ALMOÇO CONVÍVIO DE 17 DE NOVEMBRO DE 2018- (SÁBADO)
SÃO MARTINHO
BREVE RELATÓRIO E CONTAS
Caros Associados e Amigos,
A Comissão Administrativa da nossa Associação promoveu mais um Encontro dos seus membros e amigos, no salão da Fábrica da Igreja de São Francisco Xavier, no Alto do Restelo, em Lisboa com a presença de 60 participantes para comemorar o S. Martinho.
O convívio teve início a partir das 11H00, com abraços, cumprimentos e recordações, a que se seguiram os aperitivos e o tão desejado cozido à portuguesa, obra do mestre Higino Queiroz de Mello, acompanhado de vários colaboradores da paróquia, num conjunto fantástico, merecedor dos maiores aplausos.
Em nome do presidente da Associação, João Heitor, e do vice-presidente, Joaquim Nogueira, o Joaquim Mendeiros, vogal-secretário, declarou aberta a sessão cultural gastronómica do São Martinho, pelas 13H30, agradeceu a presença dos participantes, a disponibilidade das instalações por parte do pároco da freguesia, Cónego José Manuel Ferreira que nos acompanhou durante o almoço, e deu a conhecer as iniciativas culturais em curso - lançamento do livro “Até outro dia” neste mesmo sábado, em Lisboa, da autoria da Joana Pedro, filha do nosso associado, José Cardoso Pedro - e a apresentação, no próximo sábado, do livro de poesia “Memórias escritas no vento” da autoria da Mary Horta, esposa do nosso associado Manteigas Martins, que terá lugar no Hotel Real Palácio, em Lisboa, pelas 16H30.
O Cónego José Manuel Ferreira, tendo a seu lado, o Pe Marcos Martins, coadjutor da paróquia, apresentou cumprimentos e felicitou os presentes, colocando as instalações à disposição da nossa Associação para outros convívios. Depois de uma breve oração de agradecimento, seguiu-se o almoço, uma curta visita à igreja, e o magusto, terminando o dia com o cântico do “Adeus” que rememorámos e prometemos eleger como a nossa canção de despedida em futuros Encontros.
Foi uma jornada fantástica, em boa hora proposta para aquele espaço pelo Manuel Pires Antunes, grande entusiasta e colaborador da paróquia de São Francisco Xavier
Todos estão de parabéns e merecem os nossos agradecimentos: os organizadores e coadjutores, o nosso anfitrião, Cónego Ferreira, e todos aqueles que disseram presente, partilhando a amizade de sempre.
Merecem, igualmente, o nosso obrigado, todos aqueles que não puderam comparecer mas que nos mandaram mensagens de felicitações e estiveram connosco em espírito.
A título informativo, damos conhecimento das contas, pela forma seguinte:
R E C E I T A
Participantes:
1 - 60 X 15,00 € (A favor da Igreja) 900,00 €
2 - 60X 1,00€ + donativos (a favor do Fundo de Solidariedade da Associação).105,00 €
3 - Quotas 145,00 €
Soma 250, 00 €
D E S P E S A
Consumíveis diversos 150, 00 €
SALDO POSITIVO (a reverter para o Fundo de Solidariedade)… (250,00 – 150,00) 100, 00€
Mais imagens do nosso S. Martinho. O António Colaço vai andando e conversando com os comensais que lhe aparecem. É o transpirar do encontro sem sombras, sem pregas a esconder falsidades. Assim nos encontramos, assim gostamos de estar uns com os outros. Nos encontros de S. Martinho, nunca tinham estado mais de 50. Hoje, eram mais de 60. Não é nenhuma meta, não é nenhum objectivo este ou outro número. Só gostamos de estar uns com os outros, pois isto rejuvenesce-nos.
A reportagem do excelente convívio de S. Martinho, que teve lugar nas instalações da nova Igreja de S. Francisco Xavier, fica a cargo do amigo ZéVD.
Estamos muito agradecidos à equipa de que nos preparou tudo e que foram amorosos: o Manuel Orlando Pereira, a Cândida, o Agnelo e a Tina e o inexcedível “Chef” Higino Queiroz e Melo, que nos cozinhou um belíssimo cozido à portuguesa. Ficámos todos satisfeitos e pensamos já no próximo S. Martinho. Para além de tudo, as imagens apenas dão a ideia do imenso trabalho que teve a equipa de voluntários da Paróquia de S. Francisco Xavier. Obrigado a todos.
Esta questão de um homem ser homem, sobretudo quando é posto à prova ou os seus desaprumos e interesses pessoais tentam falar mais alto, parece ser uma miragem! E aqui uso o termo homem como sinónimo do Ser Humano: homem e mulher. Gente que se tem por bem formada, honrada e de bons serviços prestados à sociedade, por vezes, por atitudes elevadamente autorreferenciais ou por um instinto de defesa cooperativo e primário, logo pensa, sem pensar, que a melhor forma de agir é mentir, encobrir ou forjar coisas e loisas, só porque imagina que será uma vergonha assistir à desonra de honra tão honrada!... E quando estas pessoas estão grandemente conotadas com Instituições, Órgãos ou Serviços de qualquer ordem, logo são elas ou eles, as Instituições ou esses Órgãos e Serviços, os primeiros a apanhar pela barba, o todo vai pagar pela parte. Logo saltitam os que vão explorar essas fraquezas para levar a água ao seu moinho. Com essa farinha, porém, sabemos que não se vai amassar o pão da benevolência, atiçar-se-á, isso sim, o desafeto que distancia e destrói. É evidente que não estou a defender quem procede mal ou menos bem. Esses, a ser verdade, sejam responsabilizados. Mas o que é certo, é que essas Instituições, Órgãos ou Serviços acabam sempre por ser achincalhados só porque tais pessoas, de dentro dessas instâncias, se meteram em trabalhos ao optar por sombrios e desleais atalhos. Isso não leva a bom porto, não cura, mata, mata e arrasta consequências imprevisíveis. Pior ainda quando já não se reconhece o ambiente de corrupção em que se vive e tudo se tenta desculpar. O Papa Francisco afirma que o corrupto é pior que o pecador. De facto, o pecador, se não é corrupto, reconhece o pecado, arrepende-se, pede perdão, é humilde, muda de vida. O corrupto no uso de bens e comportamentos, não reconhece, justifica-se, acha normal, sente-se inocente e perseguido, não muda, afirma que os outros é que estão errados e não o entendem...
Quando se cai nesta esparrela e se tentam defesas, acaba sempre por ser pior a emenda que o soneto. Fica-se pior, perde-se credibilidade, confirma-se o adágio que diz que quanto mais alto se julga ser ou é, se sobe ou subiu, maior é o trambolhão e a dor no arcaboiço! A liberdade, que nos distingue e honra, muitas vezes dobra-se e desdobra-se em libertinagem e cobardice, que corrompe e humilha, por não se ser capaz de assumir a responsabilidade dos próprios atos e amar a verdade. O filósofo Diógenes de Sinope, da Grécia Antiga, que procurava o ideal cínico da autossuficiência, propalava que o homem vivia artificialmente e de maneira hipócrita. Por isso, ele, Diógenes, aspirava a uma vida que não dependesse dos desmandos da civilização corrupta. Diz-se que vivendo num barril, em jeito de pocilga ou coisa assim, de quando em vez de lá saía para saborear o ar fresco de fora de pipo tão sarrento. Saía a deambular pelas ruas da cidade, com uma lanterna acesa na mão, alegando que andava à procura de um homem honesto e feliz, coisa que ele entendia ser mais difícil de encontrar que uma agulha no palheiro. Neste covil dos mortais, para ele, honesto honesto, ninguém, só os cães, e dizia porquê. O Rei David, ao pressentir os passos da morte, chamou o seu filho Salomão e disse-lhe: “Eu vou seguir o caminho de todos os mortais. Tu, sê forte e comporta-te como homem...” (1Reis 2, 1-4. 10-12). “Comporta-te como homem”, disse-lhe!... David lá saberia porquê, mas, com certeza, não lhe terá dito isso por ele ir à missa todos os dias, até porque, nesse tempo, Missa não havia... O Santo Papa Paulo VI, quando em maio de 1967 visitou o Santuário de Fátima, exortou, alto e em bom som para que toasse no mundo inteiro: “Homens, sede homens. Homens, sede bons (...) recomeçai a aproximar-vos uns dos outros com intenções de construir um mundo novo; sim, um mundo de homens verdadeiros, o qual é impossível de conseguir se não tem o sol de Deus no seu horizonte ....”. Com vontade ou sem ela, por cobardia ou por convicção, quem apresentou o verdadeiro Homem ao mundo, foi Pilatos. Disse ele ao povo: “eu vou mandar trazer aqui fora o Homem, para que saibais que não encontro n’Ele culpa alguma”. Jesus, impávido mas sofrido, saiu para fora e Pilatos apresentou-O: “Eis o Homem!” (cf. Jo 19, 4-5). De facto, Pilatos não encontrou n’Ele culpa alguma, julgou-O justo, sabia que ele tinha passado pelo mundo a fazer o bem. No entanto, quis defender o seu lugar, quis agradar ao povo, era subserviente aos chefes, não queria perder a sua honorabilidade, foi cobarde, condenou um inocente, o Homem! O Homem, porém, não perdeu as estribeiras, manteve-Se como Homem, firme e sereno na verdade, não pagou o mal com o mal, desculpou a multidão e pediu ao Pai que lhe perdoasse, ofereceu a Sua vida por amor, mandou que fizéssemos como Ele fez!... Ressuscitando, o espanto e a alegria voltaram a tomar conta de todos: a Sua origem, o Seu poder, a Sua sabedoria, a Sua inteligência, a Sua dedicação a todos, o que Ele disse e fez, tudo, tudo voltou a ser recordado e a Sua fama corria cada vez mais por toda a parte. Muitos de entre a multidão que outrora se apertavam para O ver, ouvir e tocar, confirmados na força do Espírito, deixaram tudo para O seguir. Na verdade, Ele era, é, e continuará a ser a Boa Notícia, a grande alegria para todo o povo, o Homem que se identificou com a verdade e nos disse que só a verdade nos libertará. Dois mil anos depois, porém, continua-se a meter a cabeça na areia. Por dá cá aquela palha, para não se ferir a vaidade e a importância humanas, sempre mal coladas em pés de barro, recusa-se a Verdade e entra-se em fabulações. No entanto... só a Verdade nos libertará!
Ivo Silva, hoje é o dia do teu aniversário. O que são 68 anos? És um jovem...
Aqui estamos a dar-te os nossos PARABÉNS DE GRUPO e a desejar-te felicidade.
Se estivesses no Magusto do Restelo, terias 64 amigos a cantar-te o "Parabéns a você"... Assim, outros estarão contigo a cantar-te, como nós também gostávamos...
Vá lá, aparece... Daqui a uns anos vai ser mais difícil! É a lei da vida.