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Animus Semper

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

Palavra do Sr. Bispo

31.05.19 | asal

IMG_0590.jpgE TU ACEITAS ISSO, MEU MISERÁVEL?...

Em todos os tempos e por muitos lugares, houve cristãos que deram a sua vida em fidelidade a Cristo e ao Seu Evangelho. Foram mártires, tornaram-se semente de cristãos. Hoje, pelas mesmas razões e com a mesma atitude, o martírio continua a acontecer em muitos cantos do planeta. Muitos cristãos são perseguidos e mortos por causa da sua fidelidade a Cristo e ao Evangelho. Não procuram o martírio, não se suicidam por nacionalismos doentios, não se matam matando outros em nome de Deus. O seu martírio acontece devido à sua firmeza na fé. São mortos por serem e se dizerem cristãos. Sem provocar ninguém, sem fazer mal algum, eles preferem a morte à negação da sua fé, da sua fidelidade a Cristo. É verdade que Cristo nos preveniu: “Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro Me odiou a Mim (...) Se Me perseguiram a Mim, também vos perseguirão a vós” (Jo 15, 18-19). De entre tantos que deram tão forte testemunho da sua fidelidade a Cristo e à Igreja, recordo um que foi filósofo e nasceu por volta do ano 100, na Samaria. Chamava-se Justino e havia estudado retórica, poesia e história. Fez longo itinerário filosófico em busca da verdade, sobretudo pelo estoicismo e platonismo. Depois de tantos dizeres e saberes que o não satisfaziam, encontrou-se casualmente com um idoso que lhe indicou como encontrar o que desejava, a verdadeira filosofia. Justino, aceita o desafio, desfaz todas as suas ilusões e percebe que, de facto, só no Cristianismo poderia encontrar a única filosofia segura e proveitosa. No seu Diálogo com Trifão, exprime-se assim: «Dito isto e muitas outras coisas que não importa agora referir, foi-se embora o velho, exortando-me a seguir os seus conselhos. Não mais o voltei a ver. Mas logo senti que se acendia um fogo na minha alma e se apoderava de mim o amor dos profetas e daqueles homens que são amigos de Cristo, e, refletindo comigo mesmo sobre as ideias do ancião, achei que esta era a única filosofia segura e proveitosa». 
No final deste longo itinerário filosófico, Justino encontrou a verdade, alcançou a fé cristã. Tornou-se no maior apologista dos primeiros séculos da Igreja. Demonstrava que Jesus Cristo é o Logos do qual participa todo o género humano. Defendia e exponha com convicção e em linguagem do tempo, os conteúdos do cristianismo. Fundou uma escola em Roma onde gratuitamente iniciava os alunos nesta verdadeira filosofia de vida, a única onde se poderia encontrar a verdade e a arte de bem viver. Convenceu gente influente, conquistou inimigos. Foi denunciado e decapitado por volta do ano 165, sob o reinado do imperador Marco Aurélio.
Porque celebramos o seu dia litúrgico nestes dias, recordo uma passagem das Atas do martírio dos santos Justino e seus companheiros (séc. II):
“Aqueles homens santos foram presos e conduzidos ao prefeito de Roma, chamado Rústico. Estando eles diante do tribunal, o prefeito Rústico disse a Justino: “Em primeiro lugar, manifesta a tua fé nos deuses e obedece aos imperadores”. Justino respondeu: “Não podemos ser acusados nem presos, só pelo facto de obedecermos aos mandamentos de Jesus Cristo, nosso Salvador”.
Rústico indagou: “Que doutrinas professas?” Justino disse: “Na verdade, procurei conhecer todas as doutrinas, mas acabei por abraçar a verdadeira doutrina dos cristãos, embora ela não seja aceita por aqueles que vivem no erro”. O prefeito Rústico prosseguiu: “E tu aceitas esta doutrina, grande miserável?” Respondeu Justino: “Sim, pois a sigo como verdade absoluta”. O prefeito indagou: “Que verdade é esta?” Justino explicou: “Adoramos o Deus dos cristãos, a quem consideramos como único criador, desde o princípio, artífice de toda a criação, das coisas visíveis e invisíveis: adoramos também o Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, que os profetas anunciaram vir para o gênero humano como mensageiro da salvação e mestre da boa doutrina. E eu, um simples homem, considero insignificante tudo o que digo para exprimir a sua divindade infinita, mas reconheço o valor das profecias que previamente anunciaram Aquele que afirmei ser o Filho de Deus. Sei que eram inspirados por Deus os profetas que vaticinaram a sua vinda para o meio dos homens”. Rústico perguntou: “Então, tu és cristão?” Justino afirmou: “Sim, sou cristão”. O prefeito disse a Justino: “Ouve, tu que és tido por sábio e julgas conhecer a verdadeira doutrina: se fores flagelado e decapitado, estás convencido de que subirás ao céu?” Disse Justino: “Espero entrar naquela morada, se tiver de sofrer o que dizes, pois sei que a todos os que viverem santamente lhes está reservada a recompensa de Deus até o fim dos séculos”. O prefeito Rústico perguntou: “Então, tu supões que hás de subir ao céu para receber algum prémio em retribuição”? Justino disse: “Não suponho, sei-o com toda a certeza”. O prefeito Rústico retorquiu: “Bem, deixemos isso e vamos à questão de que se trata, à qual não podemos fugir e é urgente. Aproximai-vos e todos juntos sacrificai aos deuses”. Justino respondeu-lhe: “Não há ninguém que, sem perder a razão, abandone a piedade para cair na impiedade”. O prefeito Rústico continuou: “Se não fizerdes o que vos é mandado, sereis torturados sem compaixão”. Justino disse: “Desejamos e esperamos chegar à salvação através dos tormentos que sofrermos por amor de nosso Senhor Jesus Cristo. O sofrimento garante-nos a salvação e dá-nos confiança perante o tribunal de nosso Senhor e Salvador, que é universal e mais terrível que o teu”. E os outros mártires disseram o mesmo: “Faz o que quiseres; porque nós somos cristãos e não sacrificamos aos ídolos”. O prefeito Rústico pronunciou então a sentença, dizendo: “Os que não quiseram sacrificar aos deuses e obedecer ordem do imperador, sejam flagelados e conduzidos ao suplício, segundo as leis, para sofrerem a pena capital”. Glorificando a Deus, os santos mártires saíram para o local do costume; e ali foram decapitados e consumaram o seu martírio dando testemunho da fé no Salvador”.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 31-05-2019.

Notícias da Parreirinha

31.05.19 | asal

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Aqui vai a foto do almoço desta sexta-feira. 

 

Tivemos o prazer de ter connosco o António da Silva Rito entre os dez convivas.

Foi o Manel Pereira que o desencantou. 
Abraço.

Manel Pires Antunes

 

Em baixo, o Rito e o Nogueira

em grande pose!

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NOTA: E assim terminamos o mês de Maio, o mês do grande encontro da Sertã.

Na próxima semana, como está anunciado, «os " Parreirinhas " ... resolveram, por unanimidade, fixar o dia 7 de junho, sexta-feira, para um festim de enguias, fritas ou ensopadas, à vontade do freguês, na Casa das Enguias, em Sarilhos Grandes, por volta das 12H30.

Quem quiser aparecer, apareça que a entrada é livre. Quem quiser reservar lugar, inscreva-se pelos nossos e-mails, blogue, Facebook ou telefone, etc.».

Greve climática estudantil

31.05.19 | asal
Esforçado e Amigo Henriques
Já que os nossos políticos, nas suas arengas pelo voto, se esqueceram de falar sobre tão candente assunto, cabe a nós, cidadãos deste devastado Planeta Azul, tomar consciência de que não vale tudo nas agressões à nossa Mãe Natureza, filha  de tão sábio e inefável Criador.
 
Bem nos lembrou o santo e poeta S. Francisco que todos temos a ver com tudo. Uma cadeia maravilhosa da Natureza que urge respeitar e preservar se quisermos continuar a Viver nela, decentemente. Se a ganância de alguns vai destruindo este paraíso terrestre, a seu favor, outros terão que remar, em direcção contrária.
Unidos aos jovens estudantes grevistas,
cordialmente
Florentino Beirão

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O nosso futuro em perigo

 

Com a temática do clima quase ausente na luta eleitoral para o Parlamento Europeu (PE), os estudantes juntaram-se numa greve global às aulas, para nos alertar que a guerra contra as alterações climáticas tem de ser vencida, a todos os níveis. Do local ao global, se quisermos continuar a viver no nosso planeta azul.

Depois de 20 mil jovens portugueses se terem manifestado no passado dia 15 de março por esta emergência ecológica, ligados a milhões de colegas de todo o mundo, de novo, na passada sexta-feira, as faixas pela mesma causa desfraldaram nas avenidas, reafirmando que os jovens não se calarão, enquanto os poderes políticos e os cidadãos em geral não tomarem medidas rápidas e eficazes, contra as alterações climáticas e o aquecimento global.

Este redobrado grito da juventude mundial foi mais um alerta para que os políticos e os cidadãos os escutem e desenvolvam comportamentos positivos, em defesa de uma causa que é de vida ou de morte.

Este movimento estudantil mundial nasceu na Suécia, do sonho de uma adolescente de 16 anos, Greta Thunberg, a qual, durante a última Cimeira do Clima das Nações Unidas lançou um veemente apelo aos 197 líderes mundiais, para que, em conjunto, promovessem políticas ecológicas céleres e eficazes, contra o aquecimento global do planeta.

Tempos antes, já o profeta e sábio papa Francisco, no último Encontro Mundial da Juventude, na linha da sua encíclica “Laudato Si” (24. 05. 215) - sobre o cuidado da casa comum - tinha apelado aos jovens para que lutassem e tomassem em suas mãos a luta pela emergência climática.

Como sabemos, só Trump ignora que o nosso planeta se encontra à beira de um perigoso precipício, e que não pode esperar mais tempo, por medidas concretas, rápidas e eficazes, para ser travada a sua já diagnosticada doença mortal. Os alertas têm sido mais que muitos, vindos da parte dos cientistas.

Infelizmente, os países que mais têm sofrido com o efeito das alterações climáticas têm sido os que dispõem de menores recursos económicos e financeiros. As cheias do martirizado Moçambique e os devastadores fogos florestais são exemplos recentes das feridas abertas no planeta, a sangrar a nossos olhos. A fome e a miséria já galgaram tantos campos e povoações, deixando vastas populações a olhar para as suas mãos cheias de nada, a que não podemos fechar os olhos e tapar os nossos ouvidos.

Mas não têm sido apenas as populações que têm sido atingidas. Um relatório divulgado pela Plataforma Intergovernamental de Política e Ciência, sobre Biodiversidade e Serviços do Ecossistema (OBES), divulgado na passada semana, elaborado por 145 cientistas de 130 países, revela-nos o brutal impacto que o nosso planeta tem sofrido, devido às alterações climáticas que, sem precedentes, têm atingido o planeta. Dizem-nos os cientistas que, como consequência destes fenómenos devastadores, já se encontra um milhão de espécies em risco de extinção, à distância de apenas algumas décadas. Perante esta catástrofe, advertem-nos que só uma rápida e abrangente transformação do sistema económico e financeiro poderá salvar do colapso os ecossistemas. E acrescentam que “a essencial e interligada rede da vida na Terra está a ficar mais pequena e cada vez mais desgastada”. O mesmo relatório chega ao ponto de nos apresentar um cenário de tal forma dramático, que “parece que estamos colocados num jogo de vida ou de morte”.

Se este é o dramático e realista diagnóstico, resultante do trabalho destes cientistas sobre tão complexo e multifacetado problema, com que se depara já hoje o ser humano, que não podemos fingir que não temos conhecimento de que a Terra se encontra gravemente doente. Perante esta dramática situação, os mesmos estudiosos propõem algumas linhas de ação, para podermos ainda sair vencedores, deste urgente desafio.

Segundo eles, a solução terá de passar por “uma mudança na organização mundial, optando-se no futuro, por uma nova forma de economia pós-crescimento”.  

A nossa civilização consumista, baseada na destruição dos recursos naturais, tem contribuído para uma morte lenta do planeta. Ano após ano, tem estado sujeito a uma contínua degradação, a nível global. Mesmo os pacíficos peixes do mar já se encontram envolvidos nesta desgraça. Em vez de algas, já comem os plásticos que os humanos despejam para o seu vasto território. Só que ”não há planeta B”, advertem-nos os jovens.

florentinobeiro@hotmail.com

Falecimento

31.05.19 | asal

Soube há pouco tempo que o Francisco Correia está a passar por momentos dolorosos com a morte da sua irmã Fernanda. Daqui vai uma palavra de pêsames para ele e para a sua família, rezando pelo eterno descanso da sua Fernanda. R.I.P.

Aconteceu milagre na Sertã

30.05.19 | asal

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     Apeteceu-me escrever sonho. Mas não foi sonho, porque os sonhos são irreais, são fantasias, são divagações do inconsciente quando nos apanham no descanso reparador. Ainda pensei escrever fantasia. Mas qual fantasia qual carapuça, aquilo foi tudo real e ao alcance da vista,  mesmo do observador mais distraído. Ainda me surgiram outras nomenclaturas, mas nada feito. O que aconteceu foi mesmo milagre. Autêntico. Real. Visível. Palpável. À frente de todos. É possível que outros tenham observado o que eu observei, o que eu vi, o que eu senti. Mas como ainda não li nos mais variados depoimentos já publicados no nosso blogue, todos brilhantes, oportunos e de interesse inquestionável e pelos quais estou grato, resolvi divulgar o que por convicção e certeza tomo como milagre. Caros companheiros e amigos do encontro sertanense, reparem no que vou revelar e depois digam-me se aconteceu ou não o que venho narrando, na acolhedora e simpática vila beirã, naquele maravilhoso encontro que tivemos o privilégio de viver no já passado dia 18 do mês abençoado por Maria.

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       Éramos todos diferentes, uns mais gordos ( muitos ), outros magros e mais elegantes ( poucos), Uns com boas e farta cabeleiras (poucos), outros exibindo graciosas carecas, umas mais reluzentes do que outras. E poderia citar outros pormenores de fácil observação, mas que me dispenso de enumerar, para abreviar a crónica e não maçar os pacientes leitores. Deixemos as divagações e vamos ao concreto, à verdade.

         Então onde está o milagre anunciado e que tanto tarda a sair, perguntar-se-á. Cá vai com toda a modéstia e vaidade que é possível misturar num frasco de contentamento.

         No encantador encontro éramos mais de 120, mas todos diferentes  já que não há, nunca houve, dois seres humanos exatamente iguais. Mas a magia do nosso convívio teve um condão milagroso: ao longo de todo o dia – sendo uns mais velhos e outros mais novos segundo a cronologia da cidadania - por fenómeno que não sei explicar, todos ficámos iguais na idade enquanto membros do mesmo grupo. Como que numa total transfiguração durante todo o encontro, independentemente do aspeto físico que cada um exibia, via-se em todos e em cada um que não havia diferença nas idades. Não me peçam para definir qual a idade que nos identificava a todos num só. Apenas posso dizer o que vi e o que senti. Mas posso acrescentar que todos exibiam uma idade em que o contentamento  era visível. Uns falavam disto outros daquilo, mas a postura, a alegria, o entusiasmo, a denúncia de almas felizes, foi sempre a nota dominante de todo o encontro.

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     Definitivamente, todos tínhamos a mesma idade. Tu cá tu lá, sorrisos abertos, gestos descontraídos, como se todos estivéssemos a viver de novo os tempos que passámos nos seminários, como que a demonstrar a união que nos unira em tempos da nossa vida em comum e a testemunhar a gratidão para com o tempo de seminarista que vivêramos de forma tão absorvente, demonstrada nas muitas evocações de factos, episódios mais ou menos pitorescos, que jamais se apagarão das nossas memórias. Ter sido seminarista é uma marca indelével.  E essa demonstração é sempre visível e testemunhada em cada encontro que por felizes iniciativas se vão realizando regularmente. Só estas verdades  conseguem o milagre de nos posicionarmos na mesma idade.

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    Na Sertã, na presença da ilustre figura sertanense que todos ficámos a conhecer melhor, Padre Manuel Antunes, que tão bem nos foi retratado pelo companheiro António Manuel, aconteceu o que observei. Calar-me seria deslealdade. Com toda a amizade aqui fica registado o acontecimento.  O milagre que tive o privilégio de revelar.

       Não posso terminar sem registar um voto de louvor à Direção da nossa Associação, aliás já bastante referido por outros companheiros, pela impecável organização do inesquecível evento. Com o dinamismo do Joaquim Mendeiros, a preciosa e permanente acção do António Henriques e a colaboração dos outros membros, que outra coisa poderíamos esperar?! E sem precisarem de milagre, porque eles próprios são um milagre que nos atingiu e favoreceu a todos.

     A. Valentim Pires da Costa 

Aniversários

30.05.19 | asal

Hoje temos dois aniversariantes a quem damos PARABÉNS:

 

- O  Cón. Martinho Cardoso PereiraMartinho-2-150x150.jpgde Proença-a-Velha, onde nasceu em 30-05-36. Viveu ligado ao ensino e exerceu como pároco por mais de 30 anos na zona de Oleiros, de que se jubilou em 2014. A idade provoca mudanças e neste momento vive jubilado em Cebolais de Cima sem serviço atribuido.

  Contacto: tel. 966 639 598

 

- Temos depois o Francisco Amaro1.jpgFrancisco Silva Amaro, natural de Juncal do Campo, onde nasceu em 1948, e a viver há muito no Fundão...

Meu caro, desde Abrantes que não mais te vimos... Ainda pensámos que irias à Sertã como outros juncalenses, mas não aconteceu!

De qualquer modo, força, aqui estamos nós a animar-te nos teus projectos, que sabemos que te ocupam o tempo...

Parabéns! E que a vida te favoreça com saúde e muita felicidade pessoal e familiar.

Contacto: tel. 964 461 426

Termas da Sulfúrea

29.05.19 | asal

Meus amigos, sabem que nós estamos nas termas da Sulfúrea, em Cabeço de Vide, a tratar de restaurar o nosso IMG_20190522_175851.jpgsistema musculo-esquelético.

Para além desta paz e calma que só por si são uma bênção, as águas parece que fazem mesmo bem... O meu joelho já me dói muito menos e permite-me viver sem aquela inflamação permanente que me levou a optar pela operação.

Ora, eu não sei muito sobre as termas para vos explicar... Mas, se quiserem saber mais sobre as Termas de Cabeço de Vide, vejam amanhã, quinta-feira, a RTP1- programa Linha da Frente, depois do Telejornal, que vai explicar tudo. Eu próprio estou interessado... Se os próprios técnicos da NASA vieram cá estudar as propriedades destas águas...                               Lá ao longe ficam as instalações da Termas

AH                                                                         

Convite a conviver...

27.05.19 | asal

Foi anunciado no Facebook e eu trago a iniciativa para aqui para todos saberem. AH

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ÀS ENGUIAS, AMIGOS, ÀS ENGUIAS!!!!!


Desta vez é que é. Depois de tanta dificuldade em agendar uma data, os " Parreirinhas " de hoje resolveram, por unanimidade, fixar o dia 7 de junho, sexta-feira, para um festim de enguias, fritas ou ensopadas, à vontade do freguês, na Casa das Enguias, em Sarilhos Grandes, por volta das 12H30. Quem quiser aparecer, apareça que a entrada é livre. Quem quiser reservar lugar, inscreva-se pelos nossos e-mails, blogue, Facebook ou telefone, etc.
Aqueles que não puderem ir, desta vez, poderão ir para a próxima, em data a marcar, oportunamente.
Saudações associativas,
J. Mendeiros.

Surpresas agradáveis

26.05.19 | asal

IMG_20190525_143635.jpgE dias diferentes...

Tinha eu acabado de acordar no dia de ontem, começo a ouvir a barulheira de vozes novinhas, crianças, jovens e alguns adultos que estão a ocupar os espaços arborizados que alimentam o meu olhar nos últimos dias. 

Tendas a erguer-se, uma ou duas carrinhas de transporte?! Quem são os invasores? E logo às 7,30 h da manhã...

Quando às 8,30h nos dirigimos para as Termas da Sulfúria, metemos conversa com quem por ali andava. Eram escuteiros de Agrupamento 142 de Portalegre, que me trazem à memória ricas recordações de há mais de 40 anos. Eventos importantes (quatro acampamentos nacionais!), mas sobretudo pessoas que marcaram os meus dias, num dar e receber que a todos ajudou a preparar-nos para a vida...

E, melhor ainda, quem é que eu lobrigo no meio daquelas cabeças? O P. Américo Agostinho, amigo e companheiro de muitas vivências, sempre jovem e sempre dedicado ao serviço. Uns abraços inesperados, que não foram demorados devido aos horários dos "banhos"!

À hora do almoço, bebemos café juntos, falámos de amigos em comum e até telefonámos ao Leonel Cardoso Martins, que continua internado no hospital de Évora na convalescença de um operação. Que raio de conversas estas que nos alegram tanto os dias!...

E hoje, para ainda encher mais os dias, fomos à missa a Cabeço de Vide, igreja do Espírito Santo, com os escuteiros a encherem de presença e música aquela hora e meia e o P. Américo Agostinho a celebrar! 

Como se vê, nem tudo é paz e sossego... Ainda para mais, não é que a minha sobrinha e seus pais vieram almoçar connosco para celebrar mais um aniversário da mãe?!

Acabo por hoje, para não ocupar demais o meu dia. Rico dia!

AH

 

Dias especiais

26.05.19 | asal

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Há quem se queixe da "pasmaceira" que é passar estes dias nas termas, sem mais distrações que os tratamentos termais, um ou dois lugares a servir de restaurante com poucas condições e o resto é paisagem.

Para mim, são dias abençoados com esta calma diária que me descansa. Acordo a olhar para estes verdes altivos de árvores que albergam um sem número de passarinhos... Curiosamente, voltei a ouvir e a deliciar-me com o canto das aves, a olhar para o esvoaçar estonteante e o chilrear das andorinhas, que parece que ignoram o ninho quando me vêem à varanda. É para não as perturbar que me retraio um pouco, mas continuo a olhar, olhar sem mais preocupações...

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Os tratamentos termais (os banhos) são de manhã e pelas 10,30h nada mais tens de fazer. Que bom! Vais para a residencial a poucos metros, tratas as mazelas com a argila que o amigo Aires ensinou a usar, tens os livros da tua predileção para percorrer com olhos e mente, tens o jornal de sábado para ler durante a semana, tens a televisão a que pouco ligas e tens o portátil que te põe em contacto com o mundo. Pasmaceira? Qual pasmaceira? Ainda por cima, vamo-nos distraindo com o casal Valido, amigos de longa data, que para aqui nos arrastaram... Dias especiais, sobretudo por serem tão diferentes... Que bom!  AH

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De volta a Carnide

25.05.19 | asal

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O almoço de hoje na Parreirinha de Carnide, após o grande Encontro da Sertã. 

 

Fez ontem anos o meu irmão João e aproveitámos para uma pequena, mas significativa, comemoração para o parabenizar. 

 

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O Tó Manel dos Vales esteve também presente através do líquido embelezante, vulgo aguardente de medronho. 
Abraço. 


MPiresAntunes

Palavra do Sr. Bispo

24.05.19 | asal

CUIDADO, NÃO SUJE OS SAPATOS!...

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Sim, cuidado com o esterco do diabo, não se deixe sujar nem se escandalize, é palavra de santo!... Mas convenhamos que algum desse esterco até faz jeito. Inclusive faz falta em pé de meia, sobretudo quando sabemos que o diabo anda por aí à solta a gerar corruptos, agiotas, onzenários, avaros e trapaceiros com a conivência de bancos públicos que emprestam milhões aos bens falantes, sem avaliar riscos, e negam uns tostões aos de mãos calejadas, regra geral gente séria e de palavra honrada. Ser radicalmente alérgico a tal esterco é tolice, lá isso é, é não fechar bem a gaveta. Essa coisa tão desconsiderada quão amada e que se dá pelo nome de grana, pataca, massa, pilim, caroço, milho, guita, bago, cacau, papel, prata, pasta, arame, chapa, carcanhol - e mais o leitor acrescentará! -, essa coisa é aquilo com que se compram os melões de Almeirim, os pepinos não sei de onde, a sericaia com ameixa de Elvas, a tigelada da Sertã, a palha de Abrantes, como dantes, as amêndoas de Portalegre, o maranho, o bucho e o borrego estonado de Oleiros, as fraldas para o bebé, a bengala para os mais sabidos... Sem isso, estando nas lonas ou tesos, sem cheta, não se pode abrir, de quando em vez, os cordões à bolsa, nem apaziguar o ser humano, nem alegrar uma família que se olha com fome em tristeza e dor. Pior ainda quando tal flagelo brota da indigência e da miséria. Sim, o andar constantemente de mãos a abanar faz ter a sensação de andar sempre com a corda ao pescoço, humilha, retrai, tira a liberdade, exclui da participação social! 
No entanto, uma coisa é ter o necessário para viver com dignidade, outra coisa é a ganância e o lucro à custa da falsa fraternidade entre os homens e os povos, à custa da avidez pelos recursos da natureza, à custa da exploração e da corrupção que não se importa de esmagar, descartar e destruir até mesmo esta nossa casa comum, a criação, a natureza. Mas nada de novo sobre a face da terra. Cristo veio-nos alertar, deu a vida por nós e pediu-nos mudança de coração. No entanto, virando-Lhe as costas e auto elevados, em pés de barro, como os maiores, tornamo-nos petulantes em dureza do coração e continuamos a ser “um povo de cabeça dura” (Ex 32,9). No século IV, Santo Ambrósio de Milão já se insurgia contra os alambazados: “Quantos são sacrificados nos preparos da vossa alegria? Avidez nefasta; nefasta sumptuosidade. Este caiu dum telhado quando erguia celeiros maiores para as vossas colheitas. Aquele tombou do alto duma árvore quando colhia as uvas que dela pendem para produzir vinhos dignos do teu banquete. Outro ainda afogou-se quando no mar procurava o peixe ou as ostras que temias viessem a faltar à tua mesa... Aquele, que por acaso te desagradou, foi vergastado até à morte diante dos teus olhos, salpicando com o sangue derramado os teus festins. Houve até um rico que ordenou que lhe trouxessem à mesa a cabeça dum pobre profeta; não encontrou melhor forma de favorecer uma dançarina do que ordenar a morte de um pobre”. 
Vem tudo isto a propósito duma iniciativa que o Papa Francisco, com olhar profético sobre o mundo e a humanidade de hoje, resolveu anunciar no princípio deste mês de maio. É uma iniciativa de se lhe tirar o chapéu, uma iniciativa inédita, na esperança de poder contribuir para a mudança da atual economia e da economia do amanhã. Ele não desiste de bater na mouche. Já na sua viagem apostólica à Bolívia, por exemplo, afirmava: “Hoje, a comunidade científica aceita aquilo que os pobres já há muito denunciam: estão a produzir-se danos talvez irreversíveis no ecossistema. Está-se a castigar a terra, os povos e as pessoas de forma quase selvagem. E por trás de tanto sofrimento, tanta morte e destruição, sente-se o cheiro daquilo que Basílio de Cesareia – um dos primeiros teólogos da Igreja – chamava «o esterco do diabo»: reina a ambição desenfreada de dinheiro. É este o esterco do diabo. O serviço ao bem comum fica em segundo plano. Quando o capital se torna um ídolo e dirige as opções dos seres humanos, quando a avidez do dinheiro domina todo o sistema socioecónomico, arruína a sociedade, condena o homem, transforma-o em escravo, destrói a fraternidade inter-humana, faz lutar povo contra povo e até, como vemos, põe em risco esta nossa casa comum, a irmã e mãe terra”. 
Consciente de que os jovens “são capazes de escutar com o coração os gritos cada vez mais angustiantes da Terra e dos seus pobres”; com a certeza de que os jovens sabem “sonhar e começar a construir, com a ajuda de Deus, um mundo mais justo e mais belo”; acreditando que "as universidades, empresas e organizações são laboratórios de esperança para novas formas de compreender a economia e o progresso, combater a cultura do desperdício, dar voz a quem não tem nenhuma e propor novos estilos de vida"; convidando para esse encontro "alguns dos melhores especialistas em ciências económicas, assim como empresários que já estão comprometidos a nível mundial com uma economia coerente com este ideal", o Papa Francisco convocou estudantes e jovens economistas, empreendedores e empreendedoras de todo o mundo, jovens que tenham a coragem de ser "protagonistas da mudança", para um encontro a realizar em março de 2020, em Assis, Itália. O seu principal objetivo é dar início a um modelo económico "diferente, que permita às pessoas viver e não matar, incluir e não excluir, humanizar e não desumanizar, cuidar da Criação e não depredar".
A iniciativa terá o nome de "Economia de Francisco", em homenagem a São Francisco de Assis que se despojou “de toda a mundanidade”, se fez “pobre com os pobres” e deu origem a uma visão económica que “pode dar esperança ao nosso futuro, solucionar os problemas estruturais da economia mundial, beneficiar não só os mais pobres, mas toda a humanidade”. De facto, precisam-se “modelos de crescimento capazes de garantir o respeito pelo ambiente, o acolhimento da vida, o cuidado da família, a equidade social, a dignidade dos trabalhadores, os direitos das futuras gerações”. Este apelo da “gravidade dos problemas” desafia a “promover em conjunto”, através de um “pacto comum”, um processo de “mudança global”, concretizado por todos os jovens, independentemente do credo e das nacionalidades, “unidos pelo ideal da fraternidade, atento sobretudo aos pobres e aos excluídos”. Tal apelo reclama incrementar “um novo modelo económico”, que se baseie na “cultura da comunhão”, na “fraternidade e na equidade”. E “todos, mesmo todos” somos chamados a “mudar esquemas mentais e morais” em ordem ao bem comum, afirma Francisco.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 24-05-2019.

AMIZADES CERTAS NA SERTÃ

23.05.19 | asal

Colaço 2.jpg(texto raptado do Facebook)

1 - Gostei muito de regressar aos ENCONTROS ANUAIS dos antigos alunos Animus Semper Antigos Alunos após uma ausência de três anos.
(Confidenciei ao Joaquim Mendeiros Pedro que depois do meu AVC não desejaria faltar a mais nenhum destes ENCONTROS. E se este Encontro primou pelo aparecimento de caras novas!)

2 - Tive saudades do meu antigo frenesi que me fazia pôr a malta a falar, a contar as tantas histórias que trazem adormecidas em si.

Alguma vez poderia sair da SERTÃ sem dois dedos de conversa com a grande novidade deste encontro, o aparecimento do meu querido Celestino Cardoso, o Ronaldo da minha cardiguense adolescência?
Alguma vez poderia ter deixado a SERTÃ sem um diálogo aberto, cara a cara, com os dois expoentes máximos do seminarista exemplar, que o Pe Saraiva nos apontava na minha querida Cardigos, ambos ali presentes, o António Gil André e o António Antonio Martins Silva?

E como foi possível sair da SERTÃ sem assinalar o facto de Cardigos ter sido, provavelmente, a freguesia com mais ex-alunos ali presentes, de que destaco, também, os novatos Nuno Santos Silva e Carlos Tavares?!

Alguma vez teria deixado a SERTÃ sem questionar o José Eduardo Alves Jana agora que se lançou na escavação das nossas tantas memórias?

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Alguma vez teria saído da SERTÃ sem saudar o reaparecimento do meu querido amigo António Gil e pedir-lhe que nos lesse os últimos poemas?

Alguma vez teria saído da Sertã sem saudar o aparecimento do Zequinha Jose De Jesus Andre e de muitos do seu ano, 1964, como o Luis Lourenço, o Augusto Pissarreira, o Virgílio Moreira (estes dois raptados aos do meu ano!!!).

E o meu querido Fernando Alves Martins Martins que há tanto o desejava ver a sobrevoar-nos os dias (foi co-pilot o aviador)?

Onde é que eu andei para não ter estado na SERTÃ como CERTAMENTE devia lá ter estado?!

António Colaço

Aniversário

23.05.19 | asal

Hoje faz anos o P. Miguel  Farinha.

Natural de Troviscal (Sertã), onde nasceu a 23 de maio de 1942. É mais novo que eu...
Entre outros serviços foi capelão militar em Moçambique, professor de Educação Moral e Religiosa Católica na Sertã, coadjutor e pároco da Sertã, pároco de Pedrógão Pequeno, Cabeçudos e Carvalhal.
Atingido pela doença, atualmente encontra-se jubilado e vive em sua casa no Troviscal, com uma familiar que o acompanha.

Possivelmente, ele não chega ao blogue, mas mesmo assim damos-lhe PARABÉNS pelo aniversário e votos de que assuma a vida com paciência.

Contacto: tel.  962 668 907

AH

Sertã - Mais comentários

22.05.19 | asal

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Este veio de França

De regresso a Estrasburgo, onde (ainda) vivo e tendo aterrado no Porto na véspera do encontro, como devem concluir, vim de propósito ao encontro da Sertã para reconstituir uma parte do puzzle da minha vida, parte essa que estava bem guardado na memória dos meus Colegas que já não via há 50 anos (meio século, meu Deus!).

Valeu a pena? Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena, segundo Fernando Pessoa, claro que valeu a pena. Já tinha encontrado o Luís Lourenço, o Hermano, e o Sílvio há dois anos num almoço em Alcains e aí, graças ao Carlos Mingacho que coordenou a meu pedido esse encontro, conheci o nosso fotógrafo Zé Ventura. Graças ao Zé Ventura, no dia seguinte encontrámo-nos com o poeta Virgílio. Desse encontro nasceu uma enorme vontade em participar num encontro anual desde que me aposentasse.

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Entretanto já (re)conhecia o António Colaço que me incitou a enviar para o blog do Animus a história "revolucionária" da minha fuga do país em Agosto de 1972.

Desta vez na Sertã (re)conheci o Augusto Pissarreira, o Anibal Henriques que já não via há meio século e éramos cinco colegas do nosso 5.º ano (Ano lectivo 1968-1969) de Alcains, os já citados Aníbal, o Pissarreira, o Luís Nunes, o Virgílio e eu próprio).

Também tive uma grande satisfação de rever os meus professores de inglês e francês, nas pessoas do Senhor Cónego Lúcio e do meu primo João Oliveira Lopes, além do meu conterrâneo Florentino Beirão. Outra satisfação foi a de ver em carne e osso os entretanto amigos graças ao Facebook. Tive pena de não ter visto os outros Colegas de turma, uns porque não dispunha dos seus contactos, outros nem sequer se dignaram responder-me excepto o Hermano. Fiquei perplexo.

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Talvez para o ano, pois se puder, não falharei mais nenhum. Quero agradecer à Direcção da Associação Animus a impecável organização do encontro, aos seus fundadores e a todos que participaram neste inolvidável momento. Bem hajam.

José André (Zeca)

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