E lá saíamos nós, putos na altura, de porta em porta gritando "bolinhos, bolinhos em honra dos santinhos", com a recomendação do pai:"Não esqueçam os vossos padrinhos!" E na taleiga lá caíam os bolinhos, castanhas, passas...
E para recordar esses dias de outrora, em que os Santos andavam de mão dada connosco, deu-me na cabeça de meter mãos à massa a ver se conseguia igualar essas saborosas merendas dos santos. Assim ficaram.
Hoje, voltamo-nos para o José Raposo Nunes, nascido em 30-10-1956 em Salgueiro do Campo, que celebra mais uma primavera em plena actividade profissional no Instituto Politécnico de Castelo Branco - Escola Superior Agrária.
Hoje também o Sporting está à vista na foto, és dos nossos! Vamos lá com força...
PARABÉNS, AMIGO JOSÉ RAPOSO NUNES! QUE SEJAS MUITO FELIZ E A VIDA TE SORRIA...
Quando nos vemos? Ainda há lugar no magusto e na feijoada de 16 de Novembro no Restelo...
Contactável pelo tel. 963 043 166
NOTA: Sabemos que outro amigo faz anos hoje por indicação do Fernando Leitão.
É o António Martins Ferreira de Matos, que vive na Costa da Caparica. Aqui lhe deixamos os Parabéns e votos de felicidade.
Faz hoje 50 anos (1969) que foi enviado o primeiro email. Que coisa maravilhosa! Tinha eu já 30 anos, era professor sem grandes ferramentas, para além dum quadro com giz e apagador na sala. Comunicar com os alunos? Só em presença ou enviando um recado por algum vizinho, até porque o telefone também era ainda um objeto raro nas nossas casas.
A minha incursão por este “admirável mundo novo” começou apenas quinze anos depois, nos meados da década de 80, quando a escola Paulo da Gama, na Amora, se abriu à inovação e aderiu ao projeto Minerva, com o qual pude iniciar a minha formação, trabalhando com um grupo de alunos no jornal escolar, já com paginação digital, muito diferente da tesoura e cola com que fizemos os primeiros jornais.
A rede telefónica já era uma aquisição memorável. Mas esta outra rede, com um suporte digital (o primeiro servidor foi a ARPA (Advanced Research Projects Agency), agência financiada pelo governo norte-americano), é que veio modificar por completo as nossas facilidades de comunicação, criando as redes sociais.
E o primeiro email foram apenas duas letras – LO – já que a rede caiu a meio e não conseguiu transmitir a palavra completa – LOGING. Citando o inventor, sr. Kleinrock, "Ficou claro que (o email) chegaria a cada casa, mas na época não pude ver, nem eu nem ninguém, a parte poderosa da comunidade [redes sociais] e o seu impacto em cada aspeto da sociedade. Só quando o correio eletrónico inundou a rede em 1972 é que percebi o poder que a Internet teria em permitir a interação entre as pessoas". (in DN)
Com mais de três mil milhões de emails, vejam como o nosso planeta está ligado e dependente da tecnologia…
Foi em 1976 que a rainha da Inglaterra enviou o seu primeiro email, agora já com o @ (arroba – at em inglês), separando o remetente do domínio do servidor (responsável pela emissão). Mas dois anos depois, surgiu o primeiro spam, uma mensagem enviada para muitos destinatários sem a permissão deles. Hoje, 70% dos emails são spam, vejam a praga que por aí vai. São publicidade ou são vírus a infetar os nossos computadores. E mesmo com filtros, somos enredados nesta teia.
E como o mundo não para, hoje a juventude já anda mais ligada a outras ferramentas, ainda mais práticas e desenvolvidas que o email, como o Messenger, o Skype, o Twitter, o Facebook, o Instagram, o WhatsApp e mais, onde a palavra, o som e a imagem surgem na palma da mão.
Termino com as palavras de Kleinrock: a internet tem muitos buracos, mas "olhar para ela como um todo, é uma coisa maravilhosa."
Meus amigos, a vida é assim. O João Caldeira, de Salvaterra do Extremo, nascido em 1954, tinha pedido amizade a esta nossa página no princípio do Outubro. Como eu não o conhecia, perguntei-lhe se ele tinha andado nos nossos seminários, como costumo fazer em casos semelhantes.
Pois, já não foi ele a responder. Foram as filhas, dizendo que ele tinha falecido em 11/10. Paz à sua alma!
Foi assim a mensagem: Boa tarde, em nome do nosso pai agradecemos a vossa mensagem. Apesar de confirmar que sim, informamos que ele faleceu no passado dia 11/10. Bem haja, Filipa e Rita
- O mais velho é o Francisco Cristóvão, de Castelo Branco, ou melhor, da Carapalha. E já faz 86 anos, uma rica idade, de quem já passou por tantos e diferentes eventos que tem mesmo de agradecer à vida, a Deus, à natureza por tantas alegrias, por tantas vicissitudes humanas que nos provocam mesmo um íntimo espanto. Hoje, já não diriges a Vintóitma, a tal orquestra que em Portalegre servia para reduzir o stress da nossa existência e que deixou tão gratas recordações... Agora, até te deixas dirigir por outros, mas o que é preciso é estar de bem com a vida, com a família, com os amigos. Continua a ser feliz! PARABÉNS ao Francisco Cristóvão! Uma bonita idade, que nós desejamos se prolongue ainda por mais uns bons aninhos, com saúde e muita alegria.
Espero que no dia 16 nos encontremos no Magusto. Que bom!
Vamos a ver quem nos dá o seu contacto telefónico.
- O Manuel Lopes Dias nasceu em Alcains em 28-10-48, passou pela tropa e em Moçambique perdeu a visão no rebentamento de uma mina. Os seus olhos hoje são os da sua esposa dedicada, a Maria José. O nosso amigo é dirigente da ADFA (Associação dos Deficientes das Forças Armadas).
Amigo Manuel Dias, OS NOSSOS PARABÉNS no teu aniversário e que continues a viver com gosto, saúde e felicidade.
Contacto: tel. 914 334 422
- Finalmente, o Rui Filipe, o mais jovem!
O Rui Filipe nasceu em 28-10-72 e trabalha nos negócios imobiliários em Póvoa de Santa Iria, Odivelas e Miraflores. Gostávamos muito de o ver no Restelo para o Magusto do dia 16 de Novembro. Não era bom voltar ao ambiente do seminário, no meio de amigos que sentem o mesmo?
MUITOS PARABÉNS, amigo Rui Filipe, e que este dia seja um dos muitos da tua vida com saúde, felicidade e concretização de sonhos.
CINQUENTA ANOS DEPOIS.... QUE VENHAM MAIS CINQUENTA.
MEMORÁVEL. Não me ocorre nenhuma outra palavra nos pouco minutos que disponho para evocar, AQUI mesmo, nesta ânimo, lugar de encontro, o REENCONTRO de metade dos 42 de nós que, em Outubro (14 como parece) de 1963 deixámos o bem-bom dos lares e de malas aviadas lá fomos para o Seminário Menor de Gavião, voando a caminho de uma sacerdotal vocação. Cinquenta anos depois, apenas um de nós chegou ao fim. Mas ontem, no Hotel Olissipo (obrigado, DISTINTO DIRECTOR e querido amigo Fernando Carvalho pela alta QUALIDADE mas, sobretudo, AFECTIVIDADE dos trabalhadores que colocou ao nosso serviço- obrigado, André, Marta e um outro senhor cujo nome nos falta ) desde as 17 horas e até à meia-noite, pudemos concluir que, afinal, somos todos sacerdotes de um OUTRO SACERDÓCIO. 2 Independentemente de uma edição especial no nosso blog e página de Facebook, quero afirmar aqui neste "meu" terreiro, o privilégio que sinto pelos companheiros com quem, AFORTUNADAMENTE, continuo a fazer caminho - relembrámos os nossos queridos companheiros Manuel Carrilho Delgado, Armando Rosa Severino, Manuel Joaquim e Álvaro Esteves, que já partiram, ou, se quiserem, estão PRESENTES de uma outra e eterna maneira, para além de desejarmos rápida recuperação a outros surpreendidos pela ternura dos 60, Serrano, Adelino, João Rui que desejariam estar connosco e não puderam. Aqui, permitam-me destacar o pedido feito pelo nosso colega Joaquim Alberto, de querer ver editada a obra do nosso Manel Carrilho Delgado um exímio artesão da palavra e das emoções que elas despertam, pedido a que todos nos juntamos. Veremos. O pedido já seguiu para o seu filho Gui Delgado que, tanto quanto sabemos, também alimenta esse sonho. 3 No final, o Alberto Ribeiro, foi quem teve a sorte de ficar com uma prenda sorteada, duas caixinhas/algarismos com o nº 50 - e que contém no seu interior uma garrafa de licor de amora mas.....para ser aberta, apenas e só, daqui a cinco anos, altura em que voltaremos a REENCONTRARMO-NOS TODOS!!!! Assim seja! António colaço
- Hoje há festa em Lisboa, na casa do António Pequito Cravo, meu colega de curso, com quem eu briguei e brinquei. Mais um filho de Proença-a-Nova...
Depois do Seminário, cursou Direito, tornando-se um ilustre advogado, um especialista em patentes.
Agora, jubilado, continua a jogar ténis, a fazer reuniões, a ler, a estar com a família e amigos...
Que ricos 81 anos tu já viveste... Pois, PARABÉNS DO GRUPO, e que continues a ser feliz por muitos anos!
Contacto: tel. 966 237 349
- Também ao Luís António Nunes Lourençoestamos aqui a dar os nossos sinceros PARABÉNS por mais um aniversário neste 27 de Outubro. E desejamos que cresças em felicidade, saúde e sucesso na realização dos teus sonhos.
O Luís trabalha na Universidade da Beira Interior como professor e investigador e ainda se dedica a algum trabalho autárquico no concelho do Fundão como membro da Assembleia Municipal, se não me engano.
Estivemos no encontro da Sertã. Contamos contigo para o Encontro de Alcains em 16/05.
Como já foi publicitado por e-mail, pelo Blogue Animus Semper, pela página do Facebook da Comissão, e pelos CTT para quem não usa internet, o Convívio - Almoço/Magusto do S. Martinho 2019 -, será realizado a 16 de novembro próximo, nas instalações da Igreja de S. Francisco Xavier, no Alto do Restelo, em Lisboa, onde será servido uma deliciosa feijoada, bem acompanhado de belíssimos vinhos portugueses e soberbas sobremesas portuguesas, a que se seguirá o típico magusto também à portuguesa, tudo segundo o lema “o que é nosso é excelente”.
Como habitualmente, aguardamos a presença de muitos amigos, e informamos que já foram efetuadas as seguintes 30 INCRIÇÕES:
Abílio Cruz Martins (2)
Alberto Duque (2)
António Henriques (2)
Armindo Luís (2)
António Martins da Silva (2)
Francisco Correia (2)
João Pires Antunes (1)
João Torres Heitor (1)
Joaquim Mendeiros (2)
Joaquim Dias Nogueira (2)
José Andrade (2)
José Maria Lopes (1)
José Maria Martins (1)
José Ventura Domingos (1)
Manuel Inácio (2)
Manuel Pereira (1)
Manuel Pires Antunes (2)
Manuel Pires Marques (2)
TOTAL - 30
Contactos para Inscrição: E-mail da Comissão (comasalpcb@gmail.com); Blogue Animus Semper (asal.mail@sapo.pt); Página do Facebook da Comissão (Facebook Animus Semper Antigos Alunos); Telefones: Heitor- 967 421 096; Nogueira 919 482 371; Pires Antunes-919 414 179; Mendeiros – 969 015 114; A. Henriques -917 831 904; Martins da Silva -965 026 324.
Trago para aqui a reflexão do amigo Agostinho por, em poucas palavras, tocar no cerne do pensamento de Manuela Silva. AH
Ideias e Factos: Economia de comunhão
Agostinho Dias - 24/10/2019
No passado dia 7 de outubro morreu a economista Manuela Silva, grande defensora da economia de comunhão para “fazer emergir um novo paradigma de organização dos recursos materiais e humanos, que assente na realização do ser humano como pessoa livre, criativa, responsável e respeite os critérios de solidariedade e responsabilidade face ao eco-sistema”. Analisando a economia mundial, ela constata que, como nunca, há uma extraordinária abundância de bens e serviços produzindo stocks difíceis de escoar. Mas mesmo nestes países existe “o desemprego massivo, a precaridade do vínculo laboral, a desumanização do trabalho humano, as gerações mais jovens impedidas de entrar em pleno no mundo laboral, a desigualdade gritante na distribuição dos rendimentos e do acesso aos frutos do desenvolvimento, com a exclusão social de grupos humanos em situação vulnerável”. Este modelo económico, diz Manuela Silva, tem repercussões nos países economicamente menos desenvolvidos com “o fosso crescente entre as economias do centro e da periferia que compreendem mais de 2/3 da humanidade; são uma séria ameaça para a sobrevivência do próprio planeta”. Por tudo isto, o “modelo económico vigente apresenta-se não como um sucesso económico, mas como um “horror económico, tal é o cortejo das vítimas que o acompanha”. Daqui se deduz que é preciso haver uma relação entre economia e ética. É aqui que entra o projeto da “economia de comunhão” que teria “um efeito ampliado num modelo económico de raiz humana e solidária para o séc. XXI. Esta é a economia de serviço ao bem comum, prestando uma particular atenção aos mais pobres. agostinho.dias@reconquista.pt
1 – O homem não é o seu próprio fim. Hoje, porém, endeusa-se de tal forma o homem que Deus é descartado como insignificante, como se com isso Ele deixasse de existir. Aos próprios católicos, como já constatava Chesterton, pede-se que respeitem todas as religiões, menos a sua. Mesmo que se manifestem indiferentes, sinceramente acredito que, religiosos ou não, ateus ou agnósticos, humanistas ou pensadores livres, céticos ou sem religião, ninguém deixará de se perguntar sobre os enigmas da condição humana, sobre o sentido e a finalidade da vida e da morte, sobre o mistério último que envolve a nossa existência e a consumação de toda a história humana. O gérmen da eternidade existe em nós. Deus atrai-nos. Anselm Grün, num livro publicado em conjunto com Tomáš Halík, recorda-nos uma aposta referida por Pascal nos seus Pensamentos, mas sintetizada por Walter Dirks, assim: “Não sabes se Deus existe. Tens a opção entre dois pressupostos, entre a suposição de que Deus existe e a presunção de que Ele não existe. Não podes esquivar-te, tens de apostar numa das possibilidades. Em alguma ocasião, talvez na experiência da tua morte, se há de verificar se apostaste de forma correta ou falsa. Se apostaste contra a existência de Deus, então, no caso de Ele não existir, nada perdeste e nada ganhaste – nem sequer terás a consciência de teres procedido bem; porém, no caso de Deus existir, então perdeste tudo. Se, pelo contrário, apostaste na existência de Deus e se Ele não existir, então não perdeste nada; mas, se Ele existir, ganhaste tudo: a bem-aventurança eterna. Nestas circunstâncias, é sensato e racional apostar na existência de Deus”.
2 – Solenidade de Todos os Santos! A santidade “é o rosto mais bonito da Igreja, o seu aspeto mais belo: é redescobrir-se em comunhão com Deus, na plenitude da sua vida e do seu amor (…) não é uma prerrogativa só de alguns: é um dom oferecido a todos, sem excluir ninguém, e por isso constitui o cunho distintivo de cada cristão” (Francisco, 19/11/2014). A Exortação Apostólica Alegrai-vos e Exultai, se nos fala de grandes santos, fala-nos também da santidade de ao pé da porta, da santidade da classe média, da santidade de tanta gente humilde que foi capaz de influenciar os rumos da história sem constar nos livros. Fala-nos da santidade do povo de Deus que apesar das curvas, contracurvas e maleitas da vida, sabe amar e servir, sorrir, agradecer e louvar, com alegria e esperança, sentindo-se livre e amado. Na medida em que a pessoa ganha consciência da importância do dom da vida e dos seus limites, seja qual for a sua profissão e cultura, vai-se interrogando e procurando respostas para melhor se compreender a si próprio e dar sentido à vida. Vai-se doando como Cristo se doou. Vai vivificando a vida e vivificando a própria morte através da qual Cristo nos libertou e nos ressuscitará. Vai aprendendo a morrer... ao jeito de Cristo, como Cristo, com Cristo.
3 – Dia e Mês de Todos os Fiéis Defuntos! Sim, dos defuntos que foram fiéis. Aqueles que estão salvos, mas no Purgatório. Recordámo-los, rezamos por eles. Na medida do possível, vamos em romagem às suas campas. Colocamos flores em homenagem, acendemos as velas da fé na ressurreição, confrontamo-nos com a certeza da morte que é condição da vida. Mesmo sem sabermos quando, como e onde é que a morte virá ao nosso encontro, tornamos mais viva a consciência de que a morte está dentro da vida, coloca-lhe limites, é passagem obrigatória. É verdade que ela entristece e faz chorar quem fica, pois a presença física de quem parte já não é possível. No entanto, «Se a certeza da morte nos entristece, conforta-nos a promessa da imortalidade (...) com a morte a vida não acaba, apenas se transforma». De facto, se não tivéssemos esperança na ressurreição “seria coisa inútil e tola rezar pelos mortos”, mas porque acreditamos na ressurreição, rezar por eles é um dever «santo e piedoso» (2 Mac 12, 44.45). É uma forma de comunicar com eles, pois, de modo nenhum se interrompe “a união dos que ainda caminham sobre a terra com os irmãos que adormeceram na paz de Cristo; mas antes, segundo a constante fé da Igreja, é reforçada pela comunicação dos bens espirituais» (LG49).
Antonino Dias Portalegre-Castelo Branco, 25-10-2019.
1 - Hoje o amigo Colaço alerta-me para o semanário SOL de amanhã, que vai trazer reportagem sobre a sua exposição, com texto de Mariana Madrinha e fotos de Miguel Silva. Fico contente e ele, com tanto Sol, enche-se de vitaminas. Oh se não!
2 - O Abílio Martins anda para banhos, mas sempre a ligar aos amigos. Quer para a semana visitar o Leonel Cardoso Martins, que não está nada bem... E já me falou se não valia a pena ligar para a Ericeira a ver se o João Henriques Ribeiro vem ao Encontro de 16 de Novembro. Eu lembrei-me agora que talvez o Abílio Delgado, que até está relacionado com o Domus Ericeira como voluntário, pudesse dar um jeitinho e trazê-lo ao Restelo.
3 - Falando de mim, nesta semana comecei as aulas da "Oficina de Português" na Unisseixal. É um espetáculo ver à minha frente 22 seniores cheios de vontade de melhorar conhecimentos e relações. E a variedade? Tenho lá holandeses, ingleses, brasileiros e portugueses do Norte e do Sul, uns com sessenta e tal e outros mais velhos que eu, uma senhora com 84 anos. É uma riqueza e vamo-nos interligando uns com os outros. Já lhes disse que o blogue com o nome da disciplina está à espera dos seus textos. Se pesquisarem no Google por "disciplina de português", aparece logo nos primeiros posts.
Bom fim de semana. Ainda aqui volto para trazer o Sr. Bispo e talvez o Agostinho Gonçalves Dias.
E porque não havia de ir? É fácil ir da Amora até Carnide. Com o passe mensal de 20 €, em meia hora ou pouco mais chegas à Parreirinha...Fertagus até Sete Rios e autocarro 726 até ao destino.
Bem, gastas mais tempo! Mas na nossa idade o tempo até estica e não precisamos já de andar a correr. Quem corre cai e quem cai não anda, podia ser um aforismo orientador da nossa conduta, já que toda a gente anda para aí a gritar pela prevenção na saúde...
Ora hoje até fazia lá falta: fui desfazer a conta que Deus fez para criar o número 4. E, como costuma dizer-se, éramos poucos mas bons!
As operações e as doenças encurtaram o número dos convivas e assim falámos naturalmente dos doentes Manel e Figueira e de outros a quem a saúde e a idade retem em casa... E olhem que são cada vez mais...
Mesmo assim, gostámos de estar uns com os outros. E para já, para além do encontro de 16 de Novembro no Restelo, combinámos outro encontro também muito interessante:
O JOAQUIM NOGUEIRA VAI APRESENTAR O SEU OUTRO LIVRO NO DIA 11 DE NOVEMBRO, ÀS 15.00 HORAS NO MESMO RESTAURANTE "A PARREIRINHA" DE CARNIDE.
E como é dia de S. Martinho, teremos por certo castanhas e vinho.
Façam favor de anotar a data nas vossas agendas.
A andar devagar e já com canadiana, o Joaquim Nogueira gostará de ter lá os amigos.
Além das caminhadas, o convívio com os amigos do tempo da juventude também rejuvenesce o espírito.
E, como dizia há dias o P. Luís Alves, todos temos os 86.400 segundos por hora para consumir. Vejam lá o que fazem com eles!
Aqui há mais de um mês num centro comercial que não identifico aconteceu-me num ápice ficar privado do telemóvel no espaço de 2 minutos. Foi o tempo de recolher um café já pago, quando fiz a colheita do pedido onde se incluiam algumas peças separadas, como a tão saborosa meia de leite bem escurecida atalhada com uma Padeira quentinha com queijo. Colocar tudo, no tabuleiro e dirigir-me à mesa para usufruir sem incómodos da comida da manhã. Assim feito... regresso de tabuleiro com os diferentes manjares já consumidos para o balcão a fim de pedir a bica "já paga". Sento-me na mesma mesa, procuro o telemóvel que ficara no local enquanto fora ao balcão, e aflição minha; eu "q'a do telemóvel?" Pergunto a toda a gente da zona onde o telemóvel desapareceu, mas ingloriamente, não havia rasto do telemóvel. Alertei a segurança do Centro Comercial sem qualquer consequência maior. Fui às firmas de telemóveis representadas naquele Centro Comercial, ali em frente ao café. Expus a situação e pedi conselho. Atitude técnica recomendada neste tipo de situação é: - Mandar bloquear o telemóvel pelo fornecedor de serviços - destruir o software instalado - adquirir outro cartão SIM e mandar instalar o número do telemóvel que acabara de ser roubado. - opcional: fazer queixa na polícia. Adotei todas as estratégias recomendadas pelo fornecedor de serviços do telemóvel inclusive acabando por mandar fazer a destruição do software em uso no telemóvel. Foi um prejuízo muito grande pois tratava-se de um bom telemóvel da ASUS e acabei adquirindo um Huawei cuja tecnologia desconhecia. Tratava-se de um Huawei P Smart 2019 POT LX-1 Esta cena foi muito comentada por mim e muitos amigos meus, tendo passado ao passado varrida sem preocupações das verdadeiras emergências presentes Até que hoje surge um caricato. Fui ao mesmo café onde me fora roubado há cerca de 2 meses o telemóvel indo com um livro intitulado "As Classes Populares" da autoria de Francisco Louçã, João Teixeira Lopes e Lígia Ferro. Ia bem cioso e alerta sobre a única peça solta que ia comigo que era exatamente o livro. As operações: - colheita ao balcão do pedido que incluia a tão saborosa meia de leite atalhada com um croissant francês com fiambre. - Colocar no tabuleiro e dirigir-me à mesa para usufruir sem incómodos da comida da manhã. Assim feito... regresso ao balcão para pedir a bica "já paga" transportando o tabuleiro já convenientemente livre dos alimentos consumidos. Deixo o livro sobre a mesa bem à vista. Não dá muito jeito levar o livro e o tabuleiro ocupado com as diferentes peças de alimentos. Mas por uma questão de comodidade para o trajeto entre a mesa onde ficou o livro, e o balcão onde iria pegar o café, por uma questão de comodidade de transporte dos alimentos pedidos, conveniente e saciosamente degustados, foi deixado o livro sobre a mesa ficando sob persistente e continuada prescutação visual não fosse o diabo tecê-las. Na mesa onde me instalara, o espaço onde ficou o livro esteve em permanente vigília. Encontrado poiso para o tabuleiro certifico-me bem do livro na mesa de onde viera para levar a bica e deixar o tabuleiro. Evidente que lá estava o livro sobre a mesa acenando-me. Olho melhor as prateleiras para arrumo dos tabuleiros e encontro aquela que melhor se adaptava ao arrumo do tabuleiro. Coloco o tabuleiro e num ápice levanto a cabeça procurando o livro com os olhos. Faço um "O" com os lábios, espantado pela minha premonição que estava certa. O LIVRO DESAPARECEU. NÃO ESTAVA LÁ!!! ALGUÉM O FEZ DESAPARECER EM DEZ SEGUNDOS DA MESA DE REFEIÇÃO. EM TOM DE VOZ UM POUCO ALTERADO DIRIJO-ME A ALGUNS CLIENTES PRESENTES NO ESPAÇO QUE MANIFESTARAM SURPRESA, NENHUM SABENDO INDICAR COM QUE CERTEZA FOSSE O ACONTECIMENTO. Dirijo-me ao balcão do estabelecimento indagando sobre a entrega de um livro de autoria do Francisco Louçã As Classes Populares. Ninguém sabe fosse o que fosse. Eu vou comentando que isto está perigoso, no outro dia roubaram-me o telemóvel, hoje numa fração de 10 segundos desaparece um livro que exige algum conhecimento para ser assimilado. Fico a debulhar com o ambiente especulações aleatórias vocalizadas sobre o sucedido e a melhor explicação que encontro é que o roubo neste local parece ter virado intelectual. Parece que há uma procura por livros. Na minha ingenuidade pensei para comigo que a questão livresca fosse um problema de países de elevado índice de literacia. Mal adivinhava eu que também naquele local "a "cavalo" dado não se olha o dente". Pois o epílogo desta história é feliz. Vem um segurança na minha direção, dirijo-me a ele e explico o sucedido. Envia-me para o gabinete dos seguranças do centro e que aguarde por ele. Após algum tempo de espera, lá aparece. Ele trazia na mão o meu livro que hoje pela primeira vez tinha sido despido de algumas letras que tinham sido aviadas para o meu cérebro. Na conversa que mantive com o Senhor expliquei-lhe que livro era. O seu título, os seus autores. Tudo confirmado pelo segurança que me explicou ter levantado o livro da mesa por o ter encontrado lá abandonado, e por uma questão de segurança e proteção da minha propriedade. Expliquei que o livro esteve fora do alcance de identificação pelos olhos no máximo 10 segundos. Bem! dizia eu. Desta vez há um final feliz. O livro não foi roubado.
Sou a filha mais velha do João(João Manuel Caldeira Costa), nascida em 77 na cidade de Lisboa, onde o meu pai se manteve até ao início da década de 80. Regressou a Castelo Branco e estes últimos anos fixou-se na aldeia fronteiriça da sua infância/adolescência, de onde levava as tais guloseimas para repartir com os amigos. Apesar da tristeza dos últimos acontecimentos e de meu pai não ter concretizado o desejo de Vos reencontrar, fico grata pelas suas palavras e partilha que me enchem o coração e deixam boas memórias de outras fases da sua vida. Bem Haja, Rita.
NOTA: Este agradecimento vem na sequência dum comentário feito de Braga pelo A. Martins em 11-10-2019, altura em que anunciámos o falecimento do nosso colega. AH
Nascido em 24 de Outubro de 1952 na região de Proença-a-Nova, Faz anos hoje o Virgílio Moreira.
Cresceu, passou pela escola, frequentou os seminários da diocese de Portalegre e Castelo Branco com vontade de descobrir o melhor para a vida, empregou-se, correu seca e meca (até andou pelo estrangeiro a ganhar a vida!) e presentemente vive em Proença-a-Nova, trabalhando na área da Biblioteca Municipal.
PARABÉNS, VIRGÍLIO! Aqui fica o nosso abraço de amizade! Continua a fazer anos com alegria e muita saúde, na companhia de familiares e muitos amigos. Gostamos de te ver. Estiveste na Sertã em Maio e pelo menos voltamos a encontrar-nos em Alcains a 16 de Maio! Pode ser que os amigos do Pinhal se encontrem antes! Quem avança?