De babete...
À falta de notícias deslumbrantes, sai hoje a mais assombrosa foto de dois meninos de babete, com um prato de choco à frente, alegres pelo inesperado encontro e um pouco na dúvida sobre o "deve ou não deve" publicitar-se tal encontro...
É verdade: o Abílio fez-me hoje a surpresa de vir almoçar comigo às Paivas, aqui neste recanto da nobre e laboriosa cidade de Amora (vamos lá destacar as nossas coisas!). Foi ocasião de falar da nossa vida no Ripanso, do tal "Manel dos Farrapos" cujo texto me fez ganhar um segundo prémio nuns jogos florais de Almada e do modo de viver dos nossos tempos de infância.
Também se falou do encontro de formação em Fátima e das possibilidades que a UASP nos proporciona como movimento nacional a congregar a todos.
O Abílio faz muitas vezes a pergunta: «porque é que os nossos colegas não vêm mais aos nossos encontros?» e eu não sei bem o que responder. Só não acredito que seja "falta de tempo", que nas nossas idades algum tempo temos nós... Outras razões haverá e quem falta também não vem para aqui confessar-se. Fico com a resposta mais linear: só vem quem acha que é importante vir!
Ouvi em Fátima que não podemos ignorar a nossa história. É com ela que nos estruturamos, pois não é o mesmo nascer no Ripanso ou em Nova Yorque, de pais cristãos, budistas ou muçulmanos... E é destas realidades da nossa história que vivemos, mais ou menos agradecidos. Cada qual dirá.
Em conclusão, este almoço deu para inaugurar o tempo de Natal, de saudação especial aos amigos e familiares. Porque nos encontrámos, já ganhámos o dia. E deixemos lá o choco acabar de seguir o seu caminho... Que o babete voltou ao seu dono. AH