Nestas coisas, a idade não perdoa. O Seminário de Marvão funcionou apenas nos idos de 1949 a 1955. Tinha este encontro como um dos objectivos homenagear os antigos alunos que por ali passaram algum tempo e levá-los a recordar connosco a vida desses inolvidáveis anos.
Ainda conseguimos reunir sete resistentes, coisa linda! Para que conste, juntámos fotos (as possíveis, que nem tempo houve para foto em conjunto) e apresentamos neste vídeo os sete MARVANISTAS(!).
Muito se disse já sobre as especificidades deste Seminário, mas ainda esperamos novos testemunhos (Chico Cristóvão, estamos esperando o teu escrito...!?). E outros podem dizer das suas memórias... AH
«Caro Francisco, não resisto a informar-te que no passado dia 20 deste mês de maio, teve lugar, na maravilhosa vila alentejana de Marvão, um festivo encontro dos antigos alunos dos seminários da diocese de Portalegre e Castelo Branco. Deste, resultou o tão desejado encontro entre mim e o Fernando Leitão, amigos desde o já tão longíquo ano 1946.Foi um dia maravilhoso, onde a emoção marcou posição de destaque. Como também deste o teu precioso contributo para o nosso reencontro, imaginei que ficarás satisfeito ao tomares conhecimento do evento, já que os juncalenses são mesmo assim... Um abraço»
NOTA: O que tu não esperavas, meu caro Pires da Costa, é que alguém fixasse o célebre momento em que tu abraçaste o Fernando Leitão... Mas aqui está a foto, que vale o ouro da amizade.
Tu, que dizias que decerto não o ias conhecer. Mas um simples gesto disse-te: "é aquele!". AH
Esta mensagem tem dois propósitos: agradecer a todos quantos trabalharam arduamente na organização do encontro de sábado e informar que na casa do Pai mais um de nós brilha agora. O companheiro José Ramalhoso dos Santos desde dia 16 deste mês se encontra na plenitude da vida. Era natural de Póvoa de Rio de Moinhos e entrou no seminário em 1954.
1 - Coube-me ser um dos que está à porta a receber os convivas. Tarefa agradável, sem qualquer complicação, foi receber os dinheiros que pagam todas despesas com os comes e bebes (da manhã, do almoço e da tarde), entradas na Ammaia e impressão do opúsculo de homenagem aos nossos Professores. Sobretudo, foi ocasião de olhar para quase todos com um sorriso e a todos dar um grande abraço. Para mim, esse é que foi o dia do abraço!
2 – Ao contrário de Castelo Branco (quase tudo a processar-se dentro do mesmo espaço), este Encontro decorreu quase em ambulatório. Pois claro, pessoas a falar e recordar vivências antigas, vá lá conseguir que as coisas avancem. De pé ou sentados, falam, falam... E quem os consegue deslocar para a Casa da Cultura, para as instalações do Seminário, para a Igreja e novamente para o restaurante? Ao olhar para as muitas fotos do José Ventura, vejo pequenos grupos de dois ou três convivas, por todo o lado... Mas foi muito bom conviver... Tivemos de cortar a subida ao castelo para cumprir horários, mas todos estiveram de acordo!
3 – Especial, muito especial, foi a presença do Sr. Bispo em todo o Encontro. Não sabíamos o que o seu horário permitia, mas o Sr. D. Antonino quis mostrar-nos a muita amizade que nutre por este grupo, quis dizer-nos também, como fez expressamente na homilia, como estes encontros são importantes para recuperar energias, cimentar convicções e crescer na fé. Eu digo mesmo, saborear o valor da vida, nós que já estamos na rampa descendente... O Sr. Bispo passou todo o dia connosco, partilhou connosco todas as actividades. Não sei como agradecer. Aqui registo o meu respeito pessoal e a minha admiração pelo pastor da Diocese. Muito obrigado!
4 – Igualmente marcante foi a presença do Sr. Presidente da Câmara e da Sr.ª Presidente da Junta de Freguesia na invasão que fizemos à vila de Marvão. Acompanharam os nossos passos, num misto de amizade e aproximação que muito agradecemos. Uma vila destas, tão rica de património cultural e ambiental, onde o próprio silêncio fala, foi decerto mais valorizada por cada um de nós. Acreditem, Sr.s Autarcas, o vosso gesto vai reverter em mais turismo decerto. Nós enamorámo-nos por Marvão!
5 – Para não me alongar, termino com uma referência a esta ligação da nossa história seminarística à história local, numa simbiose perfeita, que nos fez andar a olhar para o seminário e para o ambiente circundante, as ruas, o Museu, outros monumentos e, por fim, a cidade romana de Ammaia. E porque não continuar nesta caminhada de descoberta do mundo em que vivemos, unidos pelo espírito da nossa juventude? Qualquer dia, vou convocar o pessoal para mais visitas, concordam?
Celebra hoje o seu 71.º aniversário o grande amigo João Pires Antunes. Este moço deve estar muito cansado das caminhadas de Marvão e Ammaia, mas, sem se cansar muito, deve fazer festa, pois a Vida não é uma coisa de somenos e deve ser bem agradecida.
E nós juntamo-nos à tua festa, João, com os nossos PARABÉNS e votos de muita saúde e longa vida.
Sabemos que não paras, que continuas a servir a comunidade, e nós esperamos que continues a desempenhar aqui a tua função de jornalista sem carta mas com muito saber.
Contacto: tel. 919 757 160
Olhem para esta figura em Marvão, todo curioso a olhar as vitrinas do Museu, ex-camaratas do Seminário.
Chegámos a casa há poucos minutos. E vamos abrir a loja.
Meus amigos, o blogue vai ser o porta.voz das vossas impressões. Este primeiro apontamento é do amigo Manuel Pires Antunes. Decerto, mais ele vai dizer, assim como todos vós. O António Henriques, como elemento da Comissão, sente-se preso a uma natural reserva, não vá ele empolar as situações. Por isso, espero as vosas palavras.
MAS, QUE ESTE DIA 20 FOI MESMO EXCEPCIONAL NINGUÉM O NEGARÁ. AH
«Marvão!
Estava escrito.... alguma vez teria de ser. Calhou este ano. A pequena e encantadora vila alentejana, que chegou a ser universitária e acolheu durante vários anos dezenas e dezenas de jovens que, em condições extraordinárias, encontraram aqui um acolhimento familiar da população, recebeu hoje a visita de alguns desses então jovens, a fim de lhe prestarem homenagem e matar saudades. Muitos foram os que se associaram, mesmo aqueles que não tiveram o privilégio de por lá terem estado. A recepção teve lugar no restaurante Varanda do Alentejo, com um beberete onde sobressaíam duas lautas mesas de entradas a fazer adivinhar o que seria o almoço. Seguiu-se uma recepção na Casa da Cultura, com a presença do Sr. Presidente da Câmara Municipal, a Sra. Presidente da Junta de Freguesia e o Sr. Bispo, D. Antonino, na qual foram homenageados alguns dos participantes no encontro e ali estudaram. Logo após, celebrou-se a Eucaristia, ponto central da comunhão e amizade entre todos os presentes. Após o almoço alentejano, e como não podia deixar de ser, uma visita guiada à cidade romana da Ammaia. A terminar, um saboroso lanche no salão da Junta de Freguesia de S. Salvador da Aramenha. As fotos (de telemóvel) não são reportagem. Apenas pequenos apontamentos deste memorável Encontro.»
A todos quero saudar e desejar-vos um encontro onde cada um, no final, possa partir com o coração em paz e dando graças pela oportunidade do reencontro. Que a alegria do reencontro vos dê ânimo para a caminhada.
Mesmo se aparentemente distante, continuo a estar presente e a lembrar-vos a cada passo. A não presença, não significa ausência, mas apenas a distância física que por vezes a vida nos vai impondo ou nós, devido a outras prioridades, nos vamos exigindo. E como já não somos assim tão jovens, as pequenas agruras da vida obrigam-nos também a dosear o esforço. Ainda não será desta que terei o gozo do toque de um abraço, mas, convicto de que outras oportunidades nos serão dadas, deixo-vos algumas palavras de presença.
No meio das contradições, próprias da caminhada – se soubéssemos o caminho e nos estendessem nele uma passadeira vermelha, não teria, por certo, tanta graça e a monotonia levar-nos-ia à desistência – saibamos construir, a partir das diferenças de cada um, o futuro coletivo que desejamos. É certo que o futuro desejado não será porventura igual para todos e, ainda menos, os caminhos para a ele chegar. Aliás, a vida nunca é o que desejaríamos que fosse, mas o que formos capazes de construir misturando na devida proporção o sonho, o confronto com a realidade e a consciência que vamos ganhando sobre a nossa própria vivência. Nesta construção que se pretende coletiva, a arte está, não em fazer uma construção perfeita, mas sobretudo em saber assentar tijolos diferentes e pedras talhadas segundo a vivência de cada um, usando a argamassa apropriada que dê consistência, solidez e coerência à nossa construção. Trata-se de uma aprendizagem constante, já que aprender hoje é, no essencial, questionar o que aprendemos ontem. Felizmente, não se aprende sozinho.
Sem pretender ser tendencioso ou deixar de fora todos vós que vão fazendo o caminho, permitam-me que deixe aqui um abraço especial a alguns, também eles especiais, mesmo se por razões diferentes. Assim, abraço especial para:
. A Comissão, pelo trabalho desenvolvido e pelo cuidado e esforço em manter viva essa chama que nos une (um abraço muito especial para o Joaquim Mendeiros pelos desafios e cuidado);
. O António Henriques pela dinamização do Blog e humilde disponibilidade;
. Todos os que têm alimentado o Blog com os seus escritos, notícias, reflexões, fotos, vídeos, etc.. Estou grato aos muitos que têm colaborado e sinto-me devedor – mesmo às vezes discordando – da excelência das suas colaborações.
. Aqueles de quem me sinto mais próximo, não por razões especiais, mas apenas porque assim a vida o proporcionou.
Desejo-vos um ótimo encontro, seja à volta da mesa, no passeio, nas conversas cruzadas, na Assembleia ou ainda saboreando as tisanas de Guidintesta / Azenhas da Barroca do nosso amigo Chambel.
Vivam plenamente esse pedacinho das vossas vidas, desfrutem da presença de todos e de cada um e tentem ser felizes em seara de gente.
Estamos a dar as últimas recomendações. A Festa é depois de amanhã.
Desta vez, vimos lembrar o horário do autocarro, para que não haja atrasos. Ainda são muitos quilómetros a percorrer e, por certo, nenhum dos passageiros quer perturbar os horários de Marvão.
Atenção, pois:
- 7,30h - Concentração para a viagem de Autocarro da VTBUS no Campo Grande, junto ao Hotel Radisson, à 2.ª Circular (no lado direito, no sentido Entrecampos – Campo Grande)
- 8,00h - Partida para Marvão.
Lembramos os números de telefone para onde podem comunicar qualquer eventualidade:
Permitam-me, meus amigos, dar a conhecer dois factos históricos deste Encontro Histórico:
1 - O primeiro é inédito. Pela primeira vez, vamos homenagear companheiros nossos, no caso, antigos alunos do Seminário de Marvão que vão estar presentes. São eles, o João de Deus Tavares, o Fernando Leitão Miranda, o Manuel Augusto Inácio e o Francisco Cristóvão.
2 - O segundo inédito é: Também, pela primeira vez, na história dos nossos Encontros, vai estar connosco a população da vila/cidade que nos acolhe. Como? - Muito simples. Através dos seus legítimos representantes, o Senhor Presidente da Câmara, Eng.º Vítor Frutuoso e a Senhora Presidente da Junta da Freguesia de Marvão, D. Sandra Paz.
Marvão está à porta e nós quase às portas de Marvão.
"Memento homo quia pulvis es...", mas não te esqueças de que, até lá, há muito coisa para lembrar.
Por exemplo:
1-Se tiveres trabalhos para mostrar, como livros, pinturas, músicas, ou outros, leva para os partilhares connosco, na altura do chá, no salão da Junta de Freguesia de S. Salvador da Aramenha. O que é nosso é sempre melhor.
2- Leva sapatos confortáveis e chapéu ou boné.
3- Leva alegria e boa disposição contigo e para transmitires aos amigos.
4- Se te fizeres membro da nossa Associação, preenchendo a ficha que eu te vou apresentar, vais fazer crescer o número de associados a caminho dos 100 e mais tarde, dos 200.
5- Lembra-te que ser antigo aluno não é ser automaticamente membro da Associação. É necessária a inscrição para esse efeito.
6- Se não fores associado podes participar em todas as atividades mas...o associativismo é outra coisa. 7- Aproveita Marvão para ler os nossos "Estatutos", os tais que não têm Conselho Fiscal nem fiscais de qualquer espécie.