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Animus Semper

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

A criação do Estado de Israel (2) 

30.04.18 | asal

Dois povos, a mesma tragédia

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Criada que foi uma nova conjuntura política, após a 2.ª guerra mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu fundar o Estado de Israel, em 14.05.1948. Após 2.000 anos de diáspora, o povo da Bíblia pode regressar à sua primitiva casa. Para trás, ficava uma longa história, repleta de uma esperança trágica. Só que, felizes por este jubiloso regresso, logo se iniciou um novo calvário que permanece até aos dias de hoje.

Em finais da 2ª guerra mundial, alguns judeus, escapando ao genocídio que causou seis milhões de mortos (Shoah) nos campos de extermínio nazi, começaram a chegar à Palestina. Outros dirigiram-se para as américas. Esta movimentação (Êxodo 1947) seria abortada pelos ingleses em Gaza, reenviando-os para a Europa, com o repúdio geral.

Perante esta trágica situação, gerou-se um movimento solidário internacional que exigia a criação do Estado de Israel. Este apelo seria acolhido por Truman, presidente da USA, que contou com a luz verde da ONU- resolução 181-, em 01.09.1947. Esta decisão levou a que a Palestina fosse dividida em três partes, sob controlo internacional: Estado de Israel, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Para os judeus 55%, e 44% para os palestinianos. Belém e Jerusalém foram declarados território internacional. Esta divisão seria sempre rejeitada pelos muçulmanos. Com duas religiões e dois povos a disputar o mesmo espaço, ficavam criadas as condições objetivas para permanentes conflitos. O prenúncio conflitual aconteceu logo entre 1945-1947, registando-se sabotagens e violência contra militares ingleses, por parte de organizações paramilitares extremistas judaicas. Da Inglaterra, destruída pela guerra, choveram também clamores pelo regresso dos seus soldados, em serviço na Palestina.

Vejamos então, como, até hoje, tem evoluído o conflito pela posse deste exíguo território que acolheu o Estado de Israel, expulsando muitos palestinianos, que revoltados, foram expulsos para os denominados “campos de refugiados”, criados em 1949.

Tenha-se em conta que, logo em 15.05.1948, algumas horas após a proclamação oficial da independência do povo hebreu, uma coligação de cinco armadas árabes – Egipto, Iraque, Síria, Líbano e Transjordânia fustigaram o Estado de Israel. Dias depois, em 29 de maio, os judeus sofreriam um novo revés. Mas, melhor equipados, logo em novembro, acabaram por recuperar os territórios perdidos que lhes tinham sido entregues pela ONU. Não satisfeitos, os judeus acabaram por conquistar metade das regiões inicialmente atribuídas aos palestinianos, como o Neguev, a Galileia e o espaço até Gaza e ainda a parte este de Jerusalém, incluído o Muro das Lamentações. O preço deste conflito para Israel seria muito elevado, com 5.700 mortos. Para os habitantes da Palestina, resultou também numa grande tragédia, uma vez que 700 mil acabaram por ser expulsos das suas terras. Feridas nunca saradas, entre estes povos.

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Chegados a 05.06.1967, um novo conflito arrastou judeus e muçulmanos para uma nova guerra, conhecida pela “Guerra dos seis dias”, comandada pelo general Ariel Sharon. Deste confronto, Israel saiu de novo vitorioso, ocupando a Faixa de Gaza, a Península do Sinai, a Cisjordânia e as colinas de Golã, na Síria, quadruplicando o seu espaço territorial. Quem não deu luz verde a esta invasão foi o Conselho de Segurança da ONU que condenou a anexação destes territórios pela força das armas. Decretou ainda que Israel se retirasse dos territórios ocupados. Tal imposição ficaria em letra morta, com o beneplácito da aliada USA. Não só não deixaram os territórios ocupados, como Israel foi aqui construindo colonatos, sempre contra as decisões da ONU. Como resultado, meio milhão de palestinianos tiveram que deixar estes territórios, procurando refúgio nos campos para refugiados, em condições miseráveis. O Egito, por sua vez, não digerindo bem a anterior ocupação do seu território, tentou reavê-lo, com apoio da Síria e da Rússia, declarando guerra a Israel. Este conflito rebentou em 06.10. 1973 e ficaria conhecido por Yom Kippur.

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Como resultado, foi a reconquista do Sinai e dos montes Golã, territórios ocupados por Israel em 1967. Através de um acordo de paz, em 1979,este situação ficaria  sanada. Em 09.06.1982, Israel, sob o comando de Ariel Sharon, tentou neutralizar a OLP, bombardeando as suas posições em Beirute, no Líbano, para este país se tornar vassalo de Israel. O saldo desta agressão foram 7.000 mortos e 5.800 feridos. Esta aventura só favoreceu o Hez-bollah, movimento terrorista xiita, financiado pelo Irão. Ultimamente, D. Trump veio lançar mais petróleo para esta fogueira, com a proclamação de Jerusalém, como capital de Israel. A tragédia continua. Até quando?

florentinobeirao@hotmail.com

Reflexão sobre o género

29.04.18 | asal

Roubo ao Agostinho a sua reflexão irónica. Vale a pena ler! AH

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Quando nos anos 50 do século passado estudei ciências da natureza, aprendi que nos animais e plantas havia o género masculino e feminino. Os animais distinguiam-se por órgãos que produzem as diferentes hormonas e as plantas tinham os estames, cujo conjunto constituíam o andorceu, e os capelos que constituíam o geniceu. Era tudo simples e não havia discussão diante da natureza.
Passados 60 anos, a lei diz que isto nada conta e que cada um pode escolher o género que quiser, a partir dos 16 anos de idade. O problema não é fácil, pois consultando a lista dos géneros possíveis já vão em 56 tipos diferentes com nomes esquisitos: agénero, andrógino, bigénero, mulher cisgénero, homem cisgénero, duplo espírito, genderqueer, género fluído, homem para mulher, mulher para homem, género em dúvida, etc., etc. Vejam como as coisas agora se processam: nasce uma criança, e o progenitor A com o progenitor B, vão registá-la, mas não podem dizer se é género masculino, ou género feminino, pois será ela a escolher o que quer ser a partir dos 16 anos, idade em que terá de ir consultar o extenso catálogo que já vai em 56 géneros, e aí escolher qual é o seu. Só depois ficará definido o género, não sabendo eu se a lei permite mudanças posteriores.
Lembro-me que a minha avó criava pintainhos e às vezes apareciam os “galela”, que nem cantavam, nem punham ovos; eram uma espécie de neutros. É assim que têm de ficar as nossas crianças até aos 16 anos. Não lhes quero de modo nenhum, augurar o mesmo destino dos “galelas”, que não galando as galinhas, nem pondo ovos, eram abatidos…
É tempo de nos deixarmos de teorias complicadas e voltamos à natureza simples e descomplexada, que durante séculos foi mestre da humanidade. Há exceções na natureza, mas nunca foram a regra, sempre foram exceções e como tal devem ser tratadas...

Agostinho Dias

Aniversário

29.04.18 | asal

PARABÉNS, JOÃO!

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Natural da Ameixoeira, onde em 1954 olhou para a luz da vida depois do choro inicial, o João Mateus, no seu Facebook, mostra-se profissionalmente dedicado ao ramo cervejeiro como técnico de manutenção.

Vive em Vialonga, bem perto de Lisboa e a uns quilómetros de Portalegre, onde os amigos o esperam em 19 de Maio.

Da nossa parte, deixamos aqui os PARABÉNS do grupo, com votos de muita saúde, longa vida e felicidade junto da família e amigos.

 

 

Conversas em Mação

28.04.18 | asal

O DIREITO PENAL E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS

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Era o tema para mais uma sessão das “CONVERSAS COM…” que se vão realizando às últimas sextas feiras de cada mês no auditório Municipal de Mação.
Ontem (27/04) o tema era apresentado por dois amigos de Mação e que o “Mundo” conhece: o Dr. MIGUEL MATIAS, advogado com escritório em Lisboa e defensor de alunos no conhecido processo "Casa Pia", e o Juiz CARLOS ALEXANDRE que tem tratado de casos judiciais mediáticos. O primeiro sente-se ligado ao concelho de Mação e à nossa região pois, embora tendo nascido em Silva Porto (Angola), o seu pai era natural da Roda (Cardigos) onde, na toponímia, um largo tem o nome do seu avô, António Matias, e a sua mãe natural da Sertã, onde ainda reside. Actualmente é Vice-Presidente do Conselho Geral da Ordem dos Advogados e Preside à Comissão de Defesa dos Actos Próprios dos Advogados e Solicitadores. Representa os Advogados Portugueses na União dos Advogados de Língua Portuguesa. O segundo, natural de Mação, dispensa mais conversa.
O Direito Penal foi abordado como limitador dos Direitos Fundamentais – à vida, à propriedade e à liberdade – e nasce, frequentemente, ao sabor das circunstâncias, sendo que, na sociedade portuguesa, a fonte primeira dos DIREITOS FUNDAMENTAIS é a Constituição da República. 
Numa “CONVERSA” de palavras fortes, frontais, cheias de indignação e de coragem os intervenientes, não só os oradores “oficiais”, chamaram a atenção para a violação de direitos como: o Direito ao AMBIENTE (Ar, Água …), o Direito à IGUALDADE perante a Lei, o Direito à LIBERDADE DE EXPRESSÃO do Pensamento… E vieram à baila a poluição das águas do Tejo, a acção judicial movida pela Celtejo contra o maçaense Arlindo Marques por ter expressado a sua opinião contra a poluição do Tejo, a discriminação negativa de que as pessoas e cidadãos do concelho de Mação estão a ser vítimas por parte do poder central relativamente aos incêndios, a “mudez” do Presidente da República que, depois de vir a Mação dizer que “tudo estava a ser feito”, nunca mais se pronunciou sobre a discriminação relativamente a Mação… (E ele que gosta tanto de se pronunciar sobre tudo e mais alguma coisa!)
No final, ficaram no ar a seguintes questões: 
- De que serve ter direito aos Direitos FUNDAMENTAIS se, na prática, eles não se concretizam? Com a agravante de alguns Órgãos de Soberania assobiarem para o lado…
- Que fazer com o Direito à INDIGNAÇÃO?
Algumas sugestões foram apresentadas….
… Será que nós, em MAÇÃO, teremos, um dia destes, que fazer um “pronunciamento” para que o Sr. Presidente da República se “pronuncie”?

António Manuel Silva

Foto de António Manuel M. Silva.

Aniversários de hoje

28.04.18 | asal

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HOJE SÃO DOIS OS ANIVERSARIANTES! 

 

Celebra hoje o seu aniversário o ERNESTO DELGADO JANA, que vive em Abrantes e nasceu em 36.

Grande amigo, PARABÉNS e votos de muita felicidade.

De certeza vais estar em Portalegre. Desta vez, a doença não virá cortar-te da lista, como aconteceu no Encontro de Linda-a-Pastora.

Queremos ver-te E ABRAÇAR-TE, assim como a muitos outros.

Contacto: tel. 965421295

 

 

 

 

  

    Elisio Frade.jpgVinte anos depois, nasce outro amigo, o Elísio, este mais novinho!

 

PARABÉNS, ELÍSIO FRADE nos teus 66 anos!

 

Aqui ficam os nossos parabéns e votos de longa vida em felicidade e na companhia de família e amigos.

Vamos ver-nos em Portalegre? Para quem se encontra na organização do evento, é doloroso não saber a tempo e horas o número das inscrições.

 

Um livro que vale

27.04.18 | asal

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 Recensão de uma obra

 

  Eis uma obra que vale a pena ler se quisermos  ter uma visão mais objectiva sobre uma personalidade controversa que marcou a sociedade portuguesa durante um longo período (1926-1971) como Patriarca de Lisboa.

   O autor evita o panegírico fácil e a intenção apologética de outros escritos, baseando-se numa vasta bibliografia, obras, jornais, revistas e entrevistas a membros do governo de então e a fontes arquivísticas ainda mal exploradas. O texto é soberbamente enriquecido com ilustrações de origem fotográfica.

   Apenas uns dados preliminares para enquadrar  a vida deste homem do Minho, nascido em 1888 em Lousado, Vila Nova de Famalicão,  e falecido em Lisboa em 1977. Sentindo desde criança o apelo de Deus,  formou-se nos seminários da arquidiocese de Braga.  Concluído o curso de Teologia (1906-1909), rumou à Faculdade de Teologia de Coimbra onde se licenciou. É ordenado presbítero em Abril de 1911, no auge das perseguições à Igreja. Em 1912, em virtude do encerramento forçado da Faculdade de Teologia, matricula-se em Letras. Termina a licenciatura em Ciências Historico-Filosóficas em Outubro de 1916, com 19 valores, sendo logo convidado para reger a cadeira de História Medieval. Professor de prestígio e sacerdote zeloso e combativo, como exigiam os tempos, dedica-se ao apostolado universitário no âmbito do CADC, ao lado de Salazar, liderando a frente de defesa dos direitos da Igreja a existir na sociedade como instituição multissecular, uma evidência escamoteada pelo republicanismo positivista e anticlerical, que jurara eliminar a religião católica no espaço de duas gerações.

  Em Junho de 1928, é sagrado Bispo na Sé Nova de Coimbra, depois de ter resistido ao convite durante um ano. Só aceitou por obediência a Pio XI. No ano seguinte, é nomeado Patriarca e Cardeal, apenas com 40 anos, no contexto de uma polémica ainda não esclarecida, uma vez que uma corrente de católicos preferia o arcebispo de Évora (1920-1955), D. Manuel Mendes da Conceição Santos, homem culto, doutorado em Teologia por Roma, mais maduro, com um perfil de Pastor, discreto, devotado e piedoso.

  Muitas questões se levantam sobre a acção pastoral e política de D. Manuel Cerejeira. Menciono apenas algumas: qual o grau de complacência do Cardeal em relação à ditadura policial, sangrenta e clandestina do Estado Novo de Salazar? Que fundamento para os rumores de que ele próprio terá denunciado à PIDE padres, leigos da Acção Católica e outros membros da oposição? Qual o sentido do aparato das suas aparições públicas em actos do Estado? Como explicar o pacto de silêncio diante da expulsão do Bispo do Porto e a visita do Papa a Bombaim (1964), que deixou Salazar e o seu partido em polvorosa?  Por que não se pronunciou claramente contra a Guerra Colonial, deixando entrever uma aceitação Cardeal Cerejeira.jpgtácita?

 Estas e outra questões atravessam este livro, tornando-o, “original e estimulante”, como  diz D. Manuel Clemente.  Vale, pois, a pena lê-lo e reflectir sobre estas interrogações que têm muito a ver com as nossas vidas de cristãos ou não, mais ou menos comprometidos.

 

Coimbra, Abril, o mês dos cravos e das rosas a abrir.

            João Lopes, vosso criado.

 

 

Luís Salgado de MATOS, CARDEAL CEREJEIRA, Lisboa, Gradiva, 2018, 187pp. 11euros (Apresentação de D. Manuel Clemente)

A memória rejuvenesce

27.04.18 | asal

Porque a memória também nos rejuvenesce, aí vão duas fotos que decerto vão dizer muito a alguns amigos.

Foi o P. Bonifácio que as enviou para o Mendeiros.

 

Foto 24 Semº Gavião 1959.jpg

 

 

Esta é uma equipa de futebol do Seminário do Gavião (1959?). 

Jeito não lhes falta... Têm a compostura de profissionais...

Foi o futebol uma das prendas que nos ofereceram à chegada, eu que uns meses antes tinha levado 24 reguadas na escola, por jogar à bola no intervalo do almoço com uma bola de cortiça! ah

 

 

 

Esta outra foto é do Seminário de Alcains. Um grande e garboso grupo de exploradores, mais de três dezenas, que pelo movimento escutista adquire novas experiências e assimila valores, especialmente o do respeito e do serviço aos outros. O escutismo no seminário complementou a nossa formação, arejou os comportamentos e abriu-nos mais para as realidades exteriores. ah

 

Foto Escutas Seminaristas Alcains em CTB.jpg

 

 

25 de Abril

25.04.18 | asal

Eu também saúdo o 25 de Abril!

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Estava em Portalegre, dormia no Seminário e dava aulas na Escola Técnica. Era quinta-feira, o meu dia de folga (se a memória não me atraiçoa!). Dormia até um pouco mais tarde...

Mas nessa quinta-feira, logo pela manhãzinha, alguém me batia à porta. Era o Dr. Patrão, o meu grande amigo P. José Dias Heitor, a quem tanto devo, especialmente no gosto de usar as tecnologias para misturar a palavra, a música e a imagem...

- António, houve uma revolução em Lisboa! Os militares sairam à rua e estão a tomar conta do poder. Não sabemos se as coisas vão para a frente. Os noticiários ainda dizem pouco...

Levantei-me, num alvoroço incontido, a respirar aquele ar novo da manhã que me anunciava novidade, mudança, transformação das nossas vidas... Eu, que então estava já decidido a alterar o meu modo de viver custasse o que custasse... Bem sabia o que me ia esperar. Pelo menos, eram grandes as ameaças de alguns deputados do tempo. Lembro-me de um célebre Dr. Casal Ribeiro, de Castelo de Vide, a ameaçar todos os padres que abandonassem o seu múnus que iriam malhar com as costas na guerra de África... Questão também aflorada pelo meu bispo a provocar-me reflexão... 

Mas eu queria mesmo mudar de vida. Ao Sr. Bispo dizia que Deus é meu Pai e que mecravos.jpg vai compreender e apoiar sempre. Quanto aos deputados, resignadamente esperava o meu futuro incerto, que não era essa ameaça que me desviava dos meus sonhos. Para já, passava de efectivo a provisório, como dizia outro grande amigo - o Dr. António Marcelino, quando eu lhe dizia que talvez pudesse encontrar um lugarzinho de professor provisório.

Naquele dia, sem tarefas a cumprir, foi o tempo passado com o ouvido na rádio e, a pouco e pouco, também com um olho na televisão e nos ajuntamentos que fazíamos em conversas sem fim...

Sucederam-se as novidades, com mais notícias boas que más. Logo no 1.º de Maio, lá estava eu na manifestação pelos jardins do Tarro até ao grande plátano que domina o Rossio da cidade.

Do resto não me lembro...

António Henriques

Aniversário

25.04.18 | asal

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Parabéns,  Joaquim Ribeiro Filipe!   

 

Natural do Freixoeiro, vive em França há muitos anos e esteve ligado à actividade bancária.

Daqui lhe enviamos as nossas saudações amigas e os nossos PARABÉNS no dia do seu 75.º aniversário.

Que sejas muito feliz, amigo Joaquim!

Contacto: tel. 00 33 686670744

Ordenação do P. Miguel Coelho

23.04.18 | asal

Com repórteres privativos é fácil andar em cima do acontecimento! AH

 

«Olá,caro Henriques

No sábado fui a Portalegre participar na ordenação do P. Miguel, que esteve em Alcains nestes dois últimos anos. Senti-me na obrigação de o acompanhar, como amigo. Uma boa pessoa pelo que conheço dele.

Para que conste, para efeito de memória futura aí te envio esta breve nota para o nosso estimado e indispensável Animus. Mais um antigo aluno a conquistar para o nosso grupo.. Vamos ver...

Um abraço, com votos de saúde e boa disposição. Maio vem aí.

Florentino»

 

 Cerimónias na Sé Catedral de Portalegremiguel_coelho_f5.jpg

 

Ao bater da uma da tarde em Alcains, dia 21 de abril, liturgicamente, o Dia do Bom Pastor, juntei-me ao autocarro dos paroquianos da Lardosa-Alcains, para rumar à Sé de Portalegre, um dos berços da diocese. Com o nosso autocarro, seguiam outros quatro das diversas paróquias que fazem parte da comunidade cristã alargada, servida pelos padres Ilídio, Castanheira, João Avelino e Eusébio. Entre a oração e os cantares populares, foi-se convivendo, em ambiente agradável, de festa rija.

Com uma chuva miudinha, a escorrer, lentamente, pelos vidros, mal se podia espreitar a verdejante paisagem rasteira, envolvida nas árvores calcinadas que morreram de pé, no passado verão. O verde que teimava irromper ao longo dos campos, ia já vencendo o negrume desta triste paisagem, anunciando uma ressurreição da vida, vencedora da morte.

Iniciado o cortejo dentro da Sé, presidido pelo bispo da diocese, D. Antonino Dias e com o bispo emérito D. Augusto César, acompanhados dos presbíteros diocesanos e de outras dioceses - com Olivais em força – toda a assembleia dos fiéis, a encher a linda Sé de cara suja, aguardava o momento mais solene da tarde, a Ordenação Sacerdotal do padre Miguel Coelho (n. 08.09.1979) que, numa entrevista ao jornal Reconquista (12.04.18, p.3), confessou que “desde miúdo que queria ser padre”. Nesta longa entrevista, ficou-se a saber do seu itinerário espiritual, académico e profissional. Uma vocação tardia, muito amadurecida, em contraste com as de outros tempos.

Na homilia, D. Antonino, assumindo o seu papel de bispo diocesano, optou por fazer uma catequese, sublinhando os principais mistérios da história da salvação. Não esquecendo alguns conselhos paternais ao jovem sacerdote chamando a atenção que o dom que recebia não se destinava sobretudo a ele, mas para o serviço do Povo de Deus.

Amigo Miguel, os meus votos para que a tua vida seja uma fonte de água viva, a partilhar com todos aqueles a quem serás chamado a servir. Pelas provas já prestadas em Alcains, o ideal de Bom Pastor, com “cheiro às suas ovelhas” poderá ser a bússola que poderá marcar as pisadas da tua auspiciosa caminhada. A fé, simplicidade e humildade são já marcas muito auspiciosas na tua vida. Que sejas Feliz.

Florentino Beirão

PS. Florentino.jpg não gostámos muito foi de ver a multidão dos fiéis, vindos sobretudo de Montalvo, terra do neosacerdote, e das várias paróquias que o P. Miguel já serviu como diácono durante os últimos tempos, apinhados em redor do  altar, espreitando a cerimónia, para a gravar no seu telemóvel. Não seria possível fixar uns ecrãs para que todos os fiéis pudessem usufruir desta longa cerimónia de duas horas? O mesmo no que se refere aos cânticos, dirigidos, com grande mestria por uma freira, apoiada por um coro bem preparado, para favorecer a participação da comunidade? 

 

NOTA: Para os interessados, acrescenta-se que o P. Miguel Coelho celebrará Missa Nova em Montalvo no dia 6 de maio, às 16H00, e em Alcains no dia 13 de maio, às 17H00.

Parabéns, P. José Manuel

22.04.18 | asal

Um gigante na imaginação!

Deixem-me delirar um pouco, a pensar no aniversariante de hoje - o P. José Manuel Cardoso. Querendo saber quem era esta personagem, corri a sua página do Facebook e fiquei entusiasmado com tanta imaginação usada naquelas páginas, o que é raro...

O texto que segue era para sair numa data falsa colada naquelas páginas, como falsas eram outras informações. Mas a verdade é que gostei mesmo do homem e por isso, neste dia em que de verdade ele faz anos (49 para este jovem!), fui buscar o mesmo texto e aqui lhe deixo um abraço de admiração e muita amizade, com os respectivos PARABÉNS e votos de muita saúde...

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E que a Senhora do Almortão o bendiga e nos bendiga a todos nós. Olhem a maravilha deste vídeo, extraído da sua página:

 https://www.facebook.com/jose.m.cardoso1/videos/10211314975382070/ 

Palavra do Sr. Bispo

21.04.18 | asal

CADA PESSOA É UM CASO É UMA HISTÓRIAD. Antonino.jpg

 

O Instituto Politécnico de Portalegre tem, neste fim-de-semana, a Bênção dos Finalistas, a Bênção das Pastas como costuma dizer-se. Mais do que uma meta, é uma rampa de lançamento para o mercado de trabalho e para um futuro cheio de esperança, com grande júbilo de toda a comunidade académica. A Diocese de Portalegre-Castelo Branco, também neste fim-de-semana, e em Portalegre, vai constituir sacerdote um jovem na Ordem dos Presbíteros, para ir e ensinar, ao jeito de Cristo, n’Ele e com Ele. É neste ambiente de alegria e festa agradecida que vamos celebrar o Dia do Bom Pastor, que é Cristo, e o 55º Dia Mundial de Oração pelas Vocações.

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No nosso Sínodo Diocesano, abordamos a sempre importante temática das vocações. É no Sínodo que me vou inspirar para reiterar aos jovens, rapazes e raparigas, que é importante e sabe bem parar, escutar e olhar. Parar, com travões suaves e seguros, travões de pé e de mão, para não se bater com o nariz nos vidros da caminhada nem se esbarrar contra uma qualquer parede a fazer partir a cabeça e a parede. Escutar, com ouvidos saudáveis e sem maleitas, sobretudo os ouvidos do coração, para ouvir bem a sinfonia do que é bom e não ser atropelado pelas trapalhadas da vida. E ver, ver sem uveítes nem cataratas, para rasgar estradas floridas e horizontes saudáveis e úteis, fazendo da vida uma verdadeira festa, de cariz pascal.
A palavra “vocação” está relacionada com “voz” e com o radical latino “vocare”, chamar. É a palavra que chama e, neste caso, é a Palavra de Deus que o faz para indicar um caminho a seguir. Quem chama, convoca e provoca. Convocar e provocar implica resposta e opção. É sempre desafiante! Mas, para o ser, reclama capacidade de escuta e tempo para discernir, é um processo de maturação contínua. É chamamento, é diálogo, é oração, é tensão interior, é perceber os sinais, é escutar, é ir intuindo como havemos de viver a vida em serviço aos outros na certeza de que é dando que se recebe. Ter vocação não é ter jeito para isto ou aquilo, embora convenhamos que também é preciso ter algum jeitinho para se não ser um desajeitado no exercício da função! Na minha área, de quando em vez, lá aparece um ou outro muito santo e competente mas sempre desengonçado, tantas vezes a fazer rir ou a enervar... Ter vocação também não é o resultado de um esforço pessoal ou do mérito desse esforço. Pode até ir contra os nossos próprios gostos, sim, que o digam alguns ilustres personagens da História da Salvação. Estritamente falando, não é uma profissão ou um emprego. Não é um privilégio face aos outros, não confere poderes extraordinários, muito menos deve dar ares de importância a quem quer que seja o quê. Não se tem vocação porque se é mais santo que os outros ou porque se está desiludido com a vida já experimentada. A vocação é um dom que se vai descobrindo através dos contextos da vida e dos contextos em que a vida se passa. É um dom que se acolhe, se recebe, se agradece, se faz frutificar com alegria e esperança. É dom e tarefa. É um acontecimento tão especial que entra no mistério do inacessível. E cada pessoa é um caso, é uma história, é ela mesma, irrepetível, mesmo que por aí possa identificar alguns sósias. Na sua Mensagem para este dia, o Papa Francisco torna presente que a vocação implica escutar, discernir e viver o chamamento do Senhor. 
Aponto três grandes caminhos vocacionais, três grandes caminhos de concretização dessa opção e chamamento, desse diálogo, desse dom e resposta. Todos eles sentem a necessidade de orientar as antenas para captar bem as ondas e escutar com atenção. Todos eles reclamam oração, seriedade, maturação, responsabilidade e acompanhamento: a vocação é uma realidade mediada, sozinhos autorreferenciamo-nos com facilidade e enxergamos vesgamente. Esses três grandes caminhos são: a) a vocação ao matrimónio entre um homem e uma mulher, comunidade de vida e de amor, formando um só na alteridade e na diferença, para sempre, e abertos à vida; b) a vocação ao ministério ordenado, a ser padre, para serviço aos crentes em nome de Cristo, para ir e ensinar, aprendendo e caminhando também com aqueles que conduz e a quem ensina; c) e a vocação à vida consagrada, religiosa ou laical, uma entrega total, ficando com cabeça, coração e mãos livres para Deus e para a humanidade, para a missão. As três radicam no batismo que é a primeira e fundamental vocação que floresce e se diversifica em dons e carismas. Estes não são dados para benefício de quem os recebe, mas para solidificar e fazer crescer a vida comunitária, daí que não se devam enterrar. Isto inclui sair de si mesmo, atenção aos outros, atração pelo compromisso, sentido do serviço gratuito, valorização do sacrifício e doação incondicional de si próprio. No entanto, todos os batizados, cada um pelo seu caminho, têm vocação à santidade, seja qual for a sua condição ou estado de vida (cf. LG11). E todos são chamados também ao sublime encargo de fazer com que a mensagem divina da salvação seja conhecida e aceite por todos os homens em toda a parte (cf. AA3). Na verdade, pelo batismo, todos somos chamados à santidade e a ser bons pastores no Bom Pastor. O Bom Pastor convida cada um de nós, os batizados, a sermos pastores do Seu rebanho, com Ele e n’Ele, e ao Seu jeito. O Bom Pastor congrega, defende, conduz, cuida, alimenta o seu rebanho. Sejamos bispos, padres ou diáconos, profissionais da saúde ou empresários, operários ou funcionários, professores ou prestadores de outros nobres serviços à sociedade, na política ou na economia, nas artes ou nos ofícios, em tudo quanto seja contribuir para o progresso justo e sustentável, casado ou solteiro, pai ou mãe, jovem ou adulto, ninguém se deveria esquecer que Jesus, o Bom Pastor, a todos nos convoca à santidade e a todos nos confia a sublime missão de sermos Suas testemunhas, testemunhas qualificadas e comprometidas na própria vocação, quer seja no matrimónio, quer - quem sabe? nunca é tarde e nada é impossível! -, quer seja no ministério ordenado ou na vida consagrada, religiosa ou laical, quer seja permanecendo solteiro porque se entende que não se tem vocação nem para o matrimónio, nem para o ministério ordenado, nem para a vida consagrada. Não porque se tenha medo de responder positivamente, não porque se queira fugir a responsabilidades, não porque se deseja viver a vida de forma leviana e descomprometida, não porque se queira ficar solteirão ou solteirona, mas porque, depois de tudo considerar, rezar e ponderar, se entende que o caminho e a melhor forma de servir a comunidade humana é permanecer solteiro, doando a própria vida, com exigência e dedicação contagiante. Por tantos lados, estas pessoas assim disponíveis, são a alma das comunidades, a sua referência e o seu motor. E o mais engraçado de tudo isto é que ninguém tem nada com isso. Todos devemos respeitar as opções devidamente ponderadas dos outros, estimular e ajudar a que sejam muito felizes ajudando os outros a sê-lo também. Cada um é o que é. A nossa pessoa é o que somos e o que vamos aprendendo a ser. 
As famílias são o espaço privilegiado da formação humana e cristã. Elas constituem a primeira e melhor escola não só para o desabrochar de vocações ao ministério ordenado e à vida consagrada, mas também a que tenhamos muitas e santas vocações à vida matrimonial. Há famílias inteiras, pais e filhos, que também saem em missão para países estrangeiros. É a força da Palavra escutada, discernida e vivida! Uma jovem família da cidade de Castelo Branco, o casal e os seus oito filhos ainda menores, saíram em missão evangelizadora, estão no Vietnam, há já alguns anos.
“A Messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da Messe, que mande operários para a Sua Messe” (Mt 9, 37-38).

Antonino Dias 
Portalegre, 20-04-2018.

Voltando ao passado

21.04.18 | asal

Como não há notícias recentes, o Mendeiros enviou-me para 7 de Abril de 2010.

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O João Lopes, numa foto, está elegante. Outros? Vejam vocês nas fotos do Celestino Pinheiro.

Este era o animus60, um produto original do nosso amigo António Colaço, que neste momento lembramos por várias razões. Uma delas é a sua auto-reconstrução. Força!

 

Este foi o passado de muitos. Cliquem nas palavras anteriores. AH

Aniversário

20.04.18 | asal

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PARABÉNS, GIL!

Hoje faz anos o António Gil Martins Dias, que é da Isna de S.Carlos e professor em Proença-a-Nova. Um dos que tem colaborado na feitura de textos de homenagem aos nossos professores.

Aqui deixamos os PARABÉNS do grupo, desejando ao amigo as maiores felicidades e muitos anos de vida. 

Naturalmente, contamos ver-nos em Portalegre. E já agora, quando chega uma colaboraçãozinha no nosso blogue?

Sem contacto telefónico.

Aniversários de hoje

19.04.18 | asal

Desta vez, são aniversários no plural. E são mesmo três nesta página de encontros vários, que gostamos de ver viva e a celebrar a Vida!avelino.jpg

 

Em primeiro lugar, o menos novo é o P. João Avelino, que nasceu em 1942 e hoje vive o seu 76.º aniversário. Pois, meu caro, PARABÉNS! E que continues a viver com alegria a tua missão, quer como capelão do hospital de Castelo Branco quer no serviço das paróquias. E ad multos annos! Quod bonum de te adveniat, beneficium est tibi. É latinório, mas talvez tenha sentido!... "O bem que fizeres reverterá para ti!

Contacto: tel. 962360699

 


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Vem depois o António Gil Dias André, que nasceu em 1947, perfazendo 71 de muita vida e felicidade, para além dos achaques que vão aparecendo de vez em quando. 

Meu caro, os PARABÉNS do grupo, que te deseja muita saúde e que sejas feliz.

Contactável pelo tel. 964 670 803

 

Finalmente, antunes.jpgcom o mesmo gosto anunciamos as 69 primaveras do António André Canhoto Antunes, que vem de 1949 e se encontra agora todo torcido com os números que lhe calharam desta vez. Mas com estas torcidas pode ele muito bem. Que outras piores não lhe batam à porta.

Aqui ficam os PARABÉNS dos amigos deste grupo. Sê feliz e que os teus sonhos se realizem.

Contacto: tel. 962 820 024

 

Resta dizer-vos que todos vós estais convocados para o Encontro de 19 de Maio em Portalegre. Sobretudo, se sentis que a passagem pelo Seminário foi útil e agradável, o que vos torna pessoas gratas e saudosas dos amigos de então e dos nossos professores, que vão ser homenageados. 

 

 

 

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