Ando nos últimos dias com este pensamento na cabeça e, nem sei porquê, a qualquer hora do dia e nas mais diversas circunstâncias ele se repete sem clara justificação…
Será já reflexo do ensimesmamento a que o vírus nos remeteu? Será já um grito a empurrar-me para os outros, a convencer-me da importância da comunhão com familiares, amigos e todos os que, incógnitos, contribuem para me facilitar a vida?
Realmente, os últimos tempos têm sido pródigos a experimentar o valor de muitos préstimos que me facilitam os dias.
Preciso de produtos do supermercado? Vou à Internet, faço uma lista e daí a umas horas estão a tocar à campainha para me entregarem os alimentos. Preciso de comprar um livro? É tudo simples: sem sair de casa, encomendo e daí a dois ou três dias aqui tens o pedido. O mesmo acontece com os ténis que calço, com o vinho que bebo, a comida para os meus dois gatos e com mais outras circunstâncias de que se tece a vida. Só é pena que ainda tenha de sair para resolver o que a Internet e o telefone não me resolvem. Vejam como um vírus me está a alterar hábitos através do confinamento obrigatório…
E agora olho para o circuito comercial que se estabelece para solucionar as minhas necessidades. Quantas caras anónimas se mexem e contribuem para o meu bem-estar! E não é só lá fora. Também aqui, em casa, eu começo a dizer: obrigado, Antonieta, por me facilitares a vida!
É esta rede de relações que me deixam muito agradecido e que eu transporto para novas realidades. Também eu devo ajudar os outros. Também eu devo facilitar-lhes a vida. E cada vez que o faço alegro o outro e alegro-me a mim próprio. Se calhar, muita gente envinagrada que há por aí é assim porque não ajuda os outros…
A minha Páscoa também se faz com este esforço em construir vida, colaborar com os outros, dar voz às boas causas, mostrar valores escondidos dos colegas, impulsionar projetos que vão satisfazer os que neles estão implicados. E o livro “Seminário de Alcains – história e memórias” é um desses projetos!
Às vezes erro? Só não erra quem nada faz. E eu não vou por aí...
António Henriques
"ALWAYS LOOK FOR THE HELPERS, IF YOU DON'T SEE ONE, BE ONE."
Hoje faz 65 anos o P. Carlos Manuel Farinha Gabriel, que a imprensa revela como um grande lutador. Por exemplo, no CM, entre outras informações, vi estas:
« Carlos Manuel Farinha Gabriel nasceu há 50 anos em Vilar do Ruivo, Fundada, no concelho de Vila de Rei. Tem uma irmã. O pai era pedreiro e a mãe doméstica. Inspirado por um sacerdote missionário que vivia na aldeia, entrou para o seminário de Tomar aos dez anos. Foi ordenado padre em 1981 e faz parte dos Missionários da Boa Nova. Trabalhou na Zâmbia 12 anos e está desde 1996 na África do Sul, onde lidera o Fórum Português Contra o Crime. É capelão da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Benoni, Joanesburgo.» Desse tempo, também podemos ver a entrevista que deu à RTP1 em: e é desse tempo a foto que apresentamos. O Anuário Católico dá-o presentemente como «Capelão de Emigrantes, em Londres», incluído no clero da diocese de Portalegre e Castelo Branco.
Nasceu em 30-03-1973 e hoje vive no Carregado. Casado e com dois rebentos muito felizes.
Assim, aqui deixo ao Paulo os PARABÉNS deste grupo com raízes nos seminários de Portalegre e Castelo Branco, desejando-lhe as maiores felicidades por uma longa vida. E não esqueças, Paulo, que melhor que as relações virtuais são os encontros reais com os outros que viveram as mesmas experiências. Mas sem o Covid-19, naturalmente!
Eu só sei chorar de alegria! É o que me apetece fazer agora... Então, não é que o amigo Manuel Pereira, em vez de andar a apanhar umas paveias de mato, andar a resolver os muitos problemas pessoais ou a acabar de construir o último prédio ali para Mem Martins, anda a arrebanhar malta para o ANIMUS SEMPER?!
Cá vai outro telefonema do Manuel, que tem o condão de despertar memórias e boas vontades, a que correspondeu o Fernando Leitão com a sua riqueza de vida e estilo inconfundível.
Obrigado aos dois pela bonomia dos gestos e pelos sentimentos que partilham. AH
Foto: Os três em Aveiro(Fernando, Antonieta e eu)
O meu condiscípulo do Gavião, Manuel Pereira, acaba de me retribuir os votos de Feliz Páscoa 2021 e convida-me a ler a crónica inserta em animus semper.Assíduo que sou à sua leitura, esta tinha-me passado ao lado.
E lá vem o amigo Pereira, de Escalos de Baixo, a dar um salto até ao Gavião, a lembrar as fintas no jogo da "barra-bandeira" e a recordar outros colegas: o Rito, o Robalo. Quando os deixei lá a caminho de Alcains, esse ano de separação foi penoso. Éramos um grupo envolvido em solidária amizade, retomada que foi no ano seguinte, quando eles deixaram o Alentejo e regressaram à sua Beira-Baixa, bem perto de suas terras de origem.
Regressando ao Gavião, onde entrei em 46 com muitos outros colegas, na altura em que nos despedíamos dos pais, muitas lágrimas vi em companheiros, em mim elas tinham sido todas derramadas no recente falecimento de minha mãe.
E falou-se no Pe. Domingos, um sacerdote que me marcou nessa minha adolescência, a par de um outro - o Reitor do Seminário de Cernache com papel relevante na minha catequese.
Tendo ficado órfão de mãe, meu pai ficara com outros 4 filhos a cuidar, razão pela qual só regressava nas férias grandes ao convívio familiar. Essas férias no Gavião foram sofridas, ao ver-me só numa camarata. Numa manhã acordo com travesseira alta e descubro que por debaixo tinha alguns bolos. Só poderia ter sido a bondade do Pe. Domingos, que, com o Cónego Falcão e o D. Domingos (Bispo de Portalegre e C.B. que lá vivia), eram os únicos aí residentes.
Era eu coadjutor de São Vicente em Abrantes quando, numa viagem a Portalegre, fiz paragem no hospital do Gavião para o visitar nesses derradeiros dias de sua vida.
Também falas, António Henriques, em quase certa a colaboração do amigo Pereira na publicação anunciada do livro sobre Seminário de Alcains. Eu sei que ele marcará presença com sua generosidade. Sensível ao teu apelo, vou também reforçar o meu contributo com direito a 2º livro para oferecer a um companheiro para reviver esses tempos aí vividos.
Feliz Páscoa e um abraço.
Fernando Leitão Miranda
Para saberem quem é o Manuel Pereira, olhem-no em genuflexão (palavra de outros tempos!!!) e t-shirt clara, ao lado do Zé Ventura, num grupo de caras amigas à frente da Parreirinha de Carnide. E à direita, o nosso tesoureiro - o Martins da Silva.
NOTA 1: Aí está uma boa ideia: requisitar mais um ou dois livros com uma segunda oferta. Vou dizer ao Florentino para registar os nomes.
NOTA 2: E não é que, quando eu estava a escrevinhar estas NOTAS, me telefona o Martins da Silva a comunicar mais duas ofertas, uma do António Lopes Xavier a fazer segunda oferta para receber dois livros e outra do Bernardino Mateus, com tanta generosidade que também merece um segundo livro!
Agradecia a publicação no ANIMUS SEMPER desta informação.
Segue a listagem dos antigos alunos que já colaboraram monetariamente na edição do livro e me pediram para o enviar para suas casaslogo que seja impresso. Espero que, ao longo do mês de Maio, o consiga enviar a todos que o solicitaram.
Se algum dos que me pediram o envio não constar nesta lista, agradecia que me alertassem. Desde já, muito bem-haja a todos e
É bom fazeres parte deste grupo, daqueles para quem o Gavião foi marcante nas nossas vidas, como também tu reconheces na tua página do Facebook!
Reformado de motorista nos "Horários do Funchal", o Cipriano Pires vive agora em Castelo Branco. Da idade não falo, pois não sei quantos anos tem, mas pela foto está bem conservado.
- Primeiro, é o José Duque, que celebra a festa com a sua família. Vindo das calendas de 1948, aqui está ele cheio de força e capaz de viver mais uns bons aninhos. O que são 73? Eu passei por lá e tudo correu bem!
Parabéns, amigo! Sê muito feliz e cheio de saúde por muitos anos, com esposa e restante família. E não esqueças: gostamos mesmo de te ver na Parreirinha ou em Alcains, o que há muito não acontece. A culpa não é tua, é do tal Covid... Contacto: tel. 917 546 327
- Depois vem o EUGÉNIO BRANCO! Nascido em 28-03-49, sabemos que o Eugénio vive em Castelo Branco e dele não temos mais informações. Pode ser que com o tempo saibamos mais. Mas parece que a música é o seu primeiro entretenimento...
Amigo, queremos dar-te os PARABÉNS por mais uma primavera, a dos 72... E que tenhas saúde e felicidade por muitos anos.
Há frases a que nunca damos qualquer importância, mesmo que as leiamos vezes sem conta. Mas lá chega um momento em que nos fazem acordar como se de um relógio despertador se tratasse. Levantam-nos da soneira e levam o pensamento para voos sem fim. Isso acontece, sobretudo, quando lemos a Sagrada Escritura. Mesmo que conheçamos certos livros e passagens, há sempre novas perspetivas a descobrir, novas lições a tirar, passagens que, apesar de tantas vezes lidas e escutadas, nunca nos disseram nada. Mas chega um momento em que nos fazem abrir as janelas ao ar fresco da vida, trazem luz, sacodem-nos, levam-nos a outras paragens. É a riqueza da Palavra de Deus, de Deus que sempre nos surpreende e toca no ombro. Há dias, o Evangelho da Eucaristia terminava dizendo que “e cada um voltou para sua casa”.
Oh! Que frase tão comezinha e nada importante, é verdade! Mas o silêncio feito depois de a escutar, fê-la ecoar no sótão pensante e pôs-me a divagar. Neste voltar a casa, a casa pode ser entendida como a pátria, a terra natal, à qual nem sempre há gosto em voltar, sobretudo, se, por falta de condições, até se foi obrigado a sair de lá, ou, como neste momento, muitos não poderão regressar por causa da pandemia. Mas deixemos essa dimensão e fixemo-nos na outra casa, na casa de família. Pode-se voltar para casa vindo de muitos lugares: do trabalho, do cinema, do baile, da tasca, da noite, do café, do casino, da criminalidade, da casa do vizinho, da festa, do estrangeiro... Atendendo às circunstâncias de cada um, esse voltar a casa, pode não trazer consigo o sentimento de alegria, do desejo do encontro. Pode trazer tristeza e até rancor. Tristeza, por tantas e tantas razões. Talvez por saber que tem gente doente em casa, a sofrer, e não sabe o que lhe há de fazer, porque não tem pão na mesa para dar aos filhos e acaba de ser despedido do emprego, porque o amor e a paz deixaram de existir lá dentro daquelas paredes, porque...porque... Mas quem volta a casa pode também vir carregado de más intenções, de revolta, de desejo de violência, de ajuste de contas, de desprezo, vingança.... É verdade que tudo isso, aqui ou ali, pode acontecer. Esse voltar a casa, porém, também pode suscitar diferentes estados de alma a quem está em casa. Pode suscitar sentimentos de alegria e de boas-vindas naqueles que valorizam a família, que a cultivam nos valores e na verdade, que a promovem cada vez mais como comunidade de vida e de amor, como lugar saudável de refúgio e acolhimento, de alegria e de paz, de solidariedade e corresponsabilidade. Mas também pode acontecer que, quem está em casa, esteja sempre com o coração nas mãos. Pressente que quem está a chegar vem alcoolizado como de costume, esmurrado porque sempre em zaragatas, violento a exigir a mísera reforma de seus pais para a sua vida airada, useiro e vezeiro em violência, truculento com jeitos de quem pode e manda e a pensar que quanto mais alto fala mais razão tem...pobres filhos, pobres pais, pobre comunidade familiar!
E cada um voltou para sua casa!... A frase em questão aparece no contexto da discussão sobre quem era afinal aquele homem chamado Jesus, o Senhor da vida e da alegria de viver. Os próprios guardas do Templo, que foram mandatados para o prender, encostaram-se aos outros a ouvir o que Ele dizia e acabaram por regressar a casa sem o prender. Nunca tinham ouvido ninguém falar como aquele homem. A pessoa de Jesus fascinava, era profundamente atraente e inspiradora, nunca fechada a ninguém, sempre disponível ao dom e à alegria. Multidões sem conta apertavam-se para o ouvir falar e lhe tocar. A sua fama espalhava-se cada vez mais por toda a região. Muitos deixavam-se dominar pelo espanto e permaneciam encantados a louvar a Deus por estarem a ver e ouvir coisas tão extraordinárias e diferentes, como transformar a água em vinho, multiplicar o pão e o peixe, perdoar os pecados, ressuscitar os mortos, dar vista aos cegos, curar os coxos, sarar os doentes, acalmar os ventos e as tempestades.... Outros, sem palavras que os satisfizesse, limitavam-se a dizer que um grande profeta aparecera entre eles, que Deus, de facto, tinha visitado o seu povo. Outros, ainda, não menos maravilhados, também se perguntavam, boquiabertos, de onde é que lhe vinha tanta sabedoria e poder, pois pensavam conhecê-lo muito bem como o filho do carpinteiro e de Maria. O impacto que Jesus provocava, não por malabarismos ou excentricidades, mas pelas maravilhas que operava e pela força empática da sua palavra cheia de serenidade e beleza, alegrava as multidões e muitos deixavam tudo para o seguir. No entanto, se uns se maravilhavam com tudo o que estava a acontecer, os que se julgavam donos da verdade e dos outros, sentiam-se incomodados no seu posto, tornaram-se adversários rancorosos de Jesus, mesmo que em desacordo quanto à sua pessoa. Uns diziam: “Ele é realmente o Profeta”, outros afirmavam: “É o Messias”. Outros, porém, contestavam: “poderá o Messias vir da Galileia? Não diz a escritura que o Messias será da linhagem de David e virá de Belém, a cidade de David?”. “De Nazaré poderá vir alguma coisa boa?”. Nesse animado e desconfiado palanfrório de que nos dá conta o Evangelho, depois de terem ouvido Jesus e de se terem ouvido uns aos outros, puseram fim à discussão “e cada um voltou para sua casa”! Se discordavam quanto à pessoa de Jesus, este voltar a casa transportava neles um pensamento unânime. Todos magicavam como é que se haveriam de ver livres daquela “pestinha”, espécie de intruso a quem era preciso fazer calar, prender e matar. No próximo Domingo, na Leitura da Paixão, à pergunta hipócrita de Pilatos sobre o que havia de fazer a Jesus, ouvi-los-emos a gritar: “Crucifica-o! Crucifica-o!” Obtido esse objetivo e muito senhores de si, também “cada um voltou para sua casa!”
Pensando curtir a vida na libertinagem, fora e longe da casa paterna, também o filho pródigo acabou por voltar para casa. Caindo em si, constatou que a sua atitude aventureira o fez cair na maior das misérias. Nostálgico da casa paterna, sentiu o abandono dos amigos da onça, sentiu a vergonha e a solidão, o vazio e o nada, a tristeza e a fome. Arrependido e confiante, ganha coragem e decide regressar. Incerto quanto à reação do pai, ensaiou-se para lhe pedir perdão e que o tratasse como a um simples empregado. O pai, porém, surpreende-o. Logo que o vê, corre ao seu encontro, abraça-o, beija-o numa felicidade inaudita que nem sequer o quer ouvir a pedir perdão e apoio. Reveste-o com a dignidade de filho, de filho querido e amado com todos os direitos de filho, faz festa e festa rija. Que bom, o filho tinha regressado!
Esta parábola do pai do filho pródigo, foi-nos contada por Jesus para nos revelar o amor de Deus por cada um de nós. O pecado, tantas vezes manifestado no desejo de domínio, na falta de diálogo e transparência, na corrupção, nas formas de vida dupla, na tibieza ou vazio espiritual, na apatia e indiferença, faz-nos sentir mal, afasta-nos de Deus, gera vazio interior, mal estar, desassossega. Mas ninguém pode perdoar os pecados a si próprio. O perdão pede-se a quem se ofendeu. Pelo pecado, pela fuga da casa paterna, cava-se uma rutura na comunhão com Deus e com a Igreja, o que implica a necessidade do perdão de Deus e da reconciliação com a Igreja. Isto acontece através do sacramento da Confissão. Por maior que seja o pecado, a misericórdia de Deus é muito maior. Até no alto da cruz Ele perdoa a quem o matava! É por isso que o perdão dos pecados no sacramento da Confissão deve ser procurado e recebido “como uma prenda, como um dom do Espírito Santo, que nos enche da torrente de misericórdia e de graça que brota incessantemente do Coração aberto de Cristo Crucificado e Ressuscitado”, como afirma o Papa Francisco. É lá que experimentamos, de novo, a proximidade, a misericórdia, a surpresa de Deus que vem ao nosso encontro, nos abraça e dá paz. Não como mera segurança e conforto pessoal, mas como encontro vivo com Ele na força do Espírito Santo, donde nasce um renovado compromisso na construção da santidade e de um mundo melhor. Se o Sacramento da Reconciliação, ou Confissão, for central na vida de cada cristão, tudo será diferente e poderemos dizer uns dos outros que “cada um voltou para sua casa”, com uma fé mais adulta e madura, fermento de renovação familiar e social.
Na esperança da Ressurreição, a Quaresma passa por aí! Feliz Páscoa para todos, com muita saúde, alegria e paz.
Pedi-te um apontamento para o blogue. E cumpriste! Bela colaboração... No nosso curso, dos entrados em 1951 no Gavião, tu eras dos que brilhavam. E não perdeste o brilho! AH
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Caro António, aqui vai um pequeno apontamento intitulado MEMÓRIA - 1.
Em meados da década de 60, lá para os lados do Campo Grande - Faculdade de Letras, convivi com o Francisco Cristóvão e o José Barata ( das Benquerenças), estes na área de Clássicas , estando eu na área de Românicas.
Felizes nos períodos matinais ( aulas e salas de estudo) e menos felizes nas tardes, em que cada um tinha o seu horário de emprego, do qual provinha o "vil metal", base da nossa subsistência.
Mas a vida continuou para além do Campo Grande. O Barata "emigrou"para Coimbra, onde concluiu a licenciatura, efectivando-se depois como Professor do Secundário no Entroncamento; tive um feliz reencontro com ele e Esposa em S.Pedro do Sul há uma boa dúzia de anos. Soube há momentos que estão bem.
O nosso jovem Chico Cristóvão, passados alguns anos (década de 70), encontro-o na praia da Ericeira e diz que estava colocado em Mafra. Aqui era então Director da Biblioteca do Real Convento e levou-me a visitar ( e apreciar) uma bela 1ª edição d´OS LUSÍADAS. Admirável !
Porém, "post multos annos", já em pleno séc. XXI, vou reencontrá-lo na Rua das Flores, perto do Largo de CAMÕES, leccionando História do Cristianismo para deleite de numerosos(as) alunos(as) - mais elas que eles - que também frequentavam as minhas aulas de Literatura Portuguesa e História da Cultura Clássica ( esta última inspirada nas preciosas aulas do m/Ilustre Professor Pe Manuel Antunes )..
Pode haver prazeres maiores, mas estes - os decorrentes de reencontros com velhos Amigos participantes de vivências comuns - são inolvidáveis.
E, por agora, é com este "pano de fundo" que me ocorre e convido a ler este poema de FERNANDO PESSOA (grande PERSONNA), intitulado
Estou a pensar no livro "O Seminário de Alcains - História e Memórias".
Aquele livro que queremos deixar para a história, num gesto de agradecimento ao Seminário de S. José de Alcains por nos ter acolhido na adolescência, moldado a nossa personalidade e preparado, na sua quota-parte, para a vida.
Neste momento, com os apoios recebidos, vamos mesmo avançar para as últimas decisões. O Florentino já recebeu o ORÇAMENTO. Como não temos nada a esconder, eis as duas alternativas:
1 - Impressão: Cores.
Nº de páginas – 256 páginas
Interior do livro em papel couché silk 115grs e com impressão cores.
Capa: Impressa a cores em cartolina cromo 300grs, plastificada e com duas badanas. Acabamento: cozido à linha e colado à lombada. Pedido de ISBN.
*200 exemplares – 3600€ + IVA a 6%
*300 exemplares – 3700€ + IVA a 6%
2 - Impressão: Preto.
Nº de páginas – 256 páginas
Interior do livro em papel couché silk 115grs e com impressão a preto. Capa: Impressa a cores em cartolina cromo 300grs, plastificada e com duas badanas. Acabamento: cozido à linha e colado à lombada. Pedido de ISBN.
*200 exemplares – 2315€ + IVA a 6%
*300 exemplares – 2444€ + IVA a 6%
Um livro a cores tem outra apresentação, é mais agradável e chamativo. As fotos (que hoje são a cores normalmente) brilham mais naquele livro, com divisões e títulos também a cores.
Estamos a pedir a todos um último esforço. Viram o n.º de páginas? Não é um simples opúsculo…
Até à Páscoa, pedimos a todos que colaborem, que se unam aos 60 colegas que já juntaram 2.290 €.
Depois da Páscoa decidiremos se o livro vai ser a cores ou a impressão a preto.
Entre 200 ou 300 ex.s, é pequena a diferença, mas estamos a ver que bastam uns 200 livros.
Contamos mesmo convosco para esta dádiva à história e à Igreja.
NOTAS:
1 - O IBAN para as transferências das ofertas é - PT50 0018 0000 0343 5755 0019 8.
2 - Os emails para onde devem dirigir a vossa colaboração são:
Hoje, está de parabéns o Felismino Prata dos Santos, de Cafede, que terá entrado no Seminário do Gavião em 1954. Trabalhou na Direcção Geral das Alfândegas e agora vive em Castelo Branco.
PARABÉNS, Felismino Prata. Que tenhas muitos e bons anos, com saúde...
Há muito que não nos encontramos. Que vida esta!!! Mas acredito que nos vamos abraçar em Alcains quando o Covid permitir e teremos a alegria de olhar para as nossas mãos com o livro sobre a história e memórias do Seminário que nos acolheu durante alguns anos. Olha lá, não queres entrar na campanha dos 20 ou 30 euros para pagar a edição do livro?
Nasceu no concelho da Sertã em 1937, cresceu, estudou, formou-se e serviu a Igreja nos mais variados propósitos e há poucos anos voltou ao mesmo concelho. Na sua provecta idade, continua ativo como Pároco de Ermida, Figueiredo e Várzea dos Cavaleiros; é ainda Vigário Paroquial das Paróquias de Cabeçudo, Cumeada, Marmeleiro, Mosteiro, Sertã e Troviscal. E é um fiel companheiro dos nossos encontros, o que muito agradecemos.
Grande amigo, os nossos PARABÉNS e votos de muita saúde para continuar a servir e a viver em alegria o seu múnus apostólico.
Contacto: tel. 963 186 918
- Temos agora o José Rodrigues Lourenço, que vem de 1949. O José Lourenço, a viver em Lisboa e a exercer a profissão de médico, celebra mais uma primavera cheio de vida. É um moço que gosta de estar nos nossos encontros com a esposa e nós gostamos de os ver e estar com eles...
Hoje, lembramo-nos de ti, amigo, e damos-te os PARABÉNS, com votos de muita saúde e felicidade "ad multos annos".
O Seminário de Alcains está mesmo nos nossos corações. Mais alguns colegas se dispuseram a colaborar para que o livro sobre a história do Seminário de S. José (que inclui ainda os testemunhos de muitos colegas) seja mesmo uma realidade.
O TOTAL DAS TRANSFERÊNCIAS FEITAS ATÉ HOJE SOMA 2.290 €.... Estamos a caminho da meta, mas ainda falta um pouco mais. Pelas últimas conversas com o Florentino (que ainda não conhece os números exatos...), teremos um pouco mais de dois terços. Será que até à Páscoa nos chegam óbulos suficientes para garantir a edição? Coloquem a vossa oferta nas renúncias da Quaresma! AH
Neste momento, é esta a lista dos 60 contribuintes que o Martins da Silva enviou:
Abílio Cruz Martins
Abílio Delgado
Agostinho Pissarreira
Adelino Américo Lourenço
Alexandre L. Nunes
Alvarino Carmo Barata
Aníbal Henriques
António Barata Afonso
António Batista Martins
António Cruz Patrocínio
António Dias Henriques
António Gil M. Dias
António José Pires
António Leonor Marques Assunção
António Lopes Luís
António M.R. Carvalho
Antonio Manuel L. Alves Martins
António Martins da Silva
António Pequito Cravo
António Pereira Ribeiro
António Rodrigues Lopes
António Santos Lopes Xavier
Artur Lopes Pereira
Assis Ribeiro Cardoso
Bonifácio dos Santos Bernardo
Carlos Filipe Marques
Ernesto Jana
Eurico Pires Grilo
Eusébio Firmino da Silva
Fernanda Maria Barata
Fernando Cardoso Leitão Miranda
Fernando Farinha
Florentino Beirão
Francisco Alves Lopes Ruivo
Francisco António Correia
Francisco Luís Moura Simão
Isidro Pedro
Jaime Nunes Gaspar Júnior
João Mendes Gregório
João Oliveira Lopes
João Luís Portela
Joaquim Mendeiros Pedro
Jorge Lopes Nogueira
José António Cardoso Pedro
José de Jesus André
José Eduardo Alves Jana
José Farinha Alves
José Henrique Silva
José Manuel Barata Centeio
José Maria Lopes
José Maria Martins
José Pereira Caldeira
José Ribeiro Andrade
José Ventura Domingos
Manuel Carmona Pires Lourenço
Manuel Carreiro Pires Antunes
Manuel Domingues
Manuel Lopes Cardoso
Manuel Lopes Mendonça
Narciso Cordeiro Fernandes
NOTAS:
1 - O IBAN para as transferências das ofertas é - PT50 0018 0000 0343 5755 0019 8.
2 - Os emails para onde devem dirigir a vossa colaboração são: