Faz hoje 64 anos o José do Carmo. Segundo a sua página do Facebook, é natural de Mação e vive no Sardoal. Profissionalmente, está ligado ao Ministério da Educação como professor, se é que não se encontra já em pleno gozo da sua jubilação.
Aqui ficam os PARABÉNS sinceros dos teus antigos colegas de Seminário, com votos de muita saúde e felicidade. Quando nos encontramos?
Faz anos o José Custódio, nascido em 16 de Junho de 1952.
Pelo seu Facebook, sabemos que está ligado ao Ministério da Educação, tendo trabalhado em escolas de Queluz e agora Castelo Branco, onde hoje reside. Queremos dar-lhe os PARABÉNS e desejar-lhe muitas felicidades.
Hoje, pela Internet, estivemos na nossa Igreja de Amora na missa celebrada pelo Sr. Bispo D. José Ornelas.
Tudo muito bem organizado e composto de acordo com as regras da DGS. A transmissão falhou por momentos durante a homilia, no momento em que, depois de dizer que Cristo nos libertou da escravidão, o Sr. Bispo parece que ia falar dos movimentos atuais anti-esclavagistas e anti-racistas (que eu gostava de ouvir!).
Mas gostei muito das palavras simples e diretas do celebrante insistindo no amor de Deus por nós, Ele que nos acolheu antes de qualquer movimento nosso ao encontro dele. E não o fez por um gesto egoista, como quem quer ter muitos amigos, mas para que cada um de nós, sentindo-nos amados por Deus, nos aproximemos dos irmãos que mais precisam e lhes demos o nosso apoio.
Fiquemos por aqui e olhemos para algumas fotos (6) que tirei no fim da celebração. Muito forte foi a mensagem final: «Na partilha não há distância. Torne-se próximo de quem mais precisa». Gostei.
Neste dia 14 de Junho, celebra o seu 70.º aniversário o Francisco Pedrógão Pousadas, natural de Alter do Chão e a viver em Lisboa, segundo diz o seu Facebook.
Queremos desejar-lhe um dia de anos muito feliz, na companhia de familiares e amigos.
E votos de longa vida com saúde. Quando aparece, Francisco?
Há quem hoje cheire um delicioso manjerico, há quem saboreie uma prateada sardinhada com pimentos à volta. O Santo António a todas estas boas delícias nos convida. Para mim, sobrou o tentar revisitar um pouco da sua vida, curta, mas muito fecunda. Partilho com Amigos do Animus as minhas descobertas acerca deste Santo bem português que ainda conviveu com São Francisco de Assis, seu mentor e admirador.
Para todos que nos acompanham, abraços e votos de saúde.
PS- Fiquei muitocontente em saber pela irmã do Zeca, meu conterrâneo e amigo, que se encontra já em sua casa e muito bem disposto. Haja Deus!!!
Florentino
Um franciscano universal
Se não fora o ambiente de pandemia em que ainda hoje nos encontramos, neste dia 13 de Junho, seria comemorado, festivamente, o franciscano António de Lisboa (1195?-1226), um dos santos que suscita a maior religiosidade popular por todo o nosso país. Não só em Lisboa, mas pelo mundo católico, graças à propagação dos seus irmãos franciscanos, discípulos de S. Francisco de Assis (1182-1226). Este ano, com maior entusiasmo ainda, uma vez que estamos a celebrar os seus 800 anos, juntamente com a dos primeiros cinco Mártires Franciscanos de África.
Para que não fiquemos apenas pelo folclore da saborosa sardinha assada, dos casamentos e do intenso e agradável cheiro a manjerico, tentemos aprofundar, embora ao de leve, alguns aspetos da vida deste Santo tão popular.
Dizem-nos os seus biógrafos que, não se sabendo ao certo o ano em que nasceu Fernando Martins de Bulhões, apontam para Lisboa em 1195, junto da Sé de Lisboa. Nesta cidade, iniciou os seus estudos, no Mosteiro de S. Vicente de Fora. Daqui, em plena juventude, rumou para Coimbra, para estudar no Mosteiro de Santa Cruz as Sagrada Escritura e Teologia, integrado na Regra de Santo Agostinho. Posteriormente, na cidade dos doutores, aderiu à Ordem de S. Francisco em 1220, a iniciar os seus primeiros passos, onde se tornou amigo de cinco frades franciscanos que viu partir, a caminho do norte de África, para evangelizar os mouros. Na sua peugada, António quis imitar a coragem dos seus amigos quando estes regressaram de África, como mártires da sua fé. Recebidas e festejadas as relíquias dos seus irmãos, Santo António, repleto do mesmo entusiasmo, quis também partir para o mesmo continente. Quando lá chegou adoeceu gravemente, tendo que voltar novamente para Coimbra.
Porém, quiseram as revoltas águas do mar mediterrâneo, quando regressava ao seu mosteiro, o barco desviou-se do seu rumo, devido a uma impetuosa tempestade, indo desembarcar à Sicília. Como grande estudioso e mestre das letras sagradas, em vez de ir converter os infiéis de África, como reza a sua história, acabou por ir pregar e ensinar, não só em Itália, como por todo o sul de França, lutando nomeadamente contra os heréticos albigenses.
Depois de vários anos de pregação itinerante, característica dos franciscanos, acabou por se instalar na cidade italiana de Pádua, onde veio a falecer e ser sepultado, em 1231. Por esta razão, em muitos países da Europa, Santo António é considerado como sendo de Pádua.
Como morreu com grande fama de santidade, o papa de Roma, Gregório IX, um ano após a sua morte, canonizou Santo António, em 30 de maio de 1232. Ao mesmo tempo, foi fixada a sua festa litúrgica no calendário litúrgico da Igreja Católica, no dia 13 de Junho.
A seguir ao final da II Guerra-Mundial, em 1946, o Papa Pio XII, face à grande devoção dos católicos para com este santo, declarou-o Doutor da Igreja, reconhecendo-o como um dos grandes intelectuais do seu tempo. Não apenas pela sua pregação, mas ainda pela obra que deixou escrita.
Pelo que se conhece, como vimos, logo em plena juventude, António tomou a decisão de seguir a peugada dos seus irmãos franciscanos, enfrentando o medo de também ele poder vir a ser martirizado. Esta paixão por Marrocos, como sabemos, insere-se no espírito de cruzada medieval que ainda se encontrava bem viva nesta altura.
Vencendo o medo e o conforto do seu mosteiro de Coimbra, como referimos, Santo António ofereceu-se para ir evangelizar os mouros, recentemente vencidos em Portugal, pela espada dos nossos primeiros reis. Longe de ficar abatido pelo medo, ganhou forças para se lançar no caminho de um provável martírio, como tinha acontecido aos seus amigos.
Tenha-se em conta que Santo António não foi para África como conquistador ou guerreiro de armas na mão, como mais tarde, em 1415, fomos conquistar Ceuta, a ferro e fogo, com o Infante D. Henrique. Pelo contrário, o franciscano português foi apenas movido pela causa da Mensagem de fé, em que acreditava.
O seu espírito pacifista foi-lhe incutido, certamente, através do exemplo de S. Francisco de Assis, ainda vivo na altura, uma vez que o pai fundador desta Ordem religiosa tinha feito uma peregrinação à Terra Santa e ao Oriente, onde contactou com o Sultão do Egito, mostrando o seu respeito pelo Islão. Hoje, diríamos diálogo inter-religioso, tão difícil como urgente nos nossos dias.
Sem me querer meter em seara alheia, sei que há muitas doenças cardíacas e cardiovasculares. Algumas delas têm fatores de risco associados, outras são congénitas. Outras há que se devem ao deambular da vida com as suas circunstâncias e consequências. A ciência médica, porém, e os seus ilustres servidores no terreno, lá se vão desunhando, com dedicação e responsabilidade. Perturbações associadas aos sentimentos, ou à falta deles, também podem afetar o coração, mesmo que anatomicamente saudável, diz quem sabe. Há corações obcecados por paixões, projetos, desporto, política, por inúmeras razões que escravizam. Algumas delas, para quem está de fora, até parece que são razões sem grande razão, mas, mesmo assim, dizem eles que elas fazem doer... É, já Blaise Pascal dizia que o coração tem razões que a própria razão não entende! Mas são o bastante para fazer entrar numa espécie de curto-circuito e a queimar os fusíveis. Nesses casos, a razão deixa de funcionar ou funciona mal. A saúde sofre e, não raro, a própria vida se complica ou até se pode desmoronar. Convenhamos, porém, que, se a paixão sem a razão é cega, também a razão sem qualquer espécie de paixão pode tornar-se inútil, sem gosto por nada, inativa. Mas voltando ao assunto, há, sem dúvida, corações feridos, destroçados, escaqueirados, com sintomas e causas de vária ordem, como, por exemplo, dores de cotovelo, ciúmes, planos frustrados, questões pessoais mal resolvidas, amores não correspondidos, separações dolorosas, mortes inesperadas, experiências traumáticas, medos, segredos que angustiam, desequilíbrios e dependências emocionais, vida difícil por falta disto ou daquilo, para já não citar a longa lista de mazelas que São Paulo refere como saindo de lá bem fundo do coração humano. O povo, na sua experiência, se diz que este tem bom coração e aquele tem um coração de pedra ou de gelo, se diz que este é um pinga amores e aquele não é flor que se cheire, também afirma que quem vê caras não vê corações e se quiserdes ver o vilão metei-lhe o pau na mão. De facto, a cara pode identificar o indivíduo, mas nem sempre revela o que ele é, sente ou pensa, as aparências podem iludir. Há quem sorria e esteja triste, há quem espelhe serenidade e esteja furibundo, há quem aparente ser cordeirinho manso e seja lobo feroz, e o contrário também pode ser verdade. E perguntará o leitor: mas toda esta conversa a propósito de quê e para quê? Mesmo que lhe pareça, não perdi o fio à meada. O que eu pretendo com toda esta abada de coisas e loisas, é recordar, ainda que possa não ser preciso, é recordar ao amigo leitor que, para além das ciências médicas atinentes, é bom ter presente, saber e confiar que também há um coração inexcedível e compatível com todos os outros corações e que pode ajudar a sanar as maleitas dos que estão em apuros. Se cada um quiser, ele pode ajudar a transformar um coração violento num coração manso e humilde, assim como pode concertar um coração feito em cacos se lhe dermos todos os pedaços e pedacinhos. Este mês de junho é o mês a ele dedicado, e gente se esmera em vivê-lo com amor e exigência. É um coração referência, é o modelo e símbolo daquele amor perfeito e infinito que se oferece por todos, amando-nos até ao fim. E não abdica do seu desejo de nos dar a paz e a alegria de viver, por entre as vergastadas e os carinhos da vida. Dele brota o perdão e a vida, é um bom coração, solícito e dedicado, cheio de compaixão e amoroso, e não faz aceção de pessoas. Por nós e para nossa salvação, deixou-se transpassar na cruz. Convida-nos agora, como amigo, a entrar na intimidade do seu lado aberto donde saiu sangue e água, a conhecer melhor a sua pessoa, a grandeza do seu coração e do seu amor, a sua misericórdia, o que Ele disse e fez por nós. Sim, por nós, também por ti!... Se aceitarmos o seu convite, se usarmos os meios que Ele colocou ao nosso dispor, aprenderemos a viver com a sabedoria evangélica da misericórdia e da paz interior. Descobriremos a nossa realidade a partir de dentro para fora. As borboletas no estômago deixarão de se notar. As teias de aranha, os lixos, os fungos e as zonas sombrias não farão ninho nos beirais ou nas paredes do coração. Aprenderemos a contemplar o Coração de Cristo como coração da Igreja. Tornar-nos-emos pessoas livres e de vida interior a caminho da santidade. Sentir-nos-emos protagonistas da evangelização, colocando a nossa pessoa e as nossas coisas ao serviço de Cristo e dos outros. O Sagrado Coração de Jesus não desiste, insiste e persiste no convite. E é bom que sintamos a alegria de o encontrar antes de se esgotar o stock dos nossos anos e dias: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas, pois o meu jogo é suave, e a minha carga é leve” (Mt 11, 28-30).“Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo” (Ap 3, 20). São Paulo sentia-se feliz por ter a graça de anunciar esta insondável riqueza do Coração de Jesus e de esclarecer a todos este mistério que esteve oculto em Deus. Ajoelhava-se a pedir que Deus concedesse aos cristãos a fortaleza do Espírito, que Cristo habitasse nos seus corações, que, arraigados e alicerçados no amor, pudessem conhecer e viver imbuídos no amor Deus (cf. Ef 3, 8-12.14-19). São João Paulo II afirmava que, "perto do Coração de Cristo, o coração humano aprende a conhecer o sentido verdadeiro e único da vida e do próprio destino, a compreender o valor de uma vida autenticamente cristã, a se guardar de certas perversões do coração, a unir o amor filial a Deus ao amor ao próximo”. E encorajava “a cultivar, aprofundar e promover o culto ao Coração de Cristo, com linguagem e formas adequadas ao nosso tempo, de maneira a poder transmiti-lo às gerações futuras no espírito que sempre o animou”. De facto, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus é a alma do Apostolado da Oração, agora com uma nova vitalidade e apoiada pelo mundo digital, congregando instituições, famílias, jovens, crianças e idosos numa rede mundial de oração de toda a Igreja em comunhão com o Papa. O coração da missão da Igreja é a oração. Se o amigo leitor ainda o não fez, pode baixar a aplicação Click To Pray para o seu telemóvel e unir-se, todos os dias, a esta iniciativa. Experimente, entre na rede, promova e divulgue. Também depende de si que outros se sintam felizes por terem encontrado esta maneira de estarem ativamente unidos... Santa Margarida de Alacoque, afirma que numa das suas visões, o Coração de Jesus se lhe manifestou num trono de chamas, tendo à volta uma coroa de espinhos, simbolizando as feridas infligidas pelos pecados humanos, sobretudo pelos corações a ele consagrados. São João Paulo II, em março de 1995, instituiu o Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero, dia a coincidir com a Solenidade anual do Sagrado Coração de Jesus, na sexta feira a seguir à oitava do Corpo de Deus, este ano no dia 19 de junho. Será uma ocasião propícia para os fiéis se unirem em oração, de uma forma especial, pela santificação dos seus sacerdotes. Com toda a Igreja, peçamos ao Sagrado Coração de Jesus, fonte e refúgio de toda a existência sacerdotal, que acompanhe os seus passos com o poder da graça divina, os faça viver de coração agradecido e alegre, dedicados ao seu povo com confiança e entusiasmo, com um coração vigilante, misericordioso e compassivo.
Antonino Dias Portalegre-Castelo Branco, 12-06-2020.
Vejam o que hoje fui encontrar no mural do Zeca. É uma alegria incontida! AH
Hoje vou ter alta do Hospital de Faro.
Vou fazer jus à canção de Sérgio Godinho « hoje é o primeiro dia do resto da tua vida »
A principio é simples, anda-se sozinho Passa-se nas ruas bem devagarinho Está-se bem no silêncio e no borborinho Bebe-se as certezas num copo de vinho E vem-nos à memória uma frase batida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo Dá-se a volta ao medo e dá-se a volta ao mundo Diz-se do passado, que está moribundo Bebe-se o alento num copo sem fundo E vem-nos à memória uma frase batida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida E é então que amigos nos oferecem leito Entra-se cansado e sai-se refeito Luta-se por tudo o que se leva a peito Bebe-se, come-se e alguém nos diz bom proveito E vem-nos à memória uma frase batida Hoje é o…
José de Jesus André
NOTA:Que surpresa agradável. Só desejo que continues a avançar na recuperação total desse corpo massacrado... Já é tempo de viver calmamente a vida sem grandes preocupações. Alegramo-nos com mais este sucesso teu. E deixo um abraço a ti e à tua Fernanda Martins, os que mais sofreram nestes meses. E vou levar as tuas palavras para o blogue a anunciar esta alegria. AH
Foi ontem a enterrar em Proença-a-Nova o Mário Alves Martins, que entrou no seminário em 1957 com outros companheiros, como o José Andrade.
Profissionalmente, muitos o conheciam por ser gerente da Agência da Caixa Geral de Depósitos em Proença. Nos últimos tempos, debatia-se com problemas de saúde.
O mundo inteiro conhece George Floyd a partir de um vídeo de nove minutos, os seusúltimos de vida. No bairro de Third Ward, um dos mais pobres de Houston (Texas, Estados Unidos), onde vivia antes de se mudar para Minneapolis (estado do Minnesota), multiplicam-se os testemunhos daqueles que o conheceram durante décadas. E são unânimes: “Big Floyd” ou o “gentil gigante”, como ficou conhecido, era “uma pessoa de paz”, e foi o mentor de toda uma geração daquele bairro, empenhado em “ver os jovens largarem as armas e seguirem Jesus”.
É assim que o descreve o pastor da igreja protestante local, Patrick Ngwolo. que recorda como se fosse hoje o dia em que conheceu Floyd, em 2010: foi durante um concerto de beneficência, a favor de um projeto habitacional para a população carenciada. “Ele disse: ‘Adoro o que vocês estão a fazer. A vizinhança precisa, a comunidade precisa e, se vocês se interessam pelas questões de Deus, então quero participar’”, conta.
A partir daí, Floyd passou a ser um dos seus braços direitos na comunidade, assegura Patrick Ngwolo, em declarações ao site Christianity Today. Foi graças a George Floyd, entre outros voluntários, que a igreja chegou a “centenas de pessoas” naquela zona, garante. “A base para alcançarmos esta região foi construída pelo esforço de pessoas como Floyd”, que estava sempre disposto a ajudar, da organização de cultos aos churrascos, dos torneios de basquete (um dos seus desportos de eleição) aos batismos comunitários.
Com dois metros de altura e uma forma física invejável, chegou mesmo a “transportar a pia batismal [para a rua] por acreditar que as pessoas tomariam uma decisão de fé e seriam batizadas mesmo ali, no meio da comunidade”, recorda o rapper Reconcile, seu amigo de longa data.
É verdade que, dez anos antes, Floyd tinha estado envolvido numa série de crimes por posse de armas e drogas, que culminaram numa sentença de cinco anos de prisão por assalto à mão armada, conta Reconcile. Mas depois de ter sido libertado, decidiu integrar a comunidade protestante Ressurrection Houston e “procurou mudar [a sua vida], ao mesmo tempo que tentava mudar o bairro”, sublinha o artista.
Em 2018, incentivado pelo seu grupo de amigos, entrou num programa cristão de integração na vida ativa e encontrou uma oportunidade de trabalho como segurança numa instituição da igreja e ONG evangélica Exército de Salvação, o que o fez partir para Minneapolis. Na nova cidade, pela qual se apaixonou, foi depois também motorista de camiões e segurança numa discoteca. Devido à crise provocada pela pandemia de covid-19, tinha ficado sem trabalho.
No dia da sua detenção e morte, foi perseguido por suspeitas de tentar comprar cigarros com uma nota falsa de 20 dólares.
Com a sua morte, iniciou-se uma revolução
“Nós, humanos, através de um nosso representante, assegurámo-nos que os teus olhos fossem fechados e nunca mais se abrissem”, escreveu entretanto o bispo católico da diocese de Gaborone (Botswana), Frank Nubuasah, que conheceu Floyd nos anos 90, quando se encontrava nos Estados Unidos, e se tornou seu amigo pessoal.
“Porém, isto não é verdade”, continua, numa carta emocionada, dirigida ao próprio Floyd. “Os teus olhos verão sempre o fogo que começaste na morte. A revolução que a tua morte sacrificial inspirou e os novos movimentos e alianças contra o racismo, classismo e discriminação estão a crescer. Ateaste um fogo que está a arder pela paz e pela mudança”, escreve o bispo.
À semelhança do pastor protestante de Houston, também o responsável católico de Gaborone recorda a facilidade com que George Floyd chegava às pessoas. “Uma das coisas a que dou mais valor em ti era o teu sorriso contagiante. Era como se o coronavírus tivesse aprendido contigo como contagiar as pessoas. O teu coração era enorme e acolhia as pessoas. Para ti nunca houve problema em chegar a mais uma pessoa. Sim, tu serias capaz de correr uma milha por alguém.”
Nubuasah tinha convidado recentemente George Floyd para participar no festival cultural panafricano Panafest, no Gana, e depois ir ao Botswana visitá-lo, algo que Floyd queria muito fazer, pois nunca tinha atravessado o Atlântico para conhecer as suas raízes ancestrais.
Apesar de não ter chegado a realizar a viagem, o bispo considera que Floyd conquistou um feito importante: “Estabeleceste outro recorde ao morreres aos olhos do público não como se se tratasse de um acidente. O que aconteceu ficou registado para a posteridade. Dás-te conta de que és um grande homem? (…) A sondagem mais recente diz que dois terços da população do nosso país apoiam a revolução que começaste na morte.”
A professora primária de George Floyd ainda guarda a composição que ele escreveu aos oito anos, onde dizia que queria ser juiz. George Floyd foi sepultado esta terça-feira, 9 de junho, numa cerimónia reservada à família, que pediu para que não houvesse protestos. Numa evocação feita na escola que George frequentou, um dos irmãos disse que há polícias bons e polícias maus, apelando aos jovens a que votem e participem na vida local das suas comunidades, para que a realidade social possa mudar.
Mesmo que o sonho de George de ser juiz tenha ficado também por cumprir, é provável que, por sua causa, algo mude na justiça norte-americana. E é certo que uma revolução está já a acontecer no sentido de justiça de milhares de pessoas em todo o mundo.
NOTA: Este testemunho inaudito mostra como o valor de uma vida não se mede pela pauta da normalidade, pois há exceções bem dignas de memória. Colhi este texto do "7Margens", que precisa do nosso dinheiro para sobreviver. Vamos avançar? AH
Celebra hoje o seu 69.º aniversário o P. João Esteves Filipe, que presentemente é Pároco de Monfortinho, Penha Garcia, Salvaterra do Extremo e Toulões. Também já foi capelão militar. A foto que publicamos espero que seja a legítima, pois não temos a certeza absoluta de ser a sua. Mas foi de uma cerimónia em Toulões que a recolhemos. A este amigo damos os nossos PARABÉNS e desejamos longa vida com saúde e alegria, ao serviço dos seus "fregueses".
Faz hoje anos o José Manteigas Martins, natural de Penha Garcia. Vive em Cascais e ainda vai fazendo uma perninha de advogado, não obstante os seus 73...
Caro amigo, MUITOS PARABÉNS por este dia. Votos de longa vida com saúde e muita alegria.
Contacto: tel. 965809671
Também hoje é aniversariante o Carlos Filipe Marques, a fazer 67 anos, talvez já desconfinado na Praia de Santa Cruz, Torres Vedras, de que ele tanto gosta.
Hoje, caro amigo, celebras muito mais que a amizade. Celebras a vida! E aqui estamos para, em nome do grupo, te darmos os PARABÉNS! Que Deus te abençoe e te cumule com muitos anos, cheios de saúde e alegria.
Por mero acaso, vi ontem de tarde o programa da TVI dedicado ao conhecimento festivo das cidades deste nosso querido Portugal, com a feliz intenção de nos levar a fazer férias cá dentro. No domingo, coube a vez a Portalegre, cidade!
Tanto tempo, aqui, e afinal pouco conheço desta rica cidade transbordante de arte, história, artesanato, profano e religioso, e saborosa e variada gastronomia. Culpado fui eu que, na última reunião, em vez de ficar na assembleia, bem podia acompanhar as senhoras na visita à cidade. Mas, depois de ver o programa televisivo, a minha mulher e eu, prometemos ir passar uns dias num hotel-convento da Serra de S. Mamede. A prisão do corona há-de acabar um dia de vez!
Falaram da cidade dos sete conventos, sem os mencionar um por um. E eu aqui avanço com o nome dos sete, confiando que, se me enganar, um bom amigo da nossa Associação me há-de corrigir. São eles: o convento de S. Francisco, fora das muralhas, nas periferias para assistirem mais de perto o povo de camponeses, fundado em 1275, no reinado de D. Sancho II; o convento de Santa Clara, dentro das muralhas, na encosta sul da cidade, com a sua torre encimada por uma grelha de adufas de inspiração mourisca. A Dona Leonor Teles se deve a sua fundação em 1376; o convento de Santo Agostinho, situado perto do castelo, datado do século XIII, e ampliado por D. Dinis. Talvez este convento tenha algo a ver com o rei-trovador que, em 1299, se bateu na conhecida guerra de Portalegre com o seu irmão D. Afonso, dono do castelo. Graças às habilidades diplomáticas de D. Dinis, o castelo passou para as mãos do Rei, que para evitar futuras pretensões da alta nobreza, jurou diante do povo que Portalegre seria sempre Terra da coroa de Portugal. Desconheço a data da fundação deste convento e a sua ligação ao solar de Santo Agostinho, que ali se levantou.
O convento de Santo António será no sopé da serra perto da Tapada de D. Fernando, onde outrora funcionou um colégio particular? E o de S. Brás? Faltam-me ainda dois: o das Bernardas ou convento de S. Bernardo, fundado, em 1518, pelo abade de Alcobaça, D. Jorge de Melo, que, tendo sido nomeado Bispo da Guarda, a que Portalegre pertencia, nunca lá pôs os pés, ocupado como andava com a construção deste belo mosteiro renascentista onde queria instalar as monjas de Cister. Parece tê-lo terminado por volta de 1538 e lá mandou construir o seu faustoso mausoléu, da suposta autoria de Nicolau de Chanterenne. Ali perto, na própria igreja do mosteiro, jaz a abadessa Branca de Vasconcelos. A um príncipe da Renascença tudo se perdoa, até porque se trata de um mecenas das artes, de um homem muito viajado, conhecedor do mundo, e com direito aos jogos líricos do Cântico dos Cânticos. E quem estiver sem pecado… O dito Convento, que, em 1878, viria a ser o Seminário de S. Bernardo por decreto de D. Luís, situava-se num sítio, chamado Fontedeira, ficava à vista da cidade e havia nele muito boas águas e aquele Rossio e campo e vista para as religiosas estenderem a vista, como escreve o Rev. Diogo Sotto Maior, de uma das mais ilustres famílias da cidade.
Por último, o convento-colégio de S. Sebastião, fundado em 1605 pelos jesuítas, onde exerceram uma reputada obra de evangelização junto da aristocracia da cidade, valiosa pela concentração de solares e casas apalaçadas, dedicando-se à educação segundo o modelo dos colégios de Coimbra, que em torno de Santa Cruz, compunham a universidade. O Marquês de Pombal, por razões que não vêm aqui ao caso, extinguiu-os em 1759, seguindo a tendência regalista europeia, e lá instalou a Real Fábrica de Lanifícios, como se outro lugar não tivesse para fazer da cidade um dos principais centros industriais do interior, como, de facto, foi. Hoje, encontra-se ali a Fábrica de Tapeçarias de Portalegre de nomeada internacional.
Sem tentar discutir as razões da extinção dos conventos pelo ministro Joaquim António de Aguiar, em 1834, da forma brutal, desumana e violenta, criticada por Alexandre Herculano e Oliveira Martins, a verdade é que os conventos deixaram-nos um rico legado cultural, religioso, artístico e gastronómico de inquestionável valor. Vimos uma rica e deliciosa mostra de doces, chás, licores e um painel de vinhos da Adega Portalegre Winery, vinculados à criatividade e amor pela natureza dos antigos/as religiosos/as, que aliavam o culto da liturgia, o saber e a confeção das coisas boas numa simbiose perfeita e harmoniosa, ideal de vida consagrada ao louvor a Deus e ao serviço dos homens, dentro da conjuntura de cada época.
Hoje venho dar-vos notícias do livro, relativo aos 90 anos do Seminário de S. José em Alcains.
Planeado para ser apresentado ao nosso grupo no passado mês de maio, a pandemia veio estragar os nossos planos. A partir desta inclemência, como quase tudo, também ele entrou em banho-maria. Porém, a ideia da sua elaboração ficou à espera de melhores dias.
Foi o que aconteceu no passado sábado, aproveitando a deslocação do nosso querido amigo e conterrâneo João de Oliveira Lopes a estas paragens, onde a cereja é agora rainha e o queijo rei. Aproveitando a sua deslocação - a qual aproveitámos e muito agradecemos, quisemos trocar com ele algumas ideias sobre este projecto que assumimos, como se fora a do colectivo que é a nossa amada Associação.
Em linhas gerais, podemos avançar que o referido livro vai ser elaborado em três partes.
Uma introdução aos seminários diocesanos, ao longo dos tempos
Uma Breve História do seminário de Alcains
Testemunhos de antigos alunos que frequentaram este seminário
Esperamos terminá-lo até final deste ano e entregá-lo à tipografia logo no início do próximo.
Para a 3.ª parte do livro temos vindo a solicitar os testemunhos de todos os alunos que frequentaram este seminário. Neste momento, temos apenas duas dezenas. Gostaríamos de obter mais alguns, para enriquecimento substancial deste obra, que quer ser de todos e para todos.
Ficamos a aguardar os vossos sempre ricos e esperados testemunhos, a relatarem as vossas ricas experiência nesta casa, onde passámos uma boa parte da nossa juventude. Memórias vivas que nos unem profundamente e fazem parte do que somos hoje, com defeitos e virtudes, inerentes a esses tempos.
Desde já, em nome da Associação, o meu muito Bem-haja e abraços a todos os companheiros e amigos desta aventura que sejam sensíveis a este nosso veemente apelo.
Não deixem passar esta oportunidade de também fazerem história.
É o António Luís Fernandes Domingos Martins, mais um proencense, a viver e trabalhar em Coimbra como quadro superior das Finanças e irmão do Zé Ventura, nosso profissional da fotografia.
Aqui estão os dois manos, num instantâneo do Encontro da Sertã.
Cabe-nos saudar os 65 anos do nosso amigo, dar-lhe os PARABÉNS e desejar-lhe uma vida boa de acordo com os seus desejos.
Tem uma relação especial com a Alemanha, mas só ele saberá dizer, caso queira comunicá-lo ao grupo. O ANIMUS SEMPER está à sua disposição. E vive na Sertã!
Para já, os PARABÉNS DO NOSSO GRUPO, com votos de muita saúde e felicidade, junto de família e amigos.