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Animus Semper

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

Poema

30.04.19 | asal

Já cá faltava a poesia! E o Pires da Costa repete. No fundo, a Esperança é que nos move. AH

 

ASSERÇÕES DISFORMES

pires da costa.jpg

 

Meus pensamentos se enredaram

Em ignaras vicissitudes da vida,

Reflexões sem fim me lembraram

Resíduos duma existência contida.

Na fé se encontram os crentes,

Têm esperança, vivem contentes.

 

De frustrações e desilusões vivi,

Frágil, decisões não assumidas,

Percorri o mundo e nunca te vi.

Sofro sozinho, ânsias perdidas.

Vivem os ateus sem convicções,

Felizes, sem questionarem razões.

 

Sensações ocultas cegam a alma,

Rolam fantasmas à nossa volta,

Acolá, alguém ergue uma palma,

Estímulo atrevido para a revolta.

Medos tropeçam nas verdades,

Há trevas nas vielas das cidades.

 

Sinto-me o pó de areia esmagada,

Sinto-me o resquício da ansiedade,

Sinto-me o vazio donde sai o nada,

Sinto-me o incómodo da verdade.

Sem caráter vivem os desumanos,

Indiferentes a maldades e danos.

 

Quão feliz seria se te encontrasse

Perto ou longe, em qualquer lugar,

Talvez meu espírito se alegrasse                                                          

E te pudesse com prazer abraçar.

Sentimo-nos com destino marcado,

Uns na virtude, outros no pecado.

 

Estas asserções que aqui estão

Saídas duma mente ressequida,

Retirei-as do fundo dum alçapão,

Metidas numa caixa envelhecida.

Frases enrugadas da pregação,

Produzem fastio, dor, irritação.

 

Farto de pensamentos e alocuções

Dos eruditos fúteis da ciência,

Quedo-me em tristes lucubrações,

Fontes criadoras da demência.

Confunde-se saber com ignorância,

Estoiram agiotas com a ganância!

 

E a vida avança, corre sem parar,

E eu nesta ânsia sem te encontrar.

Asinha, vem Esperança, eu espero!  

Contigo conseguirei o que quero.

No desânimo nascem as fraquezas,

Na Esperança surgem as certezas…

 

         A.  Pires da Costa

Aniversário

30.04.19 | asal

Celebra hoje o seu 78.º aniversário o P. Joaquim da Mata Matias, Pároco de Castelo, concelho da Sertã, de quem não temos foto e nada mais sabemos dizer. Lembro-me dele no seminário, sempre de sorriso humilde e simpático.

Aqui ficam os PARABÉNS do grupo dos antigos alunos, com votos de saúde e alegria no serviço da Igreja.

Contacto tel.:  968 373 580                          

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Aniversário

29.04.19 | asal

PARABÉNS, JOÃO!

João Mateus.jpg

  

Natural da Ameixoeira, onde em 1954 viu pela primeira vez a luz do dia, o João Mateus, no seu Facebook, mostra-se profissionalmente dedicado ao ramo cervejeiro como técnico de manutenção.

Vive em Vialonga, bem perto de Lisboa e a uns quilómetros do autocarro que leva muitos colegas para o Encontro da Sertã em 18 de Maio, onde os amigos o esperam. Que dizes, João?

Da nossa parte, deixamos aqui os PARABÉNS do grupo, com votos de muita saúde, longa vida e felicidade junto da família e amigos.

Não temos contacto telefónico.

NOTA: Acabo de receber o seu n.º de tel: 964 011 182

 

Aniversários

28.04.19 | asal

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HOJE SÃO DOIS OS ANIVERSARIANTES! 

 

Celebra hoje o seu aniversário o ERNESTO DELGADO JANA, que vive em Abrantes e nasceu em 36.

Grande amigo, PARABÉNS e votos de muita felicidade.

De certeza vais estar na Sertã. Desta vez, a doença não virá cortar-te da lista, como aconteceu no Encontro de Alfragide. Chovia, chovia, mas não choveu!

Queremos ver-te e ABRAÇAR-TE, assim como a muitos outros.

Contacto: tel. 965421295

 

 

 

  

    Elisio Frade.jpgVinte anos depois, nasce outro amigo, o Elísio, este mais novinho!

 

PARABÉNS, ELÍSIO FRADE nos teus 67 anos!

 

Aqui ficam os nossos parabéns e votos de longa vida em felicidade e na companhia de família e amigos.

Vamos ver-nos na Sertã? Eu até já disse à tua Celeste para aparecerem... Para quem se encontra na organização do evento, é doloroso não saber a tempo e horas o número das inscrições.

Palavra do Sr. Bispo

26.04.19 | asal

TRABALHO E SINDICATOS INOVADORES E PROFÉTICOS 

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O primeiro de maio é o Dia do Trabalhador. São José Operário associa-se ao dia, é o seu patrono. É verdade que a pessoa não se realiza sem trabalho, mesmo que este possa ser cansativo e nem sempre o desejado. O trabalho, porém, não pode esquecer a pessoa, tornar-se-ia desumano. Não é um absoluto, é um meio. É a pessoa que dá dignidade ao trabalho. Segundo o Papa Francisco, o trabalho é “a forma mais comum de cooperação que a humanidade gerou na sua história”. É “uma forma de amor civil: não é um amor romântico nem sempre intencional, mas verdadeiro, autêntico, que nos faz viver e levar o mundo para a frente”. Olhando a situação atual, o Papa afirma que há quem tenha de trabalhar e não o devia fazer porque é criança ou está doente, que há trabalhadores que são descartados por doença ou em nome da eficiência, que há quem não lhe seja reconhecido o direito a uma reforma justa, isto é, “nem muito pobre nem muito rica. Pois as “aposentadorias de ouro” são uma ofensa ao trabalho, uma ofensa tão grave como aquelas muito pobres que acentuam as desigualdades do tempo de trabalho”. Além disso, não se inibe de dizer que é “uma sociedade insensata e míope aquela que obriga os idosos a trabalhar por demasiado tempo e força uma geração inteira de jovens a não trabalhar quando deveriam fazê-lo para si mesmos e para todos. Quando os jovens estão fora do mundo do trabalho, às empresas faltam energia, entusiasmo, inovação, alegria de viver, e estes são bens comuns preciosos que tornam melhores a vida económica e a felicidade pública”. E acrescenta: “é urgente um novo pacto social humano, um novo pacto social para o trabalho, que diminua as horas de trabalho de quem está na última fase laboral, a fim de criar trabalho para os jovens que têm o direito-dever de trabalhar. O do trabalho é o primeiro dom dos pais e das mães aos filhos e às filhas, é o primeiro património de uma sociedade. É o primeiro dote com o qual os ajudamos a levantar voo para a vida adulta”.
Quando falamos de trabalhadores e de trabalho, logo associamos os sindicatos. Ao longo dos tempos, os sindicatos foram construindo a sua história e sempre tiveram papel crucial na defesa da justiça social, dos direitos dos trabalhadores, dos reformados, dos desempregados e das mulheres vítimas de desigualdades sociais. Embora as suas lutas não sejam contra ninguém, mas a favor de um bem justo e tendo em conta a real situação económica do país, essa luta nunca foi fácil, mas faz parte de quem constata as situações de injustiça e sonha na possibilidade de um mundo mais justo e mais humano. Assim, a liberdade sindical, a negociação coletiva, o trabalho, o salário digno, a proteção social, o pleno emprego, a segurança, a saúde laboral, os serviços públicos, são direitos que devem ser garantidos sem que haja qualquer espécie de discriminação, o que exige luta, os sindicatos sabem disso. Mas porque o mundo não deixa de mudar, os desafios continuam a ser muitos e a reclamar novos modelos de desenvolvimento ambiental, social e integral. Isto implica que os sindicatos também se cuidem e repensem, tendo sempre como horizonte a centralidade da pessoa, não sejam “correia de transmissão” de interesses partidários nem instrumento de briga para outros fins que não o bem comum de toda a sociedade. O Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, um novo organismo criado pelo Papa Francisco, em tempos reuniu com mais de três centenas de representantes de diversos organismos do movimento sindical internacional. Dessa reunião saiu uma Declaração conjunta onde se confirma a centralidade da pessoa e o direito a um trabalho digno, com normas laborais universais, objetivos e prioridades. Entende-se que o incremento da automação, a individualização, a desigualdade, a ganância das corporações, os baixos salários, a precariedade, o desemprego em massa, a pobreza e exclusão põem em risco a casa comum. Para a Igreja, só a fé concretizada em obras é sinal credível da seriedade com que se vive e celebra a fé. Alicerçada no Evangelho e centrada na pessoa, ela tem na sua Doutrina Social um vasto e rico património que o próprio movimento sindical internacional reconhece como valioso e até pioneiro em muitos aspetos. Defende que os sindicatos são uma estrutura indispensável na vida social e como instrumento de solidariedade. Mas foi sobretudo a partir do início da sociedade industrial, com o Papa Leão XIII, que a doutrina social da Igreja se começou a sistematizar. 
Aos Delegados da Confederação Italiana Sindical dos Trabalhadores, Francisco tornou presente dois grandes desafios que o movimento sindical deve enfrentar e vencer, se quiser continuar credível e eficiente na promoção do bem comum. 
O primeiro é a profecia. A profecia faz parte da própria natureza do sindicato, da sua verdadeira vocação, da sua importância e razão de ser. “O sindicato nasce e renasce todas as vezes que, como os profetas bíblicos, dá voz a quem não a tem, denuncia o pobre “vendido por um par de sandálias” (cf. Amós 2, 6), desmascara os poderosos que espezinham os direitos dos trabalhadores mais débeis, defende a causa do estrangeiro, dos últimos, dos “descartados”. Nas nossas sociedades, porém, “o sindicato corre o risco de perder esta natureza profética e de se tornar demasiado semelhante às instituições e aos poderes que, pelo contrário, deveria criticar. Com o passar do tempo, o sindicato acabou por se assemelhar demais com a política, ou melhor, com os partidos políticos, com a sua linguagem e estilo. E ao contrário, se faltar esta típica e diversa dimensão, até a ação no âmbito das empresas perde força e eficácia. Esta é a profecia, diz o Papa. 
O segundo desafio é a inovação. Se os profetas são as sentinelas que vigiam do seu lugar de observação, também “o sindicato deve patrulhar os muros da cidade do trabalho, como sentinelas que vigiam e protegem quem está dentro da cidade do trabalho, mas que vigiam e protegem também quem está fora dos muros. O sindicato não desempenha a sua função essencial de inovação social se vigiar só os que estão dentro, se proteger só os direitos de quem já trabalha ou está na reforma. Isto deve ser feito, mas é metade do trabalho sindical. A vossa vocação é também proteger quem ainda não tem direitos, os excluídos do trabalho, e até dos direitos e da democracia”. A economia de mercado não aprecia muito o valor do sindicato, esqueceu a natureza social da economia, da empresa. São João Paulo II falava da necessidade da economia social de mercado “que tem como vocação a natureza social da empresa, da vida, dos vínculos e dos pactos”. Talvez que a nossa sociedade “não compreenda o sindicato até porque não o vê lutar o suficiente nos lugares dos “direitos do ainda não”: nas periferias existenciais, no meio dos descartados do trabalho, no meio dos imigrados, dos pobres, dos jovens, das mulheres que são mais fáceis de serem exploradas, dos que estão sob os muros da cidade. E Francisco encoraja-os: “Fazei alguma coisa. Encorajo-vos a continuar e, se possível, a fazer mais. Habitar as periferias pode tornar-se uma estratégia de ação, uma prioridade do sindicato de hoje e de amanhã. Não existe uma boa sociedade sem um bom sindicato, e não existe um sindicato bom que não renasça todos os dias nas periferias, que não transforme as pedras descartadas da economia em pedras angulares”.

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 26-04-2019.

Almoço em Carnide

26.04.19 | asal

Caríssimo, o almoço de hoje. 

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O Mendeiros até trouxe a neta mais nova. Não lhe apetecia ir para a escola..... tinha sono. 
Abraço.

Pires Antunes

 

 

NOTA: Vamos lá entendermo-nos...

Vocês foram expulsos de lá dentro e almoçaram cá fora, em pé?

Ou estão com pressa de ir para a Sertã?

Calma, ainda faltam uns dias! Eu ainda ando a despedir-me da família que veio estar com os pais no tempo da Páscoa!

E a lista ainda está incompleta, ainda falta muita gente. 

Um abraço do faltoso - A. H.

Mais imagens da Sertã - 2

26.04.19 | asal

Passaram as festas pascais, passou o 25 de Abril de boa memória e cá estamos nós outra vez a olhar para a Sertã e o nosso Encontro de 18 de Maio.

 

Noutro texto com o mesmo título, já falei na manhã desse dia e também do almoço na Ponte Velha e da sessão da tarde na Casa da Cultura, ali mesmo ao lado, um belo salão onde falaremos de nós e do P. Manuel Antunes. Espero que o Sr. Bispo também diga umas palavras sobre a Diocese...

 

Falta agora falar do resto do dia.

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Haverá uma visita à Biblioteca com o nome do nosso homenageado, indo a pé ao longo da apaziguante ribeira. Impressionou-me ver cá fora, na parede, uma grande quantidade de recortes da imprensa a falar do P. Manuel Antunes, uma figura proeminente no meio cultural português.

Iremos a seguir depor uma coroa de flores na estátua do nosso homenageado, ao lado da Casa da Cultura.

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Como veem, tudo fica acessível a pé. E, finalmente, para despedida e último abraço, ali ao lado, a 50 ou 100 metros, fica a sede dos escuteiros, com um amplo salão, onde comeremos uns bolinhos e beberemos água, chá e café. Optámos por esta solução por ser a mais cómoda...

E a Sr.ª dos Remédios, onde em princípio estava marcada a despedida? Pois, a capela estará aberta para se poder visitar como devoto ou como turista. É uma deslocação curta de automóvel e vale a pena ir até lá, mas fica assim para além do nosso encontro. O tempo oficial não dá para mais compromissos, já que os espaços escolhidos são preferenciais.

Falta só a vossa inscrição. Não deixem para os últimos dias...

Seguem-se uma fotos da zona, com a  Alameda da Carvalha, árvores frondosas, a estátua do P. Manuel Antunes, a "ponte romana" e a sede dos escuteiros. Deliciem-se.

A.H.

 

 

Aniversário

25.04.19 | asal

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Parabéns,  Joaquim Ribeiro Filipe!   

 

Natural do Freixoeiro, vive em França há muitos anos e esteve ligado à actividade bancária.

Daqui lhe enviamos as nossas saudações amigas e os nossos PARABÉNS no dia do seu 76.º aniversário.

Que sejas muito feliz, amigo Joaquim!

No ano passado, prometeste que um dia estarias num dos nossos encontros. Não pode ser agora na Sertã, em 18 de Maio? 

 

Contacto: tel. 00 33 686670744

 

RespostaJoaquim Filipe Obrigado amigos.
Grande e afectuoso abraço.

Missa de trigésimo dia

23.04.19 | asal

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INFORMAÇÃO:

 

Comunico a todos os colegas e amigos que será celebrada Missa de trigésimo dia por alma do José da Luz de Carvalho na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, nos Olivais Sul, pelas 18,30 h do próximo domingo, a mesma igreja em que o acompanhámos aquando do funeral.

 

Se puderes, aparece... É um gesto cristão e de amizade. AH

 O alargamento da União Europeia (2)

22.04.19 | asal

Meu caro Henriques

Continuando a reflexão sobre a União Europeia, venho propor que recordemos mais alguns dos passos dados para que esta aventura se concretizasse e fosse crescendo, com as suas dores de crescimento, com os seus altos e baixos, até aos dias de hoje. Com tratados e mais tratados, lá se foi desenhando este corpo, com muitos braços e pensares. Atribulada hoje com o" Brexit", acabou por ficar nervosa e perturbada na sua oscilante caminhada. Com os populismos também a medrarem por quase todos os países da União, ninguém quer apostar quanto ao seu futuro, após as eleições de Maio. Envolvidos nesta incerteza, aguardemos os próximos capítulos.
Na Alegria da Ressurreição, um cordial e forte abraço. 

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Florentino Beirão
 

 

E a semente se fez árvore

Como vimos, a década de cinquenta do passado século, foi um período fundamental para serem lançadas as bases para a fundação da Comunidade Europeia, com a assinatura do Tratado de Paris, em 1951. Os frutos económicos e sociais desta União, não tardaram a aparecer, impulsionados pelo ambicioso Plano Marshall da USA (1947), na presidência de Truman, com 143 milhões de dólares. Aderiram a este programa de 4 anos, para a recuperação da Europa, 16 países, incluindo Portugal, mas com pouca expressão. Este Plano é considerado como um dos primeiros elementos de integração europeia uma vez que, através dele, se foram anulando algumas fronteiras comerciais.

Já com os países fundadores a colaborarem entre si, surgiu um novo plano em 25.03.1957, consubstanciado na assinatura dos Tratados de Roma. Dois documentos importantes que deram origem à União Europeia.

O primeiro estabeleceu a Comunidade Económica Europeia (CEE). O segundo a Comunidade Europeia da Energia Atómica. Entrariam em vigor em 1958.

Estes tratados, segundo os países aderentes, teriam uma duração de 12 anos e ordenavam que fossem desaparecendo as barreiras alfandegárias.

Para defesa dos agricultores, criou-se então a Política Agrícola Comum (PAC), segundo a qual, se ordenava a livre circulação dos produtos agrícolas subvencionados, entre os países da CEE. Esta política acabaria por favorecer os países mais ricos. Mais tarde, em 1986, esta legislação estendeu-se à livre circulação das pessoas, capitais e serviços. Esta década de 80 coincidiu com uma grande adesão de novos países, à então CEE. Neste período, foi ainda assinado, para seis anos, o Ato Único Europeu, criando-se o Mercado Único, em 1989. Por coincidência, neste mesmo ano, caiu o muro de Berlim, dando assim origem a uma Alemanha unificada e ao fim da URSS. Os seus países satélites, uma boa parte deles, foram aderindo à União Europeia (UE).

Logo de seguida, em 07.02.1992, deu-se um dos passos mais importantes, para a consolidação da Comunidade Europeia, a assinatura do Tratado de Maastrich. A sua aplicação iniciou-se em novembro de 1993. O grande objetivo deste documento era construir, através de vários acordos, uma União mais estreita entre os seus membros, para beneficiar os cidadãos dos países membros. Desejava-se, nesta nova etapa, tomar-se decisões que fossem abertas e mais próximas dos cidadãos. Para tal, foram definidos princípios básicos, tais como, o respeito pela dignidade humana, vida democrática, igualdade entre todos os cidadãos, liberdades cívicas, estado de direito, respeito pelas minorias e pela cultura de cada povo, promoção da paz e da segurança e ainda o bem-estar de cada cidadão, incluindo o seu direito ao emprego e ao progresso social. Propunha-se ainda a livre circulação das pessoas dentro deste espaço, e ainda a promoção de políticas que favorecessem o mercado interno dos seus membros. Finalmente, propunha-se a cooperação entre os países membros, incluindo no campo da Justiça e Segurança. Uma mão cheia de boas intenções que, como sabemos, nem sempre foram implementadas plenamente, ao longo dos anos.

Vejamos então o ritmo das adesões dos países à UE, ao longo da sua história. Em 1973, 15 anos, após a fundação da Comunidade Europeia, aderiu a Dinamarca, Irlanda e o Reino Unido, hoje às reviravoltas com o “Brexit”. Em 1981, foi a vez da Grécia. Cinco anos depois, em 01.01.1986, Portugal e Espanha. Em 1995, a Áustria, Finlândia e Suécia. No séc. XXI, em 2004, aderiu uma enxurrada de países de leste, agora libertos da URSS, que se vieram juntar também à UE, criando algumas dificuldades ao seu funcionamento: República Checa, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Hungria, Malta e Polónia. Três anos depois, em 2007, se juntaria a Bulgária e a Roménia, Finalmente, em 2013, a Croácia.

Não podemos deixar de referir o Tratado de Lisboa, assinado em 13.12. 2007. Com este documento, a UE ficou dotada de personalidade jurídica própria, para poder assinar acordos comunitários e internacionais. O seu grande objetivo foi melhorar os anteriores tratados e promover novas medidas para agilizar o seu funcionamento interno. Para tal, foi aceite o voto por maioria qualificada e o Parlamento Europeu ficou dotado de maior peso político. Neste Tratado, foi ainda criada a figura de Presidente do Conselho Europeu e o Alto Representante para os Assuntos Externos, e para a política de Segurança. Um longo caminho já percorrido que permitiu à Europa viver em Paz.

Uma Feliz Páscoa.

florentinobeirao@hotmail.com  

Aniversário

22.04.19 | asal

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Faz hoje 50 anos o P. José Manuel Cardoso, Pároco de Ladoeiro, Monforte da Beira, Rosmaninhal, Segura e Zebreira.

Da nossa história, faz parte a informação de que ele e outros colegas costumam organizar encontros de antigos alunos da zona da raia. Em maio de 2018 foi o último noticiado no ANIMUS SEMPER. 

Pois, nós gostávamos que essa vintena de jovens aparecesse na Sertã, em 18 de maio. Não é pedir demais, pois não?

Ao jovem e entusiasta P. Cardoso, damos os PARABÉNS do grupo, desejando-lhe muita saúde, muita realização pessoal em favor da comunidade e muitos anos de vitalidade.

Contacto: tel. 963 070 772

Boas-festas da UASP

20.04.19 | asal

Porque buscais o Vivente entre os mortos?   

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Não está aqui; ressuscitou!  (Lc 24,5-6)

 

 

 

A UASP deseja à suas Associadas, antigos alunos dos Seminários, seus familiares e amigos, uma Páscoa Feliz!

Boas Festas

20.04.19 | asal

A minha mensagem

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Neste sábado santo, quero dirigir a todos os votos de uma santa e feliz Páscoa. Estamos a viver os dias fortes da libertação, como os judeus já os viveram ao serem libertados da escravidão no Egito. Comeram o cordeiro (anúncio de outro Cordeiro!) e comeram o pão ázimo - um pão sem fermento, para não se atrasarem na fuga para uma vida nova.

Pois eu queria desejar a todos que nos possamos reunir à mesa da amizade (esquecendo questiúnculas do passado) e possamos comer também daquele pão ázimo, que é um pão limpo, sem qualquer reminiscência do pão anterior (o fermento é mesmo um pouco do pão do passado!), para assim ressuscitarmos com Jesus para uma vida nova.

Neste sábado, a um mês do nosso Encontro de 18 de Maio na Sertã, somos 81 os inscritos para a festa. Muitos mais se esperam, para a festa do encontro e da saudade ser maravilhosa. Não esperem pela última hora... O vosso nome pode chamar outros, pois parece que andamos colados(!).

António, João, Joaquim, José, Manuel, Mário e todos os outros, estamos à vossa espera. 

Em Cristo Ressuscitado, Boas Festas!

António Henriques

Palavra do Sr. Bispo

20.04.19 | asal

O TRIUNFO DA VIDA SOBRE A MORTE

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“Era já quase meio-dia, quando as trevas cobriram toda a terra, até às três horas da tarde, porque o sol se tinha eclipsado. O véu do templo rasgou-se ao meio. E Jesus exclamou com voz forte: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Dito isto, expirou” (Lc 23, 44-46).

E fez-se silêncio!... A eloquência da Cruz falou mais alto, a sua palavra fez-se ouvir!... Um Deus que se fez homem!... Um homem Deus que morre na Cruz, por amor!... Um Deus misericórdia que a todos redime e, de braços abertos, abraça a criação inteira e toda a humanidade, identificando-se sobretudo com todos os crucificados, descartados e proscritos da história!... Sim, naquela Cruz, a morte não é o fim de um triste e fracassado revolucionário. Essa Cruz não ostenta a morte de Deus, não. Exalta, isso sim, um novo princípio. Proclama a Boa Nova da morte em Deus. É o triunfo da vida, da vida de Deus imortal e que, graças àquela morte, nela todos poderemos participar! Deus ressuscitou-O, Ele está vivo! Ele mesmo Se apresentou aos Seus amigos que passando do medo, do espanto e da dúvida ao reconhecimento do Ressuscitado, logo correm a fazer ecoar por toda a terra a feliz e alegre notícia de que a Vida triunfara sobre a morte: “Ele está vivo, ressuscitou, nós vimo-l’O”. E renasce a esperança, e tudo se transforma e renova. Eis que, pelo dom e força do Espírito Santo, brota a vida nova e a alegria de anunciar e testemunhar o Senhor Jesus ressuscitado. Recordemos:

“No primeiro dia da semana, ao romper da alva, as mulheres foram ao sepulcro, levando os perfumes que haviam preparado. Encontraram removida a pedra da porta do sepulcro e, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Estando elas perplexas com o caso, apareceram-lhes dois homens em trajes resplandecentes. Como estivessem amedrontadas e voltassem o rosto para o chão, eles disseram-lhes: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou! Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galileia, dizendo que o Filho do Homem havia de ser entregue às mãos dos pecadores, ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia.»
Recordaram-se, então, das suas palavras. Voltando do sepulcro, foram contar tudo isto aos Onze e a todos os restantes. Eram elas Maria de Magdala, Joana e Maria, mãe de Tiago. Também as outras mulheres que estavam com elas diziam isto aos Apóstolos; mas as suas palavras pareceram-lhes um desvario, e eles não acreditaram nelas. Pedro, no entanto, pôs-se a caminho e correu ao sepulcro. Debruçando-se, apenas viu as ligaduras e voltou para casa, admirado com o sucedido.
Nesse mesmo dia, dois dos discípulos iam a caminho de uma aldeia chamada Emaús, que ficava a cerca de duas léguas de Jerusalém; e conversavam entre si sobre tudo o que acontecera. Enquanto conversavam e discutiam, aproximou-se deles o próprio Jesus e pôs-se com eles a caminho; os seus olhos, porém, estavam impedidos de o reconhecer.
Disse-lhes Ele: «Que palavras são essas que trocais entre vós, enquanto caminhais?» Pararam entristecidos. E um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Tu és o único forasteiro em Jerusalém a ignorar o que lá se passou nestes dias!» Perguntou-lhes Ele: «Que foi?» Responderam-lhe: «O que se refere a Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; como os sumos sacerdotes e os nossos chefes o entregaram, para ser condenado à morte e crucificado. Nós esperávamos que fosse Ele o que viria redimir Israel, mas, com tudo isto, já lá vai o terceiro dia desde que se deram estas coisas. É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram perturbados, porque foram ao sepulcro de madrugada e, não achando o seu corpo, vieram dizer que lhes apareceram uns anjos, que afirmavam que Ele vivia. Então, alguns dos nossos foram ao sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas, a Ele, não o viram.» Jesus disse-lhes, então: «Ó homens sem inteligência e lentos de espírito para crer em tudo quanto os profetas anunciaram! Não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na sua glória?» E, começando por Moisés e seguindo por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, tudo o que lhe dizia respeito.
Ao chegarem perto da aldeia para onde iam, fez menção de seguir para diante. Os outros, porém, insistiam com Ele, dizendo: «Fica connosco, pois a noite vai caindo e o dia já está no ocaso.» Entrou para ficar com eles. E, quando se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho. Então, os seus olhos abriram-se e reconheceram-no; mas Ele desapareceu da sua presença. Disseram, então, um ao outro: «Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?»
Levantando-se, voltaram imediatamente para Jerusalém e encontraram reunidos os Onze e os seus companheiros, que lhes disseram: «Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!» E eles contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão. Enquanto isto diziam, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dominados pelo espanto e cheios de temor, julgavam ver um espírito. Disse-lhes, então: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.» Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E como, na sua alegria, não queriam acreditar de assombrados que estavam, Ele perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa que se coma?» Deram-lhe um bocado de peixe assado; e, tomando-o, comeu diante deles. Depois, disse-lhes: «Estas foram as palavras que vos disse, quando ainda estava convosco: que era necessário que se cumprisse tudo quanto a meu respeito está escrito em Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia; que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas. E Eu vou mandar sobre vós o que meu Pai prometeu. Entretanto, permanecei na cidade até serdes revestidos com a força do Alto.» (Lc 24,1-49).
.........
Santa Páscoa para todos e que todos e todas as famílias se deixem renovar, fortalecer e iluminar pelo Senhor Ressuscitado. Ele ressuscitou, Ele está vivo: “Eis que estou à porta e bato: Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3, 20).

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 19-04-2019.

Oração

20.04.19 | asal

REZAR COM O PAPA

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«Amanhece este novo dia e nele quero unir-me às pessoas que sofrem, que estão doentes ou a quem o Senhor chamou para Si. «Um grande silêncio reina sobre toda a terra» é o grande mote do Sábado Santo. Peço-Te, Senhor, que a dor e a tristeza que sinto, pela morte de Jesus e pelo sofrimento no mundo, torne o meu coração cada vez mais compassivo com a solidão dos outros. Em união com o Papa Francisco, ofereço as obras deste dia, com Maria, por todos os que aliviam a dor dos que vivem em zonas de guerra. Glória.» (Click to Pray)

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