (Sertã), onde nasceu a 23 de maio de 1942. Entre outros serviços foi capelão militar em Moçambique, professor de Educação Moral e Religiosa Católica na Sertã, coadjutor e pároco da Sertã, pároco de Pedrógão Pequeno, Cabeçudos e Carvalhal.
Atingido pela doença, atualmente encontra-se jubilado e vive em sua casa no Troviscal, com uma familiar que o acompanha.

Possivelmente, ele não chega ao blogue, mas mesmo assim damos-lhe PARABÉNS pelo aniversário e votos de que assuma a vida com paciência.

Contacto: tel.  962 668 907

Aniversário

22.05.21 | asal

PARABÉNS, JOÃO!

19-07-2019 (2).JPG

Nascido em 22-05-1946 na turística Penha Garcia, vive hoje aqui perto, em Sacavém, onde se esmera no trabalho social da paróquia como elemento activo no serviço da comunidade.

João Pires Antunes é presença assídua nos nossos encontros, no nosso blogue como articulista e nos almoços da Parreirinha, razão pela qual é bem conhecido da malta. Aqui está ele numa foto da Parreirinha, ao lado de amigos bem conhecidos!  A sua última façanha foi publicar um livro cobre usos e costumes da sua terra, que eu vou ler de seguida...

Assim, aqui te deixamos os sinceros PARABÉNS DO GRUPO, com votos de muita saúde e longa vida (74 é muito pouco ainda, não achas?!), na felicidade e alegria familiar e dos amigos.

Contacto: tel. 919 757 160

Palavra do Sr. Bispo

21.05.21 | asal
UMA PRESENÇA DISCRETA MAS EFICAZ

D. Antonino1.jpg

 
É elegantemente afável. Tem um agir muito próprio. Não fala de si próprio. Nunca ninguém o ouviu falar. Fala-se muitíssimo dele, é verdade, mas nunca ninguém o viu. Não se evidencia, vive em família, em comunidade, discretamente, como se não existisse. A sua presença, porém, experimenta-se, vive-se, usufrui-se, produz frutos em abundância, provoca alegria e paz. São imensuráveis os efeitos da sua atividade, tanto na vida das pessoas como na história do universo. É muitas vezes designado por vento, fogo, luz, dom, fonte de água viva... Quem o acolhe e escuta com os ouvidos do coração, não baterá com a cabeça na parede. Isso poderá acontecer a quem não lhe presta atenção, mesmo quando esse seu agir se manifesta através dum conselho de alguém. Fazer-lhe ouvidos moucos e agir levianamente, sem avaliar e discernir, é de loucos, pode fazer partir a cabeça e a parede! Bernard Sesboué diz, e explica, que assim como a psicologia das profundidades alerta para a importância do inconsciente na nossa vida, este alguém de quem falamos é, de alguma forma, o nosso “inconsciente divino”, aquele a quem podemos “causar desgosto” em nós mesmos porque estamos marcados com o seu selo (Ef 4, 30). O leitor já descobriu de quem se trata? Pois é, é Ele mesmo!...
Por Ele, Jesus encarnou no seio da Virgem Maria. Em forma de pomba, desceu sobre Jesus no batismo no Jordão. No Cenáculo, veio sobre os Apóstolos sob a forma de línguas de fogo. É-nos apresentado como princípio de atividade, como criador, santificador, consolador, advogado, Espírito da promessa, Espírito de adoção, Espírito de Cristo, Espírito do Senhor, Espírito de Deus, Espírito de Verdade, Espírito de glória, Paráclito... É o poder de Deus que vem, que permanece em Jesus, que distribui os dons de Deus pelas pessoas, como lhe apraz. O Pai e o Filho têm falado aos homens e falam um com o outro. Ele não fala, mas deve-se-lhe a eficácia operativa quer à palavra quer aos sacramentos. O Espírito Santo, Senhor que dá a vida e procede do Pai e do Filho e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, guarda silêncio, mas um silêncio ativo e eficaz. Ele inspirou as Escrituras, assiste e dinamiza a Igreja, enriquece-a, santifica-a, edifica-a com dons e carismas numa variedade imensa de vocações, ministérios e serviços, sem que a diversidade destrua a unidade e a comunhão. Atua na liturgia sacramental, intercede por nós na oração, impulsiona a vida apostólica e missionária. É a alma, o protagonista da evangelização, manifesta-se no testemunho dos mártires e santos, ilumina na interpretação da palavra de Deus. Não ensina nada de novo, é verdade, mas recorda e ajuda a aprofundar o ensinamento de Jesus. Guia os discípulos para a verdade total e está connosco para sempre, nesta missão invisível de acompanhar e continuar a missão de Jesus. Mas se não fala, Ele age nas pessoas que falam, fá-las falar com coragem, inspira-as segundo o pensamento do Pai e do Filho. A palavra dos profetas é-lhe atribuída. Os Atos dos Apóstolos referem que “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem”. Segundo São Paulo, ao Espírito Santo se deve a graça de podermos professar a nossa fé, de nos voltarmos para Deus e lhe chamarmos Pai, de confessarmos que “Jesus é Senhor”. Ele habita no coração dos crentes, inspira a sua liberdade, com respeito, sem nunca a violentar, motiva a vontade para falar e agir segundo Deus. Convida à mudança e à conversão, age na intimidade de cada pessoa, leva-a a descobrir e a reconhecer a dignidade da natureza humana, a grandeza da inteligência, o valor da consciência, a excelência da liberdade, individual e alheia. Faz-nos compreender mais profundamente o que significa ser batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, impele-nos ao apostolado, à participação e à corresponsabilidade, sem medos, sem preconceitos nem prudências mal entendidas. É pela sua força que se denuncia com coragem o mal, que angustia e escraviza, e se anuncia a Palavra de Jesus, que liberta e salva.
Como “Espírito que dá vida e renova a face da terra”, não é monopólio da Igreja nem de ninguém. Ele age com soberana e universal liberdade, “entra constantemente na história do mundo através do coração humano; suscita aspirações e realizações que encarnam valores humanos e, por isso, cristãos; valores que se apresentam como “sinais” dos desígnios de Deus e chamam a humanidade a renovar-se em Cristo e a transformar-se em família de Deus (cf. CEP- Carta Pastoral – O Espírito Santo que dá a vida, 1997, 14).
São Cirilo da Alexandria, do século IV, deixou-nos uma interessante catequese sobre o Espirito Santo como fonte de água viva que jorra para a vida eterna. Diz ele: “Novo género de água esta que vive e jorra; mas jorra apenas sobre os que são dignos dela. Mas porque é que o Senhor dá o nome de «água» à graça do Espírito? Certamente porque tudo tem necessidade de água; ela sustenta as ervas e os animais. A água da chuva cai dos céus; e embora caia sempre do mesmo modo e na mesma forma, produz efeitos muito variados. Não é, de facto, o mesmo, o efeito que produz na palmeira e na vide, e assim em todas as coisas, embora a sua natureza seja sempre a mesma e não possa ser diversa de si própria. Na verdade, a chuva não se modifica a si mesma em qualquer das suas manifestações; mas, ao cair sobre a terra, acomoda-se às estruturas dos seres que a recebem, dando a cada um deles o que necessita. De maneira semelhante, o Espírito Santo, sendo único, com uma única maneira de ser e indivisível, distribui por cada um a graça como lhe apraz. E assim como a árvore ressequida, ao receber a água, produz novos rebentos, assim também a alma pecadora, ao receber do Espírito Santo o dom do arrependimento, produz frutos de justiça. O Espírito tem um só e o mesmo modo de ser; mas, por vontade de Deus e pelos méritos de Cristo, produz efeitos diversos. Serve-se da língua de uns para comunicar o dom da sabedoria; ilumina a inteligência de outros com o dom da profecia. A este dá-lhe o poder de expulsar os demónios; àquele concede-lhe o dom de interpretar as divinas Escrituras. A uns fortalece-os na temperança, a outros ensina-lhes a misericórdia; a estes inspira a prática do jejum e os exercícios da vida ascética, àqueles a sabedoria nas coisas temporais; a outros prepara-os para o martírio. Enfim, manifesta-Se de modo diferente em cada um, mas permanece sempre igual a Si mesmo, como está escrito: A cada um é dada a manifestação do Espírito para o bem comum. Branda e suave é a sua aproximação; benigna e agradável é a sua presença; levíssimo é o seu jugo. A sua vinda é precedida pelas irradiações resplandecentes da sua luz e da sua ciência. Ele vem como protetor fraterno: vem para salvar, curar, ensinar, aconselhar, fortalecer, consolar, iluminar a alma de quem o recebe, e depois, por meio desse, a alma dos outros”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 21-05-2021.

Ecos do livro

21.05.21 | asal

Do jornal "Reconquista" copiamos com a devida vénia:

Seminário de Alcains: 90 anos de histórias e memórias em livro

Reconquista - 21/05/2021 - 13:35

A história do Seminário de Alcains está agora compilada em livro numa obra escrita por Florentino Beirão.

1

O Seminário de Alcains, 92 anos depois da sua construção, continua a ser um dos equipamentos de referência naquela vila e na Diocese de Portalegre e Castelo Branco. O edifício, imponente, teve um papel importante na formação de centenas e centenas de jovens, e chegou a servir como instrumento para a restauração da antiga Diocese de Castelo Branco (1771-1881).
Florentino Beirão, historiador, investigador e colaborador do Reconquista, destaca o papel do Seminário de Alcains na região no seu livro “Seminário de Alcains - Histórias e memórias”, que tem o prefácio do Bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, D. Antonino Dias. Com a chancela da RVJ Editores, o livro, editado com o alto patrocínio da Associação dos Antigos Alunos dos seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco (que assim quis realçar a importância da data), explica o papel daquela estrutura na região.
O Seminário de Alcains abriu portas a 13 de outubro de 1929. Florentino Beirão diz que obra deveria ter sido publicada nos 90 anos, para assinalar a data. Mas a pandemia fez com que só agora fosse possível. O investigador, antigo aluno da instituição, destaca a importância que o equipamento teve e tem na região.
“Em boa hora, o casal Pereira Monteiro, sem filhos, o mandou construir e o ofereceu ao Bispo D. Domingos de Frutuoso, então bispo da diocese de Portalegre, para seminário diocesano. Tratou-se de um generoso gesto, único no nosso país em que um casal decidiu oferecer, gratuitamente a uma diocese, um edifício feito de raiz, para servir de seminário. Um ato feito numa altura em que a diocese de Portalegre carecia de um seminário, para responder ao elevado número de candidatos, geralmente de famílias muito pobres, que o procuravam para continuarem os seus estudos, chegando a dar resposta a 120 jovens, nas décadas seguintes à sua abertura”, revela o investigador.
Florentino Beirão sublinha o papel que o Seminário de Alcains teve ao longo dos tempos. “Neste trabalho podemos concluir da sua importância para toda esta zona do interior do país, onde o ensino, após a 4ª classe, se encontrava confinado aos filhos das famílias mais abastadas desta esquecida zona do interior. Sobretudo, da zona da raia e do pinhal, onde as famílias eram pobres e numerosas”, começa por revelar.
Antonino Dias, Bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, refere, no prefácio, que “celebrar 90 anos de vida, pode levar-nos, também, a tornar presente como os ventos da mudança e das grandes transformações sociais, culturais, tecnológicas, políticas e ideológicas foram soprando, exercendo a sua influência, de forma lenta ou mais apressada, com avanços e resistências, com esperança para uns, com muita apreensão para outros. Mas nada que fosse capaz de destruir a vontade de mudar o mundo que sempre salta na guelra da juventude, verdadeiros espiões do futuro. Jamais os alunos do Seminário poderiam ficar imunes a toda essa vaga de progresso e de mudança que foi acontecendo. Tempos bonitos em que tudo foi mudando com a mudança, mas sem que se perdesse a sua razão de ser e objetivos, pois é o Espírito que comanda a História!”.
A obra está dividida “duas partes complementares. Uma primeira, referente à História dos seminários diocesanos, com destaque para a do Seminário de S. José de Alcains. Uma Outra parte, o registo das memórias e vivências de alguns antigos alunos do seminário de Alcains, enquanto alunos deste seminário”, esclarece.

Florentino_beirao.jpg

DIOCESE Mas a sua construção, conjunturalmente, “esteve relacionada com a circunstância de, nesta altura, se discutir nos jornais da cidade e entre as forças vivas albicastrenses, a questão da restauração da antiga diocese de Castelo Branco (1771-1881). Nesta altura, chegou mesmo a existir uma Comissão Pró-diocese, para promover esta almejada restauração, na cidade e no Vaticano”, lembra Florentino Beirão.

“Pereira Monteiro, com amigos de peso na cidade albicastrense, sobretudo a família Garrett, juntou-se a este movimento, sintonizando-se com tal aspiração. Este benemérito, sempre pensou que o seminário que pensava oferecer à diocese de Portalegre, poderia um dia vir a ser o seminário da futura diocese de Castelo Branco. Tal não viria a acontecer, por diversas razões”, adianta o investigador.
Neste trabalho de investigação Florentino Beirão teve um estimulo extra que resulta o facto de ali ter sido aluno. “A motivação para me entregar, com algum entusiasmo, à procura das origens e da vida e obra do seminário de Alcains, teve muito a ver com o facto de também eu ter sido aluno, durante quatro anos da minha juventude, nesta instituição, coincidente com a altura em que o edifício foi remodelado e ampliado, tornando-o mais moderno. Aqui vivi uma vida com alguma austeridade de internato, preparando-me para enfrentar o futuro. Nele criei hábitos de disciplina, autocontrolo e sólidos conhecimentos académicos”, justifica.
O livro deverá ser apresentado quando as condições da pandemia assim o permitirem, pelo que para já as reservas podem ser feitas junto do autor, através dos contactos florentinobeirao@hotmail.com ou 964 819 423.

Aniversário

21.05.21 | asal

Hoje o Manuel Inácio faz 92 anos. Mas eu quero homenageá-lo com o texto tão viçoso com que o lembrei há dois anos. É este:    

IMG_0555.jpg

«Meus amigos, há gente assim: faltavam três dias para completar 90 anos - 90!, e este menino sai de Almada com a sua Fernanda a caminho da Sertã, para o Encontro Anual dos Antigos Alunos dos seminários da diocese de Portalegre e Castelo Branco.

Apanham boleia do António Lopes Luís até ao autocarro do Campo Grande e lá seguem com os seus companheiros para a festa-convívio na zona do Pinhal. Que razões movem estes convivas?

Assalta-nos uma onda de admiração e de aplausos, ao ver o testemunho vivo do Manuel Augusto Inácio, que pelo seu exemplo nos diz que vale a pena fazer o sacrifício/esforço de sair de casa para estar com os amigos do tempo do seminário. 

Os nossos dias começam a esgotar-se em cada ano que passa, mas enquanto cá estivermos vamos celebrar a vida, a amizade e o gosto de ver outros amigos que nos enchem os dias de nova energia!

PARABÉNS, MANUEL!   PARABÉNS, FERNANDA! 

E façam o favor de continuarem a ser nossos amigos. Olhem, imitem o sacristão da Sertã, que ainda ajuda à missa com 103 anos...»

Contacto: Tel. 212765867

O Manuel e a Fernanda vão alegrar-se com a sua cara nas fotos a seguir!

700000026.jpg

500000006.jpg

Como comprar o livro?

20.05.21 | asal

Seminário Alcains CAPA.jpg

Começamos a receber os primeiros ecos da publicação do livro "Seminário de Alcains - História e Memórias", enquanto o Florentino se vai empenhando na expedição  do mesmo para aqueles que colaboraram nele com textos ou ofertas em dinheiro. 

Já hoje o Abílio Martins nos escrevia: «Bons Amigos, porque não domino bem esta Informática, aqui deixo o meu sincero Obrigado aos maiores dinamizadores do nosso  livro e alegrar-me  convosco. Muito, muito obrigado. Que o Senhor vos abençoe e Sua Mãe vos tenha sempre  no seu colo quentinho.» Abilio Martins

Agora, para todos saberem como podem comprar o livro (penso no Arménio, no Ernesto, no José...), já combinei com o Florentino a forma mais expedita de o fazerem.

Se estivéssemos num encontro, o preço real eram 15 €. Mas para ser enviado pelo correio, com as despesas do selo e do envelope almofadado, vamos pedir que façam uma transferência bancária de 20 € para a conta do Florentino Beirão (IBAN -  PT 50 0035 0222 0004 3193 5005 1) e pelo email dele (florentinobeirao@hotmail.com) ou pelo telefone ( 964 819 423 ) lhe façam chegar o endereço postal.

Se vivem perto de Alcains, talvez queiram pagar menos e ir lá pessoalmente a desconfinar!

E escrevam as vossas impressões, façam favor!

António Henriques

NOTA do Florentino em 20/05:

«Já paguei à Editora, cujo trabalho, pelas reações positivas, muito nos satisfez... »

Aniversário

19.05.21 | asal

J.Alberto.png

PARABÉNS para o Joaquim Alberto Dias Nunes que hoje celebra mais um ano de vida, ele que vem de 1951.

Além dos nossos PARABÉNS, ficam aqui os votos de muita felicidade, com saúde e muitos amigos, por longos anos.

Contacto: tel. 966 160 748

O livro está ótimo!

18.05.21 | asal

 Seminário Alcains CAPA.jpgA respirar os ares iodados da Consolação, dei hoje a primeira vista de olhos ao nosso livro e a impressão que me ficou não podia ser melhor. Sinceramente, acho que valeu a pena! Vocês o dirão quando chegar às vossas mãos, que eu não sou grande julgador, pois me sinto como "juíz em causa própria"!

Mas vou já dizendo as minhas impressões:

1 - A capa é linda, graças ao fotógrafo Alberto Ladeira e suas modernas técnicas. Vocês não gostam? E todos aqueles verdes devem ter dado aso à escolha do verde para usar nos títulos de cada página. Cores suaves e muito agradáveis...

2 - Todas as páginas em papel especial, até no seu brilho, vêm ao encontro do Zé Centeio, que não queria uma edição tosca. A mancha gráfica, sem cansar, ainda por cima polvilhada de muitas fotos, só pode ser atraente.

3 - Conteúdos significativos: são 114 páginas de história e 148 de memórias, a que se seguem 12 páginas de fotografias. O Florentino investigou e até teve de reduzir o seu texto para relevar os conteúdos vivenciais, naturalmente os que mais nos prendem. Dizia ontem o P. Ilídio Mendonça que não conseguiu parar de ler os testemunhos até chegar ao fim!...

IMG_20210518_145307.jpg

Pessoalmente, só alteraria a ordem cronológica das fotos, colocando primeiro as do nosso tempo no seminário e depois as fotos recentes dos nossos encontros. São só 12 páginas a regalar os olhos, que mais não couberam. Mas já anda no ar a ideia de, no próximo ano, avançar com um bonito album fotográfico, não é, Joaquim Mendeiros?! 

4 - E não digo mais por agora. Mas conto com as vossas apreciações. Enviem os vossos textos para o nosso email asal.mail@sapo.pt, que assim evitamos os desagradáveis comentários anónimos que surgem no blogue.                    Fotos: capa e parte da contracapa

António Henriques                                                                                 

Mais um aniversário

18.05.21 | asal

Piçarra.jpg

Mão amiga fez-me chegar a informação de mais um aniversariante neste 18 de Maio. É o António Joaquim Piçarra, que hoje faz 70 anos e, por essa razão, deixa a Presidência do Supremo Tribunal da Justiça para se jubilar. 

É mais um de nós que passou por Alcains e hauriu dos ares educacionais que nós respirámos. Saudamos este colega, damos-lhe os Parabéns e desejamos-lhe uma saudável e alegre aposentação.

Por certo, também ele gostará de olhar para o nosso livro, que nesta semana começou a ser enviado por correio para os colaboradores em textos e em dinheiro.

Pág. 1/3