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Animus Semper

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

Lampreia no Falagueiro

31.03.19 | asal

A jornada anual da lampreia no Falagueiro!

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Éramos só trinta e nove. Mas a lampreia estava óptima. Sempre cada vez melhor. 
E o cabrito com o arroz de miúdos, as batatinhas no forno e os grelos?! Desta vez foi elogiado por toda(o)s. 
Mas o prato principal foi, e foi sempre, a lampreia que, à volta de 15 anos, nos atrai por esta altura. O Silvério nunca nos deixou passar fome..... Há quem elogie mais o arroz. Outros a lampreia. Cá para mim, tanto o arroz como a lampreia são fabulosos. E o preço?! Nem digo mais.... de ano para ano fica registado como dos mais baixos.

Manel Pires Antunes

http://slide.ly/view/ba5c61cbfa9ba123b7c37b9c2b354f6b?utm_source=Fb_ORG_Share&fbclid=IwAR1NQxDV74vX1SMpfi-qjnNKvMMAjqZKVsEtfIBu7kZYl-4Orl4nxNvnBNo 

Parece que as imagens só aparecem clicando duas vezes. Veja em ecrã completo.

Redação da Guidinha

31.03.19 | asal

Vencido mas não convencido

 

pires da costa.jpg

          Corriqueiro é o título  da hipotética crónica que se segue o que até convém para condizer uma coisa com a outra ainda que esse não seja o propósito do escrevinhador ainda neste momento sem ter definido o assunto que vai sair até poderemos chamar-lhe velho  ao título e foi talvez por isso que me ocorreu tão facilmente e já que saiu deixá-lo ficar porque me dará um grande jeito para encabeçar o que mesmo agora me ocorreu na mente e que vou tentar explanar sem grandes retóricas dado o assunto simples que é mas que em simultâneo será talvez difícil para entrar nalgumas inteligências que se evidenciaram aqui há uns anos não sei quantos mas também não me interessa o que interessa é a matéria que motivou esta narrativa de que para uns não terá muita importância mas que para mim tem e isso é o que verdadeiramente o justifica e para não me tornar fastidioso como aconteceu com um grupo de portugueses ou portuguesas sei lá se com alguns brasileiros que um dia ou um ano se juntaram para praticar um ato de lesa pátria que se o eça o queiroz e o miguel o torga e o aquilino o ribeiro e tantos outros fossem vivos lhes dariam forte e feio que eles se encolheriam quais cobardes que atuaram «actuaram » em segredo não se sabe bem onde o que se sabe é que quase misteriosamente enviaram para a cara de todos nós  portugueses uns molhos de nabiços disfarçados de « REGRAS DA NOVA ORTOGRAFIA DA LÍNGUA PORTUGUESA» numa tentativa de a descaraterizar « descaracterizar» como que numa ânsia ridícula a procurar fazer ver que a  chamada etimologia era para parvos e atrasados mentais e que antes deles a língua portuguesa era um alforge de aberrações sem qualquer identidade linguística sem família sem pai nem mãe como se o latim e o grego nunca tivessem existido e outros idiomas menos conhecidos a quem devemos a majestática língua portuguesa que apesar de enxovalhada por alguns é o orgulho da grande nação que quase se envaidece com toda a sua riqueza vocabular que gerou tão extraordinárias obras literárias e agora chegou a hora de revelar o motivo da indignação que já citei e que tanto me incomodou acontece que tenho um casal vizinho que é tu cá tu lá porta à porta e que tem um filho o necas que frequenta a escola do primeiro ciclo e que dantes se chamava escola primária que por indicação do pai que tem a mania de que eu escrevo umas coisas como ele diz me pediu que lhe escrevesse um texto para ele levar para a escola para ser interpretado pela turma de acordo com o que a professora havia pedido e como ao meu vizinho necas eu nunca digo não assim fiz e entreguei-lhe uma pequena história quanto a mim condimentada com algum sentido pedagógico e também apropriada para o fim a que se destinava e entreguei-a ao meu amigo que expressou um ar feliz como quem pressente que lá na escola iria fazer um brilharete  e fiquei na expectativa do que o necas teria para me dizer sobre o que se passara só que aconteceu que daí a três ou quatro dias já não me lembro bem e do necas  nada ao contrário do que era habitual que nos víamos quase todos os dias e então fui eu tocar à campainha dele para satisfazer a minha natural curiosidade e veio abrir-me a porta o necas e apesar do meu entusiasmo e ao contrário do que costumava acontecer ficou frio cabisbaixo dir-se-ia quase indiferente por me ver o que estranhei e apesar de tudo perguntei-lhe como correra a apresentação do trabalho lá na escola ao que ele quase a medo me respondeu de modo acanhado que os meninos e as meninas tinham todos gostado da história mas que a professora não gostara muito porque havia lá cinco erros e mandou-me escrever corretamente « correctamente » em casa  trinta vezes cada palavra que estava errada fiquei banzado e sei lá mais o quê e pedi-lhe que me trouxesse a folha do que eu fizera para analisar o que se passara e até exclamei em surdina e revoltado que tal coisa não poderia ter acontecido mas tendo recebido o papel lá estavam as tais palavras sublinhadas a vermelho - acção – objecto – reflectido – electricidade – recta - para tentar redimir-me perante o meu amigo vizinho que foi quem ouviu a professora na frente dos colegas pedi-lhe desculpa e passei a explicar-lhe como achei mais conveniente a razão da atitude da professora e porque eu escrevera daquela maneira e prometi-lhe umas explicações para o ajudar a compreender pois iria ele encontrar muitas palavras em livros mais antigos ao que ele acedeu já com um sorriso aberto e agora resta-me declarar pública e solenemente que a única razão dos meus «erros» foram consequência de ter jurado a mim mesmo que nunca mas nunca jamais em tempo algum escrever o quer que fosse segundo o  tal acordo ou desacordo da minha estimada língua aliás como acontece com muitos outros portugueses que querem a nossa língua prestigiada e não achincalhada este termo foi forte mas deixá-lo tendo-me mantido firme no meu propósito até hoje dia em que me declaro  «vencido mas não convencido» pois por não querer voltar a sentir o que senti com a deceção «decepção» do logro em que caíra e jamais voltar a colocar o necas e outras crianças no início da aprendizagem em e muitas outras considerações mereceria este assunto mas para sintetizar e não maçar mais o leitor que com boa vontade seguiu a  leitura até aqui  declaro com toda a convicção  e humildade que os tipos desculpem-me mas tenho que apodá-los assim na prática tiraram um pedaço da pátria ao nosso expoente literário Fernando Pessoa que um dia escreveu « a minha pátria é a língua portuguesa » tomem lá que é para aprenderem ai de vós traidores se ele fosse vivo e agora a pontuação ponham-na eles os do tal acordo já que sabem tanto mas não se pense com tudo isto que estou zangado pois tratou-se apenas de um desabafo e para provar isso vou terminar  de forma pacífica e cordata « perdoai-lhes senhor porque eles não sabem o mal que fizeram » e como prometi vou cumprir –ação – objeto- refletido – eletricidade – assim à moda dos políticos.

a. pires da costa

Aniversário

31.03.19 | asal

Hoje faz 63 anos o P. Carlos Manuel Farinha Gabriel, de quem não temos foto, mas que a imprensa revela como um grande lutador. Por exemplo, no CM, entre outras informações vi estas:

     « PERFIL Carlos Manuel Farinha Gabriel nasceu há 50 anos em Vilar do Ruivo, Fundada, no concelho de Vila de Rei. Tem uma irmã. O pai era pedreiro e a mãe doméstica. Inspirado por um sacerdote missionário que vivia na aldeia, entrou para o seminário de Tomar aos dez anos. Foi ordenado padre em 1981 e faz parte dos Missionários da Boa Nova. Trabalhou na Zâmbia 12 anos e está desde 1996 na África do Sul, onde lidera o Fórum Português Contra o Crime. É capelão da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Benoni, Joanesburgo.»

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/bodas-de-prata-do-padre-anticrime    

O Anuário Católico dá-o presentemente como «Capelão de Emigrantes, em Londres», incluído no clero da diocese de Portalegre e Castelo Branco.

A este missionário damos os PARABÉNS, desejando-lhe saúde e energia ao serviço do reino de Deus.

Contacto: tel. 91723344 / 961040415

 

Palavra do Sr. Bispo

30.03.19 | asal

CAMPANHA ELEITORAL PARA QUÊ?...

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Aproxima-se a campanha eleitoral, esse tempo tão necessário quão importante para apresentar programas, esclarecer dúvidas, debater ideias e projetos em prol do bem comum nacional e para espevitar as velas dormentes do castiçal europeu e mundial, o qual, para alumiar a todos, também exige esmero e qualidade, ideias e jeito. É possível que alguém venha por aí, e se estique, a prometer a Lua e os seus arredores, tentando fazer acreditar que a construção do maciço do Everest e de toda a cordilheira dos Himalaias a eles se deve!... A política, porém, no seu pluralismo e variedade legítima de opções, tem arte e nobreza, tem valores e leis próprias que se devem reconhecer, abraçar e respeitar. Participando nesse alegre e rezingado jogo com sentido de responsabilidade, que ganhem os melhores, é o que todos desejamos!

Tiramos o nosso chapéu a quem se dedica à causa pública, a quem aceita e serve dedicadamente a comunidade humana. Sabemos que não é pera doce, causa insónias e dissabores. Não é coisa que se possa abraçar apenas porque dá importância e enche o ego. Cristo, o maior e o mais importante líder de toda a humanidade e de todos os tempos, serviu sem peneiras e contestou quem as tinha. Sempre de pé diante dos homens, serviu com amor e honestidade, atento e sensível lavou os pés aos sofrimentos do mundo que são tantos e tão diversos. Assim como Eu vos fiz, fazei vós também, disse-nos Ele. A missão de bem servir implica humildade, competência e determinação. Exige cadastro limpo e capacidade de ouvir, de perceber o melhor e agir em prol do bem comum. Não se compadece com subserviências perante uns nem com pretensões de proprietários ricos a distribuir esmolas perante outros. As atitudes menos corretas, que sempre as há e saltam de onde menos se espera, provocam a sensação, injustamente generalizada, de que todos são iguais. Sabemos que não é assim, sabemos que essa é uma pequena minoria mesmo que os seus estragos e escândalos sejam de efeitos devastadores e ecoem de forma dolorosa no coração de todos. Embora o cuidado pela construção do bem comum seja da responsabilidade de todos e de cada um, ele fundamenta, de forma muito particular, a existência da comunidade política. É do bem comum que deriva o seu direito natural e próprio, é ele que a justifica e lhe dá significado e sentido (cf. GS75; ChFL42). É o bem comum que a leva a colocar-se ao serviço de todos os homens e do homem todo, da família e da sociedade, em verdadeiro espírito de missão. Só o espírito de serviço humilde é capaz de aliado à necessária competência, tornar transparente e eficaz a atividade de quem se dedica à política. É um poder delegado, um poder exercido à luz dos critérios da justiça e da ética e não na base da força eleitoral ou de interesses pessoais ou de grupos ou de ideologias redutoras da condição humana. 
Quando, porventura, surge o recurso à deslealdade e à mentira, o desperdício dos dinheiros públicos, a corrupção, os jeitinhos e as clientelas, o nepotismo familiar, o uso de meios ambíguos ou ilícitos para, a todo o custo, conquistar, conservar ou aumentar o poder de forma “populista” e pouco ou nada popular, temos o caldo entornado e os bichanos nas filhoses! São tentações que debilitam a consciência e arrastam aos desvios próprios da natureza humana sempre tão frágil, tão ferida e contumaz! Além disso, gera-se a desconfiança, diminui o espírito cívico e participativo da população, não se educa para a cidadania, o povo sente-se prejudicado e desiludido, constata que o bem comum vale menos que os interesses particulares, mesquinhos e egoístas, facilmente percebe a ausência de uma equilibrada hierarquia de valores que tenha em atenção a correta compreensão da dignidade e dos direitos da pessoa, em sociedade (cf. CA47).
A responsabilidade por uma sociedade justa e solidária fundamenta-se na sociabilidade natural e na interdependência das relações sociais a que chamamos solidariedade. Mas a solidariedade não é um sentimento de vaga compaixão pelas pessoas que sofrem. É a determinação firme e perseverante que, de forma digna e justa, leva cada cidadão, cada grupo, cada instituição, cada sindicato ou partido a empenhar-se pelo bem de todos e de cada um, porque todos somos verdadeiramente responsáveis por todos (cf. SRS38). Por isso, ninguém deve abdicar da sua responsabilidade, seja qual for a razão que o possa levar à tentação de o querer fazer. Somos destinatários, sim, mas somos também protagonistas desse serviço à pessoa e à sociedade. E são inumeráveis os graus de participação em formas, níveis, funções, competências, responsabilidades, a começar pelo dever de votar. A tarefa da construção da sociedade tem sempre como principais critérios e objetivos a busca do bem comum, a defesa e a promoção da justiça, como tão bem e largamente nos fala a Doutrina Social da Igreja (cf. ChFL42). 
Bento XVI afirmava que “Quando o empenho pelo bem comum é animado pela caridade, tem uma valência superior à do empenho simplesmente secular e político”. Na verdade, o serviço à causa pública entendido como “alta forma de caridade”, desdobra-se em serviço abnegado à comunidade humana, tem como ponto de honra a opção preferencial pelos mais pobres, procura agir com a maior participação dos cidadãos, busca um verdadeiro crescimento com equidade e inclusão, procura sempre reconstruir o tecido familiar e social com energias de fraternidade. A fraternidade que nos une em Cristo é muito mais do que o reconhecimento da igualdade e duma convivência cívica e solidária entre todos. Se assim não for, esta sociedade “cada vez mais globalizada torna-nos vizinhos, mas não nos faz irmãos” (cf. CV19.78).

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 29-03-2019.

Aniversário

30.03.19 | asal

Hoje temos o Paulo Alves!

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Nasceu em 30-03-1973 e hoje vive no Carregado. Casado com a Maria José Costa, com dois rebentos muito felizes.

Assim, aqui deixo ao Paulo os PARABÉNS deste grupo com raízes nos seminários de Portalegre e Castelo Branco, desejando-lhe as maiores felicidades por uma longa vida.

E não esqueças, Paulo, que melhor que as relações virtuais são os encontros reais com os outros que viveram as mesmas experiências. Pensa ir até à Sertã em 18 de Maio.

Contacto: tel. 966 080 422

Almoço de sexta-feira

30.03.19 | asal

E teimamos na prática, não há dúvida!

Cá estamos outra vez na Parreirinha, ainda sem o tal passe de 20,00 €, que o mês de Abril vai trazer para os maiores de 65 anos. Pessoalmente, já pensei tratar do assunto... Gasto muito menos diesel que faz mal ao planeta, gasto muito menos dinheiro que ajuda a carteira 29-03-2019.JPGa não esvaziar, gasto é mais energias físicas que ajudam a perder uns quilos, fazendo o trajeto da estação de Carnide, junto da Casa do Artista, até ao restaurante, o que para o meu joelho não é nada agradável - quase um quilómetro!

Há só uma coisa mais que me apoquenta: gasto muito mais tempo! 

Bom, vamos ver como se vão compor as coisas. O melhor é mostrar a foto dos convivas de hoje. Éramos 10, rico número!

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O Pires Antunes ainda levou a garrafinha da aguardente do Tó Manel, que me alegrou o espírito. Mas ficou quase vazia. Tem de ser enchida com outro conteúdo, que o Pires Antunes não a larga como decoração da casa.

Olhem lá, não houve mais ninguém a almoçar hoje por aí com um colega do seminário? Se assim foi, estamos muito mal...

Amanhã, muitos vão à lampreia ali para os lados de Tomar. Espero receber umas fotos para vermos mais umas caras. Desejo-vos um feliz convívio.

E outros que estejam a conviver mandem umas fotos e umas palavrinhas, que eu publico. AH

Hora de ajudar...

29.03.19 | asal

AI MOÇAMBIQUE!

Tó Manel.jpg

 

Dói a alma ver a Tragédia que se abateu sobre Moçambique. 
O sofrimento, embora inerente à natureza humana, motiva sempre solidariedade independentemente das geografias. 
Contudo, o que, neste caso concreto, me tira do sério e me comove até às lágrimas é ouvir aquelas crianças falar português. Não é por acaso que Pessoa escreveu: " A minha Pátria é a Língua Portuguesa."
Como eu o percebo! Aquela é a minha gente!

António Manuel M. Silva

 

NOTA: Vá lá, amigos, que eu também já fiz uma transferência bancária. Ainda por cima, estamos na quaresma e uma das três componentes desta quadra é a esmola. A.H.

Aniversário

29.03.19 | asal

VIVA O CIPRIANO!

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 É bom fazeres parte deste grupo, daqueles para quem o Gavião foi marcante nas nossas vidas, como também tu reconheces na tua página do Facebook!

Reformado de motorista nos "Horários do Funchal", o Cipriano Pires vive agora em Castelo Branco. Da idade não falo, pois não sei quuantos anos tem, mas pela foto está bem conservado.

Meu amigo, PARABÉNS por mais um, com votos de longa vida cheia de felicidade. Vê lá quando te juntas ao grupo. Conviver na realidade é melhor que olhar para uma foto, não concordas?

Contacto: tel. 966 273 574

Aniversários

28.03.19 | asal

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MAIS DOIS ANIVERSARIANTES!

 

- Primeiro, é o José Duque, (duque de Alcaravela a caminhar para marquês de Abrantes,) que celebra a festa com a sua família.

Vindo das calendas de 28-03-48, aqui está ele cheio de força e capaz de viver mais uns bons aninhos. O que são 71? Eu passei por lá e tudo correu bem!

Parabéns, amigo! Sê muito feliz e cheio de saúde por muitos anos, com esposa e restante família.

E não esqueças: gostamos mesmo de te ver por aqui, na Parreirinha e na Sertã em 18 de Maio.

Um abraço.

 Contacto: tel. 917 546 327

 

 

- Depois vem o  EUGÉNIO BRANCO!

 

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Nascido em 28-03-49, temos o Eugénio Branco, que vive em Castelo Branco e de quem não temos muitas informações. Pode ser que com o tempo saibamos mais sobre ele. Mas parece que a música é o seu primeiro entretenimento...

Amigo, queremos dar-te os PARABÉNS por mais uma primavera, a dos 70... E que tenhas saúde e felicidade por muitos anos. 

Espero encontrarmo-nos brevemente. Em 18 de Maio, na Sertã?

Contacto: tel. 966 433 955

 

Pensar pouco - mundo louco!

27.03.19 | asal

DEZ  PENSAMENTOS

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Se penso que penso, não penso.

Mas penso que estou a pensar.

O pensar é um  delta imenso,

Onde se juntam o rio e o mar.

 

Se pensarmos como um burro,

Poderão de nós pensar mal,

Se nos escapar algum urro,

Próprio do referido animal.

 

Pensar mal dum casmurro,

Se nosso pensar ele retém,

Podemos sofrer forte murro,

Num sítio que não convém.

 

Se pensar é mau para alguém

Muito pior será não pensar.

Pensa o pobre o pouco que tem,

O rico pensa a vida a esbanjar.

 

Há cabeças que dão embaraços,

Se vamos em abóboras pensar:

Aquelas, ocas, dão p’ra cabaços,

Nestas, há miolo para alimentar.

 

Ninguém pensa só por querer,

A vida é pensar permanente.

Se o pensar queremos conter,

Ele foge para outra corrente.

 

Se pensássemos mais um pouco

No que pensamos sem pensar,

O mundo seria menos louco,

E alguns males podiam acabar.

 

Pensam os do governo sem parar,

Pensam os das oposições a esmo.

Pensam todos para nos enganar,

Pensam todos buscando o mesmo.

 

 

Depois de pensar desta maneira,

Disse p’ra comigo, com sisudez:

Se todos escrevem a sua asneira,

Também chegaria a tua vez…

 

 

São nove quadras que já pensei,

Misturando as mãos com os pés,

Como foram dez que planeei,

Havia nove, com esta, são dez.

 

Como os planos são para cumprir,

Deixo de pensar e vou dormir…

 

 A. Pires da Costa

As grandes interrogações do século XXI

27.03.19 | asal

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• O que se passa no mundo, hoje, e qual o sentido mais profundo dos acontecimentos?
• O que significa a ascensão de Donald Trump?
• O que podemos fazer quanto à epidemia das fake news? 
• Porque está a democracia liberal em crise? 
• Está Deus de volta? 
• Caminhamos para uma nova guerra mundial? Livro.jpg• Que civilização domina o mundo – a ocidental, a chinesa, o Islão? 
• Deve a Europa manter as portas abertas aos imigrantes? 
• Conseguirá o nacionalismo resolver os problemas da desigualdade e das alterações climáticas? 
• Que devemos fazer quanto ao terrorismo?
• Para onde caminhamos? 
Yuval Noah Harari (2018). 21 Lições para o Século XXI. Lisboa, Elsinore: 15.

 

Teses de Harari sobre a religião

1. As religiões tradicionais perderam muito terreno [para a ciência] porque, honestamente, não eram lá muito boas nas áreas da agricultura e dos cuidados de saúde. (p.157)

2. Ecologia e inteligência artificial. As religiões nada terão a dizer. Os homens dividir-se-ão entre o pró e o contra. (pp. 160 – 161)
3. Marx exagerou ao desvalorizar a religião como uma mera super-estrutura a ocultar poderosas forças tecnológicas e económicas. (p. 162)
4. As religiões não fazem chover, não curam doenças e não constroem bombas – mas são elas que determinam quem faz parte do «nós» e quem faz parte do «eles». (p.162)
5. As religiões, os ritos e os rituais continuarão a ser importantes enquanto o poder da Humanidade depender da cooperação de massas e enquanto esta depender da crença em ficções partilhadas. (p.166)
6. As religiões ainda têm muito poder político e estão a ser instrumentalizadas pelo nacionalismo (pp. 166 – 167)
7. Só os cristãos é que escolheram algumas passagens do código moral judaico, o transformaram em mandamentos universais e espalharam essas ideias por todo o mundo. (p. 222)

8. De um ponto de vista ético, o monoteísmo foi, provavelmente, uma das piores ideias da história da Humanidade. (p.223)
9. Antes que seja acusado de ser um «judeu que odeia judeus» ou de anti-semitismo, gostaria de sublinhar que não estou a dizer que o judaísmo foi uma religião particularmente malévola ou ignorante. Digo apenas que ela não foi especialmente importante para a história da Humanidade (p.228)

Dois aspectos da minha apresentação do livro, hoje no Chiado.
Mário Pissarra

Aniversário

26.03.19 | asal

PARABÉNS, FELISMINO! Felismino Prata.jpg

 

Hoje, está de parabéns o Felismino Prata dos Santos, de Cafede, que terá entrado no Gavião em 1954. Trabalhou na Direcção Geral das Alfândegas e agora vive em Castelo Branco.

PARABÉNS, Felismino Prata. Muitos e bons anos, com saúde... 

 

Esperamos ver-te na Sertã em 18 de Maio. Que dizes?

Não temos contacto telefónico.

 

Resposta do Felismino:

«Felismino Prata Muito sensibilizado deixo o meu Bem-Hajas a todos, abraço e vamos seguir o resto da viagem com a coragem que é preciso...quanto á possibilidade de se tomar uma taça de "BRUT" a minha garrafeira está sempre á disposição é só bater ao ferrolho..»

 

Aniversários

25.03.19 | asal

Dois a fazer anos hoje:

 

- Cón. Lúcio Alves Nunes

Lúcio A N.jpg

Nasceu no concelho da Sertã em 1937, cresceu, estudou, formou-se e serviu a Igreja nos mais variados propósitos e há poucos anos voltou ao mesmo concelho. Na sua provecta idade, continua ativo como Pároco de Ermida, Figueiredo e Várzea dos Cavaleiros; é ainda Vigário Paroquial das Paróquias de Cabeçudo, Cumeada, Marmeleiro, Mosteiro, Sertã e Troviscal.

E é um fiel companheiro dos nossos encontros, como vai acontecer em 18 de Maio na sua terra, o que muito agradecemos.

Grande amigo, os nossos PARABÉNS e votos de muita saúde para continuar a servir e a viver em alegria o seu múnus apostólico.

Contacto: tel. 963 186 918

 

 

José Lourenço.png

- Temos agora o José Rodrigues Lourenço, que vem de 1949, entrando na casa dos setenta.

O José Lourenço, a viver em Lisboa e a exercer a profissão de médico, celebra mais uma primavera cheio de vida. É um moço que gosta de estar nos nossos encontros com a esposa e nós gostamos de os ver e estar com eles...

Na Sertã, em 18 de Maio, também vai ser assim!

Hoje, lembramo-nos de ti, amigo, e damos-te os PARABÉNS, com votos de muita saúde e felicidade "ad multos annos".

Contacto: tel. 962 028 857

Aniversário

24.03.19 | asal

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Faz anos neste dia o César Xisto, nascido em 24 de Março de 1944 e a viver em Paris. Ligado profissionalmente ao sector bancário.

 

Daqui lhe enviamos um abraço de PARABÉNS, com votos de muita saúde e realização pessoal. E que viva por muitos anos.

 

Olha lá, não estarás por Portugal em 18 de maio? É o Encontro da Sertã! Os teus colegas gostavam de te ver  e abraçar. 

Não temos contacto telefónico.

Palavra do Sr. Bispo

22.03.19 | asal

EM COMUNHÃO COM O PAPA FRANCISCO

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Escrevo?... Não escrevo?... Vou escrever, mesmo que me doa. Embora nos cause mossa ouvir e ler as notícias sobre o abuso de menores, penso que os meios de comunicação social prestaram um grande e valioso serviço à Igreja. Tendo feito soar os alarmes, levaram a que a Igreja se acertasse, e, mais rápida e firmemente, procurasse converter “os erros cometidos em oportunidades para erradicar este flagelo não só do corpo da Igreja, mas também do seio da sociedade”. Embora um só caso fosse já condenável e motivo de alerta para ser denunciado e levar o autor à justiça, de facto, ninguém imaginava a grandeza desta calamidade e muito menos que envolvesse figuras de visibilidade mundial. Também fiquei surpreendido, e, com todos os cristãos, também sinto constrangimento por isso e sofro com as vítimas que sofreram e sofrem, mas continuo a amar esta Igreja que saiu do lado de Cristo na Cruz e foi constituída como sinal e instrumento universal de salvação. A Igreja sangra e chora, é verdade, é Mãe. Deseja que todos os seus filhos se sintam irmãos e se respeitem, prestando a maior atenção aos mais pequeninos e frágeis. A infidelidade escandalosa de alguns, aliada à tendência que outros têm de generalizar, leva à tentação de perder a sua reputação, também é verdade, como verdade será, possivelmente, que haja quem, mesmo sendo membro da Igreja, se regozije por a ver humilhada e a sofrer. Aqueles que a amam verdadeiramente e, apesar das fraquezas, lhe procuram ser fiéis, sofrem e sentem-se injustiçados como injustiçados e sofredores se sentem as vítimas. No entanto, permanecem unidos na luta pela sua constante purificação, sem excluir, como é evidente, a reparação e expiação por parte daqueles que geraram vítimas e escândalos, pensando eu que eles, estando com toda a certeza a sentir uma humilhação sem igual, também sofrem e chorarão amargamente como Pedro, saberão avaliar a grandeza do mal feito e o sofrimento causado que, mesmo que seja perdoado, jamais será totalmente reparado. Rezemos pelas vítimas que sofrem e lutam por respeito e justiça. Não deixemos de rezar por quem as provocou, feriu e humilhou para que, expiando, se convertam sem deixar de confiar na misericórdia infinita de Deus. Rezemos uns pelos outros para que não sejamos motivo de escândalo para ninguém e muito menos profissionais da religião e a viver de aparências. Se a Igreja é humana, constituída por homens frágeis e pecadores a quem Cristo, apesar de tudo, confiou a Sua própria missão, não podemos esquecer que ela também é divina e santa em virtude da sua origem e missão, residindo aí o seu mistério que só a fé alimentada pela Palavra, pela graça e pela oração pode acolher, sentir e viver. Prefigurada desde as origens, gradual e maravilhosamente preparada ao longo da história, instituída por Cristo, publicamente manifestada no Pentecostes, ela foi por Cristo, e em Seu nome, enviada a todas as nações para de todas fazer discípulos, expondo e atualizando o mistério do amor de Deus pelos homens. Até que seja consumada no fim dos tempos (cf. LG2), ela avança no cumprimento da tarefa que lhe foi confiada, com humildade e confiança. Com êxitos e fracassos, com mais ou menos fidelidade, santa e pecadora, ela sente-se a caminho, sempre em renovação e a refontalizar a sua missão com a garantia da presença de Cristo que a enriquece com os dons do Seu Espírito que a dinamiza e purifica quando ela se desvia da rota e se esquece do para quê da sua existência. Se assim não fosse, se fosse só humana, há muito teria acabado. Dois mil anos de história duma instituição, com gente de todas as raças e cores, culturas e saberes, ideologias e ambições, línguas e feitios, e das mais variadas regiões do planeta, da maneira que todos somos tão frágeis e mesquinhos, há muito que ela teria acabado. Se ela atravessa hoje momentos de dor, revigorar-se-á no seu verdadeiro caminho, nessa fidelidade à aliança selada com o Sangue de Cristo. A sua lei é o mandamento novo, o mandamento do Amor. É seu dever amar e ensinar a amar como o próprio Cristo nos amou e ser sal da terra e luz do mundo constituindo para todos “o mais forte gérmen de unidade, esperança e salvação”. 

Infelizmente, o abuso de menores é uma chaga social transversal a todas as sociedades, em todas as culturas, por todo o mundo. Os estudos feitos revelam que estes abusos são sobretudo cometidos pelos pais, os parentes, os maridos de esposas-meninas, os treinadores e os educadores. O presumível responsável pelo agravo sofrido por um menor é, em 73,7% dos casos, um progenitor: a mãe em 44,2%, o pai em 29,5%, um parente em 3,3%, um amigo em 3,2%, um conhecido em 3%, um professor em 2,5%, um estranho adulto em 2,2%. Mas é evidente que a universalidade de tal desgraça não diminui “a sua monstruosidade dentro da Igreja”, como afirmou o Papa Francisco, em 24 de fevereiro passado, no seu discurso de encerramento do Encontro sobre a proteção de menores na Igreja. Antes pelo contrário: “A desumanidade do fenómeno, a nível mundial, torna-se ainda mais grave e escandalosa na Igreja, porque está em contraste com a sua autoridade moral e a sua credibilidade ética”. E diz o Papa, “Quero repetir aqui claramente: ainda que na Igreja se constatasse um único caso de abuso – o que em si já constitui uma monstruosidade –, tratar-se-á dele com a máxima seriedade”, pois, “na ira justificada das pessoas, a Igreja vê o reflexo da ira de Deus, traído e esbofeteado por estes consagrados desonestos. O eco do grito silencioso dos menores, que, em vez de encontrar neles paternidade e guias espirituais, acharam algozes, fará abalar os corações anestesiados pela hipocrisia e o poder. Temos o dever de ouvir atentamente este sufocado grito silencioso”. E acrescenta: “Com humildade e coragem, devemos reconhecer que estamos perante o mistério do mal, que se encarniça contra os mais frágeis, porque são imagem de Jesus. É por isso que atualmente cresceu na Igreja a consciência do dever que tem de procurar não só conter os gravíssimos abusos com medidas disciplinares e processos civis e canónicos, mas também enfrentar decididamente o fenómeno dentro e fora da Igreja”. Esta calamidade atinge o centro da missão da Igreja que é “anunciar o Evangelho aos pequeninos e protegê-los dos lobos vorazes”. Tais ofensas “são sempre a consequência do abuso de poder, a exploração duma posição de inferioridade do indefeso abusado que permite a manipulação da sua consciência e da sua fragilidade psicológica e física. O abuso de poder está presente também nas outras formas de abusos de que são vítimas quase oitenta e cinco milhões de crianças, no esquecimento geral: as crianças-soldado, os menores prostituídos, as crianças desnutridas, as crianças raptadas e frequentemente vítimas do monstruoso comércio de órgãos humanos, ou então transformadas em escravos, as crianças vítimas das guerras, as crianças refugiadas, as crianças abortadas, etc.” E mais acentua o Papa: “assim como devemos tomar todas as medidas práticas que o bom senso, as ciências e a sociedade nos oferecem, assim também não devemos perder de vista esta realidade e tomar as medidas espirituais que o próprio Senhor nos ensina: humilhação, acusação de nós mesmos, oração, penitência. É o único modo de vencer o espírito do mal. Foi assim que Jesus o venceu”. E faz um apelo: “Faço um sentido apelo à luta total contra os abusos de menores, tanto no campo sexual como noutros campos, por parte de todas as autoridades e dos indivíduos, porque se trata de crimes abomináveis que devem ser cancelados da face da terra: pedem isto mesmo as muitas vítimas escondidas nas famílias e em vários setores das nossas sociedades”.
As estatísticas oferecidas pela Oms, Unicef, Interpol, Europol e outras instâncias nacionais e internacionais, pecam por defeito, muitos casos não são denunciados, sobretudo os cometidos no seio das famílias. Calcula-se que sejam de 15 a 20% as vítimas de pedofilia na nossa sociedade. A nível global, em 2017, a Oms estimou num milhar de milhão os menores com idade entre 2 e 17 anos que sofreram violências ou negligências físicas, emotivas ou sexuais. Segundo algumas estimativas Unicef de 2014, estes abusos envolveriam mais de 120 milhões de meninas. Em 2017, a mesma organização Onu referiu que, em 38 países do mundo de baixo e médio rédito per capita, quase 17 milhões de mulheres adultas admitiram ter tido uma relação sexual forçada durante a infância. Na Europa, em 2013, a Oms estimou mais de 18 milhões de abusos. Segundo a Unicef, em 2017, em 28 países europeus, cerca de 2,5 milhões de mulheres jovens referiram ter sofrido abusos sexuais, antes dos 15 anos. O Relatório da Interpol sobre a exploração sexual de menores, em 2017, identifica 14.289 vítimas em 54 países europeus. Na Índia, na década 2001-2011, o Centro Asiático de Direitos Humanos registou um total de 48.338 casos de estupros de menores, com um aumento de 336%. Segundo um estudo à escala nacional na África do Sul, 784.967 jovens entre 15 e 17 anos já sofreram abusos sexuais, sendo as vítimas predominantemente do sexo masculino. Na Austrália, segundo os dados divulgados em fevereiro de 2018 e relativos aos anos 2015-2017, um milhão e meio de mulheres referiu ter sofrido abusos físicos e/ou sexuais antes dos 15 anos, e 992.000 homens referiram ter sofrido este abuso quando eram menores. Sabe-se que a difusão da pornografia através da internet contribui para aumentar estes abusos, pois, segundo os dados de 2017, de 7 em 7 minutos uma página da web envia imagens de crianças abusadas sexualmente. Os dados de 2017 da Organização Mundial de Turismo, dizem-nos que três milhões de pessoas no mundo viagem para ter relações sexuais com um menor. As mulheres que viajam para países em vias de desenvolvimento à procura de sexo pago com menores, representam, no total, 10% dos turistas sexuais no mundo. (Aconselho a ler o discurso do Papa Francisco, em 24 de fevereiro, no final do Encontro com os Presidentes das Conferências Episcopais, de onde tirei alguns destes dados).

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 22-03-2019.

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