O Martins da Silva fez-nos esta bela surpresa, na sequência do aniversário do Celestino Cardoso. AH
Boas tardes!
Junto envio foto do almoço na Sertã - 2019, onde estão três cardiguenses. Da esquerda para a direita: Gil André, António Martins da Silva e Celestino Cardoso. Os dois últimos entraram para Alcains no ano 1960/61. O Gil não aparece em Alcains. Talvez tenha saído no Gavião.
Quanto ao Celestino, julgo que mora na região da Parede, foi professor de Educação Física e julgo que é sócio de um ginásio. Depois posso confirmar. Ele vem várias vezes a Cardigos.
Abraço.
AMS
NOTA: Na página do Facebook, também o Joaquim Mendeiros tinha feito referência à presença do Celestino no Encontro da Sertã.
Nascido em 1946, o Celestino Cardoso estudou no INEF e foi professor em Mem Martins, na escola Visconde Juromenha. Tenho a impressão que vive aqui perto de Lisboa, com todas as hipóteses de estar connosco. Quando isto da pandemia passar, vamos ver-te!
Aqui ficam os PARABÉNS da malta, com votos de muita saúde e longa vida.
Contactável pelo n.º 933 563 890
Temos ainda o José Sanches, de Alcains, que nasceu em 1957. Mas eu não tenho mais informações sobre ele.
Assim, deixamos aqui os nossos PARABÉNS, com votos de felicidade por muitos e bons anos.
Do jornal "Reconquista" recolhemos esta informação:
Na Diocese de Portalegre-Castelo Branco existem hoje três seminaristas.
Na Diocese de Portalegre-Castelo Branco existem hoje três seminaristas: no Tempo Propedêutico, o Charle Neto; no 1.º de seis anos de Teologia, o Gonçalo Gomes, e no 3.º ano o Diogo Fernandes.
Todos entraram no Seminário já depois do 12.ºano.
O Gonçalo já tinha concluído a Licenciatura em Engenharia Agrónoma e o Diogo estava no Ensino Superior na área da Informática e Comunicação.
Esta etapa é realizada nos Seminários da Diocese de Lisboa onde estão também Seminaristas de várias Dioceses do Continente e Ilhas.
O Charle está no Seminário de S. José num tempo mais dedicado ao discernimento, enquanto o Gonçalo e o Diogo estão no Seminário dos Olivais e frequentam a Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa.
Esta ‘semana dos Seminários’ é uma ocasião para nos dedicarmos mais à oração pelos seminários, pelos seminaristas e pelas vocações ao sacerdócio. E é também uma ocasião para reflectir o seminário e o clarificar na sua situação e missão.
No próximo sábado às 21H30 o bispo D. Antonino Dias preside a uma Vigília de Oração pelos Seminários, no Seminário de Alcains, que será transmitida pelo Facebook da Pastoral.
Em 15 de julho de 1563, os bispos reunidos no Concílio de Trento aprovaram, por unanimidade, um decreto que recomendava a criação de Seminários em cada diocese. Foi uma medida de enorme relevância para a reforma e a renovação da Igreja. Eram tempos difíceis a nível social, político e religioso e a Igreja, como sempre, só poderia renovar-se e ser fermento de renovação a partir de dentro de si própria. São Bartolomeu dos Mártires, Arcebispo de Braga e padre conciliar, teve papel fundamental nesta causa. O Concílio Vaticano II reiterou a importância dos Seminários e o Magistério da Igreja tem vindo constantemente a realçar o seu valor. Em Portugal, eles têm uma bela história de serviço à cultura e à formação de tantos e tantos jovens que por lá passaram, mesmo que, alguns, obrigados a lá estar por uma qualquer dona Estefânia e com o rigor do silêncio e da disciplina, sempre contrariados, pudessem ter sentido o frio duma qualquer manhã submersa. Uns, foram ordenados padres e serviram a Igreja, com alegria e dedicação, na multiplicidade das suas expressões e ação. Outros, marcaram o país nas diversas áreas culturais e sociais e do serviço à causa pública! A evolução dos tempos e das culturas, porém, a atenção aos sinais dos tempos, sempre obrigaram e continuam a obrigar os Seminários a uma constante atualização, quer a nível da vida interna, quer no modo e na formação a dar aos alunos, quer na própria interação entre o Seminário e a vida da Igreja diocesana, quer também na sua interação com a sociedade civil. Os Seminários são o coração da Igreja e a Igreja sente a necessidade de uma nova Evangelização com o tal novo vigor, novo entusiasmo, novas expressões, nova linguagem. Ter pastores segundo o coração de Cristo e dentro das exigências de cada tempo, reclama essa preocupação, de forma atenta, atempada e inteligente. É evidente que quando falamos de Seminários, estamos a falar da comunidade de pessoas, não das grandes casas outrora construídas e, agora, livres e dadas a fins pastorais ou outros. Embora, em princípio, os seminaristas continuem a precisar de casa para viverem em comunidade, quando falamos em Seminário, falamos, de facto, desses jovens que são candidatos ao Sacerdócio e uma esperança para a Igreja. Falamos dos seus Formadores e Colaboradores, os quais merecem toda a nossa gratidão pela sua dedicação a causa tão especial. Incluímos ainda os benfeitores que, com a sua amizade e o sentido de pertença à Igreja, os ajudam economicamente com a sua generosa partilha. Todos são protagonistas dessa delicada arte de acompanhar para ajudar a discernir e a formar em fidelidade ao Senhor e em abertura aos sinais dos tempos. Com todos na mente e com muita esperança, estamos a viver em Portugal, também em jeito de promoção vocacional, a Semana dos Seminários. Jesus continua a tocar o coração daqueles que entende, para que fiquem com Ele e os possa enviar, em seu nome, como instrumentos da sua misericórdia, como homens de Deus, da Palavra e do Serviço. Ora, para que alguém possa ouvir e aceitar este desafio, para que responda em total liberdade e se decida ir ao encontro de Jesus, há um processo de crescimento na escola do Mestre, e o Mestre é Ele mesmo, Jesus. Só uma identificação cada vez maior com Ele, como verdadeiros discípulos, permitirá responder, de forma mais madura, a estas provocações do Senhor. Embora não seja regra absoluta, sabemos que os primeiros monitores nesta escola do Mestre a fazer com que os jovens possam fazer esta experiência de fé e afinar o ouvido a um possível chamamento do Senhor, são as famílias, os amigos, e as comunidades paroquiais nos seus dinamismos de proximidade, inclusão, oração, reflexão e ação. No entanto, a Igreja, sem dispensar as famílias, os amigos e as comunidades paroquiais, não tem dispensado os Seminários, sobretudo os de Teologia ou Maiores. São escolas especiais e de grande importância, não para formatar ou uniformizar no modo de ser, pensar e estar, mas para aprender a aprender, para incrementar os dons de Deus e levar à conversão profunda do coração e a uma grande atitude de humildade perante os desafios da vida e da missão. São espaços de acompanhamento pessoal e comunitário. Aí, cada um poderá avaliar as suas reais motivações interiores e discernir sobre a melhor resposta a dar. Há silêncio e estudo, há formação intelectual, humana, espiritual e pastoral, há convivência sadia e maturação no seguimento de Jesus como discípulos. Como sabemos, o primeiro elemento estruturante da vocação é o chamamento livre do Senhor. Ele chama quem quer, quando quer, como quer. É pura iniciativa e dom da sua graça. Não é resultado de méritos, talentos, promessas ou propósitos individuais. Ninguém se pode impor, reivindicar ou forçar a barra a ter de ser! «Não fostes vós que me escolhestes, fui Eu que vos escolhi a vós», disse Jesus (Jo.15,16). O segundo elemento estruturante da vocação é a resposta livre de quem é chamado. Jesus não força, não quer ninguém por favor, não grita, não se impõe, não usa artimanhas. Convida delicadamente, toca no ombro, bate à porta, desafia, fala aos ouvidos do coração. Talvez agora o faça também através da barulhenta feira de mensagens no facebook, instagram, tik tok, snapchat, youtube, whatsapp, twitter... Fascinados por Jesus, os primeiros discípulos logo ficaram atraídos e curiosos: “Mestre, onde moras?”. “Vinde e vereis”, disse-lhes Jesus. E “eles foram, viram onde morava e ficaram com Ele nesse dia” (Jo 1, 39). Depois desse encontro, eles deixaram tudo e seguiram-n’O. Jesus aceitou-os como amigos e tudo lhes deu a conhecer, preparando-os para ir e evangelizar!... Este é o mistério da liberdade de Deus, que chama, fascina, inspira, atrai e se entrelaça com a liberdade do homem que responde confiante na força desse encontro na amizade com Jesus. Um terceiro elemento que também faz parte da vocação é o ser aceite pela Igreja. Sendo a vocação um dom da graça divina, ele é recebido através da Igreja, na Igreja e para o serviço à Igreja. Quem pede ingresso no Seminário, embora, por discernimento responsável, possa não chegar ao Sacerdócio, é sempre acolhido com alegria e como verdadeiro candidato. É recebido tal como é, com as suas circunstâncias, potencialidades e debilidades. No respeito pela sua liberdade e os seus ritmos de resposta, é ajudado e acompanhado, mas ninguém o pode substituir na resposta a dar. No entanto, ele pode dizer que se sente chamado, dizer que sim, que quer, e ser muito inteligente e capaz. A Igreja, porém, pode não o aceitar. Não por capricho, malvadez ou leviandade, mas porque a sua vida e o seu comportamento são incoerentes com o que diz ou prova com a vida. Se não há retidão de intenções, liberdade de vontade, idoneidade humana e formativa, coerência e bom senso... Sim, os formadores até podem enganar-se no juízo que fazem, mas se os sinais vão todos em sentido contrário, o que é que eles hão de fazer?!... Reparem: o jovem rico do Evangelho, um judeu exímio no cumprimento dos seus deveres, sentia-se chamado a novos desafios. Foi pedir conselho a Jesus mas não teve a coragem de construir uma nova história de amizade com Ele. Com certeza que construiu outra, mas não esta. Era um bom judeu, cumpridor, mas não convertido ao essencial, estava de coração preso a outros interesses, queria coisa maior mas não estava disposto a mudar. Ora, esse é que é o grande discernimento que cada um tem de fazer. No diálogo de Jesus com Pedro, a grande e repetida pergunta que Jesus lhe faz é precisamente essa: “Simão, filho de João, tu amas-Me?” (Jo 21, 16). Como quem diz: tu queres-Me, de facto, como teu amigo e com as exigências que isso implica? Se sim, anda daí, vem e vê!...
Antonino Dias Portalegre-Castelo Branco, 06-11-2020.
- O Sr. Cón. Bonifácio dos Santos Bernardo, nasceu em Salvaterra do Extremo, a 6 de novembro de 1944 e foi nosso professor de Inglês e de Português, entre outras disciplinas...
Presentemente, exerce um sem número de funções: Director do Centro de Cultura Católica; Deão do Cabido da Sé de Portalegre; Responsável pelo Arquivo dicoesano e pela Biblioteca do Paço Episcopal e do Seminário Diocesano; Promotor da Justiça e ainda é Membro dos Conselhos Presbiteral e Pastoral Diocesano.
Aqui lhe deixamos os nossos mais vivos PARABÉNS, com votos de muita saúde e energia no cumprimento dos seus afazeres pastorais. E que Deus o ajude a sentir-se sempre feliz...
Contacto: tel. 938 490 015
- Também hoje, dia 6 de Novembro, está a fazer anos o João Luís Matos Pereira, nascido em 1952 e empenhado nas causas sociais da freguesia dos Envendos.
«PARABÉNS A VOCÊ NESTA DATA QUERIDA...»
Fazemos votos de longa vida, com muita saúde e muitos amigos.
Há coincidências curiosas: três a fazer anos no mesmo dia é caso raro; e dois serem marido e mulher ainda é mais raro! Pois é oque acontece hoje!
Vamos então dar os parabéns aos três amigos, nascidos no dia 4 de Novembro:
- Adriano Afonso Mendes, com o tel. n.º 919 900 320
- Ana Jesus Mendes, esposa do Adriano Mendes, tel. n.º 964 054 517
- Carlos Alberto Domingos Sousa,
tel. n.º 919 500 618
Com os nossos PARABÉNS, vão também os votos de longa vida, com saúde, felicidade, realização dos vossos sonhos e que sempre se sintam rodeados de muita amizade.
Nascido em 1970, celebra agora 50 anos o jovem P. José António Ribeiro Gonçalves, que é Pároco de Estreito, Orvalho, Sarnadas de São Simão e Vilar Barroco, Concelho de Oleiros e Arciprestado da Sertã; Coordenador do Secretariado da Educação Cristã da Infância e Adolescência; Arcipreste de Castelo Branco. Tem muito por onde se ocupar...
Os amigos que formam este Grupo de Antigos Alunos dos nossos seminários cumprimentam este colega que se ofereceu para servir o povo de Deus, dão-lhe os MELHORES PARABÉNS DE ANIVERSÁRIO e desejam-lhe saúde e longa vida no cumprimento feliz da sua missão.
Contacto: tel. 966 895 709
ADENDA: O jornal "Reconquista" destacou há uma semana a celebração dos 50 anos da Igreja do Estreito, onde nasceu o aniversariante, destacando também em longa entrevista as bodas de prata do seu pároco. É da Reconquista o texto e a foto que seguem. AH
A Igreja precisa de cristãos empenhados
José António Gonçalves celebra 50 anos de vida e 25 anos de sacerdote. Depois da ordenação em Castelo Branco, onde ficou dois anos na Paróquia de São Miguel da Sé, o caminho seguiu para um grupo de paróquias desde o sul de Portalegre, às paróquias de Estreito, Orvalho, Sarnadas de São Simão e Vilar Barroco, onde hoje acumula a missão com as aulas de Religião e Moral no Agrupamento de Escolas de Oleiros e ainda com o papel de presidente do Centro Social e Paroquial do Estreito.
Muitas tarefas, um só sacerdote. “Não quer dizer que os padres sejam poucos. Se houvesse mais, algumas coisas podiam ser feitas de outra maneira, mas como alguém diria, a Igreja para ser Igreja só precisa de ter um bispo. Não precisa ter muitos padres, mas precisa ter cristãos empenhados, de ter ministérios”, explica, reiterando que deste modo “os párocos ficariam mais libertos para aquilo que lhes é específico”, pois “há três coisas que só os padres podem fazer: celebrar missa, ministrar a santa unção e confessar”.
Nos anos que esteve na Sertã ficou conhecido como “o padre do concurso”, o “Um contra todos”, onde chegou e ganhou, “3485 euros, precisamente”, não pela notoriedade pessoal, mas para chamar a atenção para a necessidade de continuar as obras na Igreja da Sertã, datada do século XV. “Não fui, nem sou uma estrela de televisão, mas a experiência valeu a pena, porque foram chegando mais donativos”. Participou “de coração aberto e com a serenidade de quem não sabe tudo, mas que sabe que Deus guia”. Em contrapartida, os anos 2000, 2003, 2005, 2017 e este 2020 foram mais duros, pelos incêndios que foi testemunhando. “Consolar as pessoas, às vezes não é fácil, pois estamos partidos por dentro e dói-nos também”, confessa, lembrando que este ano “voltou a arder a minha terra e ai a divisão foi grande, entre estar nas minhas paróquias e defender a casa da minha mãe. Mas é assim a vida”. No rescaldo, foi ao terreno levar o seu conforto. “É estar com as pessoas, mas é sobretudo ver a alegria de alguém que está de rastos, porque andou a lutar contra o fogo, ou porque viu o fogo chegar-lhe à porta de casa, ou porque o fogo lhe entrou pelo quintal e receberem-te com um sorriso nos lábios só porque vem lá o senhor padre. O senhor padre veio-me visitar num momento tão difícil”, sublinha José António Gonçalves.
Apesar de ser uma pergunta cliché, ao balanço destes 25 anos respondeu que “voltava a escolher ser padre. De longe”. Admite que as escolhas ao longo de 25 anos de pastoral poderiam ter sido diferentes, mas afirma ter “a certeza e noção de uma coisa, quando nos deixamos conduzir por Ele as coisas acontecem e às vezes se há escolhos no caminho tem a ver mais com a nossa humanidade do que aquilo que é a graça de Deus, que nos vai conduzindo e o espírito que vai soprando”. A consciência é de “entrega total e acho que é isso que faz com que o meu ministério seja um ministério feliz”, um caminho que sempre norteou com uma frase de São João: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” e “a minha vida em abundância tem sido isto, gastar a minha vida, gastar a minha saúde, o meu tempo para oferecer à Igreja e aos que de facto Ele precisar”.
Vamos lembrar os santos dos altares e todos aqueles que lidaram connosco ao longo da vida e nos ajudaram a crescer, dando-nos exemplo de bondade, honestidade, dedicação ao próximo...
São os nossos familiares que muito se sacrificaram para nosso bem; são os nossos vizinhos que todos os dias nos saudavam com um bom-dia generoso; são os nossos companheiros de viagem, nossos amigos que nos deram copos de água de apoio e nos animaram na caminhada...
São todos aqueles que nós admirámos mesmo à distância pelos seus gestos nobres de defesa da humanidade, que fizeram que o mundo andasse para a frente em valores de vida e numa moral de atenção a todos, especialmente os mais abandonados.
Hoje tenho a alegria especial de anunciar o aniversário de um colega com quem convivi durante muitos anos no Seminário desde o primeiro ano em 1951/52: António dos Santos Lopes Xavier, nascido há 80 anos em Proença-a-Nova neste Dia de Todos os Santos, que a sua mãe exigiu passassem para o seu nome, ao lado dos nomes da família.
Depois de 40 ou 50 anos afastados, pudemos rever-nos na Parreirinha de Carnide (vide foto), onde pelos vistos se fazem milagres. O Xavier veio pela mão do João Pires Antunes, seu vizinho em Sacavém.
Nos anos 65, mais ou menos, este amigo ainda passou algum tempo na Fábrica Robinson de Portalegre como Engenheiro Mecânico. Depois nunca mais o vi, acho eu... Ou talvez estivéssemos ainda com o P. Antão em Algés! Reatámos agora as relações, entretanto quebradas pelo danado Covid.
Amigo, aqui ficam os PARABÉNS da malta, com votos de saúde e muita felicidade por muitos anos. E vamo-nos consolando uns aos outros.