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Animus Semper

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

O Colaço presente

06.06.19 | asal

DO QUE FOMOS

Colaço+Gil.jpg

DO QUE SOMOS

Saúdo-te, ó grande António Gil, porque tornaste o meu solidário arroz de pato, num povoado de mil adolescentes palpitantes.
Vi-te,num vislumbre, a evoluír, veloz, focado, pelo pelado de Alcains, a caminho da baliza e a seres derrubado, em falta, quem diria, pelo mano João, a pessoa mais serena que em Alcains conheci.
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Obrigado, pelo néctar Cano Mocho, com que quiseste presentear-me no nosso recente encontro da SERTÃ.
E ainda sob os efeitos catárticos da tua pomada, deixa-me que saia porta fora a cantar os benefícios de tao iluminante almotolia.

Sim, e que os nossos incansáveis membros da AAADPCB, Animus Semper Antigos Alunos, na pessoa do António Henriques, não vejam nisto qualquer atropelo ao seu labor, antes, sentido apelo a tornar o nosso Maio muito melhor.

É urgente tornar o dia numa infatigável partilha de Afectos. Sem questionar a qualidade da última comunicação do nosso querido António Manuel M. Silva ou de qualquer outro dos anteriores oradores, sabe a pouco saber que, se calhar, podiamos ser muitos mais a partilhar, não só histórias do passado, como, sobretudo, como é que PASSAMOS O HOJE DOS NOSSOS DIAS.

O Gil não teria que distribuir toda a sua produção vinícola, mas, quem sabe, poderia ler dois ou três dos últimos poemas, enquanto bebíamos todos um copinho à sua saúde.

E assim por diante. Cada um na sua variante.

Há que reformular a tarde e o seu estar.

Querido Gil, o teu CANO VELHO pôs-me a "moer". Que "regalo"!!!

Muito obrigado.

António Colaço

NOTA: Caro amigo, quando dizes para os elementos da Comissão «não vejam nisto qualquer atropelo ao seu labor, antes, sentido apelo a tornar o nosso Maio muito melhor.», eu respondo que deves ficar descansado. Não atropelas ninguém e é cada vez mais notório que a amizade faz-se por cada um e quando cada um quiser. Todos nos alegramos com as muitas caras novas que apareceram na Sertã e eu tenho para mim que não foi obra de nenhum "arrastador" que tivesse movido montanhas. Pessoalmente, assumo a minha incapacidade de atrair a malta e continuarei humildemente a fazer o melhor que posso, dando lugar a quem faça melhor, até porque a idade começa a pesar...

Agora, uma coisa é certa: há muitos amigos à espera das condições ótimas para aparecerem. E essas condições nunca vão aparecer! Os últimos quatro anos, mesmo com falhas, têm sido reveladores de muito trabalho nas nossas causas - a memória do passado e a celebração da amizade presente.

Dizes, com toda a razão, que «podiamos ser muitos mais a partilhar, não só histórias do passado, como, sobretudo, como é que PASSAMOS O HOJE DOS NOSSOS DIAS.» Meu caro Colaço, a nossa tarde dos encontros pode ser diferente, tem mesmo sido diferente e em Alcains queremos todos fazer diferente, de modo a gostarmos cada vez mais de estarmos juntos. Mas o sofrimento de quem está nestes trabalhos é sentir-se só muitas vezes, não ter gente a dizer coisas, a colaborar, a quebrar silêncios. Lembras-te dos silêncios por que passaste noutros tempos? Eu próprio quebrei esses silêncios com a minha palavra...

Assim, insisto: a tua palavra, com o teu estilo sempre vivo, é sempre bem-vinda, como o são as palavras de muitos que nos chegam e eu transmito no ANIMUS SEMPER com todo o gosto.

Fico hoje por aqui, a pensar já na alegria que vamos sentir amanhã em Sarilhos Grandes, à volta de umas enguias, a mastigar sobretudo o gosto de estarmos juntos. 

António Henriques