OS OSSOS DO OFÍCIO...
O nosso editor, António Henriques, foi ontem operado, com sucesso, ao joelho direito. Já hoje falámos sobre o assunto, e, pela conversa, está desejoso de aviar o esquerdo. Até aqui, andava um pouco curvado como um dançarino do rancho folclórico da Camacha, mas, depois do esquerdo, creio que aparecerá, por aí, garboso e direitinho, como um autêntico bailarino de fandango. Ainda há pouco tinha sido operado ao pulso direito, calculem! Pelos vistos, não resultaram os banhos de sol e iodo com que costumava consolar-se, todos os anos, na praia da Consolação, nem o Calcitrin, o Cálcio +, ou a graviola, se é que tomou estes ingredientes de largo espectro, nem, porventura, a farinha amparo ou a farinha 33. São, como é costume dizer-se, os ossos do ofício, uma vez que, em rapaz, era um grande jogador de futebol, mas pouco cuidava das cartilagens. Tenciono visitá-lo, amanhã, para ver se ele se apresenta com o ar jovial da foto de hoje. Eu, como editor substituto, não terei outro remédio senão substituí-lo nestas andanças, até que ele, por sua vez, me possa substituir a mim.
Mudando de assunto...
Já ultimei as contas do nosso Encontro de Portalegre e, por estes dias, publicarei um breve relatório circunstanciado dos acontecimentos do dia e as continhas. Posso já adiantar que ainda ficámos com uns dinheiritos para o que der e vier, para minha alegria e do Joaquim Nogueira, o nosso homem das contabilidades. Como é que nós conseguimos fazer isto? Mistério? Não! Critério!
Saudações associativas,
JMendeiros