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Animus Semper

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

Aniversários

08.08.18 | asal

ANIVERSARIANTES DE HOJE:

 

- Mons. Paulo Henriques Dias, nascido em 1970, Vigário Geral da Diocese de Portalegre-Castelo Branco; Moderador da Cúria Diocesana; Juiz Diocesano; nomeado Monsenhor com o título de "Capelão de Sua SantidPaulo Henr. Dias.pngade" em Setembro de 2009. É ainda pároco de meio Alentejo (9 paróquias: Aldeia da Mata, Alter do Chão, Cabeço de Vide, Chancelaria, Crato-Mártires, Cunheira, Flor da Rosa, Monte da Pedra, Seda e Vale do Peso!).

Só com muita energia e saúde pode corresponder aos compromissos assumidos...

Bom amigo, os nossos PARABÉNS! E ainda votos de muita saúde e longa vida para servir a Igreja em alegria.

Contacto: tel. 967229564

 

 

Ramiro C. Pereira.png

- Ramiro Cristóvão Pereira, outro amigo deste grupo de antigos alunos, aqui um pouco apanhado de lado num encontro ainda do tempo do Sr. D. António Marcelino, também hoje celebra mais uma primavera.

PARABÉNS, Ramiro, e que a Vida te sorria com muita saúde e felicidade por muitos anos, na companhia de quem mais gostas.

Reformado ou não? PROFESSOR, sempre!

06.08.18 | asal
DUAS CARTAS, CADA UMA COM SUA MENSAGEM

Zé Pedro1.jpg

 

 O nosso amigo Zé Pedro dignou-se dar importância a este grupo de amigos e enviou-nos estas duas  mensagens, que publicamos com gosto. Ao novo jubilado desejamos uma vida longa como reformado e que realize com sucesso os seus novos objectivos. AH
 
Olá, amigos.
Pois, este 6 de junho acabou por ser um dia normal, mas ao mesmo tempo com muito de especial.
 
Em mim, foi sendo um misto de sentimentos e emoções. 
Como acabei por confessar aos alunos, senti-me mais nervoso do que na primeira aula, em 28 de outubro de 1976 (fruto de alguma inconsciência dos 24 anos, dos tempos pós-revolucionários ou de outros aspetos sobre que também conversámos?).
 
Mas, afinal, estou ou não reformado? Mesmo sem papel passado, assumi que este era mesmo um marco importante, um ponto de chegada, e preparei a aula de modo um pouco diferente. Por ser a última do ano, com os muitos significados que habitualmente pode ter, mas também por ser a última para mim.
 
E então escrevemos o sumário: 1. Avaliação final; 2. Última aula: "Eles não sabem, nem sonham"; Fala do homem nascido.
A aula foi forte e emotiva, para mim e para muitos, senão para todos. Cumpriu-se o sumário, o que estava pensado e muito do imprevisto que foi surgindo. E, desde logo, ao contrário do que eu suspeitava, nenhum aluno sabia do que esta aula também tinha de tão especial e único para mim... 
Depois posso contar algumas coisas sobre como correu. E também sobre algumas situações que me marcaram no resto da manhã. 
 
Mas agora, neste momento e ainda neste último dia de algumas coisas diferentes e especiais, quero também testemunhar e agradecer a vossa presença e as vossas marcas em mim. Na breve conversa com os alunos, quis expressamente destacar a importância do(s) OUTRO(S) nas nossas vidas, mostrando-me grato e reconhecido a todos os alunos, profissionais e outros membros das comunidades educativas com quem trabalhei nestes mais de 40 anos. 
 
Obrigado pela vossa importância no meu percurso de vida, pessoal e profissional. Obrigado pela vossa amizade.
Beijos/abraços,
Zé Pedro
 
 

PROFESSOR, sempre! ... agora, oficialmente, PROFESSOR aposentado.

Olá. 
 
Agora é oficial, e de «papel passado», mesmo no sentido literal da coisa. Passei oficialmente a PROFESSOR aposentado.
 
E, afinal, os últimos desenvolvimentos até foram algo inesperados. Depois de a CGA me informar que o meu processo já não seria concluído em julho (contrariando informações anteriores e apesar de há mais de três meses ter reunido todas as condições para a aposentação), chegou-me neste sábado, dia 4, às mãos uma carta estranha, remetida de um apartado e, lá dentro, a comunicação oficial: «Pensão definitiva de aposentação», reconhecida por despacho de 2018-07-31.
 
Como PROFESSOR, a condição que sempre me distinguiu mesmo quando fui chamando a outras colaborações em diferentes organismos do ministério da educação, não podia deixar de assinalar aquela que formalmente seria a minha última aula, em 6 de junho passado. Fi-lo, naturalmente, com os alunos da turma com quem trabalhei neste último ano e, ao fim do dia, quis partilhar um misto de sentimentos e emoções dessa última aula e desse dia, com dois pequenos grupos de colegas e amigos mais próximos nestes últimos tempos. 
 
Neste momento, apesar do seu significado mais formal,  é esse mail que, com uma ou outra adaptação, tomo a liberdade de também partilhar com um conjunto mais alargado de amigos e de outras pessoas com quem me cruzei ao longo desta caminhada, e que por esta via tomam conhecimento da minha mudança de estatuto.  
 
Com um obrigado à vida e aos que tanto me deram, 
um abraço de reconhecimento,
José Pedro

As Missas Novas nos anos 60

04.08.18 | asal

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Memória das festas em pleno Verão

 

Este ano, tive a alegria de participar na Missa Nova do neo-sacerdote ribatejano P. Miguel Coelho, na matriz de Alcains. Para mim, foi uma ocasião privilegiada, para recuar uns já longos anos e tentar reviver as Festas da Missa Nova, celebradas nos anos sessenta, do passado século. Parece que foi ontem! Nessa altura, esta marcante cerimónia que envolvia uma grande parte dos seminaristas de Portalegre, revestia-se de características tanto populares como religiosas.

Ainda guardo, bem gravados na memória, os contornos destas celebrações festivas. Chegados os meses de Julho-Agosto, cada neo-sacerdote marcava, antecipadamente, o dia da sua Missa Nova que seria celebrada na sua aldeia. Foi deste modo que tive o privilégio de ir conhecendo alguns dos recantos da nossa enorme e diversificada diocese e de, assim, desvendar uma boa parte das suas gentes, tanto a nível da sua religiosidade, como dos seus usos e costumes.

De repente, lembro-me de algumas Missas Novas em que participei nessa década: os padres Manuel Duarte Luís da Lardosa, do Eusébio do Vale da Torre, do José Varão das Sarzedas, do Agostinho do Juncal, do Agostinho Beato dos Escalos de Baixo e do Álvaro, Francisco Ruivo e João Lopes de Alcains e ainda tantos outros que a memória vai varrendo.

Todas as celebrações, nessa altura, obedeciam ao seguinte ritual. Na véspera da Missa Nova, geralmente, num sábado, havia já uma jantarada festiva. Após esta refeição, procedia-se à distribuição das casas, onde se ia pernoitar, das confortáveis aos autênticos palheiros. Ao longo da noite, sempre breve, havia parlatório e novas experiências, como saborear ou cuspir o primeiro cigarrito. Os seminaristas mais adiantados, alguns já diáconos e com coroa, tentavam aligeirar a reza do seu obrigatório breviário, à luz de um candeeiro ou de uma trémula e amortecida vela de cera. Libertos dos nossos prefeitos do seminário, esses momentos eram uma autêntica respiração libertadora, após um ano rigoroso em que éramos vigiados desde as cartas que escrevíamos às que recebíamos, bem como às saídas à cidade de Portalegre, sempre acompanhados, dois a dois.

Recordo ainda desses velhos tempos a gastronomia de cada aldeia, com um pequeno-almoço saboroso e farto, ovos com chouriço, acompanhado de um saboroso vinho caseiro.

A cerimónia da Missa Nova decorria em ambiente bem festivo. Todos embebidos em suor - o verão era tórrido! - vestidos com batina e cabeção, lá íamos resistindo, pois em plena juventude nada nos metia medo. O ambiente de uma Festa Popular e Religiosa era saboreado por todos os que nos envolvíamos nesta cerimónia que nunca dispensava um bom orador. Recordo, com sentida saudade os substanciais sermões do dr. Baltasar Marcelino, prefeito dos teólogos, do Cónego Sousa, diretor espiritual, repassado da sabedoria de Deus e do sacerdote e ainda do P. Adelino Lourenço, exímio liturgista.

A Missa terminava com o beija-mão ao novo sacerdote e, por volta do início da tarde, era servido um opíparo almoço, servido com vários pratos. Do cabrito ao frango, do arroz de miúdos ao de galinha caseira ou peru, da salada de fruta aos doces locais – que boa era a tigelada e o arroz doce – nada faltava.

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Certamente, que muitos de vós também tereis tido as vossas marcantes recordações desta andanças juvenis…Venham elas.

 

Florentino Beirão

 

NOTA: Que pena não termos umas fotos desse tempo! Na sua falta, descobrimos estas duas relativas à Missa Nova do P. Nuno Miguel Lopes da Silva, celebrada em Bemposta em 2011.

 

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Solidão - um drama

04.08.18 | asal

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 Considerações pessoais...

 

Lamentam-se as pessoas idosas e não só, da solidão que vivem no seu dia a dia, uma tragédia, cada um desabafa à sua maneira, conforme sente esses momentos.

E as causas são muitas: uns é porque se reformam, outros ficam viúvos, outros são abandonados pelas famílias e estas causas torna-os vulneráveis, afecta-lhes a saúde e ficam desnorteados. Pensam que já ninguém quer saber deles.

Mas há formas de regenerar a situação, pensem na velha oliveira de tronco carcomido, que ainda tem ramos verdes e produz bons frutos.

Com a reforma vem um novo padrão de vida, temos a sensação que perdemos tudo, sim alguma coisa perdemos como por exemplo a perda de rendimento, de prestígio, de competência, de utilidade e algum afastamento dos contactos sociais.

E isto favorece a inatividade, o isolamento, a solidão e a depressão, consequências que podem causar falta de autoestima e perda do bem-estar. Mas esta solidão sobressai mais nas pessoas que não foram casadas porque as casadas só quando perdem o seu cônjuge se sentem desamparadas. Depois isolam-se, privam-se de actividades sociais e ficam entregues a elas próprias.

Os amigos têm um papel preponderante na criação de laços de convívio, de desabafo e partilha de experiências de vida.

No caso do abandono pelas famílias, trata-se de uma crueldade, elas não estão preparadas para suportar encargos com os seus progenitores ou orientá-los para locais onde recebam um tratamento digno e a solução é abandoná-los nos hospitais, lares e asilos.

A saúde ressente-se fisica, mental e socialmente, falta-lhe o bem-estar, o que compromete o estado emocional. Logo aparecem as doenças ligadas à solidão: infecções, hipertensão arterial, depressão e ansiedade, um catálogo que nunca mais pára.

Sentimos o envelhecimento da população por todo o país, com tendência a aumentar  porque não é compensada com a taxa da natalidade. Os meios que proporcionem à população idosa uma boa qualidade de vida e um envelhecimento bem-sucedido são diminutos, há que fazer um grande esforço.

É necessário combater a solidão, escolham um envelhecimento activo, fazer o que mais gostam, façam o que nunca fizeram.

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Fazer amizades é uma forma de combater o isolamento e a solidão ou então  dedicar-se ao voluntariado por uma causa que acredite trazer benefícios para si e para a sociedade. Conhecer novas pessoas e partilhar novos ideais.

Dê atenção aos seus amigos, organize refeições que estimulem conversas alegres e divertidas e um saudável convívio social.

E se frequentar um curso, é uma boa ocasião para se integrar num grupo de pessoas que partilham os mesmos interesses e estimulam a criatividade.

Não querendo, poderá adoptar um animal de estimação, que traz vários benefícios e previne a solidão, pois é uma companhia e um convite ao passeio. A mobilidade faz falta e é preciso fazer um esforço para não ficarmos dependentes de terceiros. Este é outro problema que agrava a solidão, embora haja já veículos eléctricos que estão preparados para inverter esta situação.

Por isso vamos tentar ser felizes.

 

João Antunes

Alerta, comentários!

04.08.18 | asal

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CHAMADA DE ATENÇÃO!

Meus caros amigos, alguns dos últimos posts tiveram cá uns comentários para que vale a pena olharmos! Mas eles estão tão escondidos entre comas no fundo dos artigos que eu devo chamar a atenção para eles. 

Devo mesmo dizer que o Fernando Leitão apresenta num uma faceta bem especial e inédita.

E tudo graças ao grande amigo João Lopes, comentarista-mor do nosso ANIMUS SEMPER. (Atenção, Mendeiros, temos de arranjar mais uma medalha a entregar na Sertã...).

Dispenso-me de enumerar todos os posts comentados. Mas olhem lá para trás e vejam. Sâo pelo menos quatro! 

Em vez de apanhar calor lá fora, fiquem cá dentro entretidos com o nosso "ponto de encontro". AH

Aniversário

04.08.18 | asal

Carlos Araújo.jpegPARABÉNS, CARLOS!

  

Faz hoje 67 primaveras o Carlos Eduardo Araújo, o Sr. Engenheiro, a viver agora no Barreiro, como pensamos saber...

Aqui se registam os PARABÉNS do grupo, com votos de muita saúde e felicidade.

Não nos temos visto, mas gostamos que apareças nos encontros dos antigos alunos dos seminários de Portalegre e Castelo Branco. Só espero que o calor não aperte tanto como hoje, para nos distendermos à vontade...

Contacto: tel. 968 835 199

Pelas terras do mármore

02.08.18 | asal

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Para a rubrica "PASSEIOS", o Celestino Pinheiro colabora no blogue com este texto bem gracioso e esta viagem bem apetecível, a bem do nosso mármore, até porque «O mármore precisa de ser promovido.», disse-me ele.

Conservei todo o ar familiar deste registo.AH

 

A convite do meu amigo Joaquim Broa e esposa Clotilde, pausamos a nossa viagem do Algarve rumo a Norte, em terras de Estremoz, Vila Viçosa e Borba. Com a inexcedível simpatia do nosso amigo Broa, tivemos a oportunidade de ficar a conhecer alguma da realidade da extração e tratamento dessa rocha que se revela tão útil nas nossas casas, que reveste as nossas igrejas e que embeleza os nossos monumentos: o mármore.

E ficamos a compreender melhor a ligeireza com que, normalmente, encaramos os materiais que fazem parte do nosso quotidiano. Quando apoiamos a mão sobre uma peça de mármore, alguma vez pensamos no esforço e na imaginação humanos que foram necessários para nos permitir esse simples gesto? Nós nunca tínhamos pensado, mas, desta vez, fomos obrigados a pensar.

E ficamos a saber da profundidade das pedreiras rumo ao ventre da mãe-terra, das variantes azuis, brancas e róseas, das enormes gruas e serras que transportam e talham o mármore e da beleza final de uma peça. Mas o mármore está em crise, e é preciso puxar pela imaginação: há quem faça restaurantes e promova concertos no ventre das pedreiras. 
Depois, para rematar, um lauto jantar no Restaurante Venda Azul, com comida alentejana verdadeira (sopa de tomate, "automotoras" e carne de porco) e simpatia a rodos. E para fazer a digestão, uma visita ao castelo de Estremoz e à Rainha Santa Isabel, que se erguia esfíngica sobre o negrume da noite. Noite bem dormida no Monte dos Pensamentos, onde ainda tivemos tempo para pensar em tudo o que tínhamos visto e vivido.

Obrigado, amigos Joaquim Broa e Clotilde.

Celestino Pinheiro

                                                           NOTA: São seis fotos em galeria!  

Surpresas agradáveis

02.08.18 | asal

Colaço + Pires Ant.jpg

Ainda ontem se falava aqui das redes sociais e dos problemas que levantam.

Pois hoje fui encontrar, num acaso feliz, este pequeno video do António Colaço a entrevistar outro grande amigo, o Manuel Pires Antunes, nas vésperas do nosso Encontro de Castelo Branco há três anos, onde se fala dos transportes de outros tempos e ainda das mudanças que aconteceram na dinâmica da nossa própria associação (das cartas que chegavam ou voltavam para trás até às facilidades de contactos que hoje as redes sociais permitem). 

Ms uma coisa está sempre subjacente: ou queremos mesmo estar uns com os outros a reviver tempos especiais da nossa vida ou nada acontece... Ainda podemos ser arrastados uma ou duas vezes, mas o fogo extingue-se. 

De qualquer modo, a frescura deste vídeo leva-nos ao tempo em que se guardava lugar no autocarro com um cordel...

AH

 

 

As redes sociais

01.08.18 | asal

Na volatilidade dos dias e na modorra deste tempo quente, há gente que continua a pensar e a reflectir sobre os costumes nas redes sociais. Trago para aqui este texto, sobretudo a pensar nos que não usam estas mesmas redes sociais, onde encontramos muito lixo e muitas pérolas. Obrigado, Mário Pissarra! AH

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Dois pensamentos e uma dúvida

Esta manhã, ocorreram-me dois pensamentos que gostaria de partilhar. As pessoas andam sempre com a boca cheia com as redes sociais. Pelas mais variadas razões. Acontece porém, que o meu fraco conhecimento destas me permite concluir:

  1. As redes sociais albergam descaradamente muitos movimentos anti-sociais.
  2. Descubro nelas inúmeras pessoas muito preconceituosas. Preconceitos sobre os temas mais impensáveis. Sempre gostei da tradição espanhola de preconceito: pré–juízo, isto é, um juízo já feito anteriormente. É só aplicar ao novo caso, sem se analisar e conhecer os factos.
  3. As intervenções mais comuns vão no sentido da intolerância. A fauna mais abundante é a do juíz justiceiro para quem não sente, pense ou aja como ele considera que devia ser.
  4. A recusa de debate e discussão argumentada. O mesmo é dizer: reina um dogmatismo básico e primário.
  5. A informação veiculada mais do que informação é manipulação; quase sempre em nome da verdade. A descaracterização deste conceito e valor é tal que a podemos considerar: o ouro negro das mil utilizações …

O outro pensamento tem também a ver com as redes sociais. É o reino dos sabichões. Mas a sociedade não necessita de sabichões, mas de sábios. É verdade que a Internet põe à disposição instrumentos de trabalho e informação à distância de um clique. Mas, … um sabichão não precisa de consultar ou investigar. Ele já sabe, assim o pensa.

Acontece, porém, que a sociedade precisa de sábios. Alguém que consiga traduzir, após longos trabalhos de digestão, as informações e vivências em conhecimentos. E, além disso, os coloque ao serviço da humanidade. O sábio não é um teórico ou um cientista, é alguém que consegue encontrar caminhos para uma vida melhor para si próprio e como proposta para outros. Ao sábio exige-se a sabedoria do viver. Não é um adepto da boa vida, mas da vida boa!

O sábio, ao contrário do sabichão, está sempre pronto e gosta de aprender. Não é um papagaio repetidor ou um pavão exibicionista. Tão pouco uma enciclopédia ambulante ou um Doutor Google. Tem consciência dos limites do seu saber. Considera-o uma pequena ilha no mar da sua ignorância. E, sobretudo, não confunde o meio com o fim. Aprender a voar não é muito interessante ou belo. Bonito é voar. O sabichão não usufruirá nunca da descoberta de novos terraços para levantar voo ou imaginar o terrado dos outros e os seus voos.

Bateu-me à porta uma dúvida e deixei-a entrar. Será que estes sabichões alguma vez aprenderam a voar? Ou será que, por preguiça de aprender a bater as asas, só sabem rastejar?

Mário Pissarra

Aniversários

01.08.18 | asal

Manuel C Pires Lourenço.png

Mais dois colegas a fazer anos!

 

- O Manuel Carmona Pires Lourenço, nascido em 1950 em Vila Velha de Ródão e a viver na Amadora, que já há algum tempo não aparece...

Contacto: tel. 969 089 384

 

Depois,

 

Sérgio Filipe.jpeg

 

 

- O Sérgio Miguel Mendes Filipe, nascido em 1980 na Amieira e a residir em Alverca, onde trabalha. Quando teremos a alegria de ver este jovem? 

Contacto: tel. 966 707 606     

 

Aos dois amigos apresentamos os PARABÉNS do grupo, com  VOTOS DE MUITA FELICIDADE, na companhia da família e dos amigos.

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