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Animus Semper

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

Aniversário

06.07.19 | asal

PARABÉNS, JOSÉ CENTEIO!

José Centeio.jpg

Natural da Lousa, Castelo Branco, nasceu em 1958 e, pelas nossas contas, já faz a festa como reformado.

Vive em Loures, aqui perto da grande Lisboa.

Aqui deixamos os nossos PARABÉNS e fazemos votos de longa vida, com saúde, alegrias e na companhia de quem mais o satisfaz.

Viva a Vida... Zé, gostamos de te ver por aqui, mas sabemos como as agruras e surpresas do teu dia a dia são complicadas. Estamos contigo...

Contacto: tel. 933347603

Palavra do Sr. Bispo

05.07.19 | asal

TRÁFICO HUMANO NA CILADA DAS ILUSÕES

 

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O Tráfico de Pessoas faz milhões de vítimas por todo o mundo, quase sempre com a promessa de paraísos sem igual! Trata-se, segundo definição aceite e protocolada a nível internacional, do “recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou de situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tem autoridade sobre outra, para fins de exploração”.

Fortemente disseminada por esse mundo fora, esta criminalidade organizada encontra-se no trabalho doméstico, na indústria fabril, no setor hoteleiro, na agricultura, na pesca, na construção civil, na mineração, nas empresas privadas, públicas e governamentais, em exploração sexual, em casamentos forçados, na mendicidade obrigada, na extração de órgãos, na exploração reprodutiva, no trabalho escravo, etc. Atinge as pessoas mais vulneráveis, incluindo as portadoras de deficiência, desde as mulheres e crianças aos mais pobres e aos que provém da desagregação familiar e social, constituindo um terrível abuso da dignidade humana. 
A ganância pelo dinheiro, a facilidade dos transportes e das comunicações constituem oportunidades sem igual para entrar nesta rede que engana e explora os mais frágeis e necessitados. É um problema muito complexo atendendo aos métodos de o fazer, à heterogeneidade das vítimas e à diversidade dos interesses de quem trafica. E tal realidade pode existir bem perto de nós sem dela nos advertirmos. Ainda ontem se noticiava a detenção de quatro cidadãos suspeitos de pertencerem a uma rede desse crime organizado, dois, em Torres Vedras, outros dois, em Coimbra. Cerca de vinte cidadãos do leste europeu estavam em situação de vulnerabilidade, sem condições de trabalho, alguns com grande parte do salário retido, outros sem auferir qualquer quantia. Regra geral, as pessoas traficadas permanecem invisíveis, são difíceis de identificar pela sociedade envolvente. Com frequência, são “manipuladas e retidas em esquemas psicológicos que não lhes permitem escapar, pedir ajuda ou até mesmo ter uma consciência clara de terem sido – ou ainda pior, de ainda estarem a ser – vítimas de uma atividade criminosa”. Os próprios documentos são-lhe retidos ou destruídos, sofrem violência e não denunciam a sua situação. Têm medo de o fazer, não podem ou receiam pelas suas vidas ou dos seus familiares. Sentem-se sós e desesperadas, sem capacidade para confiar em quem quer que seja e ver alguma luz ao fundo do túnel. Certamente, como afirmou o Papa Francisco, “certamente acerca do tema do tráfico há muita ignorância. Mas por vezes parece que há também pouco vontade de compreender a vastidão do problema. Porquê? Porque toca de perto as nossas consciências, porque é escabroso, porque nos faz envergonhar. Depois há quem, mesmo conhecendo-o, não quer falar dele porque está no final da “cadeia do consumo”, como utilizador dos “serviços” que são oferecidos pelas estradas e na Internet”. Sim, há os consumidores deste tráfico, aqueles que pelos benefícios e serviços que usufruem, tornam o fenómeno rentável e, por isso, cada vez mais apetecível aos traficantes. 
Em setembro de 2015, dirigindo-se às Nações Unidas, o Santo Padre afirmou que ao “tráfico de seres humanos, tráfico de órgãos e tecidos humanos, exploração sexual de meninos e meninas, trabalho escravo, incluindo a prostituição” não se pode responder apenas com “compromissos solenemente assumidos”. O Tráfico de Pessoas é pérfido, “assume o controlo das suas vítimas e condu-las a locais e situações em que são tratadas como mercadoria, para serem compradas, vendidas e exploradas como trabalhadoras ou mesmo como “matéria-prima” de formas múltiplas e inimagináveis”. 
A par do tráfico, existe também o contrabando de migrantes. Facilita-se a entrada ilegal de uma pessoa noutro país “com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, um benefício financeiro ou outro benefício material”. Os migrantes e refugiados são gente forçada a abandonar o seu país, quase sempre por “falta de alternativas acessíveis e legais”. Muitos deles “começaram por ser clientes de contrabandistas para depois virem a ser vítimas de traficantes” que logo os exploram “numa perspetiva meramente utilitarista, atribuindo-lhes valor de acordo com os critérios de conveniência e benefício pessoal”. 
A identificação e denúncia destes crimes nem sempre é fácil. As investigações policiais são difíceis e longas. A recolha de provas esbarra, muitas vezes, com a corrupção generalizada de quem lida e usufrui do fenómeno. A cooperação de países e instituições é baixa ou não existe. O deus dinheiro, o prazer e outros interesses falam mais alto. Os valores são invertidos, a pessoa é instrumentalizada sob os caprichos e a vileza do mais forte. 
No entanto, nenhum exercício político e económico, nenhum fenómeno social ou cultural pode desviar a centralidade da pessoa humana. Ela tem de ser sempre o “primeiro capital a preservar e a valorizar”. A sua dignidade e direitos fundamentais reclamam as exigências da verdade e da justiça, sem ambiguidades nem adiamentos. E diz-nos Francisco: “Sempre me angustiou a situação das pessoas que são objeto das diferentes formas de tráfico. Quem dera que se ouvisse o grito de Deus, perguntando a todos nós: “Onde está o teu irmão?” (Gn 4,9). Onde está o teu irmão escravo? Onde está o teu irmão que estás a matar cada dia na pequena fábrica clandestina, na rede da prostituição, nas crianças usadas para a mendicidade, naquele que tem de trabalhar às escondidas porque não foi regularizado? Não nos façamos de distraídos! Há muita cumplicidade. A pergunta é para todos!”
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Elaboradas pelos Serviços da Santa Sé, a partir das intervenções sobretudo do Papa Francisco e da experiência partilhada de líderes sociais, investigadores, profissionais, organizações e gente que está no mundo a tentar debelar esta “ferida no corpo da humanidade contemporânea”, foram aprovadas pelo Papa Francisco, para toda a Igreja, pessoas e instituições de boa vontade, as Orientações Pastorais sobre o Tráfico de Pessoas das quais me servi neste texto e recomendo a leitura e a divulgação. Estão disponíveis em https://migrants- refugees.va/pt/trafico-de-seres-humanos-e-escravidao/ em diversas línguas e formatos. Há́ outros recursos e pistas na área “Trafico de Seres Humanos e Escravidão” em https://migrants- refugees.va/pt/trafico-de-seres-humanos-e-escravidao/

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 05-07-2019.

3.º aniversário do blogue

05.07.19 | asal

Faz hoje três anos que assumi a tarefa de manter vivo o ANIMUS SEMPER, um blogue que serve de ponto de encontro dos Antigos Alunos dos seminários de Portalegre e Castelo Branco e por onde passam muitas das histórias do nosso passado comum e ainda a convivência amiga, alegre e solidária do presente, agora que voámos cada um para seu canto do mundo, assumindo as mais diversas funções e profissões, desde o sacerdote, o diácono, até ao professor, bancário, advogado, engenheiro, empresário, militar, camionista, agricultor e sei eu quantas mais atividades. Alguns de nós subiram mesmo até aos píncaros da hierarquia, uma maneira audaciosa de servir a comunidade com maior relevância social.

É este grupo que justifica a existência do nosso blogue. Somos pessoas que estamos ligadas por laços educativos e amizade desde o tempo em que se estruturava a nossa pIMG_4578.jpgersonalidade, o que conta muito. Presentemente, promovendo encontros e convívios, vamos cultivando a amizade, alargando-a a novas caras, sempre no desejo de tornar alegre a nossa existência, olhar rostos cheios de história comum e amenizando os nossos dias, ora porque o nosso nome existe para alguém, ora porque alguém nos apoia em certas horas difíceis, ora mesmo porque sabemos estar presentes na hora da despedida final, levando uma flor de solidariedade.

Por vezes ficamos espantados com as distâncias percorridas. Um dia destes, vamos ter visita da Austrália. E no último encontro da Sertã, por exemplo, vieram amigos de longe: o P. Eusébio Firmino da Silva veio dos Estados Unidos. Aqui está ele no meio de nós!

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E o Zeca (José de Jesus André) veio de Estrasburgo, faIMG_0515.jpgzendo tudo para arrastar outros amigos. Aqui conversa com o Mendeiros.

E agora sabem quem é esta cara à direita?

É o António Manuel  L. Alves Martins, de Cernache. É do ano do outro Tó Manuel dos Vales. Vive e trabalha em Braga nas Finanças. Tem ido a todos os convívios. Grande exemplo!

 

Em cada um de nós há razões que nos atiram para estes encontros e que nos fazem também consultar diariamente as nossas redes sociais.

Os números

O responsável faz o que pode (e só o que pode!) para chamar a malta a estas páginas. E confessa que está contente com os números que vão aparecendo! São estas as "audiências" que o ANIMUS SEMPER conseguiu neste último ano.

29.258 - Visitas

80 - Média diária de visitas

43.754 - Visualizações

119 - Média diária de visualizações

 

Um percalço

Há uns longos meses, deixámos de transpor para a nossa página do Facebook ("Animus Semper Antigos Alunos") os conteúdos que aqui publicamos quase diariamente, estando a receber de cada vez que tento essa ligação a seguinte mensagem: «Não foi possível enviar a tua mensagem porque esta inclui conteúdo que outras pessoas no Facebook denunciaram como abusivo.» 

São as imposições das redes sociais, sem nós podermos perguntar a alguém qual foi esse tal conteúdo abusivo... Vivemos assim com limitações. Mas vivemos! 

Espero que seja o grupo a dizer: "Parabéns, ANIMUS SEMPER! Votos de longa vida...".

E já foi demais: a minha perna já se queixa, o médico zanga-se e eu quero tirar os pontos na próxima segunda-feira!

Um abraço do António Henriques

Mação em festa amanhã

04.07.19 | asal

E o António Colaço convida!

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A festa está preparada! Os arranjos urbanísticos em torno da chaimite estão concluídos. Podem ver o espaço no primeiro link que a seguir apresentamos.

E  a exposição do Colaço, intitulada "CINQUENTA ANOS A FAZER P'ARTE", que vai lembrar a sua atividade artística ao longo da sua vida, também apresenta já uma agradável moldura de arte e criatividade no belo espaço da Galeria Municipal de Mação.

Percebi que pelas 17h começa o evento na Galeria Municipal e, a seguir, se vai até à Palavril, a chaimite que fica como novo monumento nas ruas de Mação.

Vá, lá, malta! Apareçam... Eu é que não posso, retido na cama com a nova prótese do joelho que me está a pedir gelo, descanso e imobilidade. Um abraço para o Colaço. AH

https://www.facebook.com/animo.diasmaisleves/videos/2834526863286705/?notif_id=1562230836181450&notif_t=live_video

https://www.facebook.com/animo.diasmaisleves/videos/2834311589974899/

Nota: amanhã é o terceiro aniversário do ANIMUS SEMPER. Apareçam po cá.

Aniversário

03.07.19 | asal

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PARABÉNS, JOÃO DIAS!

Nasceu em 3 de Julho de 1962 no Estreito, andou pelo Ministério da Defesa Nacional e mora em Castelo Branco. 

Pois então, aqui ficam os parabéns da malta, com votos de muita saúde e felicidade, na companhia de familiares e amigos.

Sem mais informações, que lhe foram pedidas.

Aniversário

02.07.19 | asal

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Olha, é o Abílio da Silva Dias que se atreveu a nascer hoje, quer dizer num dia igual a este, mas em 1953...

Onde? Pois, em Sernache do Bonjardim, na terra de ilustres senhores como o Nuno Álvares Pereira... Passou pelos seminários, trabalhou na Galp (outros também por lá passaram, nem que fosse só para meter gasolina!...) e agora, reformado, vive em Sines. Mais não sabemos...

PARABÉNS, ABÍLIO! Que a vida te sorria em saúde e alegria...

Temos urgência em ver-te, mas depende de ti.

Acontece em Mação

01.07.19 | asal

Prepara-se a festa de sexta-feira, 17,00 horas                                                                                                                   

Palavril.png

É já na próxima sexta-feira, às 5 da tarde, que o nosso amigo António Colaço vai ter a alegria de presentear uma obra de arte especial aos habitantes de Mação. A chaimite Palavril deixa a sua função militar e apresenta-se aos maçanicos totalmente caligrafada pelo nosso artista, que já hoje andava a limpar-lhe o pó (António, tarefa inglória... O vento ri-se de ti! Mas, pronto, é a tua obra "mais que tudo").

Sabemos que esta é uma longa história, desde a etapa do abate de material militar até à colaboração de muitos, nomeadamente o Presidente da Câmara de Mação, qPalavril1.jpgue requisita esta peça para encher de memória de Abril a sede do seu concelho!  E o António Colaço, com muita paciência e trabalho, lá vai transformando o significado de uma chaimite, impondo-lhe que fale em nome de Abril na celebração do 45.º aniversário do nossa revolução dos cravos... Já esteve nessa ocasião junto da Assembleia da República a encimar a sua exposição "CINQUENTA ANOS A FAZER P.ARTE", que agora se transfere para Mação também. Naturalmente, na sexta, não faltarão os cravos e o arranjo circunstancial do largo onde esta chaimite dormirá os seus dias como obra de arte a celebrar a memória de um passado libertador ainda recente, que o Colaço e o seu Presidente da Câmara oferecem à comunidade.

Aos amigos da zona de Mação, esta mensagem é um alerta para não esquerem o evento e estarem presentes. Fica bem um abraço ao amigo de muitas horas da nossa longa história. AH

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