E nesta idade temos mesmo de nos alegrar com estes acontecimentos. Graças a Deus, continuamos vivos, com saúde bastante para desfrutar da vida, com família e amigos que nos confortam. Estou a falar contigo e comigo, meu caro amigo, porque sinto já a brevidade dos dias, o que faz que eles sejam cada vez mais importantes...
Conhecem o Fernando? Nasceu em Sernache do Bonjardim no dia 31 do ano da graça de 1935, pastoreou algumas freguesias, mas profissionalmente foi sobretudo um professor empenhado, algumas vezes na direcção da própria escola. Vive há muitos anos na Esgueira, Aveiro, onde espero encontrá-lo ainda este ano(!?), mas, mesmo vivendo longe dos locais dos nossos encontros, ele vem por aí abaixo e está presente, como diz esta foto, tirada pelo Zé Ventura em Marvão há ano e meio. E ainda é capaz de arrastar consigo outros amigos e também colaborar activamente na dinamização do nosso blogue!
Aqui deixamos, pois, os MAIS SINCEROS PARABÉNS ao Fernando Cardoso Leitão Miranda no seu aniversário e desejamos longa e feliz existência a este nosso amigo, na companhia de sua esposa e restante família e juntamente com os muitos amigos que comungam com ele a alegria da vida.
Na rubrica "PASSEIOS", publico hoje um vídeo de 3 minutos sobre a visita que fiz a este Santuário nos últimos dias.
Feito com o entusiasmo de um iniciante, espero que ele dê a alguns amigos o gosto e a alegria de também seguirem os meus passos. Convosco, farei o mesmo. Escrevam, tirem fotos, que o ANIMUS SEMPER publica e entusiasmará os amigos a sair de casa.
Sexta-feira, dia do almoço semanal com os amigos, e como não era dia 13, "guardei" as flores que nos acompanham desde o parqueamento até à Parreirinha de Carnide. Um pequeno trajecto bastante colorido. Já alguém viu uma buganvília maior que esta? No lado oposto são mais pequenas e de coloração diferente. Até a tipuana ainda guardava algumas das suas flores amarelas. No balcão do restaurante deparámo-nos com um fenómeno, mas não do Entroncamento: uma cebola gigante..... E o peixinho logo a seguir. Como só compareceram quatro, as doses foram divididas e, assim, a factura foi diminuta.... incluindo a gorja, claro. Ficámos muito bem!
Dia dos avós para mim todos os dias são... Avós e netos comunhão divina que une seres com o mesmo sentimento amor, solidariedade, bondade, felicidade.... Uma mesma e intensa procura de carinho e ternura.
Meus netos são as flores mais mimosas do meu jardim perfumado, de rosas e jasmins. Adoro enfeitar o meu lar com a jarra mais formosa de flores do meu jardim encantado..... TOMÁS MARTIM , VICENTE E PILAR ...
E continuamos a ser surpreendidos pela nossa incapacidade de estarmos a par de todos os aniversários!
Hoje é mais um que não constava da lista, mas vai constar a partir de agora.
Foi um anjo da guarda que mo comunicou, vindo dos lados do rio Tejo, mais propriamente de Vila Velha de Ródão até à Amora, deixando-me esta mensagem: «Hoje é o aniversário de António Escarameia. Envia-lhe energia positiva!»
Já viste, meu caro amigo, como somos falíveis? Eu pelo menos sou falível... Até certo ponto...
Mas ainda vou a tempo de comunicar aos quatro ventos que celebra hoje o seu 81.º aniversário o Pároco de Vila Velha de Ródão, grande músico, organista-mor do seminário de Portalegre nos tempos em que por lá andámos. E que grande homem! O P. Milheiro, sempre a organizar semanas culturais, encontrava sempre no António Escarameia uma boa-vontade para ele se encarregar de preparar um ou dois (ou três) temas para essas semanas. Eu encarregava-me de um temazinho literário, mas o António Escarameia arcava com tudo o que era música... Belos tempos!
Caro amigo, aqui ficam os PARABÉNS deste grupo que te admira e gosta de ti. E queremos abraçar-te nos nossos encontros, quer tu leves o teu órgão (como tem sucedido, na foto em Marvão) ou vás sem o instrumento.
Que Deus te abençoe e que a saúde não te falte para continuares com alegria a servir os outros.
Numa aldeia alentejana, há 71 anos nascia este menino, que foi crescendo, estudando nos seminários e mais tarde na Faculdade de Direito. Profissionalizou-se a defender a justiça, coisa importante neste mundo cheio de problemas...
Mas para que estou eu a falar para aqui de alguém que todos conhecem, que todos admiram e a quem todos estão agradecidos pelo seu empenho em deixar o mundo melhor? É na família, é na sua terra (Sesimbra está agradecida!), é na associação dos antigos alunos dos seminários, vemos sempre o Joaquim Mendeiros à frente das boas causas, atento, vigilante, bem intencionado, cheio de energia para acometer novos desafios. Começamos assim por te agradecer estares connosco e à nossa frente, cheio da alegria e do entusiasmo com que abraças as tarefas a que te comprometes.
Depois, vêm os habituais PARABÉNS POR MAIS UM ANIVERSÁRIO, com o desejo profundo de que sejas feliz por muitos anos, na companhia da tua Adelina, filhos e netas, e de todos nós, teus amigos e admiradores. A foto que publico tem muita razão de ser: é que também fez anos há dois dias a sua esposa, Adelina Pedro, que o acompanha pelos caminhos da vida com todo o gosto e carinho. Para ela também os nossos PARABÉNS!
Ad multos annos!
Contacto: tel. 969 015 114
NOTA: Só uma coisa está errada neste texto e não é coisa de somenos: tu não devias chamar-te Joaquim. Tu devias ser Tiago ou Santiago, pois o teu nascimento coincide com a grande festa de Santiago de Compostela. De qualquer modo, que Santiago Maior também te proteja e acompanhe!... AH
Agora é um pouco cansativo... Além do trânsito sempre atulhado, vamos encontrar uns quilómetros de estrada com o piso esventrado, meia estrada em velho asfalto e outra meia macdamizada, à espera do tão desejado betume negro que lhe alise o dorso.
Mas é assim, nestas condições, que podemos mostrar aquele recanto aos nossos amigos estrangeiros. É engraçado ouvir da sua boca que "Portugal está na moda" e todos querem ver o que de especial tem Portugal. E realmente tem...
Não são apenas as belezas das nossas cidades, aqueles monumentos que circulam nos roteiros turísticos. Os nossos campos estão cheios de beleza variada que muita gente já descobriu. E hoje fomos até ao Cabo Espichel olhar mais uma vez para o conjunto paisagístico e arquitectónico da Senhora do Cabo.
Eu entretive-me a observar promenores. Vejam só as duas encostas tão diferentes geologicamente que lá se encontram: a norte, uma vertente modelada em diagonal agreste caindo sobre o mar; a sul, aquele piso liso sobre o qual apetece escorregar afundando-nos no mar imenso... No meio daquele promontório, a igreja e outras dependências quase esquecidas, mas que entre os séc.s XV e XIX fervilhavam de gente em peregrinação à Senhora do Cabo.
Avançando mais um pouco para o coração do conjunto, vemos a Igreja, recheada de altares laterais, ali colocados por obra dos círios, uma palavra quase em desuso. Círio é uma vela grossa e entra aqui na história porque a devoção à Senhora do Cabo ou da Pedra de Mua fez criar grandes deslocações de fervorosos peregrinos àquele local, numa manifestação colectiva de fé. Eram mais de 30 as freguesias, especialmente as da região saloia, a norte do Tejo, que anualmente se organizavam para, numa procissão de dias, ir oferecer à Senhora o seu círio.
Os reis, logo desde D. João I, apoiaram estas manifestações religiosas, mesmo com a sua presença, o que fazia que até uma Casa da Ópera aparecesse no local para formação e entretenimento cultural dos peregrinos.
A aparência arquitectónica do conjunto apela bem para uma ambiência de multidão, com todos aqueles espaços-dormitórios a gozar por dias. Esperemos que os projectos de valorização do local a cargo da Câmara de Sesimbra sirvam para um melhor aproveitamento turístico.
Só mais uma referência às pegadas de dinossauro que se podem admirar lá no fundo da encosta, que de início foram tomadas como as pegadas da muar que transportava a imagem da Senhora pela encosta acima.
Por mim, deixo-vos com mais estas duas imagens que me impressionaram.
Hoje, é o aniversário do Ilídio Pinto Cardoso, de Castelo Branco e a viver em Ponte de Sor, trabalhando na Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, segundo diz a sua pág. do Facebook.
Pedimos-lhe amizade no Facebook, mas ele ainda não respondeu.
A este nosso colega damos os PARABÉNS e desejamos longa vida com saúde e realização dos seus anseios.
Ilídio, há gente a pensar em ti. Sê feliz e aparece...
Faleceu ontem a Dª Maria do Carmo, natural e residente na Isna (Oleiros) mãe de dois antigos companheiros: O António Lopes Luís e o João Lopes Luís. Um abraço para toda a família.
A estes nossos condiscípulos apresentamos as nossas condolências. E que a sua mãe descanse em paz junto de Deus.
Cansado de percorrer densas e perigosas florestas, para abater animais para se alimentar, o “homo sapiens” quis experimentar outro modo de vida. Para não andar de trouxa às costas, de gruta em gruta, foi-se fixando no mesmo lugar, afeiçoando-se à terra mãe - à agricultura - evoluindo para uma vida sedentária. Não tardou que, lentamente, experienciasse as vantagens desta sua opção. Deste modo, cada vez mais, foi deixando de perseguir os ferozes animais selvagens, apostando, cada vez mais, em produzir os alimentos que o cultivo da terra lhe proporcionava.
Na milenar história do “homo sapiens”, tratou-se de um choque cultural total. Esta radical mudança – a revolução neolítica - só surgiu muito recentemente, há cerca de 12 mil anos. Consolidada a agricultura, por volta de 6.500 anos, a.C., deu-se uma forte migração para a Europa, oriunda do próximo - oriente, passando pela Grécia e pelo sul dos balcãs, de agro - pastores oriundos do crescente fértil, hoje o martirizado Iraque. Como sem água não há agricultura, os primeiros povoados foram-se construindo e desenvolvendo junto aos rios da Mesopotâmia, entre o rio Tigre e Eufrates. Nestas terras férteis, as populações já sedentarizadas, promoveram um elevado processo civilizacional – criando a escrita cuneiforme – e obras de arte que ainda hoje podemos admirar.
Estas populações que foram emigrando para a Europa e para o espaço em volta do Mediterrâneo, trouxeram consigo a sua civilização ligada à produção agrícola. Deste modo, as populações já podiam fazer provisões e gerir os alimentos, em períodos de maior carestia.
Se a atração pelo desconhecido faz parte visceral da nossa espécie, os cientistas explicam as migrações pelo “boom” demográfico e pela crise territorial, geradas pela domesticação dos cereais e de alguns animais domésticos, por volta de 10 mil anos a.C.. Acrescentam ainda o facto da fecundidade das mulheres sedentárias ser três vezes superior às do paleolítico. Deste modo, como as bocas para alimentar iam crescendo, exigiam-se novos espaços para a produção de uma maior quantidade de alimentos.
Por imperativo deste novo contexto histórico, as terras cultiváveis tornaram-se diminutas, por volta de 8.000 a.C., para estas populações, já portadoras de uma economia e cultura muito desenvolvidas. A resposta, para estes novos desafios, foi encontrada na Europa. À Península Ibérica, o período neolítico, ligado à agricultura, terá chegado por volta de 5.600 a. C.. Com esta vaga de migrações vieram as sementes, os animais já domesticados e os processos agrícolas já experimentados com sucesso, nas suas terras de origem.
Os primeiros aldeamentos sedentários na Europa encontram-se datados de 5.300 a.C. e as sepulturas megalíticas, perto dos aldeamentos, de 4.500 a.C.. Os vasos de cerâmica ornados, da zona mediterrânica, já eram fabricados por volta de 6.000 a.C. e, em 3.000 a.C., iniciou-se a idade dos metais, com a descoberta do cobre. Em poucos milénios, aconteceram mudanças tão profundas na vida das populações que muito determinariam o seu desenvolvimento futuro.
Para os investigadores deste período, é tida como saudável, feliz e rica a assimilação destes povos oriundos do médio - oriente para a Europa, uma vez que trouxeram consigo uma cultura avançada, já com uma organização social hierarquizada.
Este fenómeno de assimilação, entre modos de vida diferentes, acabou por fazer aumentar a população da Europa central e ocidental, temperada e mediterrânica que, passadas algumas gerações, as populações sedentárias e agrícolas, por volta de 4.500 a.C., já ocupavam boa parte do espaço europeu que assim se manteria à base da agricultura, até à revolução Industrial do séc. XVIII.
Hoje, sabe-se que, nem tudo foi positivo com a chegada destes povos sedentários. Vivendo em promiscuidade com os animais domesticados, por falta de higiene, eram contagiados por agentes patogénicos que transmitiam várias doenças. Por outro lado, de um modo positivo, a Europa, longe de ser homogénea foi-se adaptando aos espaços e aos recursos disponíveis. Como resultado, nasceu uma diversidade de culturas materiais, com culturas regionais específicas: habitação, gastronomia, arte, técnicas de fabrico, folclore e artesanato. Esta realidade multifacetada daria origem ao comércio entre povos e trocas culturais enriquecedoras. Para alguns, trata-se já duma primeira globalização, no mundo então conhecido. Deste modo, a velha Europa se ia tornando terra de migrações.
O José Ribeiro Andrade, beirão da Sobreira Formosa e, mais propriamente, natural do Ripanso, onde também nasceu este escriba e seu primo, faz hoje só 72 aninhos. Depois de uma vida cheia de luta optando pela via empresarial, goza agora a sua reforma nesta movimentada Lisboa, colorindo de bronze quem passa pelos seus domínios e aproveitando todos os encontros para estar com a malta amiga, os da Parreirinha de Carnide ou do Entrecopos e sei lá que mais... Cidadão activo, colabora naturalmente com a Comissão que organiza os nossos encontros. Vemo-lo nesta foto do Encontro de Portalegre recolhendo os euros para pagarmos as despesas.
Aqui deixamos um abraço amigo, com os PARABÉNS de todos os amigos que frequentam estes espaços e votos de longa vida com saúde e alegria.
Contacto: tel. 964 247 371
Também hoje faz 66 anos o Antero João Lopes Amaro, natural de Alcains, de quem pouco sabemos e por isso nada mais podemos dizer. Sinceramente, se o grupo colaborante fosse grande, possivelmente mais achegas aqui podíamos dar. Ficamos assim com as nossas limitações...
Assim, saudamos e damos os PARABÉNS a mais este aniversariante, desejando-lhe as maiores felicidades.
E também lhe dizemos que gostamos de o ver por cá, como os seus colegas de Alcains que por aqui se passeiam.
Muita gente escreve sobre muita coisa. E bem, gosto de ler. Há textos belíssimos em diversas áreas, textos bonitos em conteúdo e forma, aprendo sempre. Da minha parte, e atendendo à missão que me cabe, vou recordando o que é importante não esquecer, consciente de que muitos não gostarão nem do conteúdo nem da forma. Mas esta diversidade é bonita, faz bem, confronta, leva a pensar, contribui para o enriquecimento pessoal e para a beleza da unidade sem uniformizar. Dentro deste proceder, vou recordar mais um aspeto essencial da nossa vida. Muitas vezes ouvimos dizer: “porque não tenho nada que fazer, vou aproveitar o tempo, vou rezar!” “Não, eu não rezo porque não tenho tempo, tenho muito que fazer, tenho muito trabalho!” Entendo que não se reza para aproveitar o tempo. Não se reza porque não se tem mais nada que fazer. Não se deve deixar de rezar porque se tem muito que fazer, não se tem tempo! As razões subjacentes a estas atitudes prendem-se talvez com o facto de não se saber bem o que é a oração e também com o facto de não se saber bem o que é rezar. É verdade que a oração é uma aprendizagem constante que também reclama trabalho cuidadoso e momentos fortes de oração na diversidade das suas expressões. Como nos ensina a Igreja, o dinamismo do amor vivido na oração configura a existência, a identidade e a ação do discípulo. Segundo São Francisco de Sales, tal como as plantas dão fruto cada uma segundo a sua espécie, assim os cristãos, como plantas vivas da Igreja, devem produzir frutos de devoção segundo a sua qualidade, o seu estado e a sua vocação. Assim, segundo ele, a devoção deve “ser exercida de maneira diferente pelo fidalgo e pelo operário, pelo criado e pelo príncipe, pela viúva, a solteira ou a mulher casada; e não somente isto: é necessário acomodar o exercício da devoção às forças, aos trabalhos e aos deveres de cada pessoa em particular”. E faz uma pergunta pertinente: “estaria certo que um bispo quisesse viver na solidão como os Cartuxos; que os casados não quisessem amealhar mais que os Capuchinhos; que o operário passasse o dia na Igreja como o religioso; e que o religioso estivesse sempre sujeito a toda a espécie de encontros para serviço do próximo como o bispo? Não seria ridícula, desordenada e inadmissível tal devoção?”. Este erro, porém, afirma Francisco de Sales, “acontece frequentemente”. Quando a devoção “se torna contrária à legítima ocupação de alguém, é sem dúvida falsa”. A abelha “extrai o mel das flores sem lhes fazer mal, deixando-as intactas e frescas como as encontrou”. A verdadeira devoção “age melhor ainda, porque não somente não prejudica qualquer espécie de vocação ou de tarefa, como ainda as engrandece e embeleza”. Cada um torna-se “mais agradável e perfeito na sua vocação se esta for conjugada com a devoção: a atenção à família torna-se mais paciente, o amor entre marido e mulher mais sincero, mais fiel o serviço que se presta ao príncipe, e mais suave e agradável o desempenho de todas as ocupações. É um erro, se não mesmo uma heresia, querer banir a vida devota do regimento dos soldados, da oficina dos operários, da corte dos príncipes, do lar das pessoas casadas”. É sempre possível rezar. São João Crisóstomo ensinava que é possível fazer oração fervorosa “mesmo no mercado ou durante um passeio solitário”, mesmo “sentados na vossa loja, a tratar de compras e vendas, até mesmo a cozinhar”. Na verdade, a devoção pessoal tem vários rostos e maneiras muito próprias. Há muitas formas de oração, nenhuma delas obrigatória ou a exigir posição convencionada. Importante é atingir a meta que nos é proposta, a meta da santidade, cada um segundo o seu ritmo e circunstâncias, mas sem desistir de fazer o seu caminho!... O fundamento desta caminhada é a humildade. Somos mendigos de Deus, quem pede pede com humildade. E a oração verdadeiramente humilde brota do coração. O coração é a morada onde cada um de nós está, onde habita, onde desce. É o lugar do encontro, da aliança, da decisão. O lugar da verdade onde escolhemos a vida incendiados pelo fogo do Espírito Santo (cf. CIC2563). Santa Teresa do Menino Jesus dizia que a oração “é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio das alegrias”. E faz-se em comunhão com Cristo que “sendo o nosso Sacerdote, ora por nós; sendo a nossa Cabeça, ora em nós; e sendo o nosso Deus, a Ele oramos”. Importa, isso sim, é reconhecer “n’Ele a nossa voz e a voz d’Ele em nós” (S. Agostinho). Esta permanente recordação de Jesus ao longo do dia, manifestada, por exemplo, em pequeninos atos de fé leva-nos a estar habitualmente na presença de Deus, gera o amor e a alegria, a confiança e a intimidade, dá força e sentido às coisas da vida e à própria vida. O Catecismo da Igreja Católica garante-nos que a invocação do santo nome de Jesus muitas vezes repetido por um coração humilde é o caminho mais simples da oração contínua (cf. CIC2668). São Paulo, por sua vez, retomando o versículo do Profeta Joel, afirma que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rom 10,13). Invocar o nome do Senhor é voltarmo-nos para Ele, é abandonarmo-nos a Ele, é viver n’Ele e Ele em nós. Citando de novo São Francisco de Sales numa carta que escreveu a Joana de Chantal, ele exortava-a a que pronunciasse, do fundo do coração, com amor, o nome de Jesus a fim de que a Sua presença marcasse toda a sua vida, todo o seu ser. Há muita gente que tem este hábito de oração, o de repetir o nome de Jesus ou outras expressões ou jaculatórias que lhe são mais caras. Pessoalmente tenho predileção especial pelo ato de fé e humildade que São Tomé, naquelas circunstâncias, fez diante de Jesus: “Meu Senhor e meu Deus!”(Jo 20,28). O mundo apresenta-nos muitos senhores, com ou sem gravata. Jesus, porém, quer se aceite ou não, é o único Senhor! A sociedade fabrica, promove, adora e serve muitos deuses. O desafio, no entanto, é só um, o verdadeiro: “Adorarás ao Senhor teu Deus e somente a Ele servirás” (Mt 4,10). Os sábios e inteligentes deste mundo, apoiados no que têm, podem e julgam saber, têm dificuldade em aceitar estes sinais de pista. Os pequeninos, os mansos e humildes de coração, agradecidos, seguem-nos com muita alegria e esperança.
Desta vez, é um alentejano de Tolosa, que anda por aqui a relacionar-se com os colegas e a dar vida às nossas relações de amizade...
Trata-se do Francisco Rosa Correia, a quem damos os nossos PARABÉNS por mais uma primavera. Que sejas muito feliz e que a vida te cumule de muitos anos de muita saúde.
Sabes que gostamos de te ver por aqui!
Aceita a nossa amizade e ajuda-nos também a viver em amizade e felicidade...
Também não fazia parte da lista, mas alguém nos lembrou. Pelos vistos, é muito conhecido pelas bandas da música, pelo que fomo ao seu facebook caçar este video, em que ele faz de baterista.
Nestes 69 anos, damos-lhe os nosso PARABÉNS, com votos de longa vida e muita felicidade...