Ontem pude almoçar com o João Farinha Alves, em Setúbal, o que serviu para lembrarmos também os amigos mais chegados, aqueles que gostaríamos de ter ali ao lado. Mas estavam ausentes...
Hoje recebo uma extensa mensagem de outro amigo, o Ernesto Jana, que grita que «apesar das nossas linhas do tempo há muito que não se cruzem, subsiste em nós uma estima e uma amizade cujo fundamento somente se entende pelo abraço de Vida Daquele nosso Pai a que chamam Deus....».
E eu fico extasiado com todas estas manifestações de amizade neste tempo natalício, desejando a todos os meus amigos que sejam felizes, mas se pudermos encontrar-nos, melhor. Foi assim que fez uma prima da Antonieta, que veio de Beja passar dois dias connosco. Paz e muita felicidade a quem tem estes gestos.
Para terminar o dia, fui buscar a prenda que me saiu no sorteio de Natal da Quermesse da Igreja de S. Francisco Xavier, com as rifas que comprei no nosso Encontro de Novembro, no Restelo. Um grande cabaz de Natal, com bom vinho (talvez o possa partilhar com alguns amigos na sexta-feira!), bom bacalhau, mais presunto + chouriço, mais um doce e não sei quê mais... E até um bom cabaz!
Obrigado pela Vida.
Também hoje já enviei uma composição de Natal a alguns amigos, um trabalho digital que me deu trabalho (agrupar imagens não é fácil!) e também muita satisfação... Aqui fica ela também para todos vós, os visitantes do nosso blogue. António Henriques
Apesar da apregoado fim da austeridade no nosso país, continuamos a verificar que o dinheiro do orçamento não chega para tudo e tem de haver cortes, embora haja quem lhe chame cativações, ou erros de avaliação. A Unidade Local de Saúde de Castelo Branco teve um corte de 800 mil euros no orçamento de 2019, como noticiámos no número passado. Aos professores, aos enfermeiros e a tantos outros profissionais, o governo responde que não há dinheiro para a contagem total do tempo de serviço para progressão nas carreiras profissionais. A Segurança Social não tem dinheiro para pagar as dívidas das I.P.S.S., nem para levantar as penalizações na antecipação das reformas. Só os políticos ainda não se apercebam da crise que estamos a viver e montaram campanhas publicitárias de propaganda eleitoral para nos convencer que somos um país que saiu da crise, que aumenta os rendimentos das classes trabalhadoras e que temos pela frente um futuro próspero, se continuarmos a votar neles. Até se dão ao luxo de orçamentarem mais de oitenta milhões de euros para a Assembleia da República, mais de 25 milhões de euros para distribuir pelos partidos de acordo com os votos que tenham, e gastarem de tal modo que o Tribunal de Contas não consegue fiscalizar as contas dos gastos feitos. Como não há dinheiro, terão de inventar impostos indiretos que ninguém gosta de pagar. Que o diga Macron e a crise que a França está a viver. Tudo tem um limite e não se pense que dando com uma mão e tirando com a outra as pessoas não se apercebem. Como diz o povo: “haja moralidade e comam todos!”.