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Animus Semper

Associação dos Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

CITADINO SOFRE...

17.09.16 | asal

Nem tudo são rosas!

Carregados que nem burros, com a trouxa toda atrás para equipar a casa onde vamos viver 15 dias a tratar da saúde na praia da Consolação, já cansados por arrumar tudo no carro, eis-nos chegados ao destino para finalmente descansarmos... É demais! Deve ser a primeira e última vez que vamos aceitar alugar uma casa sem nada, para além dos tachos e dos pratos. Arrumado o ninho, vamos agora desfrutar?

Qual quê? Demos na primeira noite por não termos sequer os quatro canais de TV. Queríamos telefonar e não havia rede, só chamadas de emergência. Para nos ligarmos ao mundo, preparámos o portátil para ligar a Internet através de uma pen (sim, tinha perguntado à NOS se daquela maneira podia viver; “sim, fique descansado, não vai ter problemas…”). Qual quê? Numa espera infinita, ainda abri o Gmail, mas o anexo nunca me abria…

A responsável pelo apartamento tudo fez para resolver o que a ela pertencia. No segundo dia, a TV funcionava, mas o técnico disse-nos logo que na zona de Peniche a NOS estava a servir muito mal os clientes. A MEO ainda ia chegando com alguma frequência…

No dia seguinte, avançámos para a NOS para ver como podíamos ligar-nos ao mundo e aos amigos. Apanhámos um funcionário honesto, que nos explicou que, no verão, com os milhares de turistas que aqui vivem, tudo funciona mal. A NOS prometeu resolver o problema do reforço das antenas até ao Natal. Por isso, não me apresentava nenhuma solução séria. Talvez a MEO pudesse ajudar.

Agradecemos a informação e a MEO, com um router de 40 €, vendeu-nos 15 dias de Internet e 15 Gigas. Bem, umas vezes temos, outras não temos sinal, mas vamos vivendo a meias com estas deficiências. São os imprevistos e as contrariedades de uns turistas em férias.

A praia lá continua bem recheada de gente, à procura de melhoras para as suas mazelas. Mas é bem diferente de Junho. Com estas marés vivas, mal sobra espaço para as pessoas de sentarem ou deitarem. Aquele corredor de cimento, que corre a praia toda, enche-se de utentes e as pessoas aconchegam-se mais umas às outras. No banco corrido onde me sentei hoje, nem um buraco sobrava. E lá vem uma senhora bem gordinha a pedir ajuda, pedinchando um espaço para descansar. Aperta-te, Antonieta, que eu faço o mesmo…

Até parece que o frio aperta, mas não é verdade. Lá em baixo, há calor que baste. Só quando subimos para o parque de estacionamento é que apanhamos um vento frio e cortante de arrepiar.

Assim vamos vivendo, graças a Deus! E se chegaste aqui a ler-me, escreve para o nosso blogue as tuas experiências.

AH