DO FUNDO DA MEMÓRIA
VISITA DA IMAGEM PEREGRINA DA SENHORA DE FÁTIMA A ALCAINS
O repórter-mor do nosso blogue, Fernando Leitão, envia mais esta reportagem a puxar pela nossa memória. Um acontecimento de 1951 que ficou na história. Por favor, quem responde ao repto do Fernando? AH
Entre as muitas fotos antigas reportadas a vários cenários e eventos, que evocam a minha passagem por terras do Pinhal Interior, descobri estas duas da década de 50, coincidentes com a minha frequência no Seminário de São José e que assinalam a passagem da Imagem Peregrina por Alcains, na sua visita a toda a diocese. No seu livro, Mons. Félix refere que a Imagem deu entrada no Seminário no dia 23 de maio de 1951, pelas 23 horas, e pouco depois da meia-noite seguiu para Alcains, que a recebeu com ruas iluminadas e engalanadas, celebrando missa campal Mons. Moura, no largo de Santo António, pelas 9 horas, a que assistiu todo o Seminário.
Recordo a azáfama que era a montagem e adorno dos arcos para assinalar esta Visita, que acontecera também para receber a primeira visita de D. António Ferreira Gomes. Na altura o ecónomo e meu professor de Filosofia, Pe. Marujo, filho da terra, é quem planeava e liderava toda a ornamentação. O seu assentamento, dado o seu grande porte, não era tarefa fácil. De cada boca surgia uma opinião e, já agastado com tantos palpites, recordo o grito do Pe Marujo:-“Só o Moisés é que fala”. Era um assalariado para estes trabalhos.
Na procissão, identifico, à esquerda, o Lobato, Moreira Leitão, Júlio Cardoso Alves, Francisco Cristóvão…; no aglomerado junto ao andor, o Pe Mendes (meu prefeito), o Amândio Tomé, o Joaquim Lopes Penha…
Lanço um repto aos colegas que se reveem nestas duas fotos para que as comentem e completem esta crónica.
Fernando Cardoso Leitão Miranda