Hoje é o primeiro dia do resto do Mundial 2018. Portugal e Uruguai, às 19h00, em Sochi, disputam o encontro dos oitavos de final da competição. Fernando Santos pediu, para dar força, uma corrente de mãos dadas durante o hino de Portugal. O Selecionador Nacional quer todos juntos para conquistar o sonho. O médio Adrien Silva alinhou pela mesma tónica: “Temos qualidade individual e principalmente coletiva para resolver o jogo”, disse. Óscar Tabárez, selecionador uruguaio, disse esperar “um jogo difícil” e elogiou o conjunto português. O avançado Luís Suarez explicou que a Celeste não podia ter mais motivação do que “enfrentar o campeão da Europa”.
UM POUCO MAIS DE BRASA
“Estávamos ali lado a lado, enrolados nas bandeiras ou de cachecóis ao pescoço, gente de diferentes condições sociais, velhos e novos, o único poeta era por certo eu, ou então todos, cantávamos o Hino e de repente dei por mim a chorar. Parvoíce? Talvez seja. E depois? Se calhar estamos todos demasiado programados e autocontrolados. Talvez a vida precise de momentos assim, em que a emoção toma conta de nós e se sobrepõe à razão. Talvez por vezes seja preciso cantarmos juntos, sofrermos juntos, rirmos e chorarmos juntos, unidos por um mesmo sentimento de pertença. Talvez a vida tenha ficado tão programada e tão vazia que o milagre do futebol seja o de nos reintegrar e nos restituir a um pulsar coletivo, a uma mesma raiz, a um mesmo emblema, o da nossa Seleção. Talvez seja uma parvoíce. Mas talvez a vida precise de parvoíces para ter um pouco mais de sentido ou, como disse um grande poeta português, ´um pouco mais de brasa´. “ Manuel Alegre (excerto de “Parvoíce ou talvez não”, in Público)
De surpresa em surpresa, vamos aumentando a lista dos amigos deste grupo.
Desta vez, é o Rui Lourenço, da Sertã, (há outro Rui Lourenço ali ao lado, em Sobreira Formosa e arredores...) a celebrar mais um aniversário. É da sua página do Facebook que retiro informação, pois connosco ainda nada constava nas nossas listas...
Nascido em 1978, é um jovem Técnico superior de Desporto na Câmara da Sertã, onde vive. Talvez seja um bom apoio para o nosso Encontro em Maio do próximo ano naquela linda vila.
Caro amigo, PARABÉNS deste grupo dos antigos alunos dos seminários de Portalegre e Castelo Branco, e votos de longa vida com saúde, sucesso e felicidade.
Chegou o teu dia! Oitenta anos são números redondos, mas cheios de vida e memória...
Meu caro amigo, Alexandre Ramos R. Pires, que a vida te continue a sorrir, mesmo que alguns escolhos se intrometam, como se espera...
Natural de Penha Garcia, vive em Carnaxide a sua aposentação do ensino público. E gasta umas horitas por semana nos ensaios do Coral Stella Vitae, que ainda há pouco mais de um mês alegrou (e de que maneira?!) o nosso bonito encontro de Portalegre...
Aqui se registam os PARABÉNS DO GRUPO, com votos de uma vida longa e feliz. Basta seguires o exemplo da mãe, que ultrapassou os 100 sem qualquer sobressalto... E aqui está ele todo sorridente, com a esposa.
Primeira saída, já só com uma muleta (para criar problemas ao trânsito!), aos almoços da Parreirinha!
Esperava encontrar mais caras, mas as férias roubam-nos os convivas.
E qualquer dia, depois de mais um mesito de fisioterapia, sou eu que vou passear!
Desta vez, vestidos de azul - em homenagem ao Belenenses, que vai ver os seus jogadores a jogar no Jamor, em vez do Restelo - embora eu continue verde do Sporting, fomos abraçar estes amigos da foto ao lado.
Ainda comentámos a foto especial que falava do Américo Agostinho e do Leonel, saída há poucos dias, e rimo-nos do dito do Leonel, que diz que aprendeu a escrever na pedra. Mas é ele próprio que evoluíu, pois, para ler o tal texto, pediu-me para lho enviar pelo WhatsApp. E lá tive eu de aprender a usar o WhatsApp para lhe enviar o texto...
Aijda espero a reacção destes amigos. De outros, já tive... Até um almoço em Portalegre começa a ser ajeitado...
Atenção: um agradecimento à minha Antonieta, que me levou a este almoço guiando o carrinho, mesmo estando bem cansada...
Embora não tenhamos elementos, pedidos ao aniversariante há algum tempo, soubemos agora - mesmo ao final do dia! - que também faz anos hoje o Pedro Machado.
Natural de Alcaravela, é engenheiro civil, casado, a viver em Lisboa. Mais não nos diz a sua página do Facebook.
Ao Pedro, os PARABÉNS DO GRUPO, com votos de vida longa e feliz. Quando aparece?
Celebra hoje o seu aniversário o Nuno Santos Silva. Nascido em 1956 na bela Cardigos, vive presentemente em Santarém. Professor de profissão e cidadão empenhado, conclui-se da resenha do seu Facebook. Formação de alunos, canoagem no rio, também constam do currículo...
Por mais de uma vez, oa seus afazeres profissionais obrigaram a anular a sua inscrição para os nossos encontros. Mas nós continuamos à espera, desejando a sua presença no meio de nós.
Caro amigo, aqui registo os PARABÉNS deste grupo nas tuas 62 primaveras, com votos de muita saúde e felicidade.
O milagre económico tão apregoado em 2017 pelo nosso governo tarda a produzir efeitos. Fora prometida a contratação de 750 médicos de saúde familiar e eles não aparecem. Foi prometido intensificar os cuidados continuados em casa para deixar livres os hospitais, mas pouco tem sido feito. Disse-se que se garantiam as 35 horas de trabalho semanal a todos os profissionais de saúde, mas esses profissionais queixam-se de fazer muito mais de 40 horas, contando o trabalho extraordinário que têm feito. Os professores entenderam que iriam recuperar, para a reestruturação das carreiras, todo o tempo de serviço e agora acenam-lhe com pouco mais de dois anos e meio. Os políticos enchem a boca com a coesão territorial de modo a promover o interior, mas continuam a fechar agências da Caixa Geral de Depósitos, postos da G.N.R., há menos subsídios para a agricultura, fecham-se escolas com numerosos alunos, como foi o caso de Poiares. Por tudo isto a agitação social tem sido grande com greves, manifestações, protestos. Nas escolas o fim do ano está ameaçado por esses protestos. Para quem disse tanto mal dos exames parece que em alguns casos é a nota do exame que vai contar, por não haver outra avaliação. Na saúde já é o salve-se quem puder, todos ralham e ninguém tem razão. Na origem de tudo isto está o facto de o governo ter querido virar a página da austeridade muito rapidamente: uma ação de propaganda, veio falar do milagre económico, prometeu tudo, toda a gente se convenceu de que agora é que era, e quando caímos na realidade, não foi bem assim. É preciso os políticos aprenderem a não prometer o que não podem dar, porque “a pobre não devas e a rico não prometas”.
No próximo dia 12 de Julho, na Biblioteca Municipal da Covilhã, a vida e obra do cardiguense e padre jesuíta, JOAQUIM DA SILVA TAVARES, vai ser o tema de uma palestra conforme cartaz ao lado. Apesar de ter um busto em CARDIGOS, de ter nascido nos CASAIS de S. BENTO, de ter sido fundador da revista BROTÉRIA, de ter sido reitor do Colégio de S. Fiel, no Louriçal do Campo, e de ter sido um naturalista internacionalmente reconhecido no seu tempo por diversas Academias Científicas e Universitárias, JOAQUIM DA SILVA TAVARES, ainda está demasiado ausente na memória dos cardiguenses e dos portugueses. Visitar a SERRA da ESTRELA e, no regresso, conhecer um pouco mais da vida e obra de SILVA TAVARES é uma boa sugestão para o dia 12 de Julho… Aqui apresento o CONVITE a todos os visitantes desta página e lanço o desafio à vossa presença.
Colhida no refeitório do Seminário de Portalegre no encontro de Maio, o nosso fotógrafo Zé Ventura, que hoje está a fazer anos, apanhou estes dois em flagrante delito: o Leonel, com o seu tão característico riso irónico, e o Américo Agostinho,com uma alegria esfusiante, tão própria da sua personalidade.
Não os conhecem?
Nascidos na paróquia de S. Pedro do Esteval, Proença-a-Nova, com uma diferença de dois anos, o P. Américo Ribeiro Agostinho aproximou-se do grupo dos antigos alunos e fez questão de este ano não faltar. O que não quer dizer que, mesmo ausente, não seja lembrado... De vez em quando, mete-se nas nossas conversas sem esperarmos, pois já sabemos que o mundo é muito pequeno e quase todos temos primos uns dos outros.
Ainda há pouco, na Senhora da Rocha, em Novembro, era o casal Raimundo (Fátima - também de S. Pedro do Esteval- e António) a dizer-me da boa relação e amizade que nutrem por este amigo ("foi ele que nos casou..."). Mais perto de mim, na Amora, relaciono-me com uma voluntária da paróquia, sua prima Lina (filha da Lídia Ribeiro Cardoso, da Palhota, aldeia de S. Pedro do Esteval, com quem acabo de falar. Vivemos costas com costas, pois agora somos vizinhos e dizem-me que mandam um beijo para o primo e têm aqui um quarto para ele descansar).
Quando, na Praia de Santa Cruz, entrevistava a Isaura Feiteira acerca do "Graal em Portalegre", também ela fez questão de mencionar a grande festa que fizeram (o povo e os amigos) ao P. Américo Agostinho por ocasião dos seus 80 anos. Fiquei com a ideia que o dia todo ficou perpassado por uma palavra - ALEGRIA! Presentemente, o P. Américo é Assistente do Escutismo e pároco de Fortios e Alagoa, nos arredores de Portalegre. Um dia havemos de falar do Escutismo, um manancial de novidade na nossa vida seminarística. O João Correia Neves é que ficou de falar, mas ainda não chegou texto.
Mas não ficamos por aqui. Por altura do encontro de Portalegre, aproveitámos para visitar uma amiga de há 40 anos, agora a viver num lar em Castelo de Vide. A palavra lar, só por si, assusta um pouco. O isolamento dói e as visitas agradecem-se. Este é um serviço que a Igreja podia organizar melhor, não acham? Pois esta Sr.ª também acha que, tendo trabalhado muito na Igreja, esperaria mais visitas... «Só o P. Américo Agostinho se lembrou de mim...». E a gente fica sem palavras, embora muito agradados com o que ouvimos! As funções do padre são muitas vezes embrulhadas em silêncio...
E o Leonel Cardoso Martins? Depois de passar por momentos tristes que ninguém deseja, assumiu a sua viuvez, embora retomando os seus objectivos de vida, pois esta continua. Este homem, meu colega no seminário, é um mouro de trabalho e luta pelos seus anseios com toda a gana. Saindo a meio da Teologia, passa por viver da Tele-Escola em Santo António da Areias, bem longe de Portalegre. Matricula-se no Curso de Clássicas em Coimbra, que conclui como voluntário. Vários anos a correr para a cidade-mestra, onde vai copiar sumários e escutar colegas que frequentam as aulas, para depois se apresentar a exames.
Em Portalegre, passa a professor da Escola do Magistério Primário e aí perdi-lhe o rasto... De vez em quando, quando ele e eu aparecíamos nos encontros da Buraca, ainda conversávamos e ainda bebíamos do seu vinho, um vinho especial que ele, também feito agricultor, cultivava na serra de Portalegre e com ele agraciava todos os colegas...
Reformou-se, sofreu em dor e muita paciência a longa caminhada destruidora da doença da Maria de Lurdes, ainda apareceu em Castelo Branco, onde foi homenageado como professor do seminário, e agora conviveu connosco em Portalegre. A última surpresa foi saber que estava numa aula quando, em Abril, lhe telefonei a perguntar pela saúde.
"- Mas que aulas estás a dar?
- Não estou a dar! Estou a receber...
- Mas o que aprendes?
- Estou a aprender a tocar um instrumento!"
Meu caro, obrigado pela lição de luta, querer e persistência que nos dás. Fico por aqui, à espera que outros amigos retomem a conversa, me corrijam e me completem.
Hoje faz anos o José Ventura Fernandes Domingos...
No Seminário, estávamos habituados a dizer o nome completo dos colegas... Hoje, para todos nós, passaste a ser o Zé Ventura.
Meu caro, e que aniversário o teu! Vais revolveres-te todo, ficar torcido... Mas o que são 69 anos quando comparados com os 96, que é para onde auguramos que a vida te conduza?... Vive-a com saúde, em Lisboa, em Proença ou onde quiseres...
Quero começar por manifestar toda a satisfação por fazeres parte da nossa existência, do nosso convívio e dos nossos projectos. Sem a tua solícita e persistente colaboração com imagens sempre belas, sentíamos um vazio muito grande, quer nos nossos diálogos, quer nos nossos encontros... És um solícito alimentador do nosso blogue com fotos e recomendações. Digo-o com a humildade de quem está a precisar de muitos de vós para as redes sociais também encherem os nossos dias e nos aproximarmos mais uns dos outros...
E quase me ia esquecendo do mais importante! Pois, caro amigo, aqui estamos a dar-te os PARABÉNS POR MAIS UM ANO e a desejar-te muita saúde, muita felicidade e muitos anos de vida, na companhia de familiares e amigos.
Grande abraço e a esperança da tua presença no próximo almoço convívio.
Manel Pires Antunes - 22-06-2018
NOTA
Obrigado, amigos, por se lembrarem de mim e dos meus achaques... Há um mês, agarrei-me a estas canadianas malvadas, que, se me ajudam um pouquinho, criam em mim um sentimento de dependência e de inutilidade que me revolta...
As coisas vão melhorando, já me liberto delas aos poucos, mas o joelho e a perna pesam com o inchaço que ainda sinto e me causa desconforto.
Mas hoje vivo um sentimento forte de alegria por o meu Sporting se ter libertado dos erros dos últimos tempos e ter voltado a ser coerente, sensato, democrata... No meu Facebook, até respirei fundo...
«Hoje, sinto uma alegria indisfarçável por os sportinguistas serem, afinal, umas pessoas especiais, sensatas, coerentes, desportistas, que rejeitam viver em ódio e falsidade, e que não toleram os atropelos à lei, aos regulamentos, à democracia. A pequena manada dos insurrectos não venceu... Viva o Sporting!»
Schoenstatt é um lugar em Vallendar, na Alemanha, onde se encontra um Santuário Original, mariano. Foi aqui que nasceu o Movimento com o mesmo nome - Schoenstatt - que significa lugar bonito, como se lê nos sítios de divulgação. Em Outubro de 1914, o Padre José Kentenich propôs a um grupo de jovens consagrarem-se a Maria, selando com Ela uma aliança. Era uma resposta de fé aos desafios da primeira Guerra Mundial. Estabeleceram-se numa pequena capela abandonada, transformando-a num lugar de graças e de peregrinações. Eles comprometiam-se a oferecer a Maria os méritos de uma intensa vida de oração e o esforço para viver a santidade na vida diária. Dessa aliança de amor mútuo surgiu o lema: "Nada sem ti, nada sem nós". Este lugar transformou-se num lugar de graças, de peregrinações e de formação cristã. Ligados a este, todos os santuários de Schoenstatt, cerca de duzentos espalhados por todos os continentes e em mais de 40 países, formam uma rede de vida, constituída por leigos, jovens, adultos, famílias, sacerdotes e várias comunidades de vida consagrada. Em Portugal, existem quatro destes santuários: em Braga, Porto, Aveiro e Lisboa. O carisma de Schoenstatt é a Aliança de Amor com Maria, origem de uma espiritualidade e de uma pedagogia cuja finalidade é a formação do Homem Novo na Nova Comunidade que, segundo o exemplo de Maria, seja instrumento na renovação do tempo atual, promovendo a nova Evangelização com projetos missionários, sociais, educativos e outras iniciativas de intervenção social. A Missão País, da qual já tanto temos beneficiado, é, por exemplo, um projeto nascido no Movimento Shoenstatt, um projeto católico para universitários que está a ser acarinhado com entusiasmo e grande proveito, começando a estender-se a outros países. A nossa Diocese tem sido privilegiada com a presença de jovens universitários em Missão País, sempre muito bem acolhidos pelas nossas comunidades. O Movimento Schoenstatt é um Movimento Apostólico que muito pode ajudar a todos, sem esquecer as famílias jovens, e menos jovens, a permanecerem fortes e firmes na fé, verdadeiras comunidades de vida e de amor, recusando perder o entusiasmo da primeira hora. Todos os Movimentos são importantes, todos eles se nos apresentam como uma porta aberta para uma possível integração. Cada um, jovem ou adulto, cada família, com mais ou menos anos de matrimónio, todos quantos conheceram e se integraram em algum Movimento, sentem-se agradecidos por tudo quanto o Movimento lhes deu ou lhes vai dando em crescimento. O Decreto sobre o Apostolado dos leigos recorda-nos que “o apostolado em associação responde com fidelidade à exigência humana e cristã dos fiéis e é, ao mesmo tempo, sinal da comunhão e da unidade da Igreja em Cristo, que disse: «Onde estão dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles (Mt. 18,20)”. Embora ninguém se deva dispensar nem ser dispensado do apostolado individual, até porque este, em muitos casos, é o único possível e capaz de dar resposta, o apostolado em associação corresponde, de facto, à natureza social da pessoa, implica ação comum, forma e fortalece continuamente os seus membros, co-responsabiliza, assume ações e partilha tarefas planeadas em comum, atinge a mentalidade e as condições sociais daqueles a quem se dirige, resiste melhor à pressão da opinião pública, gera entusiasmo e, em grupo, tem-se mais facilidade em olhar as situações e descobrir a melhor forma de lhes dar resposta. E há uma grande variedade de associações de apostolado suscitadas pela presença e ação do Espírito no seio da Igreja: “Umas propõem-se o fim apostólico geral da Igreja. Outras, de modo particular, fins de evangelização e santificação. Outras, ainda, têm como fim animar cristãmente a ordem temporal. Finalmente, algumas dão testemunho de Cristo, de modo especial, pelas obras de misericórdia e de caridade”. Estas associações não têm o fim em si mesmas, servem a missão da Igreja no mundo, “fomentam e promovem uma unidade mais íntima entre a vida prática dos membros e a sua fé” e têm a sua força apostólica quando cada um dos seus membros e toda a associação vivem em conformidade com os fins da Igreja, dão testemunho cristão e têm espírito evangélico (cf. AA18-19). Em fidelidade ao seu próprio carisma e dentro duma metodologia própria, cada Movimento, como fermento no meio da massa, contribui para a evangelização dos pessoas, anima e aperfeiçoa a realidade humana de acordo com o espírito evangélico, faz da sua vida e da sua actividade um testemunhou claro de Cristo e uma ocasião para a salvação dos outros. Esta semana, reuni com Confrarias, Irmandades, Movimentos e com pessoas que têm à sua responsabilidade Serviços Eclesiais. Ocupei algum tempo a falar-lhes da mútua estima que os deve animar, da importância, necessidade e requisitos do apostolado associativo na dinâmica pastoral das comunidades. Acentuei, sobretudo, a necessidade da persistência na formação e da renovação dos seus elementos. Sabemos que não é fácil e muita gente está virada para outro lado, mas, mesmo assim e sem dispensar quem está, os Movimentos e Grupos devem cuidar e estar abertos a integrar gente nova. Se isto não acontecer, irão dar uma imagem envelhecida da Confraria, do Movimento ou do Grupo, deixarão de ser atrativos, começarão a ter dificuldade em corresponder aos seus objetivos, seus métodos e linguagem ficarão ultrapassados, entrarão em acomodação e agonia, existirão mas sem grande ou nenhum interesse apostólico. De quando em vez, iremos dar a conhecer, aqui, algum Movimento de Apostolado ou alguma das novas realidades ou comunidades eclesiais. Hoje apresentamos este, o Movimento de Shoenstatt, que tanto bem tem feito e ao qual tanta gente pertence e nele faz verdadeira caminhada espiritual e de crescimento na fé, sempre comprometida com a cristificação das realidades terrenas, a começar pela família.
Parece pouco importar hoje ao mundo que 2.000 crianças, em apenas seis semanas, tivessem sido separadas das suas famílias nos Estados Unidos, quando passaram a fronteira entre o México e este país. Para o cardeal católico Daniel Di Nerdo, separar mães das suas crianças é uma atitude desumana e “imoral.”
Enviadas para o Texas, estas inocentes crianças eram colocadas em casas de acolhimento para, posteriormente, serem adotadas. Junte-se a esta desumana medida, a incompreensível relação política do turbulento D. Trump e a ditadura da Coreia do Norte, com ambos a assinar tratados pouco transparentes. Todas estas e outras notícias, como a 600 refugiados do navio “Aquarius” que viram a sua entrada na Itália recusada, têm ficado ofuscados pelos jogos do campeonato mundial da Rússia. O que hoje atrai as paixões do planeta não são tanto os casos desumanos que ocorrem diariamente no mundo, mas as atenções focam-se sobretudo, nas competições do desporto rei. Um futebol total, num mundo global. Horas e horas de jogos nas televisões e nos jornais, irão preenchendo as horas deste mês.
Sabe-se que a paixão pelo desporto já vem dos alvores da nossa civilização greco-romana. Tudo começou com os primeiros jogos Olímpicos, em 776 a. C. inseridos num festival religioso realizado no santuário grego de Olimpo, de 4 em 4 anos, em honra de Zeus. Durante estas competições, era interdito às cidades-estado gregas decretarem guerra umas às outras. Deste modo se apostava em se criar um período de segurança e de paz, para todos os gregos poderem participar nas competições desportivas.
Após a conquista da Grécia pelos romanos, em 146 a.C., a paixão pelo desporto viria a dar origem a novas competições, nomeadamente, as corridas de carros puxados por cavalos que decorriam no circo. As várias equipas, com diversas cores, eram assim apoiadas pelas suas claques. O mesmo acontecia com as lutas mortíferas dos gladiadores na arena. Numa sociedade militarizada, os desportos romanos manifestaram-se mais sanguinários do que os dos gregos. Esta culta civilização pugnava mais pela superação dos limites humanos, do que pela força física e pela violência. Porém, estas manifestações desportivas foram decaindo quer pela proibição do imperador romano Teodósio I em 393, quer pelos papas de Roma que consideravam estas manifestações pagãs. Com a invasão dos povos bárbaros, a partir do séc. V, como estes ignoravam os jogos do império romano, os espaços onde estes tiveram lugar, foram entrando em decadência e ruína.
Entrados na idade-média, entre o séc. XII e XVI, uma época imbuída dos valores do cristianismo, o desporto que mais se evidenciou foi a luta nos torneios entre cavaleiros. Estas disputas, apesar de condenadas pela igreja, foram-se mantendo por vários séculos. Chegados à revolução industrial inglesa, no séc. XIX, foi recriado um novo desporto, em 1863, o jogo de futebol, para responder aos novos tempos. Multidões de operários das fábricas, nos seus tempos livres, queriam divertir-se e praticar o desporto da moda. Quer assistindo aos jogos, onde descarregavam a sua agressividade, quer libertando as suas fortes emoções clubistas.
Através desta rápida revisitação histórica, podemos concluir que os jogos desportivos nasceram numa antiga festa religiosa. Ainda hoje, muitos jogadores, ao entrarem no campo, quando entram no campo ou marcam golos, manifestam a sua alegria através de gestos religiosos, como benzer-se, com o sinal da cruz. O desporto já aparece na Grécia Antiga, também muito ligado aos valores da segurança e da paz. Quando hoje se quer fazer de um jogador um deus, pela sua excecional habilidade, estamos a tentar imitar os gregos que elevavam os seus heróis desportivos à categoria de deuses, colocando nas suas cabeças uma coroa de louro ou oliveira. O homem a transcender-se “ a dar o melhor de si”.
Se estes são alguns dos aspetos positivos do desporto, não olvidamos que a realidade do mesmo se encontra hoje eivada de profundas fraquezas que vão ofuscando a sua dignidade. Recorde-se, como alerta a Santa Sé (01.06.1918) o cancro da “corrupção” que grassa nos jogadores e nos clubes ao quererem conquistar títulos, a qualquer preço. O “doping” que não respeita os limites físicos dos atletas. O preço milionário dos jogadores ao lado da extrema pobreza de tantos seres humanos, a quem países ricos insensíveis fecham as suas portas de bronze.
De surpresa em surpresa, vamos actualizado a nossa lista!
Mais um jovem a fazer anos hoje...
Trata-se do Bruno Cordeiro, de 37 anos, casado, a viver em Coimbra e a trabalhar e estudar arduamente no Doutoramento em Gestão de Empresas, ele que, trabalhando no Instituto Miguel Torga, brilha já e muito a falar sobre Gestão de Talentos.
Nascido em 22 de Junho de 1981, aqui lhe deixamos os PARABÉNS do grupo e desejamos muito sucesso na realização dos seus propósitos, o que inclui boa saúde, muita alegria e amizade.
Bruno, é natural que todos nós tenhamos muita vontade de te conhecer e te ouvir, não achas? Quando te aproximas de nós? AH