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Animus Semper

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

Pelas terras do mármore

02.08.18 | asal

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Para a rubrica "PASSEIOS", o Celestino Pinheiro colabora no blogue com este texto bem gracioso e esta viagem bem apetecível, a bem do nosso mármore, até porque «O mármore precisa de ser promovido.», disse-me ele.

Conservei todo o ar familiar deste registo.AH

 

A convite do meu amigo Joaquim Broa e esposa Clotilde, pausamos a nossa viagem do Algarve rumo a Norte, em terras de Estremoz, Vila Viçosa e Borba. Com a inexcedível simpatia do nosso amigo Broa, tivemos a oportunidade de ficar a conhecer alguma da realidade da extração e tratamento dessa rocha que se revela tão útil nas nossas casas, que reveste as nossas igrejas e que embeleza os nossos monumentos: o mármore.

E ficamos a compreender melhor a ligeireza com que, normalmente, encaramos os materiais que fazem parte do nosso quotidiano. Quando apoiamos a mão sobre uma peça de mármore, alguma vez pensamos no esforço e na imaginação humanos que foram necessários para nos permitir esse simples gesto? Nós nunca tínhamos pensado, mas, desta vez, fomos obrigados a pensar.

E ficamos a saber da profundidade das pedreiras rumo ao ventre da mãe-terra, das variantes azuis, brancas e róseas, das enormes gruas e serras que transportam e talham o mármore e da beleza final de uma peça. Mas o mármore está em crise, e é preciso puxar pela imaginação: há quem faça restaurantes e promova concertos no ventre das pedreiras. 
Depois, para rematar, um lauto jantar no Restaurante Venda Azul, com comida alentejana verdadeira (sopa de tomate, "automotoras" e carne de porco) e simpatia a rodos. E para fazer a digestão, uma visita ao castelo de Estremoz e à Rainha Santa Isabel, que se erguia esfíngica sobre o negrume da noite. Noite bem dormida no Monte dos Pensamentos, onde ainda tivemos tempo para pensar em tudo o que tínhamos visto e vivido.

Obrigado, amigos Joaquim Broa e Clotilde.

Celestino Pinheiro

                                                           NOTA: São seis fotos em galeria!  

Surpresas agradáveis

02.08.18 | asal

Colaço + Pires Ant.jpg

Ainda ontem se falava aqui das redes sociais e dos problemas que levantam.

Pois hoje fui encontrar, num acaso feliz, este pequeno video do António Colaço a entrevistar outro grande amigo, o Manuel Pires Antunes, nas vésperas do nosso Encontro de Castelo Branco há três anos, onde se fala dos transportes de outros tempos e ainda das mudanças que aconteceram na dinâmica da nossa própria associação (das cartas que chegavam ou voltavam para trás até às facilidades de contactos que hoje as redes sociais permitem). 

Ms uma coisa está sempre subjacente: ou queremos mesmo estar uns com os outros a reviver tempos especiais da nossa vida ou nada acontece... Ainda podemos ser arrastados uma ou duas vezes, mas o fogo extingue-se. 

De qualquer modo, a frescura deste vídeo leva-nos ao tempo em que se guardava lugar no autocarro com um cordel...

AH